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A seleção brasileira masculina de vôlei garantiu vaga nas semifinais dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, nesta quarta-feira, ao vencer Cuba, na Arena Parque O’Higgins, em partida da última rodada da fase de grupos. Um jogo que parecia tranquilo, após o Brasil vencer os dois primeiros sets, complicou-se mais do que o esperado e terminou com um triunfo dramático por 3 sets a 2, com parciais de 25/23, 25/16, 18/25, 25/27 e 18/16.

Em caso de derrota, os brasileiros teriam de disputar as quartas de final para chegar à semifinal. Como venceram, ficaram em primeiro lugar no Grupo A e avançaram direto à briga por uma vaga na final. O grande nome da vitória foi Darlan Souza, autor de 29 pontos. Jogadores como Honorato (13), Adriano (12) e Judson (12) também se destacaram.

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Mesmo sem alguns de seus principais jogadores, pois disputa o Pan com um grupo alternativo, já que clubes não são obrigados a liberar atletas para o campeonato, o Brasil tem feito uma campanha muito segura até aqui. Tal consistência foi vista no primeiro set, que teve Darlan e Adriano empatados como os maiores pontuadores brasileiros, cada um com cinco pontos, decisivos para a vitória por 25 a 23 na parcial.

No set seguinte, a seleção comandada por Giuliano Ribas teve uma atuação ainda mais segura e dominou os cubanos. Darlan cresceu ainda mais na partida e encaixou um dos seus poderosos aces. Enquanto isso, Maique e Honorato trabalhavam com maestria no fundo da quadra defendendo os ataques cubanos. Ao fim, o placar marcava uma boa vantagem de 25 a 16 para o lado brasileiro.

Fechar a vitória não foi fácil, pois Cuba voltou mais competitiva para o terceiro set e chegou à parte final da disputa com sete pontos de vantagem. O Brasil conseguiu diminuir para cinco, mas permitiu que a diferença maior fosse recuperada e ampliada pelos adversários, que fecharam a parcial em 18/25. A partir daí, o jogo que parecia completamente controlado mudou de rumo.

Comandados por seis pontos de Alejandro González, os cubanos venceram também o quarto set, por 27 a 25, e forçaram o tie-break. O sofrimento continuou até o final. O Brasil permitiu o empate por 16 a 16, após ter a grande chance de fechar a vitória, mas conseguiu abrir 18 a 16 em seguida para avançar à semifinal.

A seleção masculina de vôlei não tomou conhecimento do México e conquistou a segunda vitória no Pan de Santiago ao vencer por 3 sets a 0, parciais de 25/13, 25/15 e 25/20, com destaque novamente para Darlan, maior pontuador da partida, com 15.

O Brasil foi para o primeiro set com a equipe titular e passeou contra Cuba, com direito a Darlan fazendo três aces consecutivos. O segundo set teve o mesmo panorama, com domínio da seleção brasileira, que levou com extrema facilidade.

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Sob a batuta de Darlan, o Brasil conseguiu fechar o terceiro set por 25/20, apesar da dificuldade imposta pelo México, muito por causa dos testes realizados pela seleção brasileira durante a partida.

"Vencemos os dois jogos que fizemos, mas temos que pensar jogo a jogo para melhorarmos cada vez mais. A partida contra Cuba é importantíssima para o crescimento desses atletas. Vamos buscar os 100% na fase classificatória, buscando melhorar a performance dos jogadores nessa nova caminhada na seleção", disse o técnico Giuliano Ribas, o Juba.

O Brasil pode avançar direto para a semifinal do torneio se vencer Cuba, em duelo marcado para esta quarta-feira, às 10h30 (horário de Brasília).

A seleção brasileira não conquista o ouro nos Jogos Pan-Americanos desde Guadalajara-2011, no México. A Argentina é a atual bicampeã do torneio.

"Vai ser um jogo dificílimo. Cuba é muito forte no ataque. Vamos tentar anular o saque e fazer um jogo com velocidade. Precisamos fazer um ótimo trabalho de marcação. Que vença a melhor equipe, mas o Brasil está muito bem preparado", afirmou o líbero Maique.

Tatiana Weston-Webb e Aline Adisaka estão nas finais do surfe nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. Nesta segunda-feira (30), as surfistas disputarão a medalha de ouro nas categorias shortboard e stand up paddle, enquanto mais três brasileiros já têm, no mínimo, o bronze garantido.

Ainda há estreias do Brasil no vôlei e no handebol masculinos, além de atuações em outras modalidades como atletismo, judô e tênis de mesa. A transmissão será feita pelo streaming da CazéTV, pelo Canal Olímpico do Brasil no YouTube e no PanAm Sports Channel.

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ATLETISMO

16h - Decatlo masculino - 100m (José Fernando Ferreira Santana)

16h30 - Lançamento de disco feminino - final (Andressa Oliveira de Morais e Izabela Rodrigues da Silva)

16h40 - Decatlo masculino - salto em distância (José Fernando Ferreira Santana)

17h40 - Decatlo masculino - arremesso de peso (José Fernando Ferreira Santana)

17h50 - 400m feminino - semifinais (Tabata Vitorino e Tiffani Marinho)

18h10 - 400m masculino - semifinais (Lucas Conceição Vilar e Lucas da Silva Carvalho)

18h35 - 100m masculino - semifinais (Erik Barbosa, Felipe Santos e Paulo André Oliveira)

19h - Salto em distância feminino - final (Eliane Martins e Letícia Oro Melo)

19h05 - 100m feminino - semifinais (Lorraine Martins e Vitória Rosa)

19h15 - Decatlo masculino - salto em altura (José Fernando Ferreira Santana)

19h30 - Lançamento de disco masculino - final (Alan Christian de Falchi)

19h40 - 10.000m feminino - final

20h35 - Decatlo masculino - 400m (José Fernando Ferreira Santana)

21h - Revezamento 4x400m misto - final (Douglas Hernandes Mendes/Lucas Conceição Vilar/Tiffani Marinho/Lucas Carvalho/Tabata Vitorino/Jayny Suelen Barreto)

ESGRIMA

9h - Espada masculina - fase de grupos (Alexandre Camargo, Fabrizio Lazzarotto e Leopoldo Gubert)

10h40 - Florete feminino - fase de grupos (Bia Bulcão, Carolina Brecheret e Mariana Pistoia)

12h10 - Espada masculina - 16 avos de final

13h15 - Florete feminino - 16 avos de final

14h20 - Espada masculina - quartas de final

14h50 - Florete feminino - quartas de final

16h - Espada masculina - semifinais

16h30 - Florete feminino - semifinais

17h - Espada masculina - semifinais

17h30 - Florete feminino - semifinais

18h10 - Espada masculina - final

18h45 - Florete feminino - final

HÓQUEI SOBRE A GRAMA

9h30 - Torneio feminino - Grupo A: Argentina x Trindade e Tobago

11h30 - Torneio feminino - Grupo B: México x Canadá

17h30 - Torneio feminino - Grupo A: Uruguai x Estados Unidos

19h30 - Torneio feminino - Grupo B: Chile x Cuba

HANDEBOL

10h - Chave masculina - Grupo B: Cuba x Uruguai

12h30 - Chave masculina - Grupo B: Argentina x Estados Unidos

17h30 - Chave masculina - Grupo A: Brasil x México

20h - Chave masculina - Grupo A: Chile x República Dominicana

VÔLEI

10h30 - Chave masculina - Grupo A: Brasil x Colômbia

13h30 - Chave masculina - Grupo A: Cuba x México

17h30 - Chave masculina - Grupo B: Argentina x Porto Rico

20h30 - Chave masculina - Grupo B: Chile x República Dominicana

Judô

10h - Judô masculino até 90kg - oitavas de final (Rafael Macedo)

10h - Judô masculino até 100kg - oitavas de final (Leonardo Gonçalves e Kayo Santos)

10h - Judô masculino acima de 100kg - oitavas de final (Rafael Silva)

10h - Judô feminino até 78kg - oitavas de final (Eliza Ramos e Samantha Soares)

10h - Judô feminino acima de 78kg - oitavas de final (Beatriz Souza)

10h - Judô masculino até 90kg - quartas de final

10h - Judô masculino até 100kg - quartas de final

10h - Judô masculino acima de 100kg - quartas de final

10h - Judô feminino até 78kg - quartas de final

10h - Judô feminino acima de 78kg - quartas de final

11h - Judô masculino até 90kg - semifinais

11h - Judô masculino até 100kg - semifinais

11h - Judô masculino acima de 100kg - semifinais

11h - Judô feminino até 78kg - semifinais

11h - Judô feminino acima de 78kg - semifinais

11h - Judô masculino até 90kg - repescagem

11h - Judô masculino até 100kg - repescagem

11h - Judô masculino acima de 100kg - repescagem

1h - Judô feminino até 78kg - repescagem

11h - Judô feminino acima de 78kg - repescagem

15h - Judô masculino até 90kg - disputa do bronze

15h - Judô masculino até 100kg - disputa do bronze

15h - Judô masculino acima de 100kg - disputa do bronze

15h - Judô feminino até 78kg - disputa do bronze

15h - Judô feminino acima de 78kg - disputa do bronze

15h - Judô masculino até 90kg - final

15h- Judô masculino até 100kg - final

15h - Judô masculino acima de 100kg - final

15h - Judô feminino até 78kg - final

15h - Judô feminino acima de 78kg - final

VELA

12h - ILCA 7 - regata de abertura (Bruno Fontes)

12h - Nacra 17 - regata de abertura (Samuel Albrecht/Gabriela Nicolino)

12h - Lightning - Regata de abertura (Thomas Sumner/Ana Barbachan/Larissa Juk)

12h - Fórmula Kite feminina - regata de abertura (Maria do Socorro Reis)

12h07 - ILCA 6 - regata de abertura (Gabriella Kidd)

12h07 - Snipe - regata de abertura (Juliana Duque/Rafael Martins)

12h10 - Fórmula Kite masculina - regata de abertura (Bruno Lobo)

14h30 - 49er FX - regata de abertura (Martine Grael/Kahena Kunze)

12h37 - 49er - regata de abertura (Marco Grael/Gabriel Simões)

15h - IQFoil masculino - regata de abertura (Mateus Isaac)

15h05 - IQFoil feminino - regata de abertura (Bruna Martinelli)

15h15 - Sunfish masculino - regata de abertura

15h22 - Sunfish feminino - regata de abertura

SOFTBOL

10h - Chave feminina - Grupo B: Peru x Porto Rico

13h - Chave feminina - Grupo A: Estados Unidos x Venezuela

16h - Chave feminina - Grupo A: Chile x México

SURFE

8h - Stand up paddle masculino - disputa do bronze (Luiz Diniz)

8h28 - Stand up paddle feminino - disputa do bronze

8h56 - Longboard masculino - disputa do bronze (Carlos Bahia)

9h24 - Longboard feminino - disputa do bronze (Chloe Calmon)

9h52 - Shortboard masculino - disputa do bronze

10h20 - Shortboard feminino - disputa do bronze

10h48- Stand up paddle masculino - final

11h21 - Stand up paddle feminino - final (Aline Adisaka)

11h54 - Longboard masculino - final

12h27 - Longboard feminino - final

13h - Shortboard masculino - final

13h33 - Shortboard feminino - final (Tatiana Webb)

14h23 - Stand up paddle masculino - final

15h28 - Stand up paddle feminino - final

TÊNIS DE MESA

10h - Duplas mistas - semifinais (Vitor Ishiy/Bruna Takahashi)

10h50 a 19h - Simples feminino - rodada de 32 (Bruna Takahashi e Giulia Takahashi)

11h40 a 19h - Simples masculino - rodada de 32 (Hugo Calderano e Vitor Ishiy)

19h30 - Duplas mistas - final

POLO AQUÁTICO

8h - Chave feminina - Grupo A: México x Cuba

9h30 - Chave feminina - Grupo B: Brasil x Porto Rico

11h - Chave masculina - Grupo A: Canadá x Argentina

12h30 - Chave feminina - Grupo B: Estados Unidos x Chile

15h - Chave masculina - Grupo A: Brasil x Porto Rico

16h30 - Chave masculina - Grupo B: Argentina x Cuba

18h - Chave masculina - Grupo A: Estados Unidos x México

19h30 - Chave masculina - Grupo B: Canadá x Chile

A seleção brasileira de vôlei feminino ficou com a prata dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, onde Paulo Coco, auxiliar do técnico José Roberto Guimarães, comandou um grupo alternativo, formado por muitas atletas jovens e sem as principais estrelas do País. O vice-campeonato foi decidido nesta quinta-feira (26), com uma derrota por 3 sets a 0 para a República Dominicana, que jogou com seu time A, inclusive com atletas emblemáticas, como Bethania de la Cruz e Brenda Castillo. Foi o segundo título de Pan seguido das dominicanas.

As parciais foram de 24/26, 16/25 e 19/25. Em um jogo muito duro, no qual as brasileiras deram bons sinais no início, antes de serem dominadas, a maior pontuadora do Brasil foi Sabrina, com 14 pontos, seguida por Lorena, que fez oito. Do outro lado, Yonkaira Peña, com 13, foi quem mais pontuou.

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Apesar de alguns erros, o Brasil teve um bom início de primeiro set e manteve a regularidade durante a maior parte da parcial. Após reverter uma desvantagem de 10 a 9, melhorou e administrou uma diferença positiva de três pontos por algum tempo. Quando vencia por 17 a 14, contudo, começou a abrir o caminho para permitir a virada dominicana. Erros no levantamento e no saque custaram caro e as adversárias foram ganhando confiança, até buscarem a virada para fechar o set em 26/24

No segundo set, as brasileiras foram menos competitivas, não à toa demoraram para sair da casa de um ponto, o que só aconteceu quando transformaram uma desvantagem de 9/1 para 9/2. Mesmo depois que o Brasil começou a pontuar mais, a República Dominicana continuou superior, chegou a ficar nove pontos à frente e não enfrentou maiores dramas para fechar em 16/25.

A equipe comandada por Paulo Coco não conseguiu mais se reencontrar na partida. Embora tenha tido alguns lampejos ao longo do terceiro set, não teve sucesso em tirar a diferença nos momentos em que a oportunidade surgiu. Assim, a parcial final foi fechada em 26/24 e deu o ouro às dominicanas.

VÔLEI DE PRAIA

O Brasil também vai brigar pela medalha de ouro no vôlei de praia, tanto entre os homens quanto entre as mulheres. Duda e Ana Patrícia venceram as americanas Quiggle e Murphy por 2 sets a 0 (21/11 e 21/18) e vão disputar a final nesta sexta-feira, contra a dupla canadense formada por Melissa e Brandie, a partir das 18 horas. Já André e George venceram os irmãos Grimalt, do Chile, por 2 a 0 (13/21 e 17/21) e enfrentarão os cubanos Diáz e Alayo, também nesta sexta, às 19h.

FUTEBOL

No futebol, o Brasil está garantido na semifinal. Com gols de Gabriel Pirani, meia do Santos que está emprestado ao DC United (EUA), e de Guilherme Biro, promessa do Corinthians, a seleção sub-23 comandada por Ramon Menezes venceu a Colômbia por 2 a 0 e garantiu a classificação com uma rodada de antecedência. No momento, lidera o Grupo B, com seis pontos, mas, para confirmar a liderança ao fim da fase de grupos, ainda enfrenta Honduras, às 18 horas de domingo.

TÊNIS

O dia também foi bom para os atletas brasileiros nas disputas do tênis, pois todos os tenistas do País que foram para a quadra avançaram de fase. Luisa Stefani avançou à semifinais das duplas femininas, ao lado de Laura Pigossi, com quem foi medalhista na Olimpíada de Tóquio, e das duplas mistas, com Marcelo Demoliner. Pigossi e Carolina Meligeni foram às quartas em simples, assim como Gustavo Heide e Thiago Monteiro no masculino, que terá Demoliner e Heidi na semi de duplas.

O Recife Vôlei confirmou a primeira jogadora do elenco para a disputa da Superliga B 2024, que está marcada para começar no próximo mês de janeiro. A escolhida pela comissão técnica comandada pelo técnico Adalberto Nóbrega foi a central pernambucana Rosana Prysthon da Silva, de apenas 14 anos.

Considerada o melhor nome desta nova geração de atletas no estado, ela será a integrante do elenco com menos de 21 anos inscrita pelo clube recifense na competição. É importante lembrar que esta é uma exigência presente no regulamento da Superliga. A intenção é promover a renovação do vôlei nacional.

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Rosana chega ao Recife Vôlei com o moral elevado. Isso porque, apesar de ter apenas 14 anos, ela foi convocada para a Seleção Brasileira Sub-17 que disputou o Sul-Americano do Peru. Ela não chegou a disputar a competição, pois se lesionou antes de embarcar com a equipe. Mesmo assim, a central tem chamado atenção nacionalmente, o que fez com que Adalberto Nóbrega decidisse incorporá-la ao grupo.

“Apesar da pouca idade, Rosana é uma excelente jogadora. Teve um bom trabalho de base que faz com que ela hoje consiga sacar, bloquear, atacar e defender como gente grande. Estamos apostando muito nela, que terá a oportunidade de treinar e jogar com atletas com passagens em clubes do exterior e na Seleção. Tenho certeza que vai surpreender”, afirmou o treinador do Recife.

Com 1,90m de altura, Rosana só começou a jogar vôlei em 2021. Com menos de dois anos treinando no Colégio Dom, uma das escolas que mais forma novas atletas para o vôlei pernambucano na atualidade, ela já chegou à Seleção. “Foi tudo muito rápido. Um dia, o pai de uma amiga me viu jogando vôlei de brincadeira e indicou para Adalberto. Ele me chamou e comecei a treinar. Acho que estou evoluindo. Acredito que estar no elenco do Recife Vôlei já é a realização de um sonho. É o ponto de partida para decolar na carreira. Quero fazer uma boa Superliga B e voltar à Seleção para disputar o Mundial Sub-17 do próximo ano”, comentou Rosana.

Aluna do oitavo ano, a jogadora ainda se divide entre os treinos diários e os estudos. “Sempre fui uma boa aluna. Por causa das competições, às vezes preciso fazer segunda chamada, mas sempre de forma responsável”, afirmou. Rosana treina cerca de quatro horas por dia, entre o Colégio Dom e o Recife Vôlei.

Aos 18 anos, Helena Wenk é uma das revelações da seleção feminina de vôlei nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. As brasileiras disputam a medalha de ouro nesta quinta-feira contra a República Dominicana. O título da competição não vem desde 2011, em Guadalajara, no México. Na edição de Lima, em 2019, as meninas terminaram na quarta colocação.

Helena tem muito a ver com a campanha do time no Pan, em sua primeira participação no time principal. Na redes sociais, ela tem 42 mil seguidores. Posta foto de jogo, do Flamengo, seu time no Rio de Janeiro, da mãe e da sua juventude. Mas quem é ela?

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Mesmo jovem, a ponteira de 1,99m de altura já é experiente na seleção brasileira de vôlei, sobretudo nas categorias de base. Natural de Joinville, em Santa Catarina, Helena participou da campanha que rendeu o bronze para a equipe nacional no Mundial Sub-21, realizado em agosto deste ano, no México.

Em 2020, Helena também já havia sido campeã sul-americana da categoria. Ela foi a maior pontuadora da final contra a Argentina, com 15 acertos. De quebra, a catarinense ainda foi escolhida a melhor ponteira e jogadora (MVP) do campeonato.

"Ela é uma jogadora de muito potencial. Espero que se mantenha com os pés no chão. Há muita gente grande e talentosa como ela, então o diferencial é o trabalho, a dedicação. E ela tem se dedicado e tem boa personalidade", destacou Bernardinho, técnico do Sesc RJ Flamengo, time que Helena defende atualmente.

CIRURGIA NO CORAÇÃO

No início de setembro, a jovem passou por uma cirurgia cardíaca após exames terem identificado uma comunicação interatrial do tipo Ostium Secundum. A lesão é uma das cardiopatias congênitas mais comuns, porém, considerada de caráter simples. A atleta teve uma recuperação rápida após a intervenção.

"A minha cirurgia foi simples e rápida. Fiquei cinco dias em repouso e a minha recuperação durou 15 dias, onde tive todo o suporte da comissão técnica do Flamengo. O Marco, preparador físico, me ajudou nesse processo", disse a jogadora, na época.

CAMPANHA BRASILEIRA NO PAN

A seleção brasileira está competindo com uma equipe alternativa devido à coincidência de datas com os principais torneios interclubes da Europa. Jogadoras que atuam no exterior não foram convocadas por Paulo Coco, assistente técnico de José Roberto Guimarães.

Ainda assim, o time faz uma campanha perfeita na competição. Na semifinal, venceu o México por 3 a 2, na quarta-feira. Antes, já tinha superado Cuba, Argentina e Porto Rico. Se derrotar a República Dominicana na final, será a quinta conquista brasileira na história dos Jogos Pan-Americanos.

A seleção brasileira feminina de vôlei enfrenta, nesta quinta-feira (26), a República Dominicana. O confronto decisivo vale a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. No futebol, o Brasil entra em campo contra a Colômbia pela primeira fase da competição.

Os brasileiros também atuarão em diversas modalidades como basquete, vôlei de praia, boxe e tênis. A transmissão será feita pelo streaming da CazéTV, pelo Canal Olímpico do Brasil no YouTube e no PanAm Sports Channel.

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Confira a programação do dia no Pan:

BEISEBOL

9h - Super round: México x Colômbia

15h - Disputa de quinto lugar: Cuba x República Dominicana

BASQUETE

10h30 - Chave feminina: Venezuela x Brasil

13h - Chave feminina: México x Colômbia

17h30 - Chave feminina: Porto Rico x Cuba

20h - Chave feminina: Argentina x Chile

VÔLEI DE PRAIA

10h30 - Chave feminina - disputa de 11º a 12º: Equador x Paraguai

11h - Chave feminina - disputa de 5º a 8º: México x Porto Rico

11h30 - Chave feminina - disputa de 9º a 10º: República Dominicana x Colômbia

12h - Chave feminina - disputa de 5º a 8º: Peru x Chile

12h30 - Chave masculina - disputa de 11º a 12º: Paraguai x Bolívia

13h30 - Chave masculina - disputa de 9º a 10º: Uruguai x Colômbia

14h - Chave masculina - disputa de 5º a 8º: Equador x México

17h - Chave feminina - semifinal: Argentina x Canadá

18h - Chave feminina - semifinal: Brasil x Estados Unidos

19h - Chave masculina - semifinal: Cuba x Estados Unidos

20h Chave masculina - semifinal: Chile x Brasil

BOXE

11h - Boxe feminino até 54kg - semifinal (Tatiana Chagas)

11h30 - Boxe feminino até 60kg - semifinal (Beatriz Ferreira)

12h - Boxe feminino até 75kg - semifinal (Viviane Pereira)

12h30 - Boxe masculino até 57kg - semifinal (Luiz Gabriel Oliveira)

13h - Boxe masculino até 71kg - semifinal

13h30 - Boxe masculino até 92kg - semifinal (Keno Machado)

17h - Boxe feminino até 50kg - semifinal (Caroline de Almeida)

17h30 - Boxe feminino até 57kg - semifinal (Jucielen Romeu)

18h - Boxe feminino até 66kg - semifinal (Barbara Santos)

18h30 - Boxe masculino até 51kg - semifinal

19h Boxe masculino até 63,5kg - semifinal (Yuri Falcão)

19h - Boxe feminino até 66kg - semifinal (Barbara Santos)

19h30 - Boxe masculino até 80kg - semifinal

20h - Boxe masculino acima de 92kg - semifinal

CICLISMO DE PISTA

10h05 - Sprint feminino - classificação

10h24 - Perseguição masculina - classificação

11h11 - Sprint masculino - semifinais

11h19 - Omnium feminino - contrarrelógio

11h37 - Sprint feminino - oitavas de final

11h56 - Sprint masculino - semifinal

12h04 - Omnium feminino - tomada de tempo

12h41 - Sprint feminino - repescagem

18h05 - Sprint feminino - quartas de final

18h18 - Omnium feminino - corrida de eliminação

18h30 - Perseguição equipe masculina - Primeira rodada

18h57 - Sprint masculino - finais

19h05 - Sprint feminino - quartas de final

19h38 - Omnium feminino - final

HÓQUEI SOBRE A GRAMA

9h30 - Chave feminina - Grupo A: Argentina x Uruguai

11h30 - Chave feminina - Grupo A: Estados Unidos x Trindade e Tobago

17h30 - Chave feminina - Grupo B: Canadá x Cuba

19h30 - Chave feminina - Grupo B: Chile x México

VÔLEI

10h - Chave feminina - disputa do 7º lugar: Porto Rico x Cuba

13h - Chave feminina - disputa do 5º lugar: Colômbia x Chile

17h - Chave feminina - disputa do bronze: Argentina x México

20h - Chave feminina - final: República Dominicana x Brasil

FUTEBOL

13h - Futebol masculino: México x República Dominicana

15h - Futebol masculino: Estados Unidos x Honduras

18h - Futebol masculino: Chile x Uruguai

20h - Futebol masculino: Brasil x Colômbia

HANDEBOL

10h - Chave feminina: Paraguai x Uruguai

12h30 - Chave feminina: Brasil x Cuba

17h30 - Chave feminina: Argentina x Canadá

20h - Chave feminina: Porto Rico x Chile

PENTATLO MODERNO

11h - Chave feminina - Esgrima (Isabela Abreu e Stephany Saraiva)

14h30 - Chave feminina - Hipismo

15h15 - Chave feminina - Esgrima bônus round

16h - Chave feminina - Natação

16h30 - Chave feminina - Laser Run

RAQUETEBOL

13h15 - Equipe feminina - final: México x Argentina

13h45 - Equipe masculina - final: Canadá x Bolívia

TIRO ESPORTIVO

9h - Pistola de ar 10m feminino - classificação (Cibele Breide)

9h30 - Trap feminino - classificação (Camilla Cosmoski e Daiana Camaz)

9h30 - Trap masculino - classificação (Jaison Santin e Hussein Daruich)

11h - Pistola de ar 10m masculino - classificação (Felipe Wu e Philipe Chateaubrian)

13h - Pistola de ar 10m feminino - final

14h30 - Pistola de ar 10m masculino - final

15h - Trap feminino - final

SURFE

8h - Longboard masculino - repescagem

8h46 - Longboard feminino - repescagem

9h32 - Shortboard masculino - segunda rodada (Krystian Kymerson)

11h04 - Shortboard feminino - segunda rodada (Silvana Lima e Tatiana Webb)

12h36 - Shortboard masculino - repescagem (Marcos Correa)

14h08 - Shortboard feminino - repescagem

15h40 - Stand up paddle feminino - segunda rodada

16h26 - Stand up paddle masculino - segunda rodada

17h12 - Shortboard masculino - repescagem

17h58h - Shortboard feminino - repescagem

TÊNIS

11h - Simples feminina - oitavas de final (Laura Pigossi)

11h - Simples masculina - oitavas de final (Gustavo Heide)

12h - Duplas feminina - quartas de final (Luisa Stefani/Laura Pigossi)

12h - Duplas masculina - quartas de final

13h30 - Duplas mistas - quartas de final (Luisa Stefani/Marcelo Melo)

Jaqueline, bicampeã olímpica de vôlei, utilizou as redes sociais nesta quarta-feira (18) para lamentar o fim do Campinas Vôlei. A equipe campineira, fundada pela oposta Tandara, acabou decretando falência por falta de patrocinadores. Com isso, o contrato com Jaqueline foi rompido.

"Eu não consigo fazer nada, apenas chorar. Eu acreditei até o fim, fiquei até o final colocando fé que as coisas iam dar certo", iniciou Jaqueline através de seu perfil no Instagram.

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"Quando eu olho para trás e reflito sobre a minha decisão no meu retorno ao vôlei. A palavra que eu mais uso é gratidão. Meninas, vocês não foram apenas colegas de equipe, meninas. Mas uma segunda família, e quero expressar minha gratidão a todas vocês. Cada treino, cada jogo, cada desafio, foi um prazer compartilhar com vocês. Compartilhamos vitórias e derrotas, construindo memórias que durarão a vida toda", completou.

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A Confederação Brasileira de Voleibol divulgou a lista dos times no início da semana, sem a presença do ex-clube de Jaque.

O Campinas foi formado em julho para a disputa da Superliga B, carregando nomes de respeito da modalidade, como a levantadora Fabíola e a ponteira Mari Paraíba. 

Ao todo, Jaque disputou apenas uma partida pela agremiação. Na ocasião, anotou 17 pontos na vitória por 3 a 1 sobre o Barueri, pelo Campeonato Paulista. 

O último jogo da atleta, antes de desistir da aposentadoria, foi no dia 26 de março de 2021. Na ocasião, defendeu o Osasco São Cristovão Saúde, pela fase classificatória da Superliga. 

Em um jogo de viradas e decidido com um ace empolgante de Lucarelli, o Brasil conseguiu superar as adversidades no Ginásio do Maracanãzinho neste domingo e venceu a Itália por 3 sets a 2. O resultado garante vaga para o time brasileiro na Olimpíada de Paris-2024. As parciais da partida memorável foram 25/23, 23/25, 15/25, 25/17 e 15/11. Logo após a vitória e classificação para Paris, o técnico Renan Dal Zotto pediu demissão do comando da seleção masculina.

O resultado garante vaga para o time brasileiro em Paris independente do resultado da partida entre Cuba, quarta colocada, e Irã pela última rodada do Pré-Olímpico neste domingo. O Brasil termina a competição com seis vitórias e uma derrota (para a líder Alemanha, dona da outra vaga olímpica). São 15 pontos para o Brasil, contra 13 da Itália, terceira colocada. Cuba tem 12. No momento, a seleção italiana está fora dos Jogos Olímpicos no masculino e também no feminino.

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Renan Dal Zotto anunciou que não completará o ciclo olímpico no comando da seleção, momentos após a classificação. O técnico vinha sendo pressionado no comando da seleção. Há um mês, ele e a seleção masculina perderam pela primeira vez um título do Sul-Americano de vôlei. Houve também o recente resultado ruim na Liga das Nações. Ele estava à frente da seleção desde 2017, quando substituiu Bernardinho. Renan chegou a passar 36 dias internado por infecção da covid-19 em 2021 e não esteve no banco durante a campanha da Liga das Nações.

"Tomei a decisão esta semana, falei com minha esposa. É hora de dar uma pausa. Foi uma decisão familiar, vou me afastar da seleção brasileira, mas não do vôlei. Uma orientação médica também, por tudo o que passei em 2021", afirmou Renan, que ainda revelou que a comissão técnica e os jogadores não sabiam da decisão e que conversará com todos no vestiário.

O jogo no Maracanãzinho começou com sets equilibrados, mas uma boa atuação do Brasil. Com o jogo 1 a 1 veio o grande momento de susto no Maracanãzinho. O time de Renan Dal Zotto se perdeu no jogo e a Itália venceu o terceiro set com sobras. O time da casa precisou encontrar forças para reagir e assim fez no quarto set, devolvendo a vitória tranquila do set anterior. No tie-break, o jogo estava ponto a ponto e o Brasil se distanciou no momento decisivo.

"A nossa equipe saiu de um momento difícil. Todo mundo sabe como foi a trajetória, mas tudo isso nos fortaleceu para jogar esse tie-break. O time foi guerreiro, não desistiu. Somos brasileiros, nunca vamos desistir. Fomos felizes. Estamos em Paris", celebrou Honorato em entrevista ao Sportv logo após a classificação.

Contra o Irã, no sábado, o Brasil demorou alguns pontos para embalar no início do jogo, mas não precisou da mesma margem contra a Itália. O time de Renan Dal Zotto entrou muito ligado em quadra e o técnico da Itália pediu tempo logo nas primeiras disputas. Os adversários erravam bastante, por sua vez. A seleção da casa abriu 17 a 12 com apenas quatro pontos de ataque e muitos erros italianos. A Itália mudou da água para o vinho e melhorou no set, chegando a diminuir a diferença para apenas um ponto. Apoiado pela torcida, o Brasil pediu tempo, precisando de uma bola para vitória no set, que veio com uma pancada de Darlan.

A Itália começou o segundo set tentando dar uma resposta imediata e, no momento em que se desprendia no placar, com vantagem de cinco pontos, o Brasil emendou uma sequência impressionante, guiado por Darlan. Levando a torcida à loucura, o time brasileiro virou a partida e abriu 19 a 16.

A tensão tomou conta do segundo set. Com uma defesa espetacular de Honorato, o Brasil igualou em 23 a 23. Pela Itália, Giannelli mostrou muita qualidade e deixou o set point nas mãos dos europeus, que devolveram o placar para vencer o segundo set por 25 a 23.

O Brasil perdeu completamente o controle da partida no terceiro set e o time em quadra sentiu bastante a pressão do jogo. A Itália mostrou confiança e começou a empilhar pontos. Destaque na partida, Michieletto chegou a fazer dois pontos seguidos de saque. A partida desandou para os donos da casa e os europeus fecharam o set por 25 a 15.

O Brasil sentiu o momento e começou o quarto set com dificuldades. Vibrante, Darlan puxava a reação da equipe. Lucarelli devolveu a emenda de aces do set anterior e o Brasil conseguiu encaixar boa sequência. O momento definitivamente mudou de lado e o Brasil dominou a partida para levar ao quinto e decisivo set. O set de empate foi fechado por 25 a 17.

Se faltou equilíbrio nos sets anteriores, o tie-break veio com as equipes se igualando ponto a ponto. Com alguns rallys intensos, o Brasil conseguiu se manter ligeiramente na frente do placar e não deixou a Itália encostar. Com frieza nas últimas bolas e embalo da torcida, o time confirmou a vitória após bloqueio de Honorato e ace de Lucarelli.

O discurso do treinador e dos atletas da seleção brasileira masculina foi unânime após a vitória por 3 sets a 0 sobre o Irã neste sábado (7). Satisfeita com a atuação, a seleção mostrou foco total na partida decisiva contra a Itália que acontecerá neste domingo e disseram que o confronto será uma "verdadeira final". Uma vitória colocará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Jogamos uma ótima partida. O Brasil mostrou crescimento e foi consistente no sistema saque-bloqueio-defesa. Tivemos um ótimo aproveitamento nos ataques e nos contra-ataque. Estivemos o tempo todo concentrados, e isso foi muito bom. Os jogadores que vieram do banco mudaram o ritmo do jogo e nos ajudaram a conquistar essa vitória tão importante, que nos leva para essa verdadeira final contra a Itália, valendo uma vaga para os Jogos Olímpicos de 2024", avaliou Renan Dal Zotto, técnico da seleção masculina.

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Comemoração brasileira após mais uma vitória no Pré-Olímpico Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

O central Flavio destacou a importância de o time ter decidido o confronto em três sets para chegar mais descansado ao duelo de domingo. A Itália ainda enfrenta Cuba antes do Brasil no início da tarde deste sábado. O time brasileiro receberá os italianos no Maracanãzinho às 10h.

"Muito importante essa vitória, garantir os três pontos, e o 3 a 0 significa que a gente tem um pouquinho a mais para descansar, não gastamos tanta energia como em um jogo de cinco sets. Agora é descansar um pouco e já estudar o time da Itália para amanhã fazer a nossa final no Maracanãzinho, diante dessa torcida belíssima que vai nos ajudar a buscar mais uma vitória e essa classificação olímpica", disse Flávio.

O ponteiro Lucarelli analisou o ritmo de jogo do Brasil neste sábado e seguiu o roteiro para o próximo compromisso. "Nos momentos em que a gente conseguiu administrar os erros e manter a agressividade, conseguimos abrir vantagem. O início do jogo foi lento, mas depois a gente conseguiu retomar, fazer boas sequências de saque, colocar pressão e ganhar. Agora é a Itália. Sabemos que amanhã é o jogo decisivo para ver quem consegue essa vaga para os Jogos Olímpicos, então com certeza vai ter aspecto de final".

A seleção brasileira masculina de vôlei está de volta à briga por vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 após uma grande ajuda de seu algoz de terça-feira. Um dia após ser superada pelos alemães e ficar em situação delicada, a equipe de Renan Dal Zotto entrou em quadra no Maracanãzinho sabendo da vitória dos rivais sobre a favorita Itália, cumpriu seu papel com dura virada por 3 a 2 sobre a Ucrânia, parciais de 36/38, 25/20, 21/25, 25/18 e 15/11, voltando a depender de suas forças.

A situação, contudo, não é tranquila pelo fato de o Brasil precisar ganhar todos os seus jogos somando os três pontos para buscar uma das duas vagas do Grupo A - anotar 3 a 0 ou 3 a 1. Com alemães isolados na frente, com 12 pontos, a seleção verde e amarela ainda aparece em quarto, com 7, mas encara Cuba, na sexta-feira, e Itália no domingo, podendo superar os candidatos à classificação. Entre os jogos, ainda enfrenta o Irã, para trás na briga pelas vagas.

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Comemoração brasileira depois da vitória sobre a Ucrânia Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

Darlan entrou no segundo set para ser, mais uma vez, o destaque brasileiro. Depois de anotar 23 pontos na vitória sobre a República Checa, o jovem de 21 anos foi mais uma vez o maior pontuador da seleção, novamente com 23 bolas certeiras.

O JOGO

Menos de 24 horas após deixar o Maracanãzinho cabisbaixo com derrota por 3 a 1 para a Alemanha, a seleção brasileira entrou em quadra com os ânimos renovados após uma inesperada vitória dos alemães diante da favorita Itália. O resultado fez com que o time de Dal Zotto voltasse a depender só dele na busca da vaga olímpica, desde que vencesse todos seus rivais.

Apostas que não deram certo desde o começo contra a Alemanha, Darlan e Honorato perderam a vaga para Alan e Adriano, então titulares. Do mais, Renan apostou em Bruninho, Thales, Lucão, Flávio e Lucarelli, jogadores que já vinham atuando desde o início do Pré-Olímpico.

Autor de somente 10 pontos contra a Alemanha, Lucarelli começou mais ligado diante dos ucranianos anotando três dos cinco primeiros pontos brasileiros. O bloqueio também estava bem postado, ajudando na manutenção de três pontos de vantagem. Faltava, apenas, encaixar melhor o saque. Após o terceiro erro no quesito, os ucranianos encostaram com 15 a 14.

Em um set no qual chegou a abrir cinco pontos, um erro de Alan obrigou Dal Zotto a pedir tempo após a seleção sofrer o empate por 18 a 18. A parada deu resultado, com erro de saque ucraniano e bloqueio de Lucão a seguir para o Brasil resgatar o controle da parcial. O adversário voltou a empatar, em 21 a 21, mas com ataque preciso e 5º bloqueio, nova vantagem verde e amarela, em 23 a 21.

A parcial que parecia encaminhada, se tornou em desespero, com os ucranianos virando após salvarem quatro set points. O Brasil se recuperou, mas nada de fechar. O mais longo set do Pré-Olímpico terminou com 38 a 36 para os europeus após erro de recepção.

O Brasil sentiu o baque de não conseguir fechar e viu a Ucrânia largar logo com 4 a 1 no segundo set. Darlan entrou na vaga do irmão Alan para tentar melhorar o setor ofensivo. Com 7 a 3, Dal Zotto perdeu a paciência e cobrou com mais firmeza em pedido de tempo. "Sequência em saque, sequência em saque", cobrou. O time parece não tê-lo ouvido e mandou três seguidos na rede.

Com pontos seguidos de Darlan, forte no saque e no ataque, o Brasil se redimiu do começo ruim ao buscar o 13 a 13 após ficar atrás em quatro pontos. A virada veio em dois bloqueios de Flávio e novo saque perfeito do camisa 28. Chamando a torcida, Darlan recolocou a seleção de vez na parcial após sequência de seis pontos. A vibração do jovem de 21 anos reanimou a seleção, que se ajustou em quadra e buscou a igualdade com 25 a 20.

Assim como no segundo set, o Brasil também não largou bem na terceira parcial. Depois de 4 a 4, levou três pontos seguidos por erros bobos, de Darlan e Honorato - desperdiçaram o ataque. Após andar a parcial quase toda atrás, a seleção buscou o empate com dois pontos seguidos de Lucão, em ataque e depois com saque forte: 19 a 19. Nem deu tempo para festejar e os oponentes já abriram 23 a 19 e fecharam com 25 a 21 com ace.

Sob risco de dar adeus ao sonho olímpico, o Brasil foi para o quarto set sem poder perder. Em um erro da arbitragem, com a bola batendo na cabeça de Honorato após o brasileiro ser bloqueado, a seleção abriu 14 a 11, deixando os ucranianos revoltados. Tupchii levou cartão amarelo e depois vermelho por provocar a torcida, dando um ponto de graça. O clima ficou quente na quadra. Sem perder a concentração, o Brasil voltou a empatar, após bloqueio, com 25 a 18. Darlan já tinha 18 pontos na partida.

No tie-break, uma bola de Lucão na linha colocou a seleção em vantagem de 5 a 3. A vantagem chegou a 7 a 4 com o 31º erro de saque ucraniano. Darlan chegou aos 22 pontos e o Brasil ainda ganhou um ponto por erro na rotação dos adversários para ter 10 a 6. Em saque potente de Lucarelli, o que seria 13 a 9 se transformou em 12 a 10 por causa de pisão na linha e desafio preciso dos europeus.

Darlan deixou o Brasil a um ponto da vitória com seu 23º no jogo. Depois sacou forte e dificultou a recepção. A bola voltou e Flávio fechou a dura e importante vitória. "Em alguns momentos a gente acaba perdendo a paciência por erros. Mas olha no telão, que ajuda e vai ajustando. No primeiro set estava sem tocar na bola, mas depois começou a entrar, deu certo a estratégia e o time está de parabéns por saber sair da dificuldade. Vinha de uma derrota dura e soube reagir", disse Flávio, ao SporTV.

A seleção brasileira de vôlei precisava de uma boa vitória diante da Alemanha na noite desta terça-feira (3) para não deixar a Itália disparar na liderança do Grupo A do Pré-Olímpico. Mas, