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Nesta terça-feira (5), o mundo relembra o legado deixado por Steve Jobs, personalidade controversa à frente da Apple desde a sua criação, em 1977. Dez anos após sua morte em decorrência de um câncer de pâncreas, o gênio ainda é apontado como um dos responsáveis por mudar a história da humanidade através da tecnologia.

Para celebrar o patrimônio deixado por Jobs, o LeiaJá separou uma lista com fatos relevantes sobre a trajetória do ícone, que permanece inspirando novas gerações de empreendedores, investidores e executivos. Confira, a seguir:

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Da garagem dos pais para o mundo: surge a Apple

Nascido na Califórnia (EUA) em 1955, Steve Jobs teve a adolescência embalada pela efervescência tecnológica do Vale do Silício, onde jovens montavam o que seria, no futuro, o computador. As invenções, no entanto, eram engenhocas complicadas, direcionadas apenas para uso de quem entendia do assunto.

Já com 21 anos, Jobs, que não possuía curso superior, mostrou um dos primeiros indícios de que sua mente era, de fato, revolucionária. Ao lado de Steve Wozniak, na garagem dos pais, ele criou a primeira versão de um computador pessoal, o Apple l. Naquele momento, a máquina consistia em um modelo que hoje conhecemos como CPU (Central Processing Unit). Nascia, então, a Apple. 

Pouco tempo depois, surgia o Apple ll, uma “evolução” da máquina anterior, já pronta para ganhar um mercado ainda inexplorado: ambientes domésticos e pequenas empresas. Com teclado, monitor e CPU, proporcionando uma experiência de usuário até então inédita, o produto foi um sucesso de vendas.

Apple Lisa e Macintosh

Com o computador Apple Lisa, lançado em 1983, o já milionário Steve Jobs apresentou ao mundo sua outra face: excêntrica, polêmica e, considerada por muitos, arrogante. Em aparente coincidência, a máquina foi batizada com o nome da primeira filha do gênio. Até aquele ano, contudo, Jobs não tinha reconhecido a paternidade da menina, mesmo com o teste de DNA positivo.

Além dos rumores sobre a razão pela qual o nome foi escolhido, o computador também chamou a atenção por ter uma interface diferenciada. Criada por engenheiros de uma empresa chamada Xérox e comprada por Jobs, a identidade visual deu ao computador comandos intuitivos, além de ícones que, até hoje, permanecem nos aparelhos, a exemplo da “lixeira”.

Ademais, este foi o primeiro modelo de computador a acompanhar o mouse, já que antes todos os atalhos eram concentrados no teclado. Tudo isso culminou no lançamento do Macintosh, em 1984. Mais uma vez, Steve Jobs mudou o mundo ao tornar a informática algo fácil de usar por qualquer um.

Saída da Apple e nascimento da Pixar

O ano seguinte ao lançamento do Apple Macintosh, considerada a melhor invenção de Jobs até então, não foi como o gênio esperava. Os atributos de sua personalidade intempestiva e os casos de assédio moral que se acumulavam culminaram em uma verdadeira reviravolta na história: em 1985, ele foi demitido da Apple.

A derrota, no entanto, tornou-se uma espécie de motivação para que o entusiasta da tecnologia mergulhasse em outro nicho. Desafiando o mercado, que avaliou a iniciativa como “uma decisão estúpida” para o ano de 1986, Steve Jobs comprou a Pixar. 

Em um espaço de tempo que durou cerca de 9 anos, a empresa tornou-se uma gigante da animação: ganhou 28 prêmios da Academia, o conhecido Oscar, seis Globos de Ouro e três Grammys, além de muitos milhões arrecadados em filmes aclamados pela crítica, a exemplo de “Toy Story”.

O retorno à empresa da maçã com foco em inovação

A Apple não teve a mesma sorte do seu criador e empreendedor nato. Com a administração de John Sculley e Gil Amelio a empresa da maçã entrou em declínio e experimentou o sabor da quase falência. O cenário caótico foi interrompido em 1997, com o retorno de Jobs à empresa.

Na “volta para casa” do gênio, a Apple foi praticamente recriada, mais uma vez com foco na inovação e criatividade de seus funcionários. O ritmo de trabalho intenso culminou no lançamento do iMac, em 1998, que salvou a gigante da tecnologia do ostracismo.

Apesar disso, foi só em 2001 que Steve Jobs, mais uma vez, mudou o mundo através da tecnologia. Com o lançamento do iPod, minúsculo apetrecho que permitia o fácil acesso à músicas e vídeos, a Apple ajudou a combater a pirataria e abriu caminho para, em 2007, o lançamento do primeiro iPhone.

O modelo de celular inteligente possibilitou aos usuários, pela primeira vez, concentrar serviços essenciais em suas mãos. De uso simplificado e conectado à internet, o aparelho permitiu a criação de uma série de aplicativos que, rapidamente, tornaram-se essenciais.  Em 2010, buscando combinar elementos do celular e do computador, surge o iPad.

“Permaneça faminto. Permaneça tolo”

Assim que retornou à Apple, Steve Jobs lançou a campanha “Think Different (“Pense Diferente”). O comercial sugeria que personalidades marcantes da história viviam a vida sem preocupações com julgamentos externos, exercitando a coragem. Dessa forma, foi impossível ignorar nomes como Pablo Picasso ou Albert Einstein.

A mensagem defendida por Jobs ressalta a importância de fazer movimentos ousados para obter resultados brilhantes, aceitando o risco de ser interpretado como “louco”. Em um dos seus discursos mais marcantes, em 2005, o criador da Apple afirmou que “as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são as que, de fato, mudam”.

Na ocasião, Jobs concluiu a palestra com uma frase do “Catálogo do Mundo Inteiro”, uma publicação de contracultura que circulou entre os anos 1968 e 1971. Ela dizia: “Permaneça faminto. Permaneça tolo”. As palavras, assim como o legado de Steve Jobs, ainda estão vivas naqueles que se inspiram no gênio da tecnologia para buscar, incessantemente, o novo.

Os funcionários da americana Google e outras unidades de sua empresa matriz Alphabet anunciaram, nesta segunda-feira (4), a criação de um sindicato, intensificando um período de ativismo dirigido aos gigantes do Vale do Silício.

O Alphabet Workers Union, afiliado à Communications Workers of America, tem como objetivo representar os trabalhadores bem remunerados do setor tecnológico, assim como os funcionários temporários e contratados, segundo um comunicado.

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O novo grupo de trabalho trata não só dos salários e benefícios como a maioria dos sindicatos, mas também pretende desempenhar um papel nas decisões éticas da gigante tecnológica e na proteção contra demissões arbitrárias por ativismo.

"Esperamos criar um processo democrático para que os trabalhadores exerçam o poder de tomada de decisões; promover a justiça social, econômica e ambiental; e acabar com as desigualdades injustas entre TVC (temporários, fornecedores e contratados) e FTE (funcionários de tempo integral)", disse o site do sindicato.

No final de dezembro, o sindicato tinha cerca de 200 membros.

As grandes empresas de tecnologia, que oferecem um salário generoso aos engenheiros de software e outros trabalhadores qualificados, evitaram os impulsos de sindicatos de seus trabalhadores, embora tenham enfrentado um crescente mal-estar por problemas nos locais de trabalho nos últimos anos.

O Vale do Silício lamentou na quarta-feira (19) a morte do pioneiro do computador que inventou o comando "recortar, copiar, colar". Lawrence "Larry" Tesler faleceu esta semana aos 74 anos, de acordo com a empresa Xerox, na qual trabalhou durante grande parte de sua carreira.

"O inventor de cortar, copiar e colar, pesquisar e substituir e muito mais foi o ex-pesquisador da Xerox, Larry Tesler", divulgou a empresa no Twitter. "Seu trabalho diário é mais fácil, graças às ideias revolucionárias dele. Larry faleceu na segunda-feira, então vamos celebrá-lo", disse Xerox.

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Graduado pela Universidade de Stanford, ele se especializou na interação entre computadores e pessoas e trabalhou na Amazon, Apple, Yahoo e no Centro de Pesquisas de Palo Alto da Xerox. A função recortar e colar foi supostamente inspirada na prática editorial de recortar partes de textos e colocá-las em outros lugares.

"Tesler criou a ideia de 'cortar, copiar e colar' e combinou o treinamento em informática com uma visão contracultural de que os computadores deveriam ser para todos", esclareceu o museu de história da computação do Vale do Silício nesta quarta-feira em sua conta no Twitter.

O comando inventado por Tesler foi popularizado pela Apple depois de incorporá-lo em 1983 ao computador Lisa e ao Macintosh, lançado no ano seguinte. Tesler ingressou na Apple em 1980, depois que o co-fundador da empresa, Steve Jobs, foi buscá-lo na Xerox.

Na Apple, trabalhou por 17 anos e se tornou o cientista-chefe da empresa.

O programa Vem Ser S/A dessa quarta-feira (12), apresentado por Janguiê Diniz, Controlador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional, entrevistou o empresário e humorista Murilo Gun. Graduado em administração pela Universidade de Pernambuco (UPE), Gun ministra palestras sobre criatividade e empreendedorismo.

Durante a conversa com Janguiê, Murilo contou suas experiências no Vale do Silício. Gun foi um dos 80 empreendedores mundiais selecionados para morar por dez semanas no NASA Research Park, no Vale do Silício, estudando inovação e criatividade na Singularity University.  Segundo Gun, a criatividade é uma habilidade essencial para quem quer empreender.

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Ficou curioso? Confira a conversa no Vem Ser S/A, transmitido no Facebook e YouTube de Janguiê Diniz, além dos canais do LeiaJá. Veja o programa:

 

Deputados republicanos e democratas sugeriram ontem que pode ser necessário alterar a legislação atual para a indústria de notícia dos EUA à medida que os congressistas iniciaram uma investigação bipartidária sobre o domínio do mercado das empresas do Vale do Silício. Em uma audiência do Comitê Judiciário da Câmara dos Representantes, associações de mídia acusaram as empresas gigantes de tecnologia de colocar em risco a sobrevivência econômica da indústria de notícias, colocando conteúdo noticioso em suas plataformas sem compensação financeira.

"Esta é a primeira investigação antitruste significativa realizada pelo Congresso em décadas", disse o deputado democrata David Cicilline, que comanda a comissão, no início da audiência. Ele falou sobre as grandes demissões no setor de notícias nos últimos anos e disse que a posição dominante das plataformas online no mercado publicitário "criou uma catástrofe econômica para os editores de notícias, forçando-os a reduzir seus investimentos em jornalismo de qualidade".

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O executivo do Vale do Silício, nos Estados Unidos, Wesley Barbosa, estará no Recife no dia 24 de abril. Diante de 200 líderes, ele compartilhará suas experiências em um evento promovido pelo LIDE Futuro Pernambuco, das 8h30 às 12h, no Museu Cais do Sertão, Recife Antigo.

Na ocasião, Wesley palestrará sobre análise de comportamento e performance profissional. A fala será contextualizada com a seleção natural, genética e estudos da neurociência. 

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Nascido em uma comunidade humilde de Maceió, Wesley passou por universidades americanas e trabalhou em empresas da Europa, Brasil e China. O profissional é formado em administração em marketing, bem como possui qualificação em educação executiva em negociação por Harvard Law School e neurociência pelo Massachusetts Institute of Technology.

No mesmo evento, a LIDE Futuro Pernambuco destacará o lançamento de mais empreendimento pernambucano, a LinkaJob. A plataforma conecta empresas a freelancers de comunicação e tecnologia. CEO da companhia, Michel Campos Rego dará mais detalhes sobre a ferramenta durante o encontro.

Encerram no próximo dia 27 de fevereiro as inscrições para a 3º Edição do Programa Trainee da Pipefy, empresa de gerenciamento de gestão. Ao todo, 20 vagas são ofertadas.

Para concorrer a uma das vagas é necessário que os candidatos sejam recém-formados ou estejam cursando o último ano de faculdade; tenham inglês fluente; afinidade com tecnologia e experiências prévias de trabalho. O processo seletivo será composto por quatro etapas. Primeiramente, os currículos serão avaliados. Na segunda fase serão realizadas dinâmicas de grupo. Posteriormente, os candidatos passarão por entrevistas individuais com líderes da empresa. A quarta e última etapa consiste na divulgação dos resultados.

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Os selecionados passarão 30 dias no Vale do Silício, nos Estados Unidos, e poderão ingressar em universidades americanas. Além disso, a Pipefy oferece plano odontológico e de saúde, vale refeição ou alimentação, auxílio financeiro para aulas de inglês, vale transporte e seguro de vida. As inscrições são realizadas pelo site da Pipefy.

No Vale do Silício, Califórnia, alguns pais estão temerosos com os efeitos negativos da tecnologia em seus filhos. Por conta disso, alguns deles estão elaborando contratos com as babás para que elas não usem os aparelhos enquanto estiverem cuidando das crianças.

Uma espécie de 'fórum dos pais' foi criada para poder investigar as babás, tirando fotos secretamente de pessoas que parecem ser as cuidadoras usando o aparelho celular junto das crianças. Antes desse "contrato sem tecnologia" com as babás, o site Business Insider relatou que os pais estão limitando e até proibindo o acesso de seus filhos aos dispositivos, mesmo sendo eles algumas das pessoas que ajudaram a criar tais aparelhos. 

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Até mesmo os tão renomados do mundo tecnológico como Steve Jobs, Tim Cook e Bill Gates colocaram restrições no uso de tecnologia de seus filhos. Tim Cook já disse que não permite que seu sobrinho participe de redes sociais online e o falecido Jobs relatou em 2011 que não deixou os seus filhos usarem o iPad.

Um dos carros autônomos da Apple, que circulava por Sunnyvale, Califórnia e outras cidades próximas do Vale do Silício (EUA), se envolveu em seu primeiro acidente há uma semana, de acordo com um relatório arquivado pela autoridade rodoviária do estado norte-americano. O documento só foi divulgado nesta sexta-feira (31).

O carro da Apple, modelo SUV Lexus RX450h modificado que transportava equipamentos e sensores especiais, viajava a apenas 1 km/h enquanto se preparava para entrar numa via expressa, quando um Nissan Leaf fez bateu em sua traseira.

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Os dois veículos sofreram danos, segundo o documento, mas nenhum dos passageiros tiveram ferimentos. O acidente aconteceu um pouco antes das 15h (horário local) - e o clima estava seco, claro e não havia condições incomuns. O departamento de trânsito californiano não atribui culpa em seus relatórios.

A Apple expandiu sua frota de veículos de teste na Califórnia para 27 carros em janeiro, e aumentou esse número em 18 modelos a mais em março. A empresa também fez uma parceria com a Volkswagen para ajudar a criar uma frota de ônibus autônomos, com a montadora alemã fornecendo os veículos e a Apple o software.

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Os grupos chineses Tencent e Alibaba já estão alcançando o Facebook e a Amazon em termos de valor de mercado, reflexo da emergência dessas gigantes tecnológicas na China, onde smartphones e pagamentos eletrônicos são onipresentes.

A Tencent, campeã de games e operadora do popular aplicativo de mensagens WeChat, tornou-se, na semana passada, o primeiro grupo tecnológico chinês a valer mais de 500 bilhões de dólares, superando brevemente o californiano Facebook.

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O líder chinês de comércio on-line Alibaba, cotado em Wall Street, está logo atrás, se aproximando da americana Amazon. Isso é um verdadeiro desafio às maiores empresas do Vale do Silício, que até então estavam no seleto grupo dos cinco maiores valores de mercado do mundo.

Neste ano, as cotações da Tencent e da Alibaba se duplicaram - bem como suas receitas. "O sucesso se explica, antes de tudo, pela decolagem da internet móvel", estimulada pelos fabricantes chineses de smartphones baratos, explica Shameen Prashantham, da Escola de Comércio CEIBS em Xangai.

Cerca de 724 milhões de chineses se conectam à rede pelo celular, segundo o governo: isso aumenta as bases de usuários e o volume de dados coletados, pois "as leis sobre a privacidade são menos protetoras aqui que no Ocidente", explica Prashantham à AFP.

Um bilhão de usuários

Atualmente, a Tencent se beneficia do viciante jogo "Honor of Kings", enquanto seu aplicativo WeChat (troca de mensagens, rede social, comércio digital e jogos) tem 1 bilhão de usuários, apesar da rigorosa censura aos conteúdos. Já a Alibaba controla metade do e-commerce chinês entre empresas e consumidores.

É claro que ambos se beneficiam dos problemas de concorrentes americanos no mercado chinês: o Facebook está proibido na China; o e-Bay se recusa; e a Amazon tem dificuldade de decolar, e recentemente teve que vender ativos na nuvem chinesa.

Contudo, "a Tencent não imitou as fórmulas ocidentais, se forçou a inovar. Deve-se a ela o desenvolvimento do pagamento eletrônico", insiste Huang Hao, pesquisador na Academia Chinesa de Ciências Sociais.

A Tencent permitiu que usuários do WeChat trocassem cartões de presentes eletrônicos, destaca, enquanto a Alibaba criou sua plataforma de pagamento online Alipay.

Assim, os sistemas rivais de pagamento digital se desenvolveram graças aos aplicativos de reserva de táxi, antes de conquistar a quase totalidade das lojas e restaurantes do país, onde o cliente pode pagar com seu smartphone, ao escanear um código de barras.

"Até meu avô de 88 anos se acostumou a se comunicar e a pagar via WeChat", afirma Zhao Chen, da empresa de investimentos tecnológicos Plug-and-Play.

Batalha internacional?

Além disso, há as diferenças nas formas de remuneração: a Amazon, por exemplo, cobra uma parte de cada transação, mas a Alibaba ganha a maior parte de sua renda através de publicidade direcionada.

Já a Tencent vende objetos virtuais aos jogadores de Honor of Kings, ou emoticons no WeChat, e apenas 17% de sua receita vem da publicidade - contra 97% para o Facebook.

Por fim, apesar de as receitas continuarem concentradas na China, os dois grupos demonstram "ambições globalizantes", para a "grande felicidade" do governo chinês, garante Wei Wei, fundadora o escritório GSL Innovation.

Nos Estados Unidos, a Tencent investe no Snapchat e na Tesla, enquanto a Alibaba criou laboratórios na Califórnia. "Ainda estão em período de aprendizado", indica Shameen Prashantham.

Contudo, nos mercados emergentes, elas podem se impor graças a sua experiência chinesa: Alibaba contra a plataforma Lazada, no sudeste asiático, e a Tencent investe nos aplicativos de comércio digital e de táxis na Índia.

Um desafio às gigantes americanas? Não necessariamente, segundo Wei. "Mas devem se preparar para ver esses atores chineses entrarem na arena internacional".

No próximo sábado (29), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) realiza um curso sobre as técnicas gerenciais e o dia a dia de uma startup do Vale do Silício, através do 'Silicon Valley Essentials – Lições Para Startups'. O curso tem duração de oito horas e será realizado na sede da instituição.

Daniel Dalarossa, empreendedor brasileiro com mais de 25 anos de experiência no Vale do Silício, vai comandar o evento. Ele é co-fundador da Cyclades Corporation, empresa que começou numa garagem de São Paulo e que tornou-se global com a matriz no Vale do Silício, tendo filiais em 14 países e mais de oito mil clientes ao redor do mundo. Serão abordados temas como a criatividade no meio empresarial, neuroplasticidade, cultura no Vale do Silício, formação de times, caminhos da inovação e intuição.

