Tópicos | urso polar

As autoridades locais informaram nesta segunda-feira (08) um ataque de urso contra uma turista francesa. Ela sofreu feridas leves após o urso polar invadir um acampamento no arquipélago norueguês de Svalbard, no Ártico.

A mulher fazia parte de uma expedição com 25 pessoas alojadas em barracas no oeste do território localizado a aproximadamente 1.000 quilômetros do Polo Norte.

"Um urso entrou em um acampamento esta manhã por volta das 06h30 GMT (03h30 de Brasília) e feriu uma francesa no braço", declarou à AFP o chefe da polícia local, Stein Olav Bredli. "Sua vida não está em perigo", acrescentou.

A turista foi resgatada de helicóptero para o hospital de Longyearbyen, a principal cidade do arquipélago.

"Houve disparos contra o urso polar, que se assustou e abandou o lugar", disse Bredli.

O animal ferido foi localizado posteriormente pelas autoridades e foi sacrificado devido à magnitude de suas feridas.

Um urso macho pode pesar entre 300 e 600 quilos, enquanto a fêmea pesa a metade disso. Para estar preparado para um eventual encontro com os ursos, em Svalbard é obrigatório levar um rifle ao sair das comunidades urbanas.

De acordo com uma contagem de 2015, no setor norueguês do Ártico vivem aproximadamente 1.000 ursos polares, uma espécie protegida desde 1973.

Cerca de 300 vivem o ano todo no arquipélago e alguns se mudaram para a parte ocidental do território, onde também há concentração de humanos. Eles haviam desaparecido da região quando a caça ainda era permitida.

Desde 1971 foram registrados seis ataques mortais de ursos. O último, em que morreu um holandês de 38 anos, foi em 2020.

Segundo os especialistas, o derretimento das geleiras devido ao aquecimento global está privando os ursos polares de seu locais de caça favoritos, onde se alimentam de focas, e está os aproximando de áreas habitadas por humanos, em busca de alimento.

Flagrado em ambiente incomum para seu habitat natural, um urso polar foi visto se divertindo em um campo florido. Quem registrou esse momento único (e fofo!) foi o fotografo canadense Dennis Fast. As imagens foram feita na Baía de Hudson, no norte do Canadá.

Em seu site, Fast explica ser fascinado por ursos polares e pela forma como eles se movem enquanto procuram algo para se divertir, e que é isso que desperta sua atenção. Segundo o fotógrafo, os ursos polares apresentam uma semelhança com os seres humanos ao expressarem confiança no que tem ao seu redor, sem nada a temer.

##RECOMENDA##

Ao apresentar as fotos, Fast diz que as pessoas estão mais habituadas a pensarem em ursos polares cercados por gelo e que se acostumaram com a ideia de que na região norte existe apenas inverno. Em seu site, o fotografo também descreve como os ursos polares brincam com qualquer coisa ao seu redor.

De fama internaiconal, Fast já realizou vários trabalhos com a temática de vida selvagem e tem suas fotografias expostas em revistas e livros.

Jornalistas de um canal russo por pouco não foram atacados por um urso polar durante as gravações de um documentário sobre a vida selvagem na tundra russa.

O animal feroz apareceu bem na frente dos repórteres enquanto eles filmavam as cenas com o World Wildlife Fund (WWF), uma organização não governamental internacional que atua nas áreas da conservação ambiental.

##RECOMENDA##

A equipe do canal russo RT estava filmando ursos e morsas na remota península de Chukotka, no Extremo Oriente da Rússia, quando um grande urso polar surgiu subitamente no topo de uma colina, surpreendendo os repórteres.

Os jornalistas e seu guia tentaram afastar o animal, que estava a poucos metros de distância, fazendo barulhos altos e batendo uma lança contra as rochas.

A tática pareceu funcionar, pois o urso partiu depois de um breve, mas intenso, impasse.

Os ursos polares são caçadores ferozes, conhecidos por atacar humanos, especialmente quando defendem seus filhotes de intrusos.

[@#video#@]

Da Sputnik Brasil

Berlim chorava nesta terça-feira pelo urso polar Fritz, morto na segunda-feira em um zoológico da capital alemã aos quatro meses de idade, para o desconsolo dos seus muitos fãs.

"O pequeno urso polar Fritz morreu na segunda-feira à noite em consequência de uma hepatite", informou em um comunicado o Tierpark, um dos dois zoológicos de Berlim, onde o animal nasceu em novembro.

"Estamos estupefatos, muito tristes e deprimidos. É incrível a rapidez com que este pequeno urso polar conquistou nossos corações", afirmou o diretor do zoológico, Andreas Knieriem, citado no comunicado.

Fritz nasceu em 3 de novembro neste zoológico do leste de Berlim, e já tinha passado da fase crítica dos três primeiros meses, nos quais as possibilidades de sobrevivência de um urso nascido em cativeiro são muito baixas. Foi o primeiro urso polar nascido em 22 anos no antigo zoológico de Berlim Oriental.

Na segunda-feira de manhã, estava apático e não desgrudava da sua mãe, Tonja. Foi submetido a exames que detectaram uma hepatite grave, e morreu à noite, por volta das 19h00 GMT (16h de Brasília), segundo o zoológico.

Fritz contava com muitos fãs, que o consideravam seu mascote após a morte de Knut, o urso polar nascido em 2006 no outro zoológico de Berlim, no oeste da cidade, cujas fotos deram a volta ao mundo.

Cerca de 1 milhão de pessoas assinaram várias petições para salvar o "urso polar mais triste do mundo", um animal que vive em um pequeno espaço em um shopping na China e cujas imagens provocaram polêmica.

O urso, chamado Pizza, é um dos 500 animais que vivem em um shopping center na cidade de Guangzhou, no sul da China, e que as organizações de defesa dos animais estão clamando por liberdade.

Nesta semana, cinquenta organizações chinesas enviaram uma carta ao governador da província de Guangdong e ao shopping para que fechem o zoológico, que consideram ilegal.

No recinto também vivem uma raposa polar, um lobo e uma morsa, todos "em jaulas pequenas, sem janelas e sem ambiente ecológico", diz a carta enviada ao governador Zhu Xiaodan e consultada pela AFP.

"Estas condições estão muito distantes de seu habitat natural e podem causar danos físicos e mentais irreversíveis", acrescenta o texto. O responsável do zoológico do shopping, chamado Fan, afirmou que "cumpre a lei".

Um vídeo divulgado nesta semana pela ONG Humane Society International (HSI) mostra Pizza andando em uma espécie de aquário de 40 metros quadrados e balançando a cabeça enquanto os visitantes tiravam fotos do outro lado do vidro.

De acordo com HSI, seu comportamento indica que se sente "frustrado", porque seu ambiente é "totalmente inadequado", uma situação que está levando a um "declínio mental" progressivo.

O Parque Natural britânico Yorkshire Wildlife se ofereceu para acolher Pizza, em troca da promessa do shopping de não substituí-lo por um outro urso polar. Mas as autoridades chinesas disseram que não precisavam de qualquer intervenção estrangeira.

No que diz respeito à alimentação saudável, os ursos polares quebram todas as regras. Eles comem, sobretudo, gordura, mas não têm doenças cardíacas da forma que nós, humanos, teríamos se seguíssemos a mesma dieta. Cientistas afirmaram que a razão está nos genes dos ursos, segundo artigo publicado nesta quinta-feira (8) na revista Cell.

Alguns truques evolutivos, particularmente nos genes que atuam na forma como as gorduras são metabolizadas e como são transportadas no sangue, permitiram aos ursos polares sobreviver no Ártico, explicaram. E tudo isto aconteceu nos últimos 500 mil anos, depois que os ursos polares se separaram de seus primos, os ursos pardos, de acordo com um estudo que comparou os genomas dos dois animais.

##RECOMENDA##

Os cientistas descobriram que os ursos polares são muito mais jovens do que se pensava anteriormente, já que estimativas anteriores situavam a época de separação entre os ursos polares e os ursos pardos entre 600.000 e um milhão de anos atrás.

"É realmente surpreendente que o tempo de divergência seja tão curto", afirmou Rasmus Nielsen, professor de biologia integrativa e estatística da Universidade da Califórnia em Berkeley. "Todas as adaptações únicas que os ursos polares têm no ambiente do Ártico devem ter ocorrido em um período de tempo muito curto", disse.

Ainda não está claro o que levou o urso polar a evoluir em um grupo separado dos pardos, embora isto tenha acontecido em uma época que coincide com um período interglacial quente que pode ter encorajado os ursos pardos a se aventurarem mais ao norte do que tinham feito no passado, afirmaram os cientistas.

Então, quando o clima voltou a esfriar, um grupo de ursos pardos pode ter ficado isolado e sido forçado a se adaptar em um novo ambiente de neve e frio. Os ursos polares comem, sobretudo, focas, ricas em gordura, e amamentam seus filhotes com leite também rico em gordura.

Cerca da metade do peso total dos ursos é composta de gordura e não de músculos e ossos. Comparativamente, o percentual de gordura de uma pessoa saudável pode variar entre 8% e 35%. "A vida de um urso polar gira em torno da gordura", disse Eline Lorenzen, pesquisadora da UC Berkeley e uma das principais autoras do estudo.

"Para os ursos polares, a obesidade profunda é um estado benigno", acrescentou Lorenzen. "Nós queríamos entender como eles conseguem lidar com isto". Os pesquisadores compararam amostras de sangue e tecido de 79 ursos polares da Groenlândia com material de 10 ursos pardos de Suécia, Finlândia, Glacier National Park, no Alasca, e nas ilhas Admiralty, Baranof e Chichagof (ABC), na costa do Alasca.

Eles descobriram que um dos genes mais intensamente selecionado é o APOB, que nos mamíferos codifica a principal proteína do colesterol "ruim", conhecido como LDL (lipoproteína de baixa intensidade), permitindo que se mude do sangue para as células.

Alterações neste gene sugerem como o urso polar consegue administrar açúcar e triglicerídeos altos em um nível que seria perigoso para o ser humano. Os autores do estudo, cientistas da Dinamarca, China e Estados Unidos, afirmaram que um dia, as secreções digestivas do urso polar poderão ajudar a melhorar a saúde das pessoas em uma época de obesidade crescente. "A promessa da genética comparativa é que aprenderemos como outros organismos lidam com condições às quais também somos expostos", disse Nielsen.

O americano Matt Dyer, que acampava em um parque no Canadá, ficou seriamente ferido depois de ser atacado por um urso polar, informou a assessoria do Hospital Geral de Montreal neste sábado. O parque fica na península do Labrador.

Dyer, um advogado de Lewiston, no Maine, foi atacado no Parque Nacional das Montanhas Torngat na última quarta-feira. Ele continua em estado crítico, de acordo com o hospital. "Sua mulher, que está ao seu lado, disse que ele está melhorando e recebeu muita atenção, que deve ajudá-lo a continuar vivo", acrescentou o hospital.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando