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A possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro manter visto oficial para permanecer nos Estados Unidos expira na próxima segunda-feira, dia 30. Ele está na Flórida desde o dia 30 de dezembro e entrou no país antes do fim de seu mandato. Não há confirmação formal sobre qual visto foi utilizado por Bolsonaro para entrar nos EUA, mas diplomatas ouvidos reservadamente dizem que a entrada com visto diplomático dado a chefes de Estado é o cenário mais provável, já que ele voou de Brasília a Orlando usando um avião oficial da Força Aérea Brasileira (FAB) na condição de presidente.

Portadores de visto oficial que não estejam mais no cargo ou missão que os levou aos Estados Unidos precisam comunicar ao governo americano a alteração do status em até 30 dias. No caso de Bolsonaro, o relógio começou a contar a partir do momento em que ele deixou de ser presidente do Brasil e, portanto, o prazo se encerra no final do mês de janeiro.

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Segundo fontes, Bolsonaro possui visto de turista e a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro esteve em dezembro na embaixada dos EUA em Brasília, onde o visto para turismo é concedido.

O casal pode solicitar ao governo americano, portanto, a mera "troca" de status no país. Isso depende de um procedimento feito junto ao Departamento de Segurança Interna dos EUA (DHS, na sigla em inglês). Se fizer o pedido, segundo fontes ouvidas, Bolsonaro poderia aguardar a resposta no país de maneira regular.

O governo americano não comenta casos específicos de visto, por isso não confirma qual é a real situação de Bolsonaro no país. Em coletiva de imprensa no último dia 9, no entanto, o porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, afirmou que se um portador de visto oficial não estiver mais em solo americano em nome de seu governo, "cabe a esse portador de visto deixar os EUA ou solicitar uma mudança dentro de 30 dias". Caso contrário, estará sujeito a deportação.

"Como não há um crime declarado que tenha sido cometido por Bolsonaro até agora, acredito que seria difícil o governo americano deportá-lo. Vai depender muito da situação do Brasil, se (o ministro) Flávio Dino pedirá extradição ou não, baseado em uma acusação", afirmou o historiador americano James Green, professor da Universidade Brown e presidente do conselho da organização Washington Brazil Office (WBO).

Na sequência dos ataques golpistas em Brasília, o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que não há elementos para pedir extradição de Bolsonaro, pois só é possível pedir a extradição de quem responde por processo criminal. Bolsonaro é investigado perante o Supremo Tribunal Federal por suposta incitação aos atos golpistas. Ele só passa a ser réu se vier a ser formalmente acusado de crime após as investigações e a denúncia (acusação) for aceita pela Corte, quando há a abertura do processo criminal.

Pressão

O presidente americano Joe Biden sofre pressão interna, por parte dos parlamentares democratas, em razão da permanência de Bolsonaro nos EUA. Há cerca de dez dias, 46 deputados americanos pediram que o governo Biden não permita que Bolsonaro permaneça nos EUA e que o FBI apure se os atos golpistas em Brasília foram planejados em território americano. Em carta a Biden, os parlamentares democratas pedem que o presidente dos EUA revogue qualquer visto diplomático que Bolsonaro possa ter.

Após denúncia de líderes da oposição na Câmara, foi descoberto que o Ministério da Saúde estoca mais de 28 milhões de vacinas da Covid-19 perto do vencimento. Os imunizantes custaram cerca de R$ 1,21 bilhão aos cofres públicos, verificou o Tribunal de Contas da União (TCU).

Do estoque total de imunizantes da Pfizer e da AstraZeneca, cerca de 11,7 milhões de unidades vencem em julho e 16,3 milhões em agosto. Em meio ao recente aumento de contaminações e hospitalizações de pacientes infectados pela doença, apenas 45,35% da população foi vacinada com a dose de reforço.

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Em seu despacho, o ministro Vital Rêgo determinou que o Ministério da Saúde haja de forma rápida para evitar a perda das vacinas em estoque. Ele ainda destacou a urgência em repassar as vacinas para conter a transmissão do vírus e os consequentes casos graves da doença.

De janeiro a maio deste ano, o Procon de Pernambuco autuou 43 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR) por venderem produtos fora da validade. Só neste mês, os fiscais encontraram irregularidades em comércios localizados em Boa Viagem, Beberibe, Santo Amaro, Vasco da Gama e Sancho.

Entre os produtos encontrados com a irregularidade estavam: charque, salgadinhos, gelatinas, farinha de mandioca, iogurte, queijo parmesão, entre outros.

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O Procon-PE destaca que vender produtos vencidos vai de encontro ao que é determinado pelo Código do Consumidor. Consumir esses produtos fora do vencimento pode acarretar em problemas de saúde na população. 

Segundo o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Marcelo Canuto, “a fiscalização do Procon é importante e ocorre de forma rotineira, mas também os consumidores devem observar se a embalagem vem com as informações necessárias que garantem a qualidade do alimento como a data de validade e o nome do fornecedor”, ressaltou.

O estabelecimento que for pego vendendo mercadoria com data de validade vencida fica passível de multa e o produto é descartado na frente dos fiscais. O consumidor pode denunciar através do 0800.282.1512, ou o (81) 3181.7000, ou ainda através do email atendimento@procon.pe.gov.br.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou que a Procuradoria-Geral da cidade de Garanhuns, Agreste de Pernambuco, adote medidas judiciais cabíveis contra a empresa Renova Medical Indústria e Comércio de Produtos Médicos e Hospitalares Ltda, que vendeu testes para a Covid-19 com prazo de validade vencida.

A Promotoria de Justiça de Defesa de Garanhuns recebeu documentação apontando que o município perdeu os testes rápidos para a detecção da Covid-19 que foram comprados porque a empresa etiquetou as 500 caixas com a indicação de um novo prazo de validade. O original gravado nas embalagens individuais dos testes era 26/9/2020, e o que constava nas etiquetas das caixas era 23/3/2021, induzindo ao erro os funcionários da Secretaria de Saúde.

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O MPPE quer que os cofres públicos sejam ressarcidos e que a empresa sofra sanções previstas na Lei de Licitações e Contratos. 

"A referida empresa foi contratada no mês de setembro, através de uma licitação realizada em meio à demanda por aplicação da testagem da população de Garanhuns. Os testes foram entregues em 18 de setembro, apenas oito dias antes da perda de sua validade. Esse fato, conforme verificado nos autos, não foi percebido de pronto pelo município, que só descobriu a inconsistência em 7 de novembro, após iniciar a testagem", detalha o promotor de Justiça Domingos Sávio Pereira Agra.

A investigação conduzida pela Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Garanhuns apontou ainda que não foram identificados indícios de dolo ou culpa capazes de gerar responsabilização de agentes públicos, tendo em vista que a contradição entre a data informada nas caixas lacradas e nas embalagens individuais não foi percebida por dezenas de profissionais envolvidos na recepção, armazenagem e aplicação dos testes rápidos.

Além disso, as etiquetas afixadas pela empresa contratada afirmavam que a alteração do prazo de validade do reagente havia sido autorizada pela Anvisa, o que induziu os servidores municipais ao erro.

O Ministério Público de Pernambuco também cobra que a gestão municipal estabeleça, no prazo máximo de 30 dias, um procedimento geral para conferir a validade de medicamentos e produtos adquiridos pela Secretaria de Saúde da cidade.

O MPPE aponta que outro ponto que chama atenção neste caso é a discrepância entre o valor máximo da licitação (R$ 716.700,00) e o preço pedido pela Renova Medical, que ofereceu os testes com 76% de desconto sobre o valor máximo.

A comissão mista do Congresso que acompanha as ações do governo sobre a covid-19 que ouvir explicações do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, sobre a existência de 6,8 milhões de testes para diagnosticar o coronavírus mantidos estocados e que perderão sua validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021, conforme revelou reportagem do Estadão.

O grupo aprovou nesta terça-feira (24) um requerimento para realização de audiência pública com o ministro para "buscar informações e esclarecimentos sobre a reportagem publicada pelo jornal Estadão". O requerimento foi apresentado pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT).

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Por iniciativa da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), a comissão também aprovou outro requerimento, para que Pazuello preste informações sobre essa situação. No pedido, citando a reportagem do Estadão, a parlamentar quer saber os motivos pelos quais o Ministério da Saúde ainda não distribuiu os cerca de 6,8 milhões de testes, qual o plano da pasta para a distribuição e qual o número exato de testes para diagnóstico da covid-19 que ainda estão estocados.

"O cenário nacional ainda apresenta alta no número de casos de covid-19 e na média móvel de mortes em vários estados. Mais de 169 mil vidas já foram perdidas para a covid-19 no País. Alguns municípios voltaram a registrar elevadas taxas de ocupação de leitos de enfermaria e de UTI", afirma Eliziane.

Além disso, a comissão também aprovou realização de audiência pública com o ministro da Saúde para tratar das reuniões com laboratórios a respeito das vacinas em fase avançada de testes.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou, nesta segunda-feira (23), que são governadores e prefeitos, e não o governo federal, quem deve explicações sobre os 6,86 milhões de testes para o diagnóstico do novo coronavírus que estão "encalhados". Como revelou o jornal O Estado de S. Paulo, os exames comprados pelo Ministério da Saúde perdem a validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021 e podem acabar no lixo. Cobrado sobre o assunto nas redes sociais, o presidente jogou a culpa em Estados e municípios.

"Todo o material foi enviado para Estados e municípios. Se algum Estado/município não utilizou deve apresentar seus motivos (sic.)", disse Bolsonaro a um apoiador que o questionou se a informação procedia. Os dados sobre o prazo de validade dos testes em estoque estão registrados em documentos internos do próprio Ministério da Saúde.

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Já o vice-presidente Hamilton Mourão, ao ser questionado sobre o assunto na manhã desta segunda-feira, disse "não estar ciente" e que cabe ao ministério apresentar os esclarecimentos. "Tem que buscar o esclarecimento lá com o Ministério da Saúde. Não estou ciente disso. Não é um assunto que passa por mim, não tenho o que declarar a respeito. Tem que ver lá com eles lá", afirmou o vice, encerrando a conversa com jornalistas no Palácio do Planalto.

Antes da declaração do presidente, os conselhos de secretários municipais (Conasems) e estaduais de Saúde (Conass) afirmaram que o ministério não entregou todos os kits de testes e máquinas para automatizar a análise das amostras que havia prometido.

"O contrato que permitia o fornecimento de insumos e equipamentos necessários para automatizar e agilizar a primeira fase do processamento das amostras foi cancelado pelo Ministério da Saúde", destacou o Conass. "Há o compromisso da pasta de manter o abastecimento durante o período de 3 meses, contados a partir do cancelamento. É fundamental, porém, que uma nova contratação seja feita e a distribuição dos insumos seja retomada em tempo hábil", completou.

No domingo, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que 7,1 milhões de exames estão em armazém do ministério, ou seja, não foram enviados ao SUS em plena pandemia. Do total estocado, 96% (cerca de 6,86 milhões de unidades) perdem a validade entre dezembro deste ano e janeiro de 2021.

O estoque que pode ser inutilizado é maior do que os 5 milhões de testes PCR (considerado "padrão ouro" para detectar o vírus) já realizados pelo SUS na pandemia. O Ministério da Saúde afirma que já pediu estudos de estabilidade ao fabricante do teste para, na sequência, solicitar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a prorrogação da validade do produto.

O RT-PCR é um dos exames mais eficazes para diagnosticar a Covid-19. A coleta é feita por meio de um cotonete aplicado na região nasal e faríngea (a região da garganta logo atrás do nariz e da boca) do paciente. Na rede privada, o exame custa de R$ 290 a R$ 400. As evidências de falhas de planejamento e logística no setor ocorrem num período de aumento dos casos no País.

Além de ser poderoso para o diagnóstico, o teste é ferramenta fundamental para a estratégia de controle da pandemia. Se for bem aplicado, o exame permite quebrar cadeias de infecção ao rastrear e isolar infectados, mesmo aqueles sem sintomas, e seus contatos próximos.

O ministério chegou a lançar duas vezes o programa Diagnosticar para Cuidar, que previa 24,2 milhões de exames no SUS até dezembro. Só 20% foram feitos até agora. A pasta prometeu também insumos para entregar kits completos, mas os negócios foram travados por suspeita de irregularidades, hoje sob análise do Tribunal de Contas da União (TCU).

Sem todos os equipamentos necessários para a testagem, Estados e municípios afirmam que nem sequer dão conta das unidades que já receberam. O ministério informou no domingo que enviou 9,31 milhões de reações RT-PCR. O problema é que não basta este produto, e outros insumos foram entregues em quantidade inferior, como cotonetes e tubos para coleta do material do paciente, além de insumos para extração do RNA.

Além disso, a capacidade do SUS de processar as amostras em laboratório é baixa e, segundo os Estados e municípios, o ministério não entregou todos os equipamentos prometidos para equipar os Laboratórios Centrais (Lacens) das 27 unidades da federação.

Em nota divulgada no domingo, o ministério disse que entrega os exames conforme demanda de Estados e municípios. A pasta afirmou ainda que não mediu esforços para compra de kits de testagem e investimentos em laboratórios. O ministério, porém, também omitiu no comunicado o tamanho de seu estoque.

O Procon-PE abriu uma investigação preliminar e notificou o MSN por entender que o site estava induzindo o leitor a consumir alimentos vencidos, sem indicação de qualquer fonte ou referência com a matéria "20 coisas que podemos comer após o vencimento", que estava na página principal do site de notícias da Microsoft. 

Iogurte, manteiga, pão, chocolate, ketchup e enlatados seriam alguns dos alimentos indicados no texto do MSN. O Procon alerta que a determinação do prazo de validade deve ser realizada para todos os alimentos, com exceção daqueles que estão dispensados de declarar essa informação no rótulo, conforme determinação da Anvisa, e se fundamentam em estudos nacionais e internacionais mantidos ao longo dos anos. 

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De acordo com Danyelle Sena, gerente de fiscalização do Procon-PE, a empresa deve retirar a matéria de exibição ou publicar errata contendo as fontes científicas que atestem as informações prestadas na matéria. O não atendimento da investigada ao teor desta notificação ensejará as devidas penalidades administrativas.

*Com informações da assessoria

Diversos produtos vencidos foram encontrados pelo Procon-PE no recém-inaugurado supermercado Big Bompreço, localizado na Avenida Caxangá, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. O órgão chegou até o local depois que várias denúncias feitas.

Iogurtes, linguiças, pernil suíno, paleta suína, pé de porco e um pacote de massa de pastel foram os produtos encontrados pelos fiscais, fora da validade, nos dias 16 e 19 de agosto. Tinha produto vencido desde o dia 28 de julho. 

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A gerente de Fiscalização do Procon, Danyelle Sena, explica que "os consumidores precisam ficar atentos que alguns produtos além de possuir a data de validade, possuem também até que horas ele deve ser consumido. Recolhemos alguns iogurtes ás 10h que tinham vencido às 4h34 da madrugada”, aponta.

Qualquer irregularidade constatada pelos consumidores pode ser denunciada através do 0800 281 1512 ou pelo 3181 7035. 

A Prefeitura do Recife reforça que as pessoas que parcelaram o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), referente ao exercício fiscal de 2019, precisa ficar atento à data de pagamento, já que a sexta cota vence na próxima quarta-feira (10). 

O Documento de Arrecadação Municipal (DAM) pode ser acessado no Portal de Finanças - basta informar o número do sequencial do imóvel. O IPTU pode ser pago em agências bancárias, casas lotéricas ou por meio do internet banking. Outras informações é só ligar diretamente para o órgão por meio do 0800 081 1255. 

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O Procon-PE realizou na manhã desta segunda-feira (10), diversas fiscalizações em motéis da Região Metropolitana do Recife (RMR). Foram visitados dez motéis, sendo quatro localizados em Olinda e seis em Jaboatão dos Guararapes. Em um deles, o Ti Ti Ti, em Olinda, foram encontrados produtos vencidos e sem informação de data de fabricação.

De acordo com o órgão, o foco no setor de motéis se dá pela alta procura devido ao Dia dos Namorados, comemorado na próxima quarta-feira (12). “Estamos verificando se os produtos estão com data de validade e fabricação, se há informações sobre preços, formas de pagamento e a presença do CDC”, explica a gerente de fiscalização do Procon-PE, Danyelle Sena. São fiscalizadas as cozinhas e as suítes dos estabelecimentos.

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As averiguações do Procon vem acontecendo desde o final do mês de maio, quando o órgão autuou três móteis em Recife que estavam com alimentos mal acondicionados e sem informação de data de abertura das embalagens, o que impossibilita o controle da validade dos mesmos.

No motel Ti Ti Ti, em Olinda, segundo aponta o Procon-PE, os fiscais encontraram uma lata de refrigerante vencida no dia 08 de junho de 2019; um pacote de biscoito vencido no dia 30 de maio de 2019; absorventes retirados do pacote e vendidos a unidade, mas sem data de fabricação e validade; além de achocolatado em pó, cuscuz e maisena em potes que não continham nenhum informação. Todos os produtos foram descartados. O Procon não confirmou se o motel foi autuado.

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Pelo menos 220 tratamentos de um medicamento caro e essencial para pacientes com hepatite C, o sofosbuvir, perderam a validade antes de serem entregues. O prejuízo potencial é de mais de R$ 1,8 milhão para os cofres públicos.

O Ministério da Saúde não informou se tentará negociar com fabricante a substituição do produto. A possibilidade, porém, é remota, uma vez que o medicamento ficou meses guardado no armazém do governo federal. A compra havia sido feita em 2017.

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Como o jornal O Estado de S. Paulo revelou em janeiro, os remédios foram distribuídos pelo Ministério da Saúde para vários Estados, pouco mais de um mês antes de o prazo de validade expirar - o que ocorreu em 28 de fevereiro. Somente o governo de São Paulo recebeu 2,2 mil. Diante do prazo apertado para a entrega nas cidades com pacientes cadastrados, o governo paulista chegou a cogitar a recusa do recebimento nos lotes. Mas, por causa da necessidade das pessoas que aguardavam na fila, montou uma distribuição de urgência.

Mesmo assim, cerca de 10% da remessa não foi usada, diante do pouco tempo disponível para a entrega. A exemplo de São Paulo, outros Estados, que inicialmente se mostraram resistentes no recebimento, também aceitaram montar uma operação de emergência.

O Ministério da Saúde não informou qual foi a perda total. Também não há definição sobre o que será feito com as drogas que agora não podem mais ser usadas pelos pacientes. A pasta informou que irá aguardar informações de todo o País para definir uma estratégia.

Pelas contas do ministério, cerca de 15 mil pessoas esperavam em 2018 o tratamento, que pode significar a cura da doença. Quando não tratada, a hepatite C pode levar à morte.

Desorganização

O prazo de validade tão curto para o sofosvubir foi atribuído a um descompasso na compra dos remédios usados no tratamento. O remédio havia sido adquirido há dois anos, dentro de uma compra maior e aguardava nos armazéns do Ministério da Saúde a chegada de outro medicamento, o daclastavir, usado na combinação para os pacientes. Por atrasos na licitação, no entanto, a compra somente foi feita em novembro passado, por meio de um pregão emergencial. Ao todo, foram comprados 15 mil tratamentos. Organizações ligadas a pacientes dizem que a compra foi num valor muito acima do praticado no mercado.

Pouco mais de um terço foi entregue para pacientes (5.337 tratamentos). Outros 5.666 chegaram ao ministério somente na semana passada e agora começarão a ser enviados para os Estados. A pasta não informou as causas da demora.

Os prazos do daclastavir também não são folgados. A primeira remessa tem de ser usada até maio. Diretor do Grupo Otimismo de Apoio ao Portador de Hepatite, Carlos Varaldo questiona os valores da última compra e pediu investigação no TCU. Pelo seu cálculo, o prejuízo do ministério foi de R$ 77 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A paralisação dos caminhoneiros autônomos prejudicou as operações dos Correios e serviços de entregas em todo o país, inclusive a entrega de boletos bancários. Ainda assim, o pagamento das contas precisa ser feito de qualquer forma.

O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) orienta a população a entrar em contato com a empresa que gerou o boleto, antes do vencimento, para solicitar outra forma de pagamento, como a emissão de segunda via, por meio do site ou envio da fatura por e-mail sem custo adicional.

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De acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), o consumidor pode ainda solicitar à empresa apenas o número do código de barras da cobrança. O pagamento pode ser efetuado nos canais de atendimento bancário ou ainda nos correspondentes, como supermercados, casas lotéricas e agências dos correios, que possibilitam o pagamento de contas de água, luz e telefone com ou sem a fatura.

Uma das alternativas é tentar negociar a prorrogação do vencimento com a empresa, para evitar a cobrança de juros e multas ou ainda negociar a isenção desses encargos cobrados pelo atraso. 

De acordo com o Idec, as companhias são obrigadas a oferecer alguma alternativa que pode ser também o depósito em conta ou mesmo presencial. Se, após o contato, a empresa não disponibilizar nenhuma outra forma de pagamento e o consumidor receber a conta com a cobrança de encargos, os valores poderão ser questionados no Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) ou na Justiça.

O Idec orienta ainda que, se o primeiro boleto emitido pela empresa chegar junto com a segunda via solicitada, somente a segunda via deve ser paga, e a outra pode ser ignorada.

Uma fiscalização do Procon-PE encontrou diversos produtos vencidos em estabelecimentos comerciais de Gravatá, no Agreste de Pernambuco, na última quarta-feira (28). Entre os itens recolhidos estão cerveja, refrigerante e leite.

Um dos pontos visitados foi o supermercado VerdFrut, no bairro de Santo Antônio. No local, os fiscais encontraram vencidos cervejas, sacos de pipoca, caixas de leite, morangos e tamarindos. 

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No Mercadinho Boa Compra, havia produtos fora da validade desde o dia cinco de março. Foram apreendidos biscoitos, bebidas lácteas, massas para bolo e refrigerante. Caso o consumidor encontre algum produto vencido, pode fazer denúncias pelo telefone 0800 285 151.

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O Procon Recife apreendeu mais de 80 kg de alimentos impróprios ao consumo em padarias da Zona Sul do Recife. Entre as irregularidades estavam alimentos com prazo de validade vencido, acondicionados de forma indevida ou sem a indicação do fabricante e validade.

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As fiscalizações foram realizadas ao longo da semana. As padarias foram notificadas e têm dez dias para apresentar defesa. Após o julgamento do processo, caso a ilegalidade seja comprovada, o Procon poderá aplicar multa e outras penalidades.

Na padaria Pan Jovem, em Boa Viagem, foram apreendidos 37 pacotes de fubá expostos para venda com prazo de validade de 7 de junho. Outros 26 pacotes de tempero misto estavam vencidos desde 30 de junho, bem como uma peça inteira de presunto vencida no dia 26 de junho. Ao todo, 16 tipos de produtos diferentes estavam vencidos.

Já na padaria Dona Rosa, também em Boa Viagem, um pacote de 2,5 kg de orégano chileno estava vencido desde setembro de 2016. O produto era utilizado para fabricação de pães, torradas e salgados. Outros alimentos estavam vencidos ou não traziam data de fabricação e validade. 

No estabelecimento Azul Mar, em Boa Viagem, seis peças de queijo coalho vendido no peso não apresentavam prazo de validade. Alguns itens estavam vencidos desde 19 de junho e a farinha utilizada na fabricação de pães estava fora da validade desde o dia 6 de julho.

Os juros futuros encerraram esta quarta-feira, 25, em alta expressiva, refletindo o aumento das preocupações com o cenário político doméstico, após a divulgação da conversa gravada pelo ex-presidente do Transpetro Sérgio Machado com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), sobre uma mudança na lei de delação premiada. Os receios foram potencializados pelo fato de que hoje é véspera de feriado prolongado de Corpus Christi. Amanhã, o mercado doméstico estará fechado, enquanto no exterior tudo funciona normalmente. Na sexta-feira a emenda do feriado vai tirar muitos players das mesas de operações, enquanto a agenda de eventos e indicadores nos EUA será forte.

Ao término da negociação regular, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2017 estava em 13,690%, de 13,685% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2018 marcava 12,93%, de 12,87% no último ajuste. O DI janeiro de 2019 subia de 12,68% para 12,78%. Nos longos, o DI janeiro de 2021 subiu de 12,61% para 12,74%.

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"O mais relevante do dia foi a preocupação com o quadro político. O mercado se assustou com o áudio do Renan e o que pode vir adiante", disse Leonardo Monoli, sócio-diretor da Jive Asset. "Tem todo o sentido essa postura mais cautelosa numa véspera do feriado", afirmou. Na sexta-feira, nos EUA sai o resultado da segunda estimativa para o PIB do primeiro trimestre e haverá discurso da presidente do Federal Reserve, Janet Yellen.

Em diálogo divulgado pelo jornal Folha de S.Paulo, Renan diz a Machado que é preciso impedir que alguém preso se torne delator. "Primeiro, não pode fazer delação premiada preso. Primeira coisa. Porque aí você regulamenta a delação e estabelece isso", disse. Uma vez que o ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, homologou a delação premiada de Sérgio Machado, há preocupação de que novas denúncias atinjam mais membros do governo que acaba de assumir.

Pela manhã, prevaleceu um viés de baixa nas taxas, em reação à aprovação da mudança da meta fiscal 2016 para um déficit primário de R$ 170,5 bilhões do Governo Central, pelo Congresso Nacional, hoje. Mas o sinal foi abalado posteriormente pela pressão das operações de proteção relacionadas ao leilão de papéis prefixados do Tesouro, e as taxas passaram a ter leve alta. Passado o leilão, as taxas, que normalmente devolvem o avanço depois da oferta do Tesouro, ampliaram a alta, primeiramente com as máximas do dólar e depois com o aumento do receio com o quadro político.

O Tesouro Nacional vendeu todo o lote de 10,5 milhões de Letras do Tesouro Nacional (LTN) em três vencimentos, com volume financeiro total de R$ 8,195 bilhões.

Nesta tarde, o Ministério do Trabalho informou que o saldo líquido do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) em abril ficou negativo em 62.844 vagas. O dado veio dentro do esperado pelos analistas consultados pelo AE Projeções, que era de fechamento de 2 mil a 149,4 mil postos, mas pior do que apontava a mediana de corte de 51,4 mil vagas.

O governador de Porto Rico, Alejandro Garcia Padilla, anunciou neste domingo que o governo de Porto Rico não vai fazer um pagamento referente a um bônus de US$ 420 milhões que vence nesta segunda-feira, após o fracasso na negociação de uma solução jurídica ou política para a crise da dívida pública do território dos Estados Unidos. Garcia disse neste domingo ter emitido uma ordem executiva que suspende os pagamentos da dívida do Banco de Desenvolvimento do Governo da ilha, um default que provavelmente desencadeará ações de credores e pode prejudicar o futuro acesso do território aos mercados de capitais.

Autoridades da ilha passaram o fim de semana tentando negociar um acordo para evitar o calote mas, aparentemente, a negociação não teve êxito. O Congresso dos Estados Unidos não conseguiu até o momento aprovar uma lei de reestruturação da dívida para Porto Rico. "Deixe-me ser muito claro, esta foi uma decisão dolorosa", disse Garcia, em discurso. "Nós preferiríamos ter tido um quadro legal para reestruturar nossas dívidas de uma forma ordenada."

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Ele assinalou que o governo de Porto Rico não pode fazer o pagamento sem sacrificar as necessidades básicas dos 3,5 milhões de habitantes da ilha, incluindo a manutenção de escolas e hospitais públicos abertos. "Vamos continuar trabalhando para tentar chegar a uma solução consensual com os nossos credores", afirmou. "Esse é um dos nossos compromissos. Mas o que nós nunca vamos fazer é colocar a vida e a segurança de nosso povo em perigo."

O governador vinha alertando desde o ano passado que a dívida pública de mais de US$ 70 bilhões da ilha é impagável.

Porto Rico enfrenta mais de uma década de desaceleração econômica desde que o Congresso dos EUA eliminou cortes de impostos que fizeram da ilha um centro para fabricação de produtos farmacêuticos e equipamentos médicos. Antecessores de Garcia e os legisladores da ilha tomaram empréstimos para cobrir déficits orçamentários, causando uma espiral de dívida que já levou a defaults menores.

Credores acusaram o governo de exagerar a crise para evitar futuros pagamentos, tais como o de US$ 780 milhões esperado para 1º de julho, que inclui títulos de obrigação geral, que são garantidos pela Constituição.

Economistas têm advertido que um default dessa magnitude pode levar Porto Rico a perder o acesso aos mercados de capitais.

Garcia criticou o Congresso dos EUA por não aprovar uma lei que criaria um painel de controle para ajudar a gerenciar a dívida de US$ 70 bilhões do território e supervisionar alguma reestruturação da dívida. Ele disse que não foi possível chegar a um acordo por divisões partidárias e ideológicas internas na Câmara dos Representantes. "Nós não podemos esperar mais tempo", afirmou. "Precisamos deste mecanismo de reestruturação agora." Fonte: Associated Press.

Os contribuintes do Recife terão até este sábado (10) para pagar a nona parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2015. O pagamento poderá ser feito online, em casas lotéricas ou em agências bancárias.

A segunda via do boleto pode ser obtida no banner "IPTU 2015" disponível no site da Prefeitura do Recife. O contribuinte precisa apenas informar o número do sequencial imobiliário.

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Donos de imóveis residenciais e/ou comerciais ainda dispõem do débito automático nos bancos credenciados. Para isso, é preciso antes fazer a solicitação no site da Prefeitura do Recife, clicando no banner "Finanças Atendimento ao Contribuinte", disponível ao lado direito da tela. Maiores informações podem ser obtidas pelo 0800.081.1255

Com informações da assessoria

Os contribuintes do Recife terão até esta segunda-feira (10) para pagar a sétima parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O pagamento poderá ser feito online, em casas lotéricas ou em agências bancárias.

A segunda via do boleto pode ser obtida no banner "IPTU 2015" disponível ao lado direito do site da Prefeitura do Recife. O contribuinte precisa informar o número do sequencial imobiliário.

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Donos de imóveis residenciais e/ou comerciais ainda dispõem do débito automático nos bancos credenciados. Para isso, é preciso antes fazer a solicitação no site da Prefeitura do Recife, clicando no banner "Finanças Atendimento ao Contribuinte", disponível ao lado direito da tela. Maiores informações podem ser obtidas pelo 0800.081.1255

Com informações da assessoria

Donos de imóveis residenciais e/ou comerciais do Recife devem ficar atentos. A terceira parcela do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), relativo ao exercício de 2015, deve ser paga até a próxima sexta-feira (10).

O pagamento pode ser efetuado de forma on line, em casas lotéricas, agências bancárias ou através de débito automático nos bancos credenciados. A quota de abril ainda faz parte do primeiro boleto enviado, no início deste ano.

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A segunda via do documento pode ser impressa poderá pela Internet, através do site da Prefeitura do Recife e clicando no link “IPTU 2015 – Emissão de Guias”.  Outra opção é se dirigir aos quiosques do Centro de Atendimento ao Contribuinte, situados no térreo do edifício-sede da PCR, das 7h45 às 13h, ou a uma das unidades do CAC no Expresso Cidadão (Parque de Exposições do Cordeiro ou RioMar Shopping). Outras informações pelo 0800.081.1255.

Confira a relação dos bancos credenciados:

- Banco do Brasil

- Bradesco

- Caixa Econômica Federal

- Citibank

- HSBC

- Itaú

- Santander

- Lotéricas (no limite fixado pela Caixa)

- Multibank

- Rede Banorte Matriz

- Unicred

Com informações da assessoria

FORTALEZA (CE) - Os contribuintes que optaram pelo parcelamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), terão que efetuar o pagamento da quarta e última parcela do imposto nesta quarta-feira (8), data limite para quitação do IPVA.

O boleto de pagamento deve ser entregue pelos Correios, na residência do condutor, caso não receba, pode ser feita impressão através do site da Secretaria da Fazenda, ou em uma das unidades de atendimento da SEFAZ em Fortaleza e no Interior.

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O pagamento do IPVA 2013 pode ser feito nos cartões de crédito do Banco do Brasil ou Bradesco, sendo arrecadado no próprio Banco do Brasil, na Caixa Econômica, no Banco do Nordeste do Brasil (BNB), Bradesco, casas lotéricas e Farmácias Pague Menos.

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