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"Daniel tem vasta experiência quando o assunto é empreendedorismo. As lições que ele vai passar serão voltadas para micro e pequenos negócios, servindo tanto para quem já empreende quanto para quem pretende entrar nesse meio iniciar seu próprio negócio", destaca Thiago Suruagy, gerente do Centro de Educação Empresarial do Sebrae em Pernambuco. Para se inscrever é preciso pagar uma taxa de R$ 100. Todo o processo é realizado no site do Sebrae, clicando aqui. O curso vai das 8h30 às 17h30 na própria sede, que fica localizada na Rua Tabaiares, número 360, Bairro da Ilha do Retiro, Área Central do Recife.

O Facebook quer construir seu próprio vilarejo com 1.500 casas para trabalhadores à medida que a crise da habitação no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), se aprofunda. A empresa de redes sociais apresentou planos ao conselho local de Menlo Park para criar um novo bairro de lares, lojas e uma praça pública em frente à sua sede mundial.

A empresa de Mark Zuckerberg disse que estava sendo forçada a construir a vila chamada Willow Campus, a cerca de 30 quilômetros ao sul de São Francisco, por causa dos escassos investimentos do governo regional em infraestrutura, o que elevou os aluguéis na região.

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A prefeita de Menlo Park, Kirsten Keith, saudou o plano do Facebook. A crise do aumento do preço do aluguel foi causada pelo rápido crescimento das empresas de tecnologia da costa oeste. Mais de 640 mil novos empregos foram criados na área desde 2010, mas a construção de casas não conseguiu acompanhar este ritmo.

"Espero que mais empresas tecnológicas apresentem propostas de habitação a preços acessíveis como o Facebook fez", disse a prefeita. No entanto, apenas 15% das casas construídas pelo Facebook serão oferecidas com preços abaixo das taxas de mercado. As residências estarão disponíveis até 2021.

O aluguel médio mensal de Menlo Park mais do que triplicou desde 2011, quando o Facebook anunciou que se mudaria para a cidade, de acordo com o site de propriedade Rent Jungle. O preço médio de uma casa no Vale do Silício saltou de US$ 535 mil em 2012 para US$ 888 mil no ano passado, segundo a agência imobiliária Trulia.

Mais de 9 mil pessoas trabalham nos escritórios do Facebook em Menlo Park. O número de funcionários aumentou 54% ao longo do ano passado e espera-se que ele continue a crescer rapidamente. O Facebook, que registrou lucros de US$ 12,4 bilhões em 2016, já foi criticado por agravar a crise da habitação em Menlo Park ao oferecer a sua equipe um bônus de US$ 10 mil para se aproximar de sua sede.

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A startup Kitty Hawk, que criou um "carro voador" no Vale do Silício, apoiada pelo cofundador do Google Larry Page, lançou um vídeo de seu protótipo aéreo e anunciou os planos de venda de sua "máquina voadora pessoal" neste ano.

"Nossa missão é tornar o sonho do voo pessoal uma realidade. Acreditamos que quando todos tiverem acesso ao voo pessoal, um novo e ilimitado mundo de oportunidades se abrirá", dizia o site da empresa, localizada na cidade natal da Google, Mountain View, na Califórnia.

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"Hoje anunciamos nosso primeiro protótipo do The Flyer, uma máquina voadora pessoal que estará disponível até o final de 2017".

O vídeo mostra a aeronave de um assento - com dois pontões e uma plataforma semelhante a uma teia de aranha - saindo de um lago em um local não revelado e pairando sobre a água.

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O avião, impulsionado por oito rotores, decola e aterrissa verticalmente, como um helicóptero. Pesa cerca de 100 quilos e voa a uma velocidades de até 40 km/h e a uma altura de até 4,5 metros.

A empresa descreve o The Flyer como "uma nova e completamente elétrica aeronave", que é "segura, testada e legalizada para ser operada nos Estados Unidos em áreas não codificadas" de acordo com o regulamento federal do país para aeronaves ultraleves. Nenhuma licença de piloto é necessária, e a indicação de treinamento é de somente duas horas.

O site ofereceu alguns detalhes sobre a empresa, mas vários relatórios nos últimos meses informaram que Larry Page tem fornecido milhões de dólares para a Kitty Hawk e outra startup de carros elétricos.

O presidente da Kitty Hawk, Sebastian Thrun, um professor de Ciência da Computação na Universidade de Stanford, que foi chamado de o "pai" do carro autônomo da Google, tuitou: "mudando o futuro do transporte pessoal. Junte-se à @kittyhawkcorp para obter informações sobre o protótipo do #theFlyer".

A empresa anunciou que estava oferecendo três anos de adesão por 100 dólares para entrar na lista de espera e obter um desconto no preço do novo veículo.

Detalhes limitados

A startup deu poucos detalhes sobre a empresa.

Um e-mail respondido após uma consulta feita pela AFP esclareceu que os engenheiros principais foram Cameron Robertson e Todd Reichert, criador da startup Aerovelo, que tem como objetivo produzir o veículo de propulsão humana mais rápido.

A Kitty Hawk afirmou que o The Flyer será colocado à venda ainda este ano terá um design diferente do protótipo.

Uma postagem da escritora Cimeron Morrissey, que testou o The Flyer, deu algumas pistas sobre como se ela se sentiu.

"O protótipo parece muito com uma motocicleta voadora. Você monta no assento e se inclina para frente, exatamente como você faria em uma bicicleta", escreveu.

"Me senti leve, extasiada e completamente livre. Isto é exatamente como meu sonho de voar!".

Várias outras empresas, incluindo o conglomerado europeu Airbus, vêm trabalhando em veículos voadores similares.

Por dez anos, o brasileiro Marco DeMello viveu nos Estados Unidos como funcionário da Microsoft. Ele foi responsável pela segurança do sistema operacional Windows por três anos e chegou a trabalhar em projetos ao lado de Bill Gates. A partir da próxima semana, o executivo vai fazer o trajeto Rio de Janeiro-São Francisco com um propósito diferente: comandar o novo escritório da startup brasileira PSafe no coração do Vale do Silício.

A empresa, que foi fundada por DeMello e outros dois sócios norte-americanos em 2010, vai investir US$ 20 milhões para ampliar o número de consumidores nos EUA. "Queremos ter uma equipe de vendas e de marketing local, dedicada ao mercado americano", conta DeMello. "Nossa ambição é de ser uma empresa global."

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Atualmente, o aplicativo de segurança da companhia, chamado PSafe Total, tem mais de 2,5 milhões de usuários no país. No total, a empresa tem mais de 21 milhões de usuários ativos por mês, somando a base no Brasil e no México.

O aplicativo da PSafe é usado para encontrar vírus e outras ameaças de segurança em smartphones e tablets com sistema operacional Android. Ao oferecer o aplicativo de forma gratuita, a empresa ganha dinheiro ao exibir publicidade aos usuários do serviço.

Ao contrário de outros casos de sucesso de startups brasileiras, a PSafe lida com um assunto pouco "atraente" para o consumidor à primeira vista. "Segurança não é nada sexy, mas não deixa de ser necessário. São como vitaminas", diz DeMello. "E o segmento é capaz de gerar empresas bilionárias."

A expansão para os Estados Unidos acontece um ano após a criação do primeiro escritório internacional da empresa, na Cidade do México. No Brasil, a empresa está em São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro - onde a startup nasceu. Ao todo, são cerca de 140 funcionários.

Custo alto

Para atacar o mercado americano, a empresa pretende distribuir o investimento de US$ 20 milhões pelos próximos 18 meses. Os recursos serão direcionados para a inauguração do escritório, ações de marketing com o público local e formação da equipe, que contará com cerca de 10 pessoas.

"Até o final do ano, queremos chegar a 22 milhões de usuários em todo o mundo", diz DeMello. "Para o final de 2017, esperamos ter cerca de 30 milhões de usuários, e boa parte disso vai vir dos EUA."

A criação do escritório deve ajudar a empresa a ampliar sua rede de contatos no Vale do Silício. "É possível ter escala global fora do Vale, mas para quem quer atacar o público americano, é importante ter um escritório lá", diz Pedro Waengertner, presidente da aceleradora Ace. Embora a escolha faça sentido para empresas do porte da PSafe, o custo é alto. "Ter um escritório no Vale significa disputar equipe com empresas como Google e Facebook, o que faz a operação se tornar caríssima."

Hoje, dois fundos importantes do Vale investem na brasileira: o Redpoint eVentures e o Pinnacle. Em três rodadas de investimento, a PSafe já recebeu mais de US$ 90 milhões. "Não vamos fazer outra rodada até nos tornarmos uma empresa lucrativa", diz DeMello, que projeta que isso deve acontecer no primeiro semestre de 2017.

Além do crescimento no mercado americano, DeMello planeja lançar uma versão paga, sem propagandas do PSafe Total. "Vamos dar ao usuário a opção de pagar um pouco por isso", comenta DeMello. A empresa ainda não definiu quanto o app vai custar, mas garante que não tem planos de criar uma versão com mais recursos.

A empresa também prevê que a quantidade de ameaças que o aplicativo bloqueia vai aumentar: a previsão de DeMello é de que o aplicativo impeça cerca de 1,5 milhões de ataques por dia no final de 2017 - hoje são cerca de 600 mil. "Os ataques acontecem 24 horas por dia. Não dá para dormir no ponto."

Conseguir um emprego nas maiores empresas de tecnologia dos Estados Unidos e ter o Vale do Silício, na Califórnia (EUA), como local de trabalho é o sonho de muitos jovens. Uma pesquisa realizada recentemente com 500 pessoas mostra que estas companhias costumam pagar valores de cair o queixo aos seus estagiários. O Snapchat, por exemplo, chega a oferecer salários de até US$ 10 mil por mês a estudantes universitários, além de US$ 1,5 mil extras para habitação. As informações são do The Guardian.

O Pinterest é uma das empresas que oferecem salários mais altos, ficando atrás apenas Snapchat e da Two Sigma. Além de US$ 9 mil por mês, os estagiários da plataforma de imagens recebem US$ 1 mil para despesas de deslocação e mais US$ 3 mil para a habitação, de acordo com a pesquisa realizada pelo ex-estudante da Universidade Universidade de Berkeley, na Califórnia, Rodney Folz.

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A medalha de ouro das empresas que melhor pagam seus estagiários pertence à Two Sigma, uma empresa de investimentos baseada em Nova York que utiliza tecnologias como a inteligência artificial para criar estratégias de mercado. O salário de um jovem estudante por lá chega a US$ 10,4 mil por mês, além de outros US$ 10 mil em benefícios.

O Twitter, por sua vez, paga US$ 8,4 mil por mês, mais US$ 6 mil em benefícios. O Facebook oferece US$ 8 mil por mês, além de cerca de US$ 3 mil em benefícios. Já o Google oferece uma remuneração mensal de US$ 6,6 mil e outros US$ 9 mil em benefícios, enquanto a Apple paga US$ 6,7 mil mensalmente aos seus estagiários, mais US$ 1 mil de auxílio-moradia.

De acordo com os dados coletados para o relatório, o salário de um estagiário dessas grandes empresas de tecnologia gira em torno de US$ 6,8 mil mensais. O criador da pesquisa trabalhou no Facebook em 2012, onde ele diz que ganhava cerca de US$ 4,8 mil por mês em seu primeiro ano na faculdade. Nenhuma das companhias citadas no levantamento confirmou esses valores.

O Desafio Technovation 2016 está com inscrições abertas até 21 de abril. O campeonato desafia garotas estudantes de 10 a 18 anos a desenvolverem um aplicativo que solucione problemas reais do mundo. Os melhores projetos ganham a chance de ir para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, e podem levar um prêmio de US$ 10 mil. Nenhuma participante precisa ter experiência com programação. Para se inscrever, acesse aqui. O formulário está em inglês.

A etapa nacional deste ano terá uma nova categoria. Será premiado com R$ 3 mil o melhor aplicativo voltado facilitar ou estimular relacionamentos entre pessoas, organizações, governos, meio ambiente ou o que as participantes entenderem como prioridade.

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“A maioria das meninas nem pensa na área de tecnologia como uma possível escolha profissional, porque já está enraizado pela sociedade que não é para mulheres. Quando desconstruímos essa ideia e estimulamos as meninas a criarem sem medo de errar e sem julgamento externo, elas percebem na prática o quanto são capazes e o interesse por ciências, inovação e matemática cresce expressivamente”, avalia a diretora da Technovation Brasil, Christiane Poppi.

Com seis anos de realização, o Technovation impactou mais de seis mil garotas em 64 países. O Brasil registra 30% das participantes globais e já entregou 90 aplicativos prontos desde 2013, quando o programa foi implantado aqui.

Em 2014, um grupo de garotas de Santarém - que desenvolveu um aplicativo para adotar árvores na Amazônia e ajudar a combater o desmatamento - ficou entre os 10 finalistas do campeonato. Em 2015, foram as meninas de Recife que representaram a América Latina na final da competição, desenvolvendo um jogo educativo sobre o uso consciente da água.

O bilionário fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e a esposa revelaram planos para fundar uma escola particular em uma cidade desfavorecida do Vale do Silício (EUA), onde combinarão ensino e cuidados com a saúde. Zuckerberg estava orgulhoso dos planos de sua esposa, Priscilla Chan, para a criação de uma escola primária na cidade operária de East Palo Alto.

Chan trabalha como pediatra e também foi professora. Ela viu em primeira mão como as pobres condições de saúde dificultam a educação entre os mais pobres, afirmou Zuckerberg. "A saúde e a educação estão intimamente conectadas", afirmou Zuckerberg, em publicação no Facebook. "Quando as crianças não estão saudáveis, não conseguem aprender tão facilmente", complementou.

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Apesar de estar localizada entre as duas ricas cidades de Palo Alto e Menlo Park, onde está a sede do Facebook, East Palo Alto tem há muito anos uma má reputação pelo crime, pelas gangs e pela pobreza. "Ao oferecer cuidados de saúde e educação em um só lugar, o objetivo é apoiar as famílias e ajudar crianças de comunidades desfavorecidas a alcançar seu potencial máximo", disse o fundador do Facebook.

"É inspirador ver Priscilla crescer como empreendedora e líder", ressaltou. Em junho do ano passado, Zuckerberg e Chan começaram a investir 120 milhões de dólares na área das escolas da baía de San Francisco. "Melhorar a educação pública em nosso país e nossa comunidade é algo que Priscilla e eu realmente queremos", disse Zuckerberg.

O Pentágono está construindo um centro tecnológico para que empresas do Vale do Silício e empreiteiras que prestam serviços aos militares criem dispositivos flexíveis, como trajes mecânicos com rápidos sensores, para os supersoldados do futuro. O Instituto de Inovação Industrial será inaugurado nesta sexta-feira (29) pelo secretário de Defesa americano, Ashton Carter, em sua sede em San José, Califórnia, segundo comunicados do Pentágono e da Casa Branca.

O plano prevê a criação de uma estrutura público-privada com investimento de 171 milhões de dólares para acelerar o sistema eletrônico flexível, circuitos impressos em suportes macios ou extensíveis com aplicações para as forças armadas, saúde, e interesses urbanísticos. O projeto une a indústria eletrônica a empresas de alta precisão para criar sensores que se adaptem às curvas do corpo humano, de objetos e de estruturas.

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O projeto receberá 75 milhões em investimentos federais em cinco anos e fará associação entre a indústria eletrônica e semicondutora - Applied Materials, Apple, United Technologies, Hewlett-Packard ou Qualcomm - com usuários dessas tecnologias como Boeing, General Motors, Cleveland Clinic, Corning e Motorola.

Batizado como Flex Tech Alliance, a iniciativa inclui 162 empresas, organizações sem fins lucrativos, organizações de pesquisa independentes e universidades, entre elas Stanford, Berkeley, Harvard e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), e será coordenado pela Força Aérea americana. Este é o sétimo instituto industrial lançado durante o governo de Barack Obama, segundo o comunicado da Casa Branca.

O Porto Digital, no Recife, fará seleção de seis empreendimentos para imersão no principal polo tecnológico do mundo: o Vale do Silício, na cidade de São Francisco, nos Estados Unidos. O projeto chamado Deep Dive in San Francisco (Mergulho Profundo em São Francisco) foi lançado nesta segunda-feira (24) e pretende enviar as startups de empresas para intercâmbio de oito semanas que envolverá capacitação, reuniões e workshops.

Um dos principais interesses do Deep Dive in San Francisco é a construção de um diálogo direto com empresas de tecnologia da informação e economia criativa instaladas no Vale do Silício. Os empreendimentos selecionados terão duas horas de mentoria individual por semana, participação de quatro workshops temáticos, além de reuniões de negócios com possíveis investidores. Os escolhidos também terão suporte físico do escritório da Apex-Brasil (instalado em São Francisco), mesmo local onde situam-se empresas como Uber e Spotify.

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O programa foi lançado pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o pernambucano Armando Monteiro, o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, David Barioni, e o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. As empresas interessadas em concorrer às vagas do programa podem se inscrever pelo site do Porto Digital. Elas passarão por um processo de seleção com quatro etapas.

“A vivência no exterior permitirá que as nossas empresas ampliem seu capital intelectual, experiência esta, que ao retornarem a Pernambuco, será compartilhada com outros empreendedores do estado”, destacou Armando Monteiro. Já o presidente do Porto Digital ressaltou o legado do projeto para Pernambuco: "Esperamos que as empresas participantes tragam, como resultado dessa imersão, um aprendizado valioso de como os negócios escalonáveis são desenvolvidos. Dessa forma, vamos elevar o nível do parque a partir da irradiação desses conhecimentos e da consolidação de networking".

 

O Vale do Silício, polo de tecnologia dos Estados Unidos onde surgiram empresas do porte de Google, Facebook e Apple, não é o único a produzir jovens companhias de tecnologia bilionárias. De todas as 140 startups do mundo que alcançaram valor de mercado de US$ 1 bilhão nos últimos dez anos, 61% surgiram fora do Vale do Silício, segundo estudo do Atomico - fundo criado pelo cofundador do Skype Niklas Zennström que no Brasil investe nos e-commerces Bebê Store e Connect Parts.

"Nós sempre acreditamos que grandes companhias e grandes empreendedores podem surgir em qualquer lugar, mas até nós fomos surpreendidos com alguns dados da pesquisa", disse Zennström. Apesar de a maioria das 140 empresas mapeadas pelo estudo vir da América do Norte - 80 só dos Estados Unidos (sendo 54 do Vale do Silício e imediações) e 2 do Canadá -, há 36 que vêm da Ásia e 22 da Europa e do Oriente Médio.

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Entre as asiáticas, o destaque é a China, país em que 16 startups alcançaram o valor de mercado de US$ 1 bilhão apenas em 2013. Entre elas está a Momo, um aplicativo de mensagens instantâneas fundado em 2011, em Pequim. A ideia da plataforma é permitir que os usuários encontrem pessoas interessantes que estejam próximas a ele.

Outra empresa que se encaixa nesse grupo é a fornecedora de software de segurança Cheetah Mobile, que abriu o capital em maio de 2014 e hoje está avaliada em mais de US$ 2 bilhões.

Além da China, outro país dos Brics (grupo dos emergentes que reúne também Brasil e África do Sul) a figurar entre os bilionários é a Índia. São de lá, por exemplo, a empresa de publicidade móvel InMobi e o serviço de táxi Olacabs.

"A pesquisa mostra de uma vez por todas que a geografia não é uma barreira ao sucesso", afirmou Niklas Zennström. "Essa tendência é irreversível e vai continuar à medida que essas empresas inspiram as próximas gerações e que os investidores ampliam seus horizontes para as oportunidades globais."

A média de tempo gasto pelas startups para chegar ao valor de US$ 1 bilhão foi de seis anos, segundo o estudo. Algumas, como Facebook e Twitter, alcançaram a marca aos três anos de vida. Já o aplicativo Snapchat levou apenas dois anos.

Se considerado o total de startups dos Estados Unidos que alcançaram US$ 1 bilhão na última década, o país responde sozinho por 57% das 140 empresas listadas no estudo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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