Tópicos | ventilador

Uma mulher de 58 anos morreu na própria cama após um ventilador explodir no fim da tarde desse domingo (13), na Cidade Garapu, Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR). As chamas tomaram o quarto da vítima, mas foram controladas pela vizinhança.

O incêndio ocorreu na Rua Araripina, atrás da fábrica de cerâmica Porto Rico. A vítima estava sozinha e era acamada, indicaram os populares que extinguiram as chamas causadas pela explosão do eletrodoméstico.

##RECOMENDA##

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o ventilador estava próximo à cama. Duas viaturas foram enviadas, mas não foi necessário montar a linha de combate a incêndio.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi acionado, mas a vítima veio a óbito antes da chegada do socorro. As autoridades não confirmaram se, de fato, ela morava sozinha.

Uma perícia foi realizada no cômodo e as causas da explosão serão investigadas pelo Instituto de Criminalística (IC). O Instituto de Medicina Legal (IML) recolheu o corpo. 

Nesta quinta-feira (25), 200 ventiladores pulmonares foram entregues pelo governo dos Estados Unidos para apoiar o Brasil na luta contra a Covid-19. Segundo a Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID), os ventiladores, produzidos nos EUA, trazem tecnologia de ponta e sob demanda.

Os 200 ventiladores estão avaliados em mais de US$ 2,5 milhões. Além disso, a USAID está financiando um pacote customizado de suporte técnico com garantia, acessórios como equipamento de monitoramento, tubos e filtros.

##RECOMENDA##

“Estamos realmente satisfeitos de ver a primeira leva dos 1000 ventiladores prometidos ao Brasil pelo presidente Trump. Estamos trabalhando com o Ministério da Saúde para garantir que os ventiladores sejam rapidamente incorporados ao sistema de saúde do Brasil e possam ajudar os brasileiros que mais necessitam”, explica o embaixador Todd C. Chapman.

Essa doação se soma aos mais de US$ 12 milhões que o governo dos EUA já doou ao Brasil para a resposta à pandemia, e os aproximadamente US$ 40,5 milhões de empresas norte-americanas instaladas no país.

O medicamento dexametasona tem salvado pacientes da Covid-19, dizem especialistas da Universidade de Oxford. O tratamento com a droga reduziu o risco de morte em um terço em pacientes em ventiladores mecânicos e em um quinto para aqueles que precisam de oxigênio apenas. Os resultados foram anunciados nesta terça-feira (16) e o estudo deve ser publicado em breve.

Os pesquisadores calculam que caso a dexametasona tivesse sido usada no início da pandemia mais de cinco mil vidas teriam sido salvas. O esteróide também é barato e amplamente disponível. 

##RECOMENDA##

 A dexametasona é utilizada para reduzir inflamações em uma série de outras doenças. Ela parece interromper uma parte do dano no sistema imunológico que tenta combater o novo coronavírus.

No estudo, 2.104 pacientes administrados com o medicamento foram comparados com 4.321 que não receberam. Para pacientes em ventiladores, o risco de morte tem redução entre 40% e 28%. Para os pacientes que precisam de oxigênio suplementar, a redução vai de 20% a 25%.

Para o investigador chefe Peter Horby, é um resultado extremamente bem-vindo.  "Esta é a única droga até agora que tem mostrado reduzir mortalidade. E reduz significantemente. É um grande avanço", disse.

Segundo o pesquisador líder Martin Landray, os pacientes nos hospitais deveriam ser medicados com dexametasona sem demora. Entretanto, ele alerta que a população não deve comprar para sua casa. A droga não parece ter efeito em sintomas leves da Covid-19. 

Os testes de medicamentos são realizados desde março. A hidroxicloroquina estava entre as drogas analisadas, mas foi abandonada por preocupações de que aumentava mortes e problemas cardíacos. A pesquisa é financiada por agências de saúde governamentais do Reino Unido e doadores privados, como a Fundação Bill e Melinda Gates.

A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público Federal (MPF) expediram ofício conjunto solicitando a colaboração da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na Operação Apneia, que investiga a compra de 500 respiradores da microempresa Juvanete Barreto Freire pela Prefeitura do Recife. Segundo a PF, a operação investiga possíveis práticas de peculato, uso de documento falso, falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação, crime contra a ordem tributária e associação criminosa. 

As investigações indicam que a Prefeitura do Recife, por meio de dispensa de licitação, contratou de forma irregular a microempresa, aberta há pouco mais de seis meses e com experiência na área veterinária, para o fornecimento de ventiladores pulmonares no valor de R$ 11,5 milhões.

##RECOMENDA##

Em nota oficial, a Prefeitura do Recife declarou ter devolvido os respiradores devido à falta de certificação da Anvisa. Diante disso, o MPF e a PF solicitam, no ofício enviado à Anvisa, que sejam informados se as empresas Juvanete Barreto Freire, Bioex Equipamentos Médicos e Odontológicos e BRMD Produtos Cirúrgicos, as duas últimas supostamente representadas pela Juvanete Barreto Freire, possuem certificação, homologação ou autorização para o fornecimento de ventiladores pulmonares para uso adulto e pediátrico, e se os equipamentos possuem registro e autorização para uso humano.

O ofício também solicita que a Anvisa informe se o ventilador pulmonar do tipo BR-2000, da Bioex, está com procedimento de homologação em andamento. Na última semana, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão no Recife, inclusive na prefeitura, e em São Paulo. A Justiça também determinou a proibição de trânsito, venda ou quaisquer ajustes envolvendo os 35 respiradores já entregues à prefeitura, como meio de preservar eventual prova. 

Na ocasião da operação, a Prefeitura do Recife informou que a compra dos respiradores foi cancelada e o valor já pago, de R$ 1,075 milhão, devolvido pela empresa em 22 de maio. A gestão ressaltou que não houve prejuízo à Prefeitura do Recife e que os procedimentos foram realizados dentro da legalidade.

Uma equipe de docentes da UNAMA - Universidade da Amazônia desenvolveu um protótipo de ventilador emergencial hospitalar. O projeto foi montado em dez dias, no complexo de laboratório das engenharias, do campus Alcindo Cacela, em Belém. A iniciativa faz frente a demanda global pela busca por equipamentos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), em meio à pandemia do novocoronavírus. O aparelho foi analisado por fisioterapeutas da universidade e vai ser submetido a uma comissão técnica, seguido de testes.

O projeto da UNAMA é de simples uso, baixo custo de fabricação, além ser montado com produtos de fácil acesso. Na base operacional está o acrílico, ambu, bateria de nobreak e uma fonte de computador. Dependendo da marca e modelo, os ventiladores podem ser comprados por R$ 15 mil. O aparelho da UNAMA tem um custo unitário de R$ 1.100, treze vezes menor que os disponíveis no mercado.

##RECOMENDA##

A próxima etapa, após ensaios e registros documentais, é a busca por empresas parceiras e cadastradas na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Para o coordenador dos cursos de engenharia da UNAMA, Afonso Lelis, a iniciativa visa um bem maior. "Nós entendemos a real necessidade, de manutenção à vida, e não poderíamos ficar parados. Trabalhamos dentro das normas técnicas da ABNT, em um curto tempo, sem medir esforços. Estamos conscientes de que o projeto vai ser bem aceito. Estamos disponíveis para melhorá-lo, se necessário for, para atender o mais breve possível as unidades hospitalares", disse o gestor.

O protótipo de ventilador pulmonar é uma contribuição da UNAMA para o suporte à população em casos grave de covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. O aparelho tem a finalidade de ajudar o corpo humano nas trocas de oxigênio e gás carbônico, uma vez que os pacientes que têm os pulmões comprometidos não dão conta de mantê-los sozinhos. O exemplar foi planejado ainda para ser higiênico e de fácil esterilização. A caixa, por exemplo, é de acrílico e não solta partículas no ambiente hospitalar.

"Em termos funcionais, estamos usando uma bateria de nobreak. Ela vai manter funcionando um motor que aciona o ambu. Esse processo é mesmo usado no elevador de vidro de carro, por exemplo. O mecanismo sobe e desce, fazendo a frequência respiratória do paciente, sem que um enfermeiro fique 24 horas executando a atividade mecanicamente", explica um dos engenheiros responsáveis pelo ventilador, Carlos Rolim.

Para evitar qualquer tipo de transmissão do novo coronavírus, os docentes trabalham com  todos os equipamentos de proteção individual (EPIs), seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Por Rayanne Bulhões/Ascom UNAMA.

 

O ano começou com vendas aceleradas para as lojas de varejo da Região Sudeste que comercializam produtos de verão. Isso está sustentando o ritmo de crescimento do comércio este mês, que já cresceu 3,6% na primeira quinzena em relação ao mesmo período de 2018, segundo a Associação Comercial de São Paulo. Desde novembro o desempenho do varejo vem ganhando força, primeiro foi com a Black Friday e, na sequência, com o Natal, que teve um bom desempenho.

Mas o fator inesperado para o comércio e a indústria é o forte calor das últimas semanas. Na primeira quinzena de janeiro, a temperatura máxima na cidade de São Paulo, principal mercado consumidor do País, atingiu 31,5ºC. Foram 3,3 graus acima do valor de referência para temperatura máxima de janeiro, que é de 28,2°C, segundo informações da consultoria meteorológica Climatempo.

##RECOMENDA##

As altas temperaturas registradas desde de meados de dezembro fez os volumes vendidos de ventiladores da maior fabricante do produto no País, a Mondial Eletrodomésticos, crescerem mais 70% nos últimos 30 dias em relação a igual período do ano anterior. Foi o melhor desempenho de vendas da companhia para o período em três anos.

O aquecimento de vendas da indústria reflete o maior impulso de compras no varejo. Na Lojas Cem, por exemplo, terceira maior rede do País de móveis e eletrodomésticos, os volumes comercializados de ventiladores e aparelhos de ar condicionado nos últimos 30 dias dobraram em relação à projeção inicial para o período. A empresa tinha se preparado para repetir os volumes do ano anterior.

No Carrefour, os itens de climatização também estão com alta demanda este ano, tendência que deve ser ainda maior a partir de fevereiro, prevê a companhia. Para 2019, a estimativa geral da varejista para loja física e o e-commerce é de crescimento de até 60% nas vendas dessa categoria de produtos em relação ao mesmo período de 2018.

A rede Extra está tendo o melhor desempenho de vendas de produtos de verão dos últimos três anos. Em dezembro, a venda de ventiladores e climatizadores dobrou em relação à média comercializada entre outubro e novembro do ano passado. As Casas Bahia e o Ponto Frio já venderam na primeira quinzena de janeiro o volume de ventiladores, aparelhos de ar-condicionado e climatizadores que seria comercializado em janeiro inteiro.

Demanda maior que o esperado

A corrida às lojas já provoca faltas pontuais de ventilador - mais barato, o item que acaba antes do aparelho de ar condicionado. Mas o abastecimento desses aparelhos também não está folgado. No início da semana, a reportagem do jornal O Estado de S. Paulo encontrou em lojas visitadas a sinalização de que o aparelho de ar condicionado exposto era o último disponível no ponto de venda.

"Há uma disputa muito grande entre as redes varejistas para receber o produto no prazo", diz o supervisor geral da Lojas Cem, José Domingos Alves. Ele explica que ainda não faltam ventiladores e aparelhos de ar condicionado nas mais de 250 lojas da rede. Mas, segundo ele, a produção não está dando conta da demanda. Do lado do varejo, ele admite que as lojas não tinham se preparado para um verão tão quente.

O presidente da Eletros, associação que reúne os fabricantes de eletroeletrônicos, José Jorge do Nascimento Jr, afirma que a indústria não esperava para este ano um verão tão favorável às vendas de ventiladores e aparelhos de ar condicionado.

"Tivemos que reduzir os dias parados na fábrica entre o Natal e o Ano Novo para fazer o inventário por causa do aumento da demanda", diz o sócio fundador da Mondial, Giovanni Marins Cardoso. A fábrica localizada em Conceição do Jacuípe, interior da Bahia, funciona 24 horas, todos os dias da semana, para atender à demanda.

Cardoso conta que funcionários que trabalhavam em outras linhas de produção da empresa foram realocados para o setor de ventilação. Na sua avaliação, os gargalos pontuais no abastecimento ocorrem por causa da logística do varejo para escoar os estoques dos centros de distribuição para as lojas. Mas, se o ritmo acelerado de consumo continuar nos próximos meses, os estoques do varejo serão consumidos rapidamente e poderão ocorrer problemas de abastecimento de fato, prevê.

Uma brincadeira de mau gosto interrompeu as aulas em uma escola estadual de Ibiraci, no sul de Minas Gerais, na tarde desta quarta-feira (13). Alunos jogaram "pó de mico" no ventilador da sala de aula e a substância rapidamente se espalhou. Mais de cem alunos ficaram intoxicados e 90 foram parar no hospital.

Os alunos atingidos têm na faixa de 10 a 12 anos e estudam na 5ª e na 6ª séries do ensino básico. A substância foi jogada no ventilador de uma sala, mas acabou atingindo também outras salas ao lado. Três estudantes foram apontados como autores e responderão internamente na escola.

##RECOMENDA##

Os alunos atingidos apresentavam reações alérgicas, principalmente, coceira. Para dar conta de atender a todos, foi preciso chamar mais médicos ao Hospital Municipal de Ibiraci. De acordo com a instituição, as crianças foram liberadas horas depois. Uma das preocupações dos médicos era de que a coceira causasse inflamações ou que a intoxicação levasse a crises de asma ou até mesmo a problemas pulmonares. Os estudantes receberam medicamentos antialérgicos na veia.

Alguns pais de alunos reclamaram que a escola estaria evitando punir os alunos que jogaram o pó porque um deles seria filho de policial. Em contato com a unidade de ensino, a Agência Estado foi informada que um procedimento foi aberto internamente, porém, não foram fornecidos detalhes, como prazo para finalizar a apuração ou mesmo a punição prevista aos envolvidos.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando