Tópicos | Veterinário

Intensificando as políticas públicas de bem-estar animal, a Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (SEDA), amplia, a partir deste final de semana, o funcionamento do Hospital Veterinário do Recife (HVR). A partir deste sábado (27) e domingo (28), o equipamento passa a funcionar também aos finais de semana, das 7h às 13h.

Nesta ampliação de funcionamento, o HVR passará a atender animais de pequeno porte também nos sábados e domingos, com atendimento veterinário e pequenos socorros. Já no expediente de segunda a sexta, das 7h às 18h, o hospital realiza exames, serviços ambulatoriais, castrações e atualização de vacinas.

##RECOMENDA##

“Nossa cidade tem oferecido aos animais um serviço de qualidade, num lugar de confiança, com profissionais extremamente qualificados e, agora, vamos ampliar a rede de assistência veterinária do Recife. A iniciativa está inserida nos esforços do governo de fortalecer as políticas públicas de proteção e bem-estar animal, honrando o compromisso e o respeito que o Recife tem com todos os recifenses, incluindo os que têm quatro patas”, disse Andreza Romero, secretária dos Direitos dos Animais.

O Hospital Veterinário do Recife fica localizado na Avenida Professor Estevão Francisco da Costa, S/N, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste.

*Da assessoria 

Hoje (4) é comemorado o Dia Mundial dos Animais de Rua. A data tem como objetivo conscientizar e atentar a população sobre os animais que vivem em situação de risco nas ruas. Para estes animais, toda ajuda é válida. Realizar uma campanha de adoção, levar ao veterinário e ajudar uma instituição que cuida desses animais são algumas das opções para quem quer ajudar um pet de rua. 

O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking mundial de países com mais pets, com um total de 149,6 milhões de animais de estimação, conforme aponta o censo do Instituto Pet Brasil (IPB) de 2021. O país fica atrás apenas da Argentina e do México. O Instituto estima que a população de animais de estimação chegue a cerca de 150 milhões neste ano. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), metade dos lares brasileiros tem cachorros e os sem raça definida (vira-lata) são os mais populares. 

##RECOMENDA##

A castração é uma das principais medidas que ajudam a reduzir a população de pets nas ruas. Quanto menor for a quantidade de animais capazes de se reproduzirem em situação de risco, menor o número de pets vivendo nas ruas. De acordo com o Hospital Veterinário do Recife (HVR), os veterinários não atendem apenas pets que possuem tutores. Uma pessoa que queira garantir a saúde, castração e cuidado com o animal pode levar ao HVR, basta ter um acompanhante. Instituições que atuam na defesa e cuidados com os animais sempre precisam de ajuda com a compra da ração, medicamentos e uma pessoa com tempo livre para direcionar os passeios. 

 

Caramelo, o cachorro que chamou a atenção dos foliões no Carnaval do Recife deste ano, está para ser adotado. Segundo a página do Instagram que foi criada para divulgar sua história, ele foi levado no último sábado (25) para um lar temporário, e nesta segunda-feira (27) o animal foi atendido no Hospital Veterinário do Recife.

“Passou por exames clínico e físico. Está bem. O hemograma deu bom. E mesmo não apresentando sinais de pulga e carrapato, foi medicado preventivamente. Ah, e já inaugurou a carteirinha de vacinação, com a anti-rábica”, conta a página.

##RECOMENDA##

O prefeito da cidade, João Campos, publicou em seu perfil oficial a continuação da história de Caramelo, com a informação de que a adoção está mais perto do que se pode imaginar. “E já temos candidatos! Quando a gente tiver confirmado quem serão os novos tutores de Caramelo, voltamos aqui pro desfecho feliz dessa história.”, relata na publicação.

Conheça Caramelo

O carnaval do Recife, realizado dos dias 16 a 21 de fevereiro, contou com diversas atrações. Mas uma foi um grande destaque no palco da Praça do Arsenal, no centro da cidade. Um cão vira-lata, habitou o local e chamou a atenção por dormir próximo às bandas tocando, sem se preocupar com o barulho.

Foto: Julio Gomes/LeiaJáImagens/Arquivo

Ele tirou fotos e brincou com os artistas convidados, inclusive a cantora mineira Marina Sena, que cantou no palco no domingo (19).

Para celebrar o 9 de setembro, Dia do Médico Veterinário, o curso de Medicina Veterinária da UNAMA – Universidade da Amazônia (unidade Parque Shopping), por meio do NEAVET – Núcleo de Estudos Aplicados à Medicina Veterinária, promove, nos dias 9 e 10 de setembro (sexta-feira e sábado), a Semana do Médico Veterinário. A data marca a regulamentação da profissão no Brasil em 1933, com o Decreto nº 23.133 assinado por Getúlio Vargas.

A Medicina Veterinária é enquadrada na área da saúde desde 1998, reconhecimento dado pelo Conselho Nacional de Saúde – CNS. Podendo atuar em diversos espaços da sociedade, o médico veterinário é responsável, de modo geral, pelo bem-estar animal, humano e ambiental.

##RECOMENDA##

De acordo com Marcella Bernal, professora e coordenadora do NEAVET, o objetivo do evento é unir conhecimentos com especialistas das diversas áreas que a Medicina Veterinária possui. O evento conta com sete palestras e um minicurso acerca da saúde animal e prevenção de doenças e zoonoses. “Os estudantes podem agregar novos conhecimentos científicos nas mais diversas áreas que abrangem a medicina veterinária, ampliando a sua visão consoante à atuação do médico veterinário. Além de acrescentar oportunidade de contato com esses profissionais”, afirma Marcella.

Os temas abordados variam desde a atuação do médico veterinário no serviço público à utilização da termografia infravermelho na área. A programação completa pode ser conferida nas fotos da galeria. 

Serviço

Semana do Médico Veterinário. 

Dias 9 e 10 de setembro (sexta-feira e sábado).

Valor: R$ 50,00 – palestras e minicurso.

Local: UNAMA Parque Shopping – Av. Augusto Montenegro, 4300. Parque Verde, Belém - PA.

Inscrições: (91) 99122-1989 – Profª. Marcella Bernal. Evento com emissão de certificado e vagas limitadas.

Por Lívia Ximenes (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

[@#galeria#@]

A Polícia Militar do Estado de São Paulo anunciou a realização de um concurso público que oferece 75 vagas para o cargo de 2° Tenente PM estagiário do Quadro de oficiais da Saúde (QOF). A remuneração básica inicial é de R$ 8.362,79.   

As oportunidades são para os candidatos do sexo masculino ou feminino, nas funções de 2º Tenente Médico PM Estagiário; 2º Tenente Dentista PM Estagiário, 2º Tenente Veterinário PM Estagiário e 2º Tenente Farmacêutico PM Estagiário. Para o cargo de Médico, as especialidades são: Anestesiologia; Cancerologia Clínica; Cirurgia do Aparelho Digestivo; Cirurgia Geral; Clínico Geral (Clínica médica + SPA); Endoscopia; Especialista em cirurgia de coluna (Ortopedia e Traumatologia ou Neurocirurgia; Hematologia e Hemoterapia; Infectologia; Medicina Física e Reabilitação; Medicina Intensiva (UTI); Médico Generalista; Nefrologia; Neurologia Clínica; Psiquiatria; e Urologia. 

##RECOMENDA##

 As inscrições devem ser realizadas pelo site da Fundação Getúlio Vargas (FGV), durante o período de 18 de agosto a 20 de setembro. A taxa de inscrição é de R$ 200,00, no entanto, haverá redução de 50% do valor para os participantes que seja estudante matriculado no ensino médio, curso pré-vestibular ou curso superior, em nível de graduação ou pós-graduação e receba remuneração mensal inferior a 2 salários-mínimos ou estiver desempregado.  

A seleção será realizada através de Prova Objetiva, Prova Dissertativa, Exames de Aptidão Física, Exames de Saúde, Exames psicológicos, Avaliação da Conduta Social, da Reputação e da Idoneidade e Análise de Documentos. 

Os requisitos para participar e demais informações podem ser encontrados no Edital do certame. 

 

 

Nesta quinta-feira (17), comemora-se o dia do felino. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o Brasil possui cerca de 23,9 milhões de gatos. Assim como os outros animais, os felinos são animais que requerem atenção de seus donos com a alimentação e higiene para que  continuem saudáveis. 

A médica veterinária do Mundo Pet, Karina Melo falou sobre  a alimentação adequada para os gatos. "O alimento pode ser a ração seca ou úmida e caso o tutor queira, também pode ser oferecido alimentação natural, porém nesse caso é sempre indicado o acompanhamento de um veterinário nutrólogo”, recomenda Karina Melo. Além disso, Karina acrescenta que existem alguns fatores que interferem na alimentação como, idade, clima, local onde o gato mora, tamanho, e se ele possuí restrições alimentares. Por isso é importante  uma consulta com o médico veterinário. 

##RECOMENDA##

Para a higienização correta, a médica recomenda uma escovação semanal, limpar orelhas e também é importante cortar as unhas. Em relação aos banhos completos, devem ser feitos 1 vez no mês.  Além desses cuidados, é necessário a realização de um check up completo e se atentar as vacinas que os gatos devem tomar.

As famílias que vão viajar nas férias e não podem levar o pet devem escolher com muito cuidado o local onde o bichinho de estimação vai ficar. O primeiro passo é levar o animalzinho para uma consulta com médico veterinário, que deve ser feita antes e depois. 

   “Essa atitude deve ser prioridade também se o pet for viajar com os tutores”, destaca a veterinária Camila Eckstein, responsável técnica da Bioclin Vet, uma das principais empresas da América Latina em produção de insumos para diagnóstico animal. “A visita é importante para verificar se a carteirinha de vacinação está atualizada, realizar exames preventivos e receber esclarecimentos sobre os cuidados necessários para cada destino, seja, esses por viagens aéreas ou terrestres”, conclui.     

##RECOMENDA##

Agora, se o pet não pode mesmo viajar com os tutores, Camila salienta que uma solução é a hospedagem em hotéis para animais ou instituições especializadas e, até mesmo em casas de família que aceitam hospedar, pontuando que o planejamento deve ser feito com antecedência e sugerindo que o tutor consulte indicações e experiências de amigos e familiares. “Conheça pessoalmente o local e leve o animal junto, de preferência. Observe o comportamento do seu pet em cada lugar e como ele é tratado em casa visita. Tudo para evitar momentos de estresse que podem desencadear doenças”, orienta.   

 "Seja qual for a situação, a consulta ao Veterinário é fundamental pois apenas ele pode atestar a saúde do animal e certificar que o mesmo está apto para ficar na hospedagem ou viajar”, ressalta Camila. “Algumas empresas aéreas e rodoviárias costumam solicitar um atestado de saúde e conferir a caderneta de vacinas para liberar o pet e alguns hotéis e pousadas Pet Friedly podem pedir esse tipo de documento antes de liberar o acesso às dependências do local”, finaliza.

*Da assessoria 

Nesta quinta-feira (9), comemora-se o Dia do Médico Veterinário. A data foi instituída nessa ocasião, já que em nove de setembro de 1933 foi assinado um decreto que regulariza a profissão e o ensino da medicina veterinária no Brasil. De acordo com os dados do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV), em 2017 havia cerca de 118 mil profissionais da saúde nesse segmento em todo o país, já em 2020, esse número saltou para quase 155 mil.

Carlos Moraes está incluído nesse número e além de ser médico veterinário, ele também é especialista em animais silvestres e exóticos. Moraes conta que sua profissão tem uma contribuição histórica que vai desde a saúde pública, até a domesticação do animal, atualmente tido como membro da família. Além disso, as descobertas de medicamentos e doenças impulsionaram o estudo da medicina veterinária, que por sua vez, colaboraram para a medicina humana.

##RECOMENDA##

Segundo o especialista, há a visão estereotipada de que o médico veterinário apenas cuida dos animais, o que não está errado. “Existem os que trabalham em laboratórios, fábricas, inspeção, área comercial e muito mais. Cada vez mais o leque para médicos veterinários aumenta e aos que seguem a carreira clínica/cirurgia, mais e mais especialidades surgem no intuito de evoluir o atendimento médico dos animais”, esclarece Moraes.

Motivação para seguir na profissão

Trabalhar na medicina é uma oportunidade de cuidar da vida de outras pessoas, e segundo o especialista, seus momentos mais marcantes e memoráveis são aqueles que ele devolve seu paciente com o rabo balançando, se esfregando no tutor, ou nadando no aquário sem virar a cabeça para cima. “Seja um cão, um gato, uma calopsita ou um peixe. O que faz a minha profissão a melhor e mais memorável, é curar, aprender com meus pacientes, evoluir como ser humano, e aprender a amar da forma que todos os animais nascem sabendo”, enaltece.

Moraes conta que suas experiências e histórias na profissão servem também para inspirar pessoas, assim como na ocasião em que estudava medicina veterinária, e trabalhava como professor de inglês. Havia uma aluna, com cerca de 14 anos, que na época se encantou com os relatos de Moraes, sobre como era a experiência em estudar medicina veterinária. E hoje, a antiga aluna é formada na área.

Importância de celebrar a data

O profissional conta que o Dia do Médico Veterinário é importante para lembrar que esses profissionais estão presentes na vida da população, nos mínimos detalhes. “Tomou seu pingado hoje de manhã com pão na chapa? Foi um veterinário que inspecionou o leite e a manteiga que comeu. E o bife que comeu na hora do almoço? Também foi inspecionado pelo médico veterinário. Por fim, creio que a data corrobora e enfatiza a importância do médico veterinário na sociedade”, finaliza Moraes.

 

 

Um filhote de gato precisou ser socorrido às pressas, após passar 50 dias sem defecar. “Boninho”, como foi apelidado, estava em um lar temporário em Santos, no litoral paulista. A então dona, que possui outros gatos, não notou que o animal não estava fazendo cocô, já que nesta idade, é comum que a mãe faça a higiene dos seus filhotes. Boninho nasceu sem ânus e precisou passar por procedimento cirúrgico de risco para poder voltar à normalidade. Quem levou a história do gatinho às redes sociais foi a ong local Viva Bicho Santos, que arrecadou dinheiro para a cirurgia, realizada no domingo (29).

“A pessoa que está dando lar temporário não percebeu que ele não defecava pois a mãe ainda comia as fezes deles (comportamento normal no mundo animal), e, portanto, não tinha como saber se fez ou não as necessidades. Esses dias ela nos chamou dizendo que ele estava com o abdômen muito grande e estranho, e após passar por atendimento, foi constatado que o anus dele era fechado”, escreveu a ong.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

O animal passou por uma reconstrução anal e se recupera bem, já em um novo lar, desta vez, fixo. Pelo inchaço abdominal e as consequências dos quase dois meses sem defecar, Boninho correu risco de vida e sofreu duas paradas cardíacas.

Em entrevista ao portal G1 neste sábado (4), a assessora de comunicação da ONG, Leila Abreu, explicou que a condição do gato se tratou de uma atresia anal, uma anomalia congênita que, eventualmente, pode ocorrer em gatos e cachorros.

"Caso não seja feito o procedimento, o intestino acaba estourando dentro do animal. Então o Boninho precisava de uma cirurgia de emergência, porque estava com apenas 50 dias, um bebê, e desde que nasceu estava sem defecar. Por isso, a barriga estava tão grande e ele chegou a ter duas paradas cardíacas. Ninguém percebeu antes, porque a mãe do filhote de gato, quando está amamentando, tem o costume de limpar as fezes do gatinho lambendo", disse a assessora.

[@#podcast#@]

A Prefeitura Municipal de Cláudia, localizada no Mato Grosso, divulgou, nesta sexta-feira (25), o edital do concurso público no Diário Oficial do Estado. O certame é destinado aos cargos de engenheiro e médico veterinário, e por isso, os candidatos precisam ter ensino superior completo.

O período de inscrição vai de 5 a 9 de julho e os interessados precisam comparecer à Secretaria Municipal de Educação e Cultura, das 8h às 16h30, de segunda a sexta-feira. Além disso, no ato da inscrição os candidatos precisam efetuar o pagamento de uma taxa no valor de R$ 100.

##RECOMENDA##

O certame contará com prova objetiva, prevista para ser realizada em 25 de julho. Os aprovados terão uma jornada de trabalho de 40 horas semanais e remuneração que varia de R$ 3.137,41 a R$ 8.556,54.

[@#galeria#@]

Na última Páscoa, muitos animais domésticos tiveram problemas relacionados à ingestão de chocolate. É muito comum os donos de cães e gatos oferecerem o doce aos pets. Com isso, a ida ao veterinário se torna frequente em períodos de festas.

##RECOMENDA##

O médico veterinário Rogério Politi explica que o chocolate é tóxico para cães e gatos e por isso não deve ser oferecido aos pets. Outros alimentos que são proibidos: alho, cebola, tomate, uva, macadâmia, frutas e verduras com sementes, todos comumente ingeridos em períodos de festas como Natal, Ano Novo e Páscoa. “Os principais problemas decorrentes da administração desses alimentos são: gastroenterites (vômitos e diarreia), quadros neurológicos como convulsões, desorientação, como também problemas hematológicos, anemia e inclusão de corpúsculos em células sanguíneas”, explicou.

Rogério alerta também que a "humanização" dos animais (tratar os pets como pessoas) não traz benefícios nenhum. Pelo contrário, leva os animais a desvios de comportamento. “Animais inseguros e ansiosos, o que reflete na saúde dos pets”, disse o veterinário.

Nesse momento em que as pessoas ficam privadas de sair e interagir, os pets são uma ótima opção de companhia e diversão, reconheceu o veterinário. “Muitos clientes, principalmente os mais idosos, se valeram dessa relação para poder enfrentar o isolamento. Mas precisamos lembrar que os cães são acostumados com rotina. Quando acabar, os animais vão sentir a mudança”, concluiu.

Para a vendedora Marli Lima, que mora com o filho e a gatinha Jill, o animal é motivo de muitos sentimentos. “Nessa pandemia, ela deu e recebeu muito amor, gosta de cheirar, esfregar sua cabeça em nosso corpo e receber beijinho em seu nariz. Há oito anos ela mora conosco, é a nossa filhinha amada. Ela é branquinha e tem heterocromia (um olho de cada cor), é caseira, carinhosa e quer todas as atenções para ela”, descreveu a dona da gata.

Em relação à alimentação, a gata aceita comer pedaços de filé de carne, frango e peixe, tanto cru ou cozido. “Essa alimentação caseira nunca fez mal a ela”, afirmou.

Em 2020, Jill teve um grave problema de saúde no trato urinário. “Tentava urinar e não conseguia, foi desesperador ver a minha gata sofrendo. Então descobrimos que sua ração precisava ser substituída. Neste período de enfermidade, tivemos que levá-la à clínica veterinária. A médica solicitou exames urgentes de sangue e ultrassonografia abdominal”, relatou Marli.

Após os resultados, foi administrada medicação injetável para efeito mais rápido, seguida de outra para uso oral. “Fiquei espantada com o total dos gastos com a clínica e farmácia. Paguei R$ 800,00 no total. O custo foi grande, mais a Jill ficou curada”, garantiu.

Marli explica que a sua gata tem toda liberdade em casa. “Quando quer comer sobe à mesa. Ela tem vários locais pra dormir, na cama, no sofá da sala, na cadeira do meu quarto, no guarda-roupa, na estante e dentro de caixas vazias ou não. Ela adora se esconder pra ser achada por nós. Por isso amamos muito ela. É importante e amada”, concluiu.

Por Cássio Kennedy.

Foram anos de convivência entre os dois. Entretanto, os dias no zoológico estão diferentes agora. Não há rugido, apenas silêncio no recinto. O animal faleceu no último 16 de janeiro aos 21 anos. Foto: Cortesia

##RECOMENDA##

Um menino na faixa dos cinco anos chorava alto. Impossível passar despercebido. Estava acompanhado da mãe, que tentava consolá-lo. “O que foi que aconteceu?”, questionou o veterinário Dênisson Souza, preocupado. A mãe do garoto contou que chegaram ao local tarde demais, o leão já havia sido recolhido. Eles moravam em Natal-RN e não teriam tempo de fazer nova visita antes da volta. Passava das 17h, horário em que o leão é levado para dormir. O veterinário não hesitou. Chamou o cuidador, responsável pelas chaves, e levou o menino pela parte de trás, onde poderia ver o animal bem de perto, no espaço onde dormia, chamado cambiamento. “Eu não podia deixar ele ir para Natal sem ver o leão”, diz Souza, como se falasse de algo muito grave. “A alegria dele foi muito boa. Essa sensação de ver o leão você não esquece nunca mais.”

A tal sensação alcançou Dênisson assim que ele chegou como estagiário ao Parque Estadual de Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife. Ele tinha 20 anos e o felino, Léo, era um filhote de apenas dois, único leão sobrevivente da tragédia do Circo Vostok, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR). Em 9 de abril de 2000, o menino José Miguel dos Santos Fonseca Júnior, de seis anos, morreu após ser puxado para dentro da jaula por um dos cinco leões do local. Os bichos estavam esfomeados e eram vítimas de maus-tratos. Tiveram, por exemplo, as garras arrancadas. Naquela noite, quatro deles foram mortos pela polícia e apenas o filhote Léo se safou.

Fascinado por animais silvestres, Dênisson criou um laço com o leãozinho. Mesmo proibido de afagar o filhote, devido ao risco de ser atacado, ele ia escondido dia e noite para conversar e fazer carinho. Após o término do estágio, passaram-se quatro anos até que ele voltasse ao parque, agora como veterinário formado. Foi ver o seu xodó, que estava bem maior e imponente. Léo o reconheceu. Comemorou, buscou afago e se agitou. “Eu fiquei muito emocionado. Nunca imaginei que ele teria essa lembrança. Voltei para casa feliz da vida. Liguei para os meus pais, disse: ‘o leão me reconheceu’”, lembra o veterinário.

Foram anos de convivência entre os dois. Entretanto, os dias no zoológico estão diferentes agora. O trono de pedra em que Léo ficava está vazio. Ele faleceu no último 16 de janeiro aos 21 anos, idade considerada avançada, pois a espécie vive em média 12 anos em seu hábitat. 

Em outubro de 2020, o animal apresentou um sangramento na boca. Dênisson supôs que havia algum pedaço de osso de galinha preso entre os dentes. Resolveram fazer um check-up. Foram reunidos cerca de 30 profissionais. “A coisa é séria”, alertou a odontóloga só de olhar a boca do leão. Dênisson sentiu o chão faltar. Enquanto os colegas estavam focados no animal, ele se afastou um pouco para respirar fundo e se recompor. Cerrava os punhos para não chorar. “No meio do povo eu tinha que manter uma posição firme, para poder dar um norte à equipe.”

Léo passou cerca de uma semana para se recuperar da anestesia, tempo muito longo, indicativo de mau funcionamento de órgãos. O resultado dos exames foi devastador: o leão tinha um tumor maligno e sem cura na boca. “(...) continuaremos do lado dele, dia e noite, oferecendo, além do tratamento adequado, uma dose extra de afeto”, dizia publicação do zoológico no Instagram. Ele ainda apresentava problemas no rim e no baço.

Após o diagnóstico, Léo recebeu muitos cuidados. Foram ministrados medicamentos fitoterápicos e homeopáticos. Em reuniões remotas à noite, debatia-se o melhor tratamento para que não sofresse. Os últimos 15 dias de Léo, entretanto, foram de perda de qualidade de vida. O sangramento na boca não parava, o tumor cresceu, dificultando o mastigar, ele empalideceu e ficou fraco. “Pedi muito a Deus que eu não estivesse aqui”, lembra Dênisson. Ele foi responsável por atirar os dardos para que fosse realizada uma nova bateria de exames no leão, que avaliaria quais novas medidas poderiam ser tomadas. Ele não só estava presente, como coordenava a ação. Com base na última vez que o felino havia sido anestesiado, toda a equipe entendia os riscos. O animal sofreu uma parada cardíaca. Os profissionais concordaram em não fazer as manobras de reanimação. Morreu nas mãos do veterinário.

Foto: Cortesia

Dênisson chora tão logo entra na área de cambiamento do leão. Era ali que o animal se deitava e recebia o carinho. O veterinário olha para o trono de pedra com pesar. Aponta o local da grama, na parte mais baixa do recinto, em que o amigo costumava se deitar com a barriga para cima, olhando para o veterinário como se questionasse se não viria afagá-lo. “Ele tinha um urro tão belo”, lembra.

Desde que era estagiário e ia escondido passar os dedos entre os pelos do animal, Dênisson assobiava para Léo uma canção que gostava muito: “Onde Estará o Meu Amor?”, de Maria Bethânia. “Eu queria que ele associasse alguma coisa boa a mim. Eu queria que quando ele ouvisse um assobio, ou alguma coisa que acalmasse, que ele fizesse uma referência a mim. Não sei se fazia efeito. Eu me sentia muito bem em ficar assobiando e coçando e ele baixando a cabeça até encostar na grade. Acho que fazia mais bem a mim”.

Onde Estará o Meu Amor?

(Maria Bethânia)

Como esta noite findará

E o Sol então rebrilhará

Estou pensando em você

Onde estará o meu amor?

Será que vela como eu?

Será que chama como eu?

Será que pergunta por mim?

Onde estará o meu amor?

 

Se a voz da noite responder

Onde estou eu, onde está você

Estamos cá dentro de nós sós

Onde estará o meu amor?

Se a voz da noite silenciar

Raio de Sol vai me levar

Raio de Sol vai lhe trazer

 

Como esta noite findará

E o Sol então rebrilhará

Estou pensando em você

Será que vela como eu?

Será que chama como eu?

Será que pergunta por mim?

 

Se a voz da noite responder

Onde estou eu, onde está você

Estamos cá dentro de nós sós

Onde estará o meu amor?

Se a voz da noite silenciar

Raio de Sol vai me levar

Raio de Sol vai lhe trazer

 

Será que pergunta por mim?

Onde estará o meu amor?

[@#video#@]

Foram muitos carnavais lado a lado. Dênisson não gosta do período carnavalesco e pedia para trabalhar todos os dias. Era seu ‘refúgio’, como define. Com o local fechado e menos trabalho, o veterinário conseguia passar um longo tempo sozinho com o parceiro ao som da natureza que circunda o parque. Quando ia embora, percebia o leão colocar a pata entre suas pernas, puxando para perto, como a pedir que ficasse.

Dia das Crianças, a data mais importante para o zoológico, também é marcante para Dênisson. Era um dia para estar preparado fisicamente, pois ficava em pé encostado na área do leão o dia todo, não saía nem para almoçar. Assim, conseguia impedir as crianças de jogar coisas e estressar o animal. 

Foto: Lu Rocha/Semas

O trauma da tragédia do Circo Vostok era perceptível no comportamento do bicho. Ficava alterado quando avistava a farda de bombeiros ou policiais militares ou o giroflex das viaturas. Os bombeiros costumavam trazer animais resgatados, como jiboias e jacarés para o zoológico. Ao notá-los, Léo corria, batia na parede e urrava sem parar. Também urrava quando os policiais passavam fardados em frente ao seu recinto. O veterinário percebeu que muitos militares caminhavam ali de má-fé, com o intuito de deixar o felino alterado. Paravam a viatura em frente ao recinto, abriam os braços encostados na grade, exibindo as fardas. Quando Dênisson estava perto e percebia a aproximação dos policiais, corria para recolher o animal ao cambiamento.  

O contato entre Dênisson e Léo sempre foi separado por grades. O veterinário desejou muitas vezes que aquela barreira não existisse. Imaginava-se deitado em uma rede, com uma perna para fora, alisando a barriga do animal. Ele chegou a fazer a proposta de colocar a rede para deitar com o leão, mas o gestor do parque à época negou. “É um risco que, às vezes, não é bom a gente se submeter porque se tiver um acidente prejudica a imagem da instituição”, diz. “Mas acho que ele ia fazer nada não”, imagina. Ele também desejava que o trono fosse bem mais alto, para o leão ser observado de baixo para cima.

Assim como Léo marcou a chegada do veterinário, também está marcando sua saída. Em dezembro de 2020, ele pediu demissão por acreditar que não está sendo devidamente valorizado. Ainda não tem data para largar o posto, mas pretende trabalhar com consultoria. Outro animal com quem tem grande proximidade é o chimpanzé Sena, que tem mais de 60 anos e catarata no olho direito. “Eu não quero estar aqui quando ele morrer”, revela.

Quando Dênisson viu aquela criança chorando por não conseguir ver o leão, ele se enxergou menino outra vez. O pai costumava lhe trazer ao Parque Estadual Dois Irmãos a cada dois, três meses. Ele conhecia cada bicho no parque, saía correndo dizendo o nome de cada um, exibindo-se para as outras crianças. Ele entendia desde pequeno o impacto que o leão, com a fama de rei das selvas, poderia causar nas crianças. 

Sua conta no Instagram tem apenas duas publicações. Em uma apresenta seu currículo profissional, na outra se despede do amigo: “Ao seu lado desfrutei dos melhores sentimentos e dos quais muitos humanos carecem: amizade sincera, desprovida de ego, sem guardar rancor. Você não será esquecido nunca e hoje só quero te dizer obrigado, obrigado, obrigado. Obrigado pela confiança em mim, por me deixar te acariciar, por aceitar minha companhia, cuidar de você por tanto tempo. Vai em paz meu querido ‘léo’”.

Foto: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

O corpo de Léo foi destinado para pesquisas científicas. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade de Pernambuco (Semas-PE), os ossos foram preservados para a osteotecnia, que faz reconstrução do esqueleto, com o objetivo de uso em aulas práticas nas áreas de biologia e medicina veterinária, além de ações de educação ambiental. A pele do mamífero passa por processos de avaliação para possível taxidermia, procedimento popularmente conhecido como empalhar. A tradicional área dos leões deverá ser destinada para outro animal residente do parque e que seja uma espécie nativa brasileira. Não há perspectivas de trazer um novo leão.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) decidiu que a família do menino morto pelos leões do Vostok deveria receber uma indenização de R$ 1 milhão. O valor foi reduzido para R$ 250 mil pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) com base no "princípio da razoabilidade e nos parâmetros geralmente adotados".

Após a tragédia, vários projetos proibindo a presença de animais selvagens em espetáculos surgiram no país. O veterinário Dênisson Souza acredita que o ocorrido acabou salvando outras centenas de animais a partir do endurecimento das leis e fiscalizações.

A Prefeitura de São Francisco de Paula, município localizado no Estado do Rio Grande do Sul, realiza seleção pública simplificada para contratação temporária de um médico veterinário. Os interessados devem realizar as inscrições, que são gratuitas, por meio do site da Prefeitura até a próxima quarta-feira (9).

O processo seletivo será realizado por meio de avaliação curricular, de acordo com normas estabelecidas em edital. Para assumir o cargo, o candidato aprovado precisa ser graduado em medicina veterinária e ser registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Rio Grande do Sul (CRMV-RS). A carga horária semanal é de 40 horas e a remuneração é de R$ 6.232,80.

##RECOMENDA##

O contrato tem duração de seis meses, podendo ser prorrogado por iguais períodos, até o prazo máximo de dois anos. Dentre os requisitos para a contratação temporária estão ser brasileiro nato ou naturalizado e comprovação de que o candidato não está incluído no grupo de risco do novo coronavírus (Covid-19).

A seleção será valida por dois anos a partir da data de homologação dos resultados. Para outras informações, acesse o edital do certame

Em reunião com sua coordenação de campanha nesta segunda-feira (2), a delegada Patrícia (Podemos), candidata à Prefeitura do Recife, debateu propostas para a causa animal. De acordo ela, um dos seus objetivos é fazer com que o Hospital Veterinário, equipamento público da capital pernambucana localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da cidade, funcione 24 horas por dia.

A candidata também prometeu criar, se eleita, a Secretaria de Amparo e Proteção aos Animais, um programa de clipagem, além de castração nos bairros. "Todos os amantes dos animais terão vez na nossa gestão. A prefeitura será pet friendly a partir do dia 1º de janeiro", declarou a candidata, conforme informações da sua assessoria de comunicação.

##RECOMENDA##

"O respeito aos animais é questão de afeto, mas também de saúde. Nosso programa de castração e chipagem, além da ampliação do atendimento no Hospital Veterinário, são pela saúde dos bichinhos e também pela humana. Evitaremos zoonoses e a propagação de doenças por parte dos animais", prometeu Patrícia.

Nesta sexta-feira (18), a prefeitura de Quilombo, município do estado de Santa Catarina, abriu um processo seletivo para formação de cadastro reserva para o cargo de médico veterinário. Interessados podem realizar inscrições até às 17h do dia 2 de outubro, através do site da banca organizadora.

Para concorrer à vaga, o candidato deve ser formado em medicina veterinária, mediante a registro no conselho fiscalizador da profissão; ter idade igual ou maior de 18 anos completos, ter nacionalidade brasileira, ou estrangeira, regularizado conforme a lei, além de ter obrigações militares e eleitorais em dia, dentre outros exigências do cargo.

##RECOMENDA##

Os candidatos devem pagar uma taxa de participação no valor de R$ 30. Segundo o cronograma, os pedidos de isenção podem ser feitos até o dia 28 de setembro. O selecionado receberá uma remuneração mensal no valor de R$ 5.434,37, em regimento de 40 horas semanais.

Os inscritos serão avaliados por meio de prova objetiva prevista para o dia 11 de outubro. Já o resultado será publicado pela prefeitura de Quilombo até dois dias úteis após o encerramento do prazo de recursos para correção do gabarito, ou seja, conforme cronograma, após o dia 15 de outubro.

O contrato tem validade de uma ano, com a possibilidade de prorrogação por igual período, mediante a necessidade do órgão contratante. Detalhes podem ser consultado no edital de abertura.

No momento em que se discute estratégia de vacinação contra a Covid-19, o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, nomeou o médico veterinário Laurício Monteiro Cruz ao cargo de diretor de Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis. Mestre em saúde animal pela Universidade de Brasília (UNB), Cruz atuava como responsável técnicos dos reservatórios da leishmaniose no Distrito Federal (DF).

A nomeação foi publicada nesta segunda-feira (31), no Diário Oficial da União (DOU). Cruz ocupará o cargo de Marcelo Wada, servidor de carreira do ministério que respondia interinamente pelo departamento.

##RECOMENDA##

O departamento que o veterinário assume está dentro da Secretaria Nacional de Vigilância em Saúde (SVS), pasta responsável por traçar a estratégia de controle e prevenção de doenças transmissíveis. Um dos principais temas em debate na SVS e no departamento é a vacinação contra a Covid-19.

Procurado para comentar os motivos da nomeação, o Ministério da Saúde ainda não havia se manifestado até a publicação desta matéria.

Cruz também é presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Distrito Federal (CRMVDF). O cargo que ele ocupará tem salário de R$ 13.623,39.

Desmonte

O ex-secretário nacional de Vigilância Sanitária Wanderson Oliveira afirmou ser "lamentável" o "desmonte" da pasta. "Nada contra os veterinários, mas essa pessoa que colocaram para coordenar o Programa Nacional de Imunização é um veterinário sem experiência com imunização", disse.

No ministério, Cruz terá papel decisivo em discussões sobre o público que será priorizado em campanha de imunização contra a Covid-19. A pasta tem sinalizado que adotará critérios semelhantes ao da vacinação para H1N1, com maior atenção para idosos e grupos de risco.

A Saúde aposta na vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica britânica AstraZeneca para imunizar contra o novo coronavírus. O governo federal liberou R$ 2 bilhões para a Fiocruz receber, processar e distribuir 100 milhões de doses da vacina.

A quarentena e o isolamento social por conta da pandemia de coronavírus podem trazer inúmeras sensações e emoções aos pets. Com a rotina de passeios alterada e permanecendo mais tempo dentro de casa, os animais de estimação podem ser acometidos de estresse, ansiedade e depressão.

Irritabilidade, destruição dos móveis e objetos pessoais, além de defecar fora dos locais pré-estabelecidos são alguns dos indícios da falta de equilíbrio que nasce com as tensões desse período. "Com a humanização dos animais domésticos, temos nos deparado com recorrentes manifestações de depressão, ansiedade e outros distúrbios psicológicos que afetam diretamente a personalidade destes animais", explica a veterinária Karina D’Elia Albuquerque, professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade de Guarulhos (UNG).

##RECOMENDA##

Segundo a veterinária, a depressão nos pets se manifesta de inúmeras formas. Em cachorros, normalmente, ocorrem a perda do apetite, lambedura excessiva nas patas e aparência apática. É o caso de Romeu, um pug tutorado pela estudante de psicologia Thainá Santos, 24 anos. Nos últimos tempos, ela notou que o animal perdeu peso e está mais agitado. "Ele ia duas ou três vezes na rua. Agora, por conta da pandemia, estou saindo poucas vezes na semana para um passeio com ele. Pude notar uma mudança drástica em seu comportamento, como a falta de apetite, desinteresse por brinquedos que eram comuns para ele e agitação dentro de casa", comenta.

O mesmo acontece com a golden Clarice, tutorada pela nutricionista Caroline Garcês, 24 anos. A cachorra que, sempre dormiu dentro de casa, não estava mais confortável com o ambiente. "Acostumada com passeios livres, ela ficou limitada no espaço e, como reação, começou a lamber e morder as patas até aparecerem machucados", conta.

Outros fatores como distanciamento de outros animais que serviam de companhia, mortes de familiares próximos e a introdução de um animal desconhecido, podem desencadear depressão em cães e gatos, sendo os felinos os mais propícios a adquirirem tal quadro.

Sobre o tratamento, a veterinária Karina orienta que é importante minimizar ao máximo a mudança na rotina, levar ao veterinário para a realização de exames laboratoriais e de imagem, assim como evitar a ausência do proprietário. Em alguns casos, será recomendado o uso de antidepressivos e terapias.

Neste sábado (28), ocorre um mutirão veterinário na Escola Municipal Draomiro Chaves Aguiar, na Rua Santa Izabel, 655, em Casa Amarela. Das 9h às 12h, cerca de 10 profissionais realizarão consultas e vacinação gratuita contra raiva para cães e gatos da Zona Norte.

Desde a primeira edição do Veterinário nos Bairros, mais de oito mil consultas clínicas foram realizadas, segundo a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda). Para a 46ª edição, o objetivo também é oferecer orientações sobre os principais cuidados com os pets, os direitos dos animais e os deveres dos tutores, sobretudo, a população de baixa renda.

##RECOMENDA##

 

Empreendedores e startups com projetos que relacionem tecnologia com animais terão até o dia 12 de julho para realizar a inscrição no Pet Cloud Innovation Challenge. O desafio acontece na próxima edição da PET South America, uma das feiras de veterinária mais importantes da América Latina.

A proposta é encontrar projetos inovadores e oferecer a possibilidade tirá-los do papel. O projeto vencedor receberá cerca de R$ 10 mil reais em investimentos através de consultoria e mentoria. No dia 2 de agosto serão anunciadas cinco startups que deverão participar da fase final.

##RECOMENDA##

O grupo vencedor deverá de se apresentar no palco do Congresso Internacional da PET South América para defender seu projeto na frente de especialistas. Além disso, um dos cinco primeiros lugares será selecionado pela Petlove participar de um programa de incubação.

Um veterinário, de 30 anos, foi preso por cultivar maconha em uma estufa com controle de temperatura e luzes especializadas. A autuação foi realizada em uma chácara, no bairro de Aparecidinha, localizado em Sorocaba, município do interior de São Paulo. 

Com a informação de que a residência era usada para produção de entorpecentes, policiais civis foram ao local e encontraram a estufa nos fundos da casa. Além da erva em diversas versões (em sementes, in natura e desidratada), também foram apreendidos insumos utilizados para o plantio, haxixe - um derivado da droga - e dois pés de maconha.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando