Tópicos | Vogue

Na noite desta quarta-feira (25), nas redes sociais, Marina Sena gerou repercussão por conta de uma postagem poderosa. A voz do hit 'Que Tal' chamou a atenção de muita gente ao compartilhar um ensaio fotográfico para lá de estiloso. Marina surgiu toda sensual nas imagens divulgadas.

Em sua publicação, Marina contou que os registros fazem parte do primeiro livro da revista Vogue Brasil. "Que honra estar em InVogue", declarou a artista. Assim que fez a divulgação das fotos, a mineira colecionou só elogios. Além de Marina Sena, o novo projeto da Vogue reúne nomes como Juliette, Jade Picon e Luiza Brunet, além de outras mulheres conhecidas no universo do entretenimento brasileiro.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

Nesta quinta-feira (3) a jornalista britânica autodidata, ícone fashion e editora-chefe da revista Vogue, Anna Wintour, completa 73 anos de idade. Com mais de 30 anos na indústria da moda, ela é uma das pessoas mais influentes no mundo da moda. A britânica fez história no mundo fashion ao transformar a revista na publicação mais conceituada e influente mundial da moda.  

Além disso, a icônica editora também teve a sua imagem eternizada nas telas do cinema, com o filme “O Diabo Veste Prada” (2006), como a personagem Miranda Priestly, uma caricatura de sua personagem, interpretada pela atriz Meryl Streep. Apesar de ser uma das influentes mundiais, Anna é uma mulher reservada e mantém uma imagem de “mulher gelo”, sempre com o mesmo corte de cabelo e postura.

##RECOMENDA##

Filha de pai britânico com uma mãe norte-americana, seu pai também jornalista, foi quem a inspirou a seguir por esse caminho profissional. Quando era adolescente, trabalhou ele, que era editor no jornal inglês Evening Standard e conseguiu fazer o jornal mais famoso entre os jovens londrinos,  nos anos 1960. 

Anna deixou a escola aos 16 anos de idade, na mesma época que teve seu primeiro contato com a moda. Começou a trabalhar na boutique Biba, uma das mais famosas na época. Então, dois anos depois, começou sua carreira como jornalista de moda. Primeiro, como editora assistente da revista Harper 's Bazaar, em Nova Iorque.

Depois, trabalhou como editora de moda na revista Viva, uma publicação voltada ao público feminino pertencente ao grupo Penthouse, quando teve sua primeira assistente pessoal. Foi nessa época, que surgiu a fama de profissional de moda em “O Diabo Veste Prada”. Depois de seu upgrade na carreira, foi chamada para a prestigiada revista New Yorker, onde foi destacada a sua criatividade na moda.  

Wintour percebeu que capas com celebridades e pessoas influentes aumentavam as vendas das revistas, fazendo com que conquistasse um lugar de poder, ocupando o lugar de diretor-geral na empresa e estrela na revista de moda. Apesar da posição importante, Anna queria mais e deixou isso bem claro quando foi entrevistada por Grace Mirabella (1929-2021), que na época era a editora-chefe da revista Vogue para um cargo na revista.

Após a entrevista, Anna começou a trabalhar na Vogue em 1983, em um cargo de editora-criativa, que foi criado para ela. Por dois anos ela trabalhou do seu jeito na revista, sem se reportar à Mirabella, até ser promovida na Vogue Britânica. Quando foi editora da edição britânica, ela transformou a revista e o jornalismo de moda. Em 1988, conseguiu ser a editora-chefe da Vogue, após a saída de Mirabella.  

Anna também é responsável pela lista de convidados e a organização de um dos eventos mais prestigiados e relevantes no mundo da moda, o Met Gala, que em 1999 ganhou destaque por causa de Wintour, transformando a arrecadação de fundos em um dos eventos culturais mais midiáticos.

Recentemente foi lançada uma biografia “semiautorizada” de Anna Wintour, chamada Anna. O livro tem 500 páginas e conta a história da editora-chefe a partir do relato de 250 pessoas que tiveram contato com Anna. Apesar de não ter autorizado a biografia, e não ter dado entrevistas para a autora do livro, Anna contribuiu com a obra indicando algumas fontes a serem ouvidas.  

O influente jornalista de moda Andre Leon Talley, o primeiro diretor criativo negro da revista Vogue, morreu na terça-feira (18) em Nova York aos 73 anos, segundo um comunicado publicado em seu perfil oficial do Instagram.

"Com grande pesar anunciamos o falecimento de Andre Leon Talley", diz a nota, sem especificar a causa da morte.

##RECOMENDA##

"Durante as últimas cinco décadas como ícone internacional, foi um confidente próximo de Yves Saint Laurent, Karl Lagerfeld, Paloma Picasso, Diane von Furstenberg e adorava descobrir, nutrir e celebrar jovens estilistas".

Nascido em Washington em 1948, Talley foi educado em grande medida por sua avó em Durham, na Carolina do Norte, e se interessou por moda desde muito cedo.

"Todos os domingos, eu atravessava a linha do trem rumo à zona próspera de Durham para comprar Vogue e Harper's Bazaar, retornava para a casa da minha avó e lia minhas revistas", contou Talley ao jornal britânico The Guardian em maio de 2020.

Talley estudou francês na universidade e concluiu um mestrado na prestigiada Universidade de Brown, depois do qual começou a se dedicar ao jornalismo de moda.

Após trabalhar na revista Interview de Andy Warhol, Women's Wear Daily, W e, por um breve período, no The New York Times, Talley entrou para a Vogue como editor de notícias de moda em 1983, o mesmo ano em que a atual editora-chefe, Anna Wintour, entrou na revista.

Aquele foi o início de uma associação de três décadas com a revista, onde trabalhou como diretor criativo, editor colaborador e, finalmente, editor-geral, até deixar a publicação em 2013.

Uma figura extravagante e imponente no mundo da moda, Talley promoveu estilistas negros e pressionou por mais diversidade nas passarelas.

Além de seu trabalho como jornalista de moda, Talley foi jurado no programa televisivo "America's Next Top Model" e também apareceu em episódios das séries "Sex and The City" e "Empire".

O jornalista escreveu três livros, entre eles as suas memórias, "The Chiffon Trenches", um sucesso de vendas de 2020, no qual detalha sua famosa briga com a poderosa chefe Anna Wintour.

"Como acontece em muitas relações de décadas, houve momentos complicados", disse Wintour em um comunicado divulgado após a morte de Talley. "No entanto, tudo o que quero lembrar hoje, tudo o que me importa, é o homem brilhante e compassivo que foi um amigo generoso e amoroso", concluiu.

Após cinco anos de silêncio, a cantora britânica Adele falou sobre sua angústia, seu divórcio, sua terapia e sua perda de peso em uma entrevista-confissão publicada antes do lançamento de seu novo álbum, "30".

A diva pop, que procura viver longe dos holofotes, não dava uma entrevista desde 2016.

##RECOMENDA##

Agora, saindo de sua vida "reclusa", em suas próprias palavras, ela assina seu grande retorno em uma entrevista dupla para as edições britânica e americana da Vogue.

"Tenho que me preparar para voltar a ser famosa, o que, como todos sabem, não gosto de ser", confidenciou à revista de moda.

Nela, esta londrina, agora radicada em Los Angeles, fala sobre as dificuldades que a assaltaram ao fazer trinta anos e que ajudaram a criar um novo álbum, cuja data de lançamento ainda é desconhecida.

"Aos 30, minha vida desmoronou sem aviso", explica Adele, de 33 anos. "Eu sinto que este álbum é sobre autodestruição, autorreflexão e autorredenção".

Ela também se lembra do rompimento com seu ex-marido Simon Konecki, fundador de uma instituição de caridade, de quem se separou em abril de 2019. A relação "já não me convinha (...) não estava infeliz, mas teria ficado se não tivesse pensado primeiro em mim".

Ansiedade

Este novo álbum - muito pessoal - nasceu precisamente para responder às inúmeras perguntas do seu filho Ângelo, que em breve fará 9 anos, sobre este divórcio e os ferimentos que lhe causou.

"Meu filho tem muitas perguntas. Perguntas realmente boas, perguntas realmente inocentes, para as quais não tenho respostas", como "por que vocês não podem morar juntos?", explica a cantora dos sucessos "Someone Like You" e "Hello".

"Eu apenas senti que queria explicar a ele, com este álbum, para quando for mais velho, quem eu sou e porque eu voluntariamente escolhi desmantelar toda a sua vida em busca da minha própria felicidade", acrescenta.

Assim, as letras dessas músicas têm uma perspectiva diferente. "Percebi que eu era o problema", explica. "Porque todos os outros álbuns eram 'você fez isso! Você fez aquilo!", mas "talvez tenha sido eu!", admite.

Propensa à ansiedade, Adele afirma ter encontrado alívio por meio de "muita terapia" e meditação. Criada por sua mãe, ela se reconciliou com seu pai Mark Evans, um encanador galês, pouco antes de sua morte por câncer em maio.

Sua salvação também veio das mãos do esporte: se viciou, ela conta, e fazendo exercícios "duas ou três vezes por dia" perdeu cerca de 45 quilos. "Nunca se tratou de perder peso, mas de ficar forte e ficar o mais longe possível do telefone todos os dias".

A cantora, vencedora de 15 prêmios Grammy, também confirma que mantém relacionamento com um agente esportivo americano, Rich Paul, desde o início do ano. Com ele, ela não se sente "nervosa, ansiosa ou exausta".

Falar abertamente sobre seu parceiro é um ato sem precedentes para Adele, tão avessa à fama que chegou considerar virar as costas para a indústria musical. Ela se lembra de ter escrito para seu empresário: "Não é realmente para mim. Não é por isso que amo música".

"Fiquei muito famosa quando Amy Winehouse faleceu. E a vimos morrer diante dos nossos olhos”, acrescenta, admitindo que também temia perder o controle, já que “sempre teve uma relação muito próxima com o álcool”.

Enquanto seu primeiro EP não chega ao público, a vencedora do BBB 21, Juliette Freire, celebra outras conquistas profissionais. Nesta quinta (1º), a paraibana surgiu na capa da revista Vogue Brasil - e em um ensaio fotográfico dentro da edição -, usando figurinos assinados por estilistas nordestinos, assim como ela. Durante a entrevista para a publicação, ela se disse honrada em levar o Nordeste até aquele lugar.

Em suas entrevistas e aparições, Juliette costuma ratificar sua origem e o orgulho que tem dela. Na entrevista para a Vogue Brasil não foi diferente. “É uma honra levar o Nordeste para a capa da Vogue”, disse. Na conversa com a repórter Adriana Negreiros, a ex-BBB falou também sobre xenofobia, sua infância na Paraíba e o amor que tem pela música,  área da qual vem se dedicando profissionalmente. 

##RECOMENDA##

 

A estreia oficial de Juliette na música, inclusive, acontece nesta quinta (2). O EP homônimo da mais nova cantora do Brasil chega às plataformas digitais às 21h,  através da gravadora Virgin Music Brasil. O álbum já conta com 222 mil pré-saves realizados no Spotify – 10 vezes a mais que o último recordista, o disco Doce 22, da cantora Luísa Sonza.

A cultura vogue estará em pauta na segunda edição do Festival Internacional Vogue Fever Recife, que será realizado de forma online entre os dias 18 e 22 de agosto. A programação do evento, totalmente gratuita,  conta com diversas atividades como apresentações, premiações e aulas de dança. As oficinas são abertas ao público e as inscrições acontecem até o próximo domingo (15). 

O vogue surgiu dentro da cultura ballroom e também é considerado uma dança urbana. A modalidade tem forte influência da moda, inspiração nas passarelas e capas de revistas, e chegou ao mainstream através de um hit homônimo da cantora Madonna, lançado na década de 1990. Uma das características dessa dança é a desconstrução de  padrões relacionados à beleza, feminilidade e masculinidade.

##RECOMENDA##

Em sua segunda edição, o  Festival Internacional Vogue Fever Recife contará com a participação de grandes nomes do movimento como Edson Vogue, Mãe Yagaga Kengaral e Fênix Negra 007. Além dos shows, seminários e sorteios, o público poderá participar das oficinas de Elementos e Coreografia, Frevogue e Runway. Também haverá uma batalhe de vogue. Os interessados podem se inscrever através da internet, até o próximo domingo (15). 

Programação

Quarta 18/08

19h30 - Oficina Elementos com Mother Tanesha Cabal

20h30 - Divulgação dos 8 selecionados para a Ball

21h - Sorteio das Chaves 

Quinta 19/08

19h30 - Oficina Soft & Cunt com Legendary Prada 007 

Sexta 20/08

19h30 - Oficina de Frevo com Pioneiro Edson Vogue Guerreiras

20h30 - Transmissão dos vídeos com votação online top 8 ---> top 4 

Sábado 21/08

14h - Oficina de Runway com Fênix Negra 007

15h - Oficina Vogue Fem com Pioneira Mãe Yagaga Kengaral

17h30 - Seminário com Pioneiro Edson Vogue Guerreiras, Fênix Negra 007, Pioneira Mãe Yagaga Kengaral, Mother Tanesha Cabal e Legendary Prada 007

19h30 - Transmissão dos vídeos com votação online top 4 ---> top 2 

Domingo 22/08

18h - DJ set com

19h00 - Performance de júri, melhores momentos finalistas, etc

19h30 - Transmissão ao vivo dos vídeos com votação online


 

Segundo médicos e especialistas, dançar traz inúmeros benefícios físicos e emocionais aos indivíduos. Mexer o corpo embalado por alguma melodia, pode aprimorar a saúde cardiovascular, a resistência física, desenvolver a coordenação motora e aumentar o desempenho cognitivo, entre outras outras benesses. Mais: as vantagens não se atém somente ao corpo físico. A movimentação da dança atua, também, na autoestima e pode até ajudar a curar doenças ‘da alma’, como ansiedade e depressão. 

Como se não fosse suficiente, essa expressão artística - que é celebrada mundialmente por apaixonados e profissionais nesta quinta (29), Dia Internacional da Dança - ainda pode ser usada como uma poderosa arma de engajamento e representatividade. Através dos passos de uma coreografia, é possível traduzir discursos contundentes e politizados, dando diferentes formatos à causas relevantes e atuando como ferramenta de pertencimento e inclusão social. 

##RECOMENDA##

Determinadas danças já surgem com um caráter, por assim dizer, contestatório. É o caso do breakdance, um dos elementos da cultura Hip Hop, nascido na década de 1970, no Bronx, Nova Iorque. O breaking foi criado pelas comunidades negra e latina dos Estados Unidos da América, com o propósito de distanciar seus jovens das gangues e da violência urbana. Popularmente chamada de ‘dança de rua’, a modalidade cresceu e perpetuou-se como manifestação identitária da cultura negra e vetor de transformação social. 

Em seu trabalho, Neto Cabuh mistura a dança com outras linguagens como a poesia e o teatro. Foto: Arthur Souza/LeiaJáImagens

O artista multimeios Neto Cabuh descobriu tudo isso muito cedo, aos 15 anos, quando começou a participar de projetos do Escola Aberta, em Pernambuco, quando iniciou sua relação com o breaking.  O então b-boy - como são chamados os dançarinos da modalidade - começou a participar de competições e apresentações, ao passo que dedicava-se ao estudo de outros tipos de dança e expressões artísticas - como o teatro e a poesia -, e profissionalizou-se incorporando ao seu trabalho todo o aprendizado que, muitas vezes, foi conquistado “pedindo”: “Eu era um pidão, porque eu não tinha dinheiro pra pagar as aulas, então para me especializar eu tinha que falar com os professores pra fazer de graça mesmo”, relembra o bailarino em entrevista ao LeiaJá. 

A própria vivência e os fundamentos da dança que Cabuh abraçou como sua imprimem ao trabalho do artista um tom muitas vezes de protesto. Em intervenções como Democracídio e Etnia, assinadas por ele, o dançarino aborda temas como a violência urbana, extermínio da juventude negra e desigualdade social. “Na bagagem do breaking a gente traz muito dos antepassados negros que vieram de África; no continente americano, a gente sofreu tanto a escravidão como, depois de alguns anos, a segregação racial. O breaking dance traz muito da explosão da dança, do corpo que explode pra poder se expressar. Eu vim moldando essa história e fui conseguindo aderir outras danças que conseguissem também expressar quando eu estivesse feliz, mais leve, como o frevo consegue fazer, por exemplo”.

[@#podcast#@]

Misturando os passos de diferentes origens  a outras linguagens, como música, poesia e teatro, Neto converte discurso e engajamento em movimento. Para ele, é possível adequar qualquer tipo de dança a esse propósito colocando o corpo a serviço da comunicação. ‘A tua expressão  fala muito mais do que a própria dança em si. Expressão facial, corporal, o corpo fala, a dança serve pra te guiar, na minha concepção. Se você quiser dançar uma valsa mais triste, eu tenho que estudar como meu corpo vai apresentar isso. Tudo depende da proposta”, explica o artista.

LeiaJá também

--> De 'Nelsão' às batalhas mundiais, o triunfo da dança de rua

Pertencimento

Outra modalidade de dança que se propõe a ir além da expressão corporal é o voguing. Esse estilo surgiu nos Estados Unidos, nos anos 1960, mas popularizou-se apenas duas décadas depois. Um dos maiores ícones da cultura pop, a cantora Madonna, contribuiu para isso a partir de sua música Vogue. Após o lançamento da canção, que chegou acompanhada por um clipe ‘icônico’, o mundo pôde conhecer os movimentos e fundamentos criados e vivenciados pelas comunidades negra e LGBTQI+ de Nova Iorque. 

No Brasil, mais precisamente no Recife, o dançarino, pesquisador, professor e mãe da House of Guerreiras, Edson Vogue, é considerado o pioneiro do estilo em terras pernambucanas. Desde 2018, o artista se dedica a difundir a modalidade bem como estudá-la, sobretudo em suas interseções com o frevo, o chamado frevoguing.

Edson também conheceu o estilo através da música da rainha do pop e foi pagando várias horas nas (quase extintas) lan houses de seu bairro que ele pôde iniciar suas pesquisas a respeito. Em entrevista ao LeiaJá, o dançarino explica sobre o que se trata o voguing. “(Ele) vem da cultura de baile criada por mulheres trans negras, pela urgência da luta contra o racismo e transfobia. Então, é uma dança na qual a comunidade ALGBTTIQ se sente pertencente e é uma forma de organização política para fortalecer o sentimento de pertencimento, valorização da vida e proteção à população ALGBTTIQ”.

Edson Vogue é considerado o precursor do voguing no Recife. Foto: Reprodução/Instagram

Na pista, os voguers, como são chamados os adeptos da modalidade, imitam as poses de modelos que aparecem nas revistas e passarelas de alta costura. Eles podem participar de apresentações ou batalhas, chamadas de balls ou ballrooms, em que são avaliados não só pelas coreografias, mas também pela beleza do desfile e de sua própria figura.

Diretamente ligada às questões de gênero, raça e classe, essa expressão se propõe a fortalecer a autoestima de seus praticantes promovendo o seu empoderamento e senso de liberdade. “As pessoas procuram o voguing e as outras categorias da cultura ballroom para se expressar, ter sentimento de pertencimento e valor. Elas então se tornam multiplicadoras do conhecimento da cultura ballroom e desse sentimento.”, explica Edson.

[@#video#@]

Além disso, os grupos de dançarinos que se formam, as chamadas houses, funcionam como meio de acolhimento e suporte para seus integrantes. Elas atuam como verdadeiras famílias, com ‘pais’ e ‘mães’ que cuidam de seus ‘filhos’ e mantém a organização da comunidade. Essa forma de organizar-se veio da necessidade de dar suporte a muitos dos adeptos do voguing, no início do movimento, que eram expulsos de suas casas e terminavam em situação de vulnerabilidade. 

Edson é a 'mãe' da House of Guerreiras. Foto: Reprodução/Instagram

Edson é a ‘mãe’ da House of Guerreiras, na capital pernambucana, coletivo que conta com sete integrantes, além dele próprio. Na página oficial do grupo no Instagram, eles esclarecem que seu objetivo é unir-se “na luta pelas minorias, porque o vogue além de dança é também um ato político”. O dançarino sintetiza a ‘missão’: “Fazer com que a cena permaneça firme é uma batalha diária que não se faz só, então cada house é tão responsável pela sua casa quanto pela cena no geral, para que possamos sempre contar umas com as outras e dar os suportes necessários para que a cena não só cresça mas possa chegar em mais pessoas”.

Uma modelo que já fez trabalhos para a Vogue russa e outras revistas de moda em países como Itália, China e Japão está sendo acusada de assassinato na Rússia. De acordo com o The Sun, Lilia Sudakova, de 26 anos de idade, deu uma facada no coração do marido depois de ser agredida por ele após uma discussão por ciúmes.

A modelo teria confessado o crime e pode pegar até 15 anos de prisão se for condenada. De acordo com o depoimento obtido pelo veículo, Lilia teria confirmado que esfaqueou o marido, Sergey Popov, durante uma discussão provocada por ciúmes depois que ele flertou com outra mulher. Ela também afirma que chamou a ambulância logo após o acontecido, mas mesmo sendo socorrido às pressas o homem não resistiu e morreu no hospital.

##RECOMENDA##

Sudakova foi acusada de homicídio culposo e detida sob custódia de pré-julgamento por dois meses. Sua mãe, no entanto, teria uma versão um pouco mais detalhada dos fatos, e alega que Lilia era vítima de um relacionamento abusivo e de violência doméstica.

Irena Sudakova afirma que Sergey era um homem esperto e um gênio da informática, mas tinha um problema com álcool que o tornava um esnobe arrogante. Em sua versão, ele teria chego bêbado em casa acompanhado de uma mulher estranha, e ordenado que a esposa cozinhasse para eles. Com isso, o casal teria discutido, e Popov teria agredido Lilia.

Depois, ele teria voltado a agredi-la quando ela estava cortando a salada:

Ele a agarrou pelos cabelos. Naquele momento, ela acenou para afastá-lo e sem querer enfiou a faca nele. Quando a testemunha entrou [na cozinha], viu o que tinha acontecido, minha filha estava tremendo. Lilia é uma vítima, foi legítima defesa. Este foi um amor tão doentio. Tudo aconteceu por acidente, foi um acidente, disse Irena.

Uma amiga da modelo, a estilista Karolina Pavlovskaya, também alegou que Lilia sofria um relacionamento abusivo.

A versão nacional de uma das publicações mais importantes de moda no mundo, a Vogue Brasil, está no centro de uma polêmica sobre assédio moral e ambiente profissional tóxico. A diretora-geral da revista brasileira, Daniela Falcão, está sendo acusada de maus tratos no espaço corporativo por mais de 20 profissionais ligados direta ou indiretamente a ela. Segundo relatos, Daniela costuma humilhar os subalternos, criando um clima de terror e pânico entre todos. 

As denúncias foram publicadas pelo BuzzFeed News, que dá conta de ter recebido denúncias contra Daniela de 27 pessoas ligadas profissionalmente a ela. Segundo os denunciantes, a diretora tem postura "perversa" e é costume falar aos gritos, criticar com termos ferozes, inclusive apontando vestuário e maquiagem dos funcionários, e levando muitos ao choro. Segundo uma das pessoas ouvidas, Daniela não permitia que discordassem dela e mesmo quando alguém levava reclamações aos setores responsáveis na empresa, essas não eram apuradas e caíam no esquecimento. 

##RECOMENDA##

Daniela Falcão está à frente da Vogue Brasil desde 2005. Ela também é responsável pelas revistas GQ, Glamour e Casa Vogue, desde 2017, ano em que foi considerada uma das das 500 pessoas mais importantes da moda mundial pelo site Business of Fashion. Segundo a BuzzFeed, a diretora é conhecida por seu perfeccionismo implacável e costuma ser associada à personagem de Meryl Streep no filme O Diabo Veste Prada. 

Ainda de acordo com o site que publicou as denúncias, Daniela não respondeu aos questionamentos enviados a respeito do assunto. Já o grupo que detém a publicação no país, o  grupo Edições Globo Condé Nast, resumiu-se a responder por nota ser contra qualquer tipo de assédio moral no ambiente de trabalho. 

A versão italiana da revista Vogue decidiu substituir as famosas modelos de capa por desenhos de crianças que enfrentam o isolamento social para estampar a publicação do mês de junho. A ideia é enfatizar o impacto do novo coronavírus (Covid-19) também sobre os pequenos.

Com o título "Nosso Novo mundo", a edição italiana convidou 100 crianças de 2 e 10 anos para "redesenharem" a capa com modelos da Vogue. Oito ilustrações foram selecionadas para estampar diferentes versões do número. Foram escolhidos os desenhos de crianças de Nova York, Amsterdam, Paris, Milão, Dakar, Bolonha e Parma. "Essa edição foi criada para e com as crianças de diferentes países. Crianças são as mais esquecidas e menos óbvias vítimas da pandemia", disse o editor Emanuele Farneti.

##RECOMENDA##

[@#galeria#@]

Essa não é a primeira vez que a revista traz uma capa especial em solidariedade às vítimas da pandemia e aos profissionais que estão na linha de frente no combate ao coronavírus. Outra edição italiana foi lançada, pela primeira vez, com a capa toda em branco. Na Vogue do Reino Unido, a última edição foi estampada uma parteira, uma funcionária de supermercado e uma motorista de trem em tributo aos profissionais essenciais.

 

Anna Wintour, editora-chefe da Vogue America e diretora da Condé Nast, emitiu sua opinião sobre a declaração polêmica do presidente Donald Trump. Segundo ela, Trump deveria ser o primeiro a tomar desinfetante. Recentemente o presidente dos Estados Unidos deu uma declaração ao vivo na televisão americana e sugeriu injeções de desinfetante para o tratamento do coronavírus, o que repercutiu de forma imediata e dividiu opiniões entre pessoas públicas e anônimas. "Eu não sou médico, mas sou uma pessoa que sabe o que está falando", disse Trump. 

Em um ensaio que foi publicado no site da Vogue, Anna Wintour apontou as falhas presidenciais e falou sobre como o mundo existirá pós-coronavírus. "Acho que todos já superamos a ideia de que a vida simplesmente voltará ao normal (exceto nosso presidente, que acha que devemos tentar beber desinfetante misturado com a luz do sol", escreveu a jornalista.

##RECOMENDA##

No mesmo texto, a editora também fez uma reflexão sobre o futuro da moda. “Seremos mais práticos? Queremos mais de um uniforme? Ou seremos mais criativos e expressivos do que nunca? O que valorizamos? Do que realmente precisamos?", questiona-se. 

Chefe do Conselho de Designers de Moda da América (CFDA), o estilista e diretor de cinema Tom Ford fez uma parceria com a editora chefe da Vogue América e diretora geral da Condé Nast, Anna Wintour, para ajudar pequenas marcas afetadas pela pandemia de coronavírus (Covid-19).

A ideia é atender designers e membros da cadeia de suprimentos de moda, incluindo costureiras, fabricantes e aqueles que não são membros do CFDA ou do Fashion Fund. "Esta é uma iniciativa de angariação de fundos para apoiar as pessoas da comunidade da moda americana que foram impactadas pela pandemia", diz o comunicado da Vogue e do CFDA.

##RECOMENDA##

"Tenho ouvido falar daqueles que temem que não paguem, ou que viram pedidos retornados, suas lojas fechadas, que temem que seus negócios e seus meios de subsistência possam não sobreviver ao que estamos passando. E todos nós da Vogue, junto com o Conselho de Designers de Moda da América, estamos determinados a ajudar", disse Anna em entrevista coletiva.  

As doações poderão ser feitas a partir de 8 de abril no site da CFDA.

Mais uma vez, Fátima Bernardes mostrou todo o seu talento para dança. Durante o matinal Encontro com Fátima Bernardes, desta quinta-feira (12), a apresentadora - que se dedicou à dança até os 17 anos de idade - exibiu todo o seu gingado uma apresentação de vogue, um estilo moderno que se caracteriza por posições típicas de modelos e que se popularizou pela cantora Madonna junto com canção de mesmo nome, em 1990.

"O vogue, muito mais que uma dança, é um movimento de empoderamento que surgiu nos anos 60, nos Estados Unidos, feito por minorias, e a Madonna jogou isso para o mundo inteiro", ressaltou Fátima.

##RECOMENDA##

A global reproduziu um trecho da apresentação que fez no último final de semana, ao lado de seus colegas bailarinos da academia Escola de Jazz Carlota Portella.

[@#video#@]

Meghan Markle, esposa do príncipe Harry, será a editora convidada do número de setembro da icônica revista de moda Vogue Reino Unido, na qual vai manter uma "conversa sincera" com a ex-primeira-dama americana Michelle Obama.

O número, intitulado "Forças de mudança", contará com 15 mulheres "unidas por sua coragem rompendo barreiras", inclusive à mundialmente reconhecida primatóloga Jane Goodall, segundo um comunicado publicado pela família real.

##RECOMENDA##

"Estes últimos sete meses foram um processo gratificante [...], para tomar a edição mais lida do ano e dirigir seu enfoque para valores, causas e pessoas que estão tendo um impacto no mundo de hoje", declarou a duquesa de Sussex.

"Através desta óptica espero que sintam a força coletiva na seleção diversa das mulheres escolhidas para a capa", acrescentou.

Entre as demais mulheres que aparecerão no número de setembro estão a primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, as atrizes e ativistas Jane Fonda e Salma Hayek Pinault, assim como a jovem ativista sueca Greta Thunberg.

O número estará disponível em 2 de agosto.

Ariana Grande que está estampada na capa da Vogue na edição de Agosto, abriu o coração e falou um pouquinho para a publicação sobre a morte de seu ex-namorado, Mac Miller. Para quem não lembra, o rapper morreu depois de sofrer uma overdose em setembro de 2018.

Assim como o cantor, Ariana também se fez refém de algo durante um determinado tempo da sua vida, que no caso dela, foi o álcool. Ela aproveitou até para falar sobre como usou a música para lidar com o sofrimento da perda do amado.

##RECOMENDA##

Para ser completamente honesta, eu não lembro muito desses meses, porque eu estava tão bêbada e tão triste. Não lembro como eu comecei [a gravar o álbum Thank U Next] ou como eu finalizei. De repente, havia 10 músicas no quadro.

Parece que não foi realmente fácil, ela também aproveitou para falar sobre o restante da fase que teve que passar pós morte do ex.

É muito demorado [o luto]. De moro algum o que tínhamos foi perfeito, mas p***a. Ele era a melhor pessoa de todas e ele não merecia os demônios que tinha. Eu fui a cola dele por muito tempo e comecei a perceber que eu estava cada vez menos grudenta. As peças começaram a se desmontar.

A Vogue anunciou no Instagram que a estrela da capa de junho da revista é ninguém menos que o fenômeno da Seleção Brasileira de Futebol Feminino Marta!

Não demorou nadinha para famosas começarem a comentar a capa, comemorando. Entre elas, Sabrina Sato, Alice Wegmann, Pathy Dejesus e Ana Claudia Michels.

##RECOMENDA##

A atriz Taís Araujo repostou a imagem e fez um textão inspirador sobre a imagem:

Ela é gigante! Uma atleta rara, de incrível habilidade nos campos. Fora deles, uma mulher consciente de sua voz e que a utiliza para abrir caminhos para aquelas que ainda virão. Que orgulho enorme acompanhar essa potência e ver cada uma de suas conquistas. Há muito a ser feito, é verdade. Estamos ainda muito distantes do mundo ideal. Mas a mudança já começou e ninguém poderá deter. Senhoras e senhores, com vocês, MARTA!

Bruno Gagliasso, José Loreto, Maju Coutinho e Solange Couto comentaram, vibrando com o texto.

O anúncio veio um dia antes do quarto jogo da Seleção na Copa do Mundo feminina 2019, que rola no domingo, 23, contra a França.

Curtindo as belezas da Indonésia ao lado do novo namorado, o surfista Pedro Scooby, Anitta foi convidada pela revista norte-americana Vogue para dar algumas dicas de beleza. Realizando um tutorial de maquiagem, a cantora recebeu diversas críticas dos internautas pela sua aparência.

No vídeo, as pessoas compararam Anitta com a boneca Momo, personagem que ganhou repercussão em 2018 por assustar crianças em desafios aterrorizantes que preocuparam os pais. "A peste tá a cara da Momo", comentou um usuário do Instagram. "Uma mistura de Michael Jackson e a boneca Momo", ironizou outro, lembrando que a artista estava parecida com o rei do pop.

##RECOMENDA##

Não é a primeira vez que Anitta é chamada de Momo. Em março, durante um vídeo de automaquiagem, a voz do hit "Paradinha" foi detonada na internet através de uma postagem que ela havia feito nos Stories. "Desempregada, Momo tenta um extra com cover da Anitta", escreveu uma pessoa.

Nesta segunda-feira (6), Xuxa deu um notícia aos fãs. No Instagram, a apresentadora da Record compartilhou uma foto na qual é capa da Vogue, além de comunicar que vai assinar uma coluna na revista de moda. Mensalmente, a mãe de Sasha irá publicar relatos que marcaram sua vida.

Estreando como colunista, Xuxa contou na Vogue que o inicío da sua carreira foi bastante meteórica. "Aos 17 anos já tinha feito 54 capas de revistas e aos 18 fiz muitas outras, além de todas as revistas masculinas da época, quando fui contratada pela Ford Models, em Nova York", disse.

##RECOMENDA##

"Sim, eu era símbolo sexual, virgem, suburbana, interiorana e pra completar engatei um relacionamento com o maior ídolo desse país, Pelé, com quem fiquei durante seis anos. Depois, mais dois anos com outro grande símbolo: Ayrton Senna", relembra a loira. Atualmente, Xuxa namora o ator Junno Andrade.

Apesar de ter a carreira sólida, a loira já passou por maus bocados para ter o seu nome na lista das comunicadoras mais renomada da TV brasileira. "Gravei programas na Argentina, Espanha, Estados Unidos. Mas também fui muito enganada, roubada e abusada sexualmente", declarou. "Nunca usei nenhum tipo de drogas na minha vida. [...] Estou beirando meus 60 anos e parece que voltei a ficar na moda, as pessoas querem me ouvir", completa.

Confira:

[@#video#@]

Bruna Marquezine está representando o Brasil como um de seus 'super talentos' na edição de abril da revista americana Vogue. A atriz foi escolhida para estar ao lado de outras 13 celebridades, de todo mundo, como gratas 'surpresas' do meio artístico.

Emocionada com sua participação na matéria que estampou a capa da Vogue de abril, Marquezine compartilhou a foto feita para a publicação no seu perfil do Instagram. Na legenda, ela escreveu: "Me sinto muito feliz e honrada por ser escolhida para representar o meu país enquanto atriz na edição de abril da @voguemagazine no meio desse grupo lindo de mulheres extremamente talentosas do mundo inteiro"!

##RECOMENDA##

A matéria principal da edição fala sobre 14 mulheres consagradas em suas profissões como Scarlet Johansson, Angelababby e Vanessa Kirby.  Na revista, ela é citada como a estrela infantil que navegou uma arriscada jornada até virar estrela de novelas. "Eu tive uma boa infância, não sinto que tenha perdido algo", disse a brasileira à publicação americana.

No último dia 8, em Salvador, usuários da internet ficaram indignados com imagens da festa de Donata Meirelles, diretora da revista Vogue Brasil. Após surgir ao lado de mulheres negras e sentada em uma cadeira semelhante a dos senhores de engenho no período da escravidão, Donata pediu demissão ao ser duramente criticada.

De acordo com O Estado de São Paulo, amigos mais próximos da socialite receberam uma mensagem confirmando a saída dela da empresa. "Com tristeza no coração, mas com a coragem e a cabeça erguida que sempre pautaram a minha vida, inicio um novo ciclo e peço demissão da Vogue Brasil, uma publicação que ajudei a construir", escreveu.

##RECOMENDA##

"Te amo Vogue, te amo desde jovenzinha. Conte comigo para que você continue fazendo a diferença no mercado editorial e de moda, defendendo e promovendo todas as belezas humanas, como eu continuarei a defender", finalizou.

LeiaJá também

--> Ivete é detonada por cantar em festa considerada racista

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando