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O cálcio está presente em 97% das regiões mais rígidas do corpo, como ossos e dentes, os 3% restantes estão nos músculos e na própria corrente sanguínea, a falta desse mineral pode causar doenças. A Fundação Internacional de Osteoporose (IOF), alerta a população para o dado de mostra que o Brasil está em 47º lugar no ranking de carência de cálcio, isso pode refletir na qualidade de vida dos brasileiros, além de a fraqueza dos ossos causar fraturas em 5,8 milhões de pessoas, conforme a Organização Mundial da Saúde. 

A indicação recomendada para pessoas acima de 20 anos é de 1000mg, ou seja, 1 grama de cálcio por dia. Para repor essa quantidade, a OMS afirma que basta consumir 200ml de leite, três fatias de queijo minas e um iogurte natural. “A falta de cálcio (hipocalcemia) pode não apresentar sintomas no início, mas com o passar do tempo, alguns sinais de agravamento começam a surgir. Os principais são: o aumento de peso, cãimbras, estresse, ansiedade, depressão, hipertensão arterial, constipação intestinal, insônia, diarreia, cáries, unhas quebradiças e perda de memória”, afirma a nutricionista da Vitafor Nutrientes, Taciane Oliveria. 

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Devido à rotina agitada, esse tem sido um problema recorrente em jovens, De acordo com a especialista, é possível reverter o quadro da falta do nutriente com uma mudança de hábitos. "Para reverter esse quadro e aumentar a absorção de cálcio pelo organismo, o consumo de alimentos ricos em cálcio e vitamina D (que é essencial na absorção do cálcio), leite, peixe e ovo é uma ação fundamental. Além disso, o hábito de realizar exercícios regularmente também serve para elevar e fixar a absorção de cálcio nos ossos”, explica Taciane. 

Cálcio e Vitamina D  

Segundo a nutricionista, o consumo da Vitamina D é tão importante quanto o de cálcio, pois tem benefícios ao corpo, como regular a absorção de cálcio e fósforo pelo organismo, manter o cérebro funcionando; fortificar ossos, dentes e músculos; para as mulheres, é fundamental na prevenção da osteoporose. Sua ausência pode ocasionar várias doenças, como infecções virais e bacterianas, doenças inflamatórias intestinais, doenças autoimunes, cardiovasculares e neurodegenerativas 

Suplementação para repor o cálcio  

Hoje em dia é possível suplementar a alimentação para que o consumo diário esteja mais próximo do recomendado. A suplementação é uma grande aliada no consumo de nutrientes que o corpo gasta e precisa repor diariamente. “Além de uma alimentação rica em cálcio, na hipocalcemia a suplementação de cálcio e vitamina D é essencial para o aumento nos níveis séricos. Tenha o acompanhamento de um profissional da saúde para prescrever as dosagens adequadas e nutrientes que auxiliam nesta absorção e reposição.”, finaliza a especialista. 

 

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A vitamina D tem a função de regular o metabolismo ósseo no corpo humano. É uma poderosa arma para o bom funcionamento de sistemas como o cardiovascular e nervoso. Apesar de essencial, o excesso representa um risco à saúde. 

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O presidente Jair Bolsonaro prometeu zerar nos próximos dias os impostos federais para o zinco e a vitamina "D", produtos que estão sendo usados por portadores do novo coronavírus. Não há evidências, porém, da eficácia dessas substâncias na cura da covid-19.

O governo já decretou isenção tributária para a importação de hidroxicloroquina e azitromicina. Nos últimos dias, Bolsonaro tem reforçado a defesa pelo uso desses medicamentos no combate à disseminação do vírus no País. Sem, porém, evidências da eficácia na doença.

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"Medicamentos (entre outros) que tiveram todos seus impostos zerados pelo Governo Federal: Hidroxicloroquina e Azitromicina. Outros que serão "zerados" nos próximos dias: Zinco e vitamina 'D'. Todos usados no tratamento de pacientes portadores da COVID-19", escreveu Bolsonaro.

No caso da vitamina, embora estudos tenham apontado os benefícios para doenças respiratórias, especialistas dizem que a eficácia foi notada em pacientes que tinham um déficit muito acentuado do nutriente. Além disso, suplementos devem ser tomados com prescrição de um médico ou nutricionista, de acordo com a autoridades. Há riscos para o uso da vitamina D em excesso.

Um estudo realizado pela Universidade de Turim, na Itália, trouxe sinais de que a vitamina D pode ser uma aliada tanto na diminuição do contágio como na recuperação dos infectados pela covid-19. A vitamina D está presente nos raios solares. 

O estudo liderado pelo professor Giancarlo Isaia e por Enzo Medico mostrou que alguns pacientes portadores do vírus apresentavam baixos índices de vitamina D. No corpo, a vitamina é aliada no equilíbrio do sistema imunológico. 

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Segundo a pesquisa, com a dosagem ideal presente no corpo humano a vitamina D ajuda na redução do risco de infecções respiratórias de origem viral, caso do coronavírus. Para os infectados, a presença da vitamina também ajuda na regressão da doença.

No estudo encaminhado à Academia de Medicina de Turim, os pesquisadores afirmam que além dos tratamentos que já são realizados na tentativa de encontrar uma forma de combater o vírus, eles também se atentem para a quantidade certa de vitamina D nos pacientes já infectados. Um das formas de compensar a falta de vitamina D é exposição ao sol. Outro método é a aplicação por via venosa de Calcitrol. 

A vitamina D pode proteger contra resfriados, gripes e outras infecções respiratórias, aponta um estudo publicado nesta quinta-feira (16), que reabre o debate sobre a utilidade dos suplementos nutricionais.

Um estudo sobre 25 testes clínicos realizados em 14 países, alguns dos quais apontaram resultados contraditórios, descobriu "a primeira prova definitiva" da relação entre a vitamina D e a prevenção da gripe, afirmaram pesquisadores na revista British Medical Journal (BMJ).

Os efeitos são maiores nas pessoas que têm baixos níveis deste nutriente, que se encontra em alguns alimentos e é absorvido pelo corpo quando a pele se expõe à luz ultravioleta.

Muita gente, principalmente de países com climas frios e nublados, não tem vitamina D suficiente.

Durante anos, os estudos científicos defenderam conclusões opostas sobre este tema. Alguns deles demonstram que as pessoas com níveis baixos desta vitamina têm mais risco de sofrer fraturas ósseas, doenças cardíacas, câncer de cólon, diabetes, depressão ou Alzheimer. Para outros, não existe uma prova que corrobore este risco.

Este novo estudo, realizado pelos pesquisadores da Universidade Queen Mary de Londres com base em uma amostra gigantesca com 11.000 participantes, esclarece por que os suplementos parecem funcionar em alguns testes e não em outros.

"A conclusão é que os efeitos protetores dos suplementos de vitamina D são mais fortes nas pessoas que têm níveis mais baixos de vitamina D, e também quando o suplemento é fornecido diariamente ou a cada semana, mais que em doses espaçadas", disse o diretor da pesquisa, Adrian Martineau, em um comunicado.

- Uma hipótese -

A vitamina D protege contra infecções respiratórias, incluindo a bronquite e a pneumonia, ao aumentar os níveis de peptídeos antibióticos nos pulmões, segundo os cientistas.

Isto coincide com a observação de que resfriados e gripes são mais comuns no inverno e na primavera, quando os níveis de vitamina D são mais baixos.

Também explica por que a vitamina D protege contra os ataques de asma, acrescentaram.

Em um editorial publicado com o estudo, os especialistas Mark Bolland e Alison Avenell afirmam que as conclusões devem ser consideradas como uma hipótese que requer uma confirmação científica.

Louis Levy, chefe de ciência nutricional do Public Health England (PHE), uma agência do serviço nacional de saúde britânico, compartilha a cautela da equipe de pesquisa.

"Este estudo não fornece provas suficientes para aconselhar a vitamina D como redutora do risco de infecções respiratórias", afirmou.

Outros especialistas são, no entanto, mais otimistas. O caso dos suplementos de vitamina D, ou outros complementos nutricionais, "agora é indiscutível", concluiu Benjamin Jacobs, do Royal National Orthopaedic Hospital.

Em documento lançado nesta quinta-feira, 28, com diretrizes sobre fotoproteção, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) condenou a exposição solar sem proteção para a obtenção da vitamina D.

Nos últimos anos, o aumento do número de pessoas com deficiência do nutriente fez com que especialistas passassem a recomendar aos pacientes a exposição ao sol sem filtro solar, por um período de 15 a 20 minutos por dia, para possibilitar ao organismo a produção da vitamina. O argumento era de que o protetor impedia a absorção da radiação solar, essencial para a obtenção do nutriente.

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Durante o lançamento do Consenso Brasileiro de Fotoproteção, primeiro documento do tipo no País, o órgão questionou o argumento. "É impossível que a proteção solar, da forma que é feita, seja a responsável pela deficiência de vitamina D. Estudo feito em São Paulo mostra que bastam 10 minutos de exposição ao ar livre, mesmo em dias nublados, para que a pessoa atinja os níveis recomendados. Portanto, dizer que a fotoproteção leva à deficiência da vitamina é prejudicial e gera uma mensagem antagônica à população", afirmou Marcus Maia, coordenador do Programa Nacional de Controle do Câncer de Pele.

A vitamina D tem como principal função ajudar no desenvolvimento do sistema esquelético. Cerca de 90% do nutriente é obtido por meio da radiação solar. Sua deficiência está relacionada a doenças como raquitismo e osteoporose.

Segundo a SBD, pacientes de risco para o desenvolvimento da deficiência devem passar por exames periódicos e, se necessário, receber suplementação vitamínica.

Para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele, celebrado neste sábado, 30, a SBD vai reunir 4 mil médicos voluntários em 139 postos de todo o País para atender a população com o objetivo da detecção precoce da doença.

Os endereços dos postos podem ser consultados no site da SBD. Na campanha do ano passado, 33 mil pessoas passaram por avaliação e 12% foram diagnosticadas com câncer de pele. A previsão do Ministério da Saúde é de que 182 mil pessoas manifestem a doença no ano que vem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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