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O goleiro Jordan Pickford, do Everton, não será punido pela entrada violenta no zagueiro Virgil Van Dijk, do Liverpool, no empate por 2 a 2, sábado, em duelo válido pela quinta rodada do Campeonato Inglês, pois o lance estava paralisado por causa de impedimento.

Van Dijk rompeu o ligamento cruzado do joelho direito, terá se ser submetido a cirurgia e não deverá mais atuar nesta temporada pela equipe campeã inglesa e europeia.

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A Premier League, que organiza a competição nacional, não fará nenhuma análise posterior ao jogo, pois este tipo de verificação só é feita quando não são vistas pelo árbitro de campo ou pelo VAR. Pickford não recebeu cartão vermelho e nem o pênalti foi marcado porque Van Dijk estava em posição de impedimento.

A direção do Liverpool entrou em contato com a Premier League por não concordar com a postura da entidade e criticou o uso correto do VAR, dando como exemplo o gol anulado de Jordan Henderson por causa de um impedimento na construção da jogada.

Andreas Pereira, meia do Manchester United, mostrou como a rivalidade dos times ingleses por vezes atinge até mesmo quem não nasceu no país europeu. Em entrevista ao canal do Youtube Desimpedidos, citou dois jogadores do Liverpool - o meia Milner e o zagueiro Van Dijk - quando perguntado quem eram os jogadores mais marrentos que já tinha enfrentado.

"Eu não gosto daquele cara, o Milner. Para falar bem a verdade, não gosto muito daquele zagueiro também, o Van Dijk, marrento. Até o jeito de jogar é meio arrogante. Respeito o cara porque ele joga bem, mas é meio 'perna'. Já tretei (briguei) dentro de campo com ele, meio chato", contou Andreas Pereira.

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Por outro lado, o brasileiro citou dois compatriotas como exemplos de jogadores adversários "gente fina". "O David Luiz e Willian são os caras mais de boa, tranquilos. Quando jogo, a gente resenha antes do jogo. Contra o Arsenal, fui para cima do David Luiz, pedalei, chutei no gol, entortei ele. Ele falou: 'Tô aqui no jogo, meio cansado ainda, e vai fazer isso para cima de mim? Segura isso aí' (risos)", revelou.

Nascido na Bélgica, mas filho de pais brasileiros, Andreas Pereira foi revelado na base do Manchester United e já jogou por empréstimo em dois times espanhóis - Granada e Valencia. Voltou ao time inglês na temporada 2018/2019 e desde então costuma ser opção no banco de reservas.

Lionel Messi faturou mais um prêmio por conta das grandes atuações dos últimos meses. Neste sábado, o jogador do Barcelona fechou a "tríplice coroa" das premiações ao ser eleito o melhor do mundo do ano pela revista britânica World Soccer. Antes, já havia sido considerado o melhor na premiação da Fifa e também pela revista France Football, pela qual levou mais uma Bola de Ouro.

Desta vez, o maior rival do atacante argentino na disputa foi o zagueiro holandês Virgil van Dijk, do Liverpool. Numa das disputas mais apertadas dos últimos anos, Messi levou a melhor pelo placar geral de 613 a 602.

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O argentino já havia levado o prêmio em 2009, 2011, 2012 e 2015, empatando no número de conquistas a Cristiano Ronaldo, vencedor em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017. Neste ano, o atacante português foi o quarto colocado, atrás também do atacante senegalês Sadio Mané, outro jogador do Liverpool. O vencedor de 2018 havia sido o meia croata Luka Modric, que não ficou nem entre os 40 melhores deste ano.

O melhor brasileiro da lista foi o goleiro Alisson, também do Liverpool. Ele ficou no sétimo lugar geral. Ficou atrás do atacante egípcio Mohamed Salah, seu companheiro de time, em sexto, e do atacante francês Kylian Mbappé, do Paris Saint-Germain, quinto colocado.

O Top 10 teve ainda o atacante polonês Robert Lewandowski, do Bayern de Munique; o meia holandês Frenkie De Jong, do Barcelona; e o meia belga Eden Hazard, do Real Madrid, no décimo posto.

Outros brasileiros bem colocados no ranking da revista são: Roberto Firmino (17º), Everton Cebolinha (25º), Ederson (26º), Bruno Henrique (30º) e Gabriel Barbosa (33º). O atacante Neymar foi apenas o 44º, empatado com o compatriota Fabinho, do Liverpool.

O time inglês ainda comemorou dois troféus importantes na disputa. O time foi eleito a melhor equipe do ano, desbancando com ampla vantagem o Manchester City. E Jürgen Klopp foi escolhido o melhor treinador, também com boa distância do segundo colocado, Josep Guardiola, do City.

Zagueiro do Liverpool que conquistou o título da Liga dos Campeões neste ano, o holandês Van Dijk foi eleito pela Uefa nesta quinta-feira, em cerimônia realizada em Montecarlo, o melhor jogador da Europa na temporada 2018/2019. Ele superou o português Cristiano Ronaldo, da Juventus, e Lionel Messi, do Barcelona, outros dois finalistas da principal premiação do evento. O argentino, porém, teve como "consolo" o fato de que foi escolhido o melhor atacante.

O brasileiro Alisson, do Liverpool, também triunfou ao ser eleito o melhor goleiro deste último ciclo do futebol do Velho Continente. Ele faturou o prêmio depois de ter brilhado pelo clube inglês na campanha do título da Liga dos Campeões. Na competição, ele teve grandes atuações principalmente na decisão diante do Tottenham, em Madri, e no confronto de volta das semifinais com o Barcelona, na Inglaterra, onde o seu time conquistou uma histórica goleada por 4 a 0 para avançar à luta pela taça - no jogo de ida, na Espanha, a equipe catalã havia vencido por 3 a 0.

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Ao receber a honraria, o goleiro titular da seleção brasileira admitiu que esperava conquistá-la e destacou que realizou um sonho ao alcançá-la, assim como ao se sagrar campeão europeu. Ele foi mais votado do que o francês Llorris, do Tottenham, e do que o alemão Ter Stegen, do Barcelona, outros dois finalistas desta disputa ao prêmio de melhor jogador da sua posição.

"Sonhava (em ganhar esta premiação), com certeza, nós brasileiros acompanhamos muito a Champions League. E toda criança o primeiro presente que se recebe é uma bola de futebol. Com a bola, junto vêm os sonhos. Para mim sempre foi um objetivo vir para a Europa e disputar a Champions League. E hoje é um sonho receber esse prêmio, agradeço à família, aos companheiros. Espero que venha mais pela frente", ressaltou Alisson.

O troféu de melhor defensor da temporada 2018/2019, em disputa que também incluiu laterais como concorrentes, foi conquistado também por Virgil van Dijk, o grande nome desta edição da premiação. Ele levou a melhor sobre o seu compatriota Matthijs de Ligt, do Ajax e agora jogador da Juventus, e o inglês Trent Alexander-Arnold, seu companheiro de Liverpool, que foram os outros dois finalistas desta disputa.

E a honraria concedida ao melhor meio-campista foi faturada por outro jogador da Holanda, Frenkie de Jong, do Ajax, que na temporada passada surpreendeu ao eliminar Real Madrid e depois a Juventus para avançar às semifinais da Liga dos Campeões. O holandês acabou recebendo mais votos do que o dinamarquês Christian Eriksen, do Tottenham, e do que o inglês Jordan Henderson, do Liverpool, outros dois concorrentes que avançaram à fase final da premiação deste setor do campo.

Já o prêmio de melhor atacante foi conquistado por Lionel Messi, que ganhou esta honraria pela segunda vez - a outra foi obtida há dez anos, na temporada 2008/2009, também com a camisa do Barcelona. Agora, ele levou a melhor sobre Cristiano Ronaldo e o senegalês Sadio Mané, do Liverpool, outros dois finalistas. E o astro da Juventus não triunfou nesta disputa mesmo depois de conduzir Portugal ao título da Liga das Nações da Uefa no final do último ciclo do futebol europeu.

Em outra premiação do evento desta quinta-feira, a inglesa Lucy Bronze, do Lyon, da França, foi eleita a melhor jogadora da Europa na temporada 2018/2019.

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