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A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, inicia, nesta quarta-feira (22), o recadastramento e a vistoria dos veículos e permissionários que compõem o Sistema de Transportes Complementar de Passageiros do município. O trâmite ocorre por meio da Secretaria de Segurança Cidadã, Mobilidade e Defesa Civil, e será realizado na sede da pasta, localizada no Centro Administrativo – Av. Prefeito Geraldo Pinho Alves, 222 -, no período de 22 de setembro a 22 de novembro.

Para melhor atender a categoria, o procedimento seguirá um cronograma, dividindo as datas de comparecimento de acordo com as linhas de cada veículo. Para efetivar o novo cadastramento, o permissionário deverá comparecer pessoalmente. Caso não seja possível, deve nomear um procurador, que precisa apresentar procuração com poderes específicos para o recadastramento de 2021, com firma devidamente reconhecida.

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Os permissionários que não recadastrarem dentro do prazo terão os alvarás suspensos, ficando impedidos de realizar o transporte de passageiro, sob pena de apreensão do veículo e pagamento de multas. Quem não cumprir o trâmite ou não justificar no prazo máximo de 30 dias terá as permissões canceladas.

Em decorrência da pandemia de Covid-19, não haverá exigência, no ato do recadastramento, da comprovação dos pagamentos das taxas de renovação de alvará e ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) dos anos de 2020 e 2021. O prazo para comprovação das referidas taxas será determinado posteriormente.

Documentação exigida

A documentação necessária para os permissionários é a seguinte: Cartão Alvará; xerox da habilitação (Categoria D); xerox do comprovante de residência; uma foto 3x4 recente; Certidões de Antecedentes Criminais (Estadual e Federal); Certificado de Vistoria GNV (caso utilize o combustível); CRLV; Certificado de Curso de Transporte de Passageiros.

Já os Motoristas Auxiliares precisam levar os seguintes documentos: xerox da habilitação (Categoria D); xerox do comprovante de residência; uma foto 3x4 recente; Certidões de Antecedentes Criminais (Estadual e Federal); Certificado de Curso de Transporte de Passageiros.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) informa que motoristas de vans escolares fazem protestos na manhã desta segunda-feira (28), em São Paulo. Por volta das 7h, os atos ocorriam na Avenida Cupecê, na zona sul da capital, no sentido centro, na altura da Rua Juan de la Cruz; na Avenida José Pinheiro Borges, em Itaquera, zona leste, no sentido centro, altura da Rua Itagimirim; e na Avenida Aricanduva, também na região leste, no sentido Marginal, na altura da Avenida dos Latinos.

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A greve dos rodoviários de Belém, Ananindeua e Marituba, deflagrada à meia-noite desta quinta-feira (19), deixou milhares de pessoas sem transporte e facilitou os abusos no trânsito. Vans e mototáxis aproveitaram para cobrar preços absurdos por viagens dos bairros para o centro da capital paraense.

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A paralisação foi decidida pelo sindicato da categoria, que envolve motoristas e cobradores de ônibus urbanos. Decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), em Belém, determinou que 80% da frota circulassem na região metropolitana, mas poucos veículos saíram das garagens. O TRT está mediando negociação entre trabalhadores e donos de empresas, representados pelo Setransbel (Sindicato das Empresas de Transporte de Belém). Rodoviários pedem 10% de reajuste salarial, R$ 700,00 em tíquete alimentação e redução da carga horária de trabalho para seis horas diárias.

A população passou uma manhã de sufoco. Vans trafegaram superlotadas e mototaxistas tiveram um aumento expressivo da clientela. As passagens chegaram a custar o dobro do preço normal. Assembleia dos rodoviários, no final da tarde desta quinta-feira, vai decidir os rumos da paralisação.

Paris colocou em circulação nesta segunda-fira (23) vans elétricas sem motorista entre duas estações de trem, de forma experimental, com o objetivo de se preparar para a revolução dos novos transportes, segundo um responsável da cidade.

Estes veículos automáticos circularão até o dia 7 de abril entre as estações de Lyon e Austerlitz, gratuitamente, durante os testes realizados pela RATP, empresa que gere os transportes parisienses.

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Fabricadas pela companhia francesa Easymile, estas vans, que circulam em uma pista própria, têm capacidade para seis pessoas sentadas e duas em pé. Um agente viaja junto.

Os veículos autônomos representam uma "revolução" para as cidades e transformarão o entorno urbano e o espaço público "de forma espetacular" nos próximos 20 anos, disse à imprensa Jean-Louis Missika, conselheiro de Arquitetura e Urbanismo da Prefeitura do Paris.

Segundo a RATP, estes testes "servem principalmente para saber a opinião dos usuários sobre este novo serviço e também para receber possíveis ideias que possam melhorá-lo". Também permitirá obter informações sobre sua utilidade e segurança.

Em locais fechados, como em grande zonas industriais, "este tipo de veículo poderá ser utilizado rapidamente (...) como transporte", considerou a presidente do RATP, Elisabeth Borne, durante a inauguração.

Trata-se de uma nova etapa no projeto da RATP sobre as vans autônomas, já que houve um primeiro teste no fim de setembro ao longo da margem do Sena. Outros testes estão previstos para 2017.

Motoristas de vans escolares realizam na cidade de São Paulo, neste sábado, 10, um protesto contra a padronização nacional dos veículos e a obrigatoriedade das cadeirinhas para bebês e crianças. A concentração começou por volta das 9h, na Praça Charles Miller, no Pacaembu, zona oeste, e o ato será encerrado na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), no Ibirapuera, zona sul.

Organizadores afirmam que cerca de 2 mil veículo participam da manifestação. Na programação, os motoristas vão sair em carreata pela Marginal do Tietê e Avenida Tiradentes, depois passar pela Avenida 23 de Maio e seguir até o Aeroporto de Congonhas, na zona sul. Por fim, os motoristas protestam na frente da Alesp.

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Segundo o diretor social da União Geral do Transporte Escolar (Ugtesp), Jorge Formiga, os motoristas estão preocupados com a obrigatoriedade de uso das cadeirinhas para crianças entre um e quatro anos. "A Resolução 541, do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), vai entrar em vigor a partir de fevereiro", diz.

"Isso é um transtorno porque as cadeirinhas não representam segurança e as vans teriam de ter outra estrutura para acomodá-las", afirma Formiga. "Nossas vans são desenvolvidas e apropriadas para transportar crianças dessa idade. Somos a favor de segurança, mas de uma forma que acrescente. Não com um resolução que não foi pensada, mas sim imposta."

Os profissionais também são contrários à padronização nacional da frota. "Quando a gente analisa as especificações, percebe que seremos obrigados a trocar a vans por ônibus. Em São Paulo não vai caber. Sem contar que o custo para o motorista é muito maior", diz o diretor da Ugtesp.

Os motoristas de vans do Transporte Escolar Gratuito (TEG) paulistano fazem nesta terça-feira (5) uma paralisação contra mudanças no modelo de pagamento e credenciamento, proposto pela gestão Fernando Haddad (PT), no programa "Vai e Volta", que transporta crianças com mobilidade reduzida.

Desde o início do ano letivo, eles reclamam do novo contrato, que remunera por criança transportada e não mais por valor fixo, considerando os custos do serviço. Cerca de 75 mil alunos utilizam o serviço no município.

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Desde as 6h da manhã eles se reúnem em diversos pontos da capital. Um grupo se reuniu em frente ao Shopping Interlagos, na zona sul, e outro, na Marginal Pinheiros, em frente à estação Granja Julieta. Eles seguem para a Secretaria Municipal de Educação, na Vila Mariana.

Jorge Salgado é um dos motoristas que aderiu à paralisação. Segundo ele, os motoristas desde o início do ano estão acumulando prejuízos com a nova forma de pagamento da prefeitura, são pagos R$ 155,19 por assento ocupado e R$ 775,95 para crianças que usam cadeiras de roda.

Segundo Salgado, a maioria dos carros que prestam o serviço não são utilizados em sua máxima capacidade e, por isso, não conseguem arcar com as despesas de manutenção do veículo, combustível e o pagamento de um monitor para cuidar das crianças durante o transporte. "Nosso custo independe do número de crianças que levamos, ele é fixo. Por isso, o pagamento deveria ser fixo, como sempre foi", disse.

Ester Maria Teixeira, de 36 anos, disse que com a nova forma de pagamento está com todas as contas atrasadas. "No ano passado, recebíamos R$ 7,5 mil por mês. Agora, estou recebendo R$ 5,5 mil, não cobre nem as despesas do carro. Não tenho dinheiro para por gasolina, nós queremos prestar o serviço, mas não temos a mínima condição de fazê-lo", disse.

Ela trabalha há cinco anos como motorista do programa em Pirituba na zona norte. "São as mesmas crianças que levo durante todo esse tempo. Tenho uma responsabilidade muito grande com eles, nós só estamos paralisando porque não estamos conseguindo fazer o transporte com o que estão nos pagando", disse a motorista.

Mudança

Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que o programa está em fase de transição do modelo de contratação emergencial, que vigorou por 10 anos, para um modelo de credenciamento, que vai permitir a contratação por 12 meses, prorrogável por mais 4 anos. "As novas regras trazem respaldo jurídico aos condutores - que antes trabalhavam por meio de contratos emergenciais -, têm aprovação do Tribunal de Contas do Município e dialoga com o desejo da atual administração da Cidade de São Paulo por prestar serviços públicos com mais e melhor qualidade", disse.

A prefeitura disse que mantém diálogo com a categoria e informou que em maio, data-base dos motoristas, eles terão os valores do serviço reajustado com base na inflação. Os valores pagos por criança transportada, segundo a prefeitura, foram definidos com base em uma pesquisa de mercado.

Motoristas de vans do Transporte Escolar Gratuito (TEG) paulistano iniciaram na segunda-feira, 4, uma paralisação contra mudanças no modelo de pagamento e credenciamento, proposto pela gestão Fernando Haddad (PT), no programa "Vai e Volta". Desde o início do ano letivo, eles reclamam do novo contrato, que remunera por criança transportada e não mais por valor fixo, considerando os custos do serviço.

Para esta terça-feira, 5, os motoristas marcaram novos protestos em vários pontos da cidade. A Prefeitura informou que o programa está em fase de transição. Disse ainda que não tem conhecimento de nenhuma paralisação e mantém o diálogo aberto com a categoria.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realiza nesta quinta-feira (8) uma operação para coibir a atuação de milicianos que controlam vans na zona oeste da capital. A ação, da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE), pretende cumprir mandados de busca e apreensão em 21 cooperativas de transportes alternativos, e tem apoio a da Coordenadoria Especial de Transporte Complementar da Prefeitura do Rio.

A investigação descobriu que a organização criminosa iniciou suas atividades em Paciência e já expandiu a atuação para vários bairros da zona oeste. A informação foi constatada na Operação Alfa, deflagrada em agosto deste ano, que prende cinco integrantes da milícia Liga da Justiça.

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O inquérito aponta que o grupo criminoso obtém lucros com a exploração do transporte complementar. Esse dinheiro financia a compra de armas, munições e propinas para agentes públicos.

O tráfego de veículos fretados para transporte de passageiros (ônibus e micro-ônibus, vans, além de caminhões, carretas e caçambas) passará a ter restrições em Porto de Galinhas, em Ipojuca. A partir de 1° de maio, a liberação destes veículos só será obtida através de uma autorização expedida pela Secretaria de Turismo e Cultura (Setuc). 

Haverá uma zona de restrição, dividida em dois pontos de bloqueio: um, localizado em frente ao Hospital Carozita Brito, no distrito de Nossa Senhora do Ó, principal acesso às praias; o outro será próximo à Companhia de Lazer, na Estrada de Serrambi. Agentes do Controle de Trânsito, Controle Urbano e da Setuc estarão nesses pontos. 

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Segundo a Prefeitura de Ipojuca, a restrição de circulação atende às solicitações dos próprios moradores do Balneário. A população reclama da insegurança no trânsito local por conta da quantidade excessiva de veículos nas vias de Porto, afirma a gestão do município. 

Apenas 16 ônibus fretados, previamente autorizados, terão acesso a Porto de Galinhas. Aqueles que não portarem o documento, assinado por um servidor da Setuc, retornarão imediatamente desses pontos. Além dos bloqueios, haverá um local fixo para desembarque e embarque de passageiros, próximo à Rua da Esperança, o que será controlado por agentes públicos e terá um tempo pré-determinado para acontecer.

Penas - A ação começará às 5h da manhã e o descumprimento à proibição acarretará as sanções previstas no artigo 187 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Aqueles motoristas que tentarem burlar o impedimento, por exemplo, chegando antes do bloqueio, poderão ter seus veículos retirados do Balneário, através de guinchos, além de arcarem financeiramente com multas.

Brasília – Com a proximidade do reinício das aulas, muitos pais começam a procurar transporte escolar para garantir que os filhos cheguem ao colégio sem atraso e voltem para casa com tranquilidade. Antes de contratar o serviço, no entanto, é preciso verificar se o veículo tem autorização para transportar crianças e adolescentes e ficar atento aos itens de segurança.

Pedir referências a pais de outros estudantes e verificar se a escola tem indicação de motoristas que já fazem o transporte de outros alunos da instituição são alternativas. Ao encontrar um prestador de serviço, a primeira medida a ser observada é se o veículo tem autorização do Departamento de Trânsito (Detran) para fazer transporte escolar. Para obter a autorização, o veículo tem que passar por uma vistoria e são liberados apenas os que apresentam as condições adequadas e os itens de segurança necessários.

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“Verificar se o veículo está autorizado é o primeiro passo para contratar. Se ele está autorizado, significa que passou por vistoria e está em condição de rodar. Com esse dado, sugerimos que os pais observem um ou dois dias o modo como o motorista dirige, o cuidado que tem com as crianças no momento do embarque e desembarque”, orienta o chefe do Núcleo de Operação Técnico do Departamento de Trânsito do Distrito Federal, Helder Athan.

A vistoria ocorre periodicamente, mas os pais também devem ficar atentos à conservação do veículo ao longo dos meses e a manutenção dos itens de segurança como a qualidade dos pneus, o funcionamento dos cintos de segurança, de faróis e lanternas, por exemplo.

Os pais podem verificar ainda se o motorista fez o curso de capacitação exigido para o transporte escolar. A informação consta na carteira de habilitação, que precisa ser da categoria D. “O pai deve ter a preocupação de saber quem está conduzindo e pedir que o condutor do veículo apresente a habilitação. No campo de observações, vai constar a indicação de habilitado escolar”, explica Helder Athan.

A negociação do contrato de prestação de serviço também merece atenção. A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) tem uma cartilha com orientações para os pais e sugere que é importante ficar claro se haverá reajuste da mensalidade em caso de aumento de preço dos combustíveis. A cartinha sugere ainda negociar a melhor data para pagamento e discutir a inclusão de uma cláusula de multa por descumprimento de horários.

Cerca de 30 motoristas de vans da zona oeste do Rio invadiram o prédio da prefeitura da capital fluminense nesta segunda-feira (18). Eles subiram até o 13º andar, onde fica o gabinete do prefeito Eduardo Paes (PMDB), mas não entraram na sala. Paes não estaria no local no momento da invasão, por volta das 16 horas. A segurança no local foi reforçada, e policiais do 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM), de São Cristóvão, foram deslocados para atuar na retirada dos motoristas. De acordo com a prefeitura do Rio, os manifestantes deixaram o prédio, espontaneamente, e não causaram danos.

A prefeitura da capital implementa mudanças no transporte alternativo na zona oeste, ampliando as exigências para os proprietários de vans e reduzindo o número de veículos e linhas que atendem a região de Jacarepaguá e da Barra da Tijuca. Em 14 de outubro, um grupo de motoristas de vans invadiu o prédio da Secretaria Municipal de Transportes, na Rua Dona Mariana, em Botafogo, na zona sul. Alguns dias antes, eles haviam feito protestos e queimado pneus em vias importantes da zona oeste.

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As novas exigências da prefeitura do Rio de Janeiro para o transporte alternativo - as vans - provocam manifestações na cidade. Na manhã desta segunda-feira, 14, motoristas que ficaram de fora do serviço fazem protesto em Rio das Pedras, zona oeste da capital fluminense, contra o esquema de circulação estabelecido pelo município.

Os manifestantes, que teriam apoio de milicianos segundo a prefeitura, interromperam o trânsito na Avenida Engenheiro Sousa Filho e várias vias do entorno também acabaram fechadas.

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Pelas novas regras definidas pela administração de Eduardo Paes (PMDB), as vans não poderão mais passar por quatro das principais avenidas da zona oeste: das Américas, Ayrton Senna, Armando Lombardi e Ministro Ivan Lins. Pelo conjunto de medidas, o tráfego permaneceria nas outras ruas da Barra da Tijuca e Jacarepaguá, mas com um número de motoristas credenciados muito menor.

A onda de protestos de motoristas de vans da região começou na sexta-feira, 11, na mesma Avenida Engenheiro Souza Filho. Os condutores fizeram um piquete no local e chegaram a fechar a via por três horas. Cerca de 600 manifestantes atearam fogo em pneus e em pedaços de madeira. Na ocasião, a PM fez uso de gás lacrimogêneo e o Batalhão de Choque participou da ação para dissipar o protesto.

Dois motoristas de vans foram multados e tiveram seus veículos apreendidos nesta terça-feira, 16, ao tentar circular pelo trecho da zona sul do Rio onde o tráfego desse tipo de veículo foi proibido. Desde segunda-feira, só duas linhas de vans que atuam no transporte municipal carioca são autorizadas a circular por uma área que engloba 11 bairros da zona sul. Existem 24 pontos de fiscalização.

As duas vans foram flagradas na esquina das ruas Bartolomeu Mitre e Dias Ferreira, no Leblon. Na segunda, no primeiro dia da proibição, 36 veículos foram apreendidos, mas todos por irregularidades relacionadas à documentação. Nenhum tentou furar o bloqueio e circular pela área proibida.

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O delegado Cláudio Ferraz, coordenador de Transporte Especial Complementar da Prefeitura do Rio, reuniu-se nesta terça com quatro motoristas, representantes das cooperativas de vans. Ficou decidido que eles vão encaminhar à Secretaria Municipal de Transporte um documento expondo suas dúvidas e reivindicações sobre o decreto.

Também nesta terça cerca de 150 motoristas de vans foram à Câmara Municipal, no centro da cidade, para pressionar os vereadores a votar um decreto legislativo que, se aprovado, derrubará o decreto do prefeito Eduardo Paes (PMDB) que proibiu a circulação de vans pela zona sul. O decreto, de autoria de Jefferson Moura (PSOL), ainda precisava passar por comissões técnicas, e não tem previsão sobre a data em que será colocado em votação.

O carioca precisou de muita paciência para conseguir chegar ao trabalho na manhã desta segunda-feira, primeiro dia da entrada em vigor do decreto do prefeito Eduardo Paes (PMDB) que proibiu a circulação de kombis e vans de lotação em 11 bairros da zona sul da cidade. Seja dentro dos carros, presos nos grandes congestionamentos causados pelo aumento do número de carros nas ruas e por protestos contra a medida da prefeitura, ou nos pontos de ônibus cheios de passageiros à espera de condução, muita gente chegou atrasada aos compromissos. Apesar do anunciado reforço na frota de ônibus para atender à demanda, no início da manhã os coletivos que ligam as zonas oeste e norte à zona sul circulavam lotados - alguns com passageiros pendurados nas portas.

"Estou há meia hora esperando para pegar um ônibus para meu trabalho, na Barra (zona oeste). De van eu ia rapidinho. Não sei como fizeram uma coisa dessa. Bem se vê que eles não dependem de van ou ônibus para andar pela cidade", reclamou a diarista Maria de Lourdes Alves da Silveira, de 59 anos, enquanto aguardava um ônibus num ponto na Rocinha, por volta das 7 horas. Também moradora da comunidade, a doméstica Tatiana Carvalho, de 32 anos, estava pensando em pegar dois ônibus (em vez de um direto) para chegar ao trabalho, no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste. "Sem van está horrível. Os ônibus só passam lotados. Agora vou ter que gastar mais tempo e dinheiro para chegar".

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Para fiscalizar o cumprimento do decreto, publicado na última quinta-feira no Diário Oficial, a Prefeitura montou 24 pontos de bloqueio nas principais vias de acesso à zona sul e também em algumas ruas da região. Os motoristas que forem flagrados desrespeitando a medida serão multados em R$ 1.250,98 e terão os veículos apreendidos. Até o fim da tarde desta segunda, 15 vans e três ônibus em situação irregular foram apreendidos. Estes veículos, no entanto, não estavam na área abrangida pelo decreto. Nenhuma van de lotada foi flagrada circulando nesta segunda na zona sul.

Protesto

No início da manhã, cerca de 300 motoristas e cobradores que trabalham em três cooperativas de vans sediadas na Rocinha realizaram uma passeata que saiu da favela, seguiu pela Avenida Niemeyer (ligação entre São Conrado e Gávea), pela orla do Leblon, de Ipanema e Copacabana, e pelas ruas internas de Botafogo, até a sede da Secretaria Municipal de Transportes. Com faixas e cartazes pedindo ajuda até da presidente Dilma Rousseff, o protesto contou com um carro de som que dizia: "deixe a gente passar, nós estamos legalizados, só queremos trabalhar".

O protesto terminou por volta das 15 horas, após o diretor da Coordenadoria de Transporte Complementar, Claudio Ferraz, aceitar marcar uma reunião com a categoria. Uma nova manifestação foi marcada para terça-feira, 16, às 13 horas, em frente à Camara dos Vereadores, no centro. Ferraz admitiu os transtornos ocorridos nesta segunda, mas disse que a situação vai melhorar no decorrer da semana. "Hoje foi uma situação atípica. Foi o primeiro dia de suspensão. Naturalmente será solucionado".

Segundo Hélio Ricardo, presidente do Sindicato das Cooperativas de Transporte Coletivo do Rio, o decreto proibiu a circulação de 36 linhas de van pela zona sul. "Essas linhas são atendidas por 900 veículos, que transportam cerca de 270 mil passageiros. Cada van emprega cinco pessoas: um motorista permissionário, dois auxiliares e dois cobradores. Vai haver desemprego em massa, e a população voltará a ficar refém dos ônibus". O Sindicato das Empresas de Ônibus do Rio (Rio Ônibus), informou que cerca de 400 coletivos reforçaram a frota em 130 linhas para suprir a demanda.

Cerca de 300 motoristas de vans realizam uma passeata na Avenida Vieira Souto, em Ipanema, na zona sul do Rio, contra o decreto da prefeitura do Rio, que proibiu a circulação de veículos de transporte alternativo na zona sul da cidade. Os manifestantes ocupam duas das três faixas da pista sentido Arpoador. Com faixas e cartazes pedindo ajuda até da presidente Dilma Rousseff, o protesto conta com um carro de som que diz: "deixe a gente passar, nós estamos legalizados, só queremos trabalhar".

A manifestação causa congestionamento, que se estende pela orla de Ipanema e do Leblon, além de toda a extensão da Avenida Niemeyer, que liga São Conrado ao Leblon. Segundo Hélio Ricardo, presidente do Sindicato das Cooperativas de Transporte Coletivo do Rio, o decreto proibiu a circulação de 36 linhas de van pela zona sul. "Essas linhas são atendidas por 900 veículos, que transportam cerca de 270 mil passageiros. Vamos fazer um protesto em frente à prefeitura (Centro) para tentar ser recebidos pelo prefeito Eduardo Paes", disse Ricardo.

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O carioca precisou de muita paciência para conseguir chegar ao trabalho nesta manhã de segunda-feira. Passageiros reclamavam que estavam levando até 40 minutos para conseguir embarcar em ônibus, que estavam circulando lotados. As vans que percorrem as únicas duas linhas autorizadas - que ligam as favelas da Rocinha e do Vidigal à zona sul - decidiram aderir ao protesto e não estão trabalhando.

Por Diogo de Oliveira

Os condutores de transportes escolares que trabalham na região do Imbuí, em Salvador, farão um protesto neste sábado (18) contra os assaltos a vans que acontecem na região. São 900 veículos desse tipo cadastrados na Prefeitura Municipal de Salvador que sofrem duplamente com a insegurança. Apenas nos últimos seis meses foram registradas oito ocorrências na Delegacia de Repressão de Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV).

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De acordo com o presidente da Cooperativa de Transporte Escolar, Turismo e Locação da Bahia, Pedro Luiz de Oliveira, “o poder público precisa dar uma resposta imediata a isso, não só para o transporte, mas para a sociedade. De junho pra cá, o número de roubos aumentou muito. Estamos com medo”. Segundo Nilton Borba, titular da DRFRV, “roubo van acontece numa média de uma por mês. Mas nesse período começaram a ocorrer roubos de vans de transporte escolar, o que não é uma coisa comum. Antes destes casos, não havia registro”.

O primeiro efeito da insegurança é sobre as famílias de clientes. “Minha neta já foi e voltou de van, mas hoje só vem comigo. Não é que eu não ache as vans seguras, elas são. Mas ninguém sabe o que pode acontecer. Confio mais que ela vá comigo”, conta Aelson Ribeiro, 67 anos. O segundo é sobre os próprios motoristas que tentam com essa manifestação incitar uma atitude do Poder Público.

Carlos Alberto, coordenador do Serviço de Investigação (SI) da 9ª Delegacia Territorial, que responde pelo bairro do Imbuí, afirmou não existir registro de assaltos a esse tipo de transporte.

Perto de 3,5 mil motoristas de transporte alternativo da cidade do Rio de Janeiro, que inclui vans e peruas, fazem um protesto na manhã desta quarta-feira por mudanças na licitação que regula a atividade. Em greve desde a meia-noite, os motoristas ocupam as vias no entorno do Estádio do Maracanã, na zona norte da capital fluminense e planejam partir em carreata até o Aterro do Flamengo, na zona sul.

De acordo com o Centro de Operações Rio (COR), por volta das 8 horas os veículos ocupavam as avenidas Maracanã, Radial Leste e a Rua Eurico Rabelo. A ocupação da Maracanã varia entre duas e três faixas. Há retenção por aproximação no sentido Tijuca. Mas como as vans estão no contrafluxo, o tráfego flui.

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Os motoristas pedem uma nova licitação, com contrato de dez anos, direito ao Bilhete Único Carioca e possibilidade de compartilhar pontos de ônibus e corredores com os ônibus. O ato é organizado pelo Movimento em Defesa do Transporte Alternativo do Município do Rio de Janeiro (MTDA).

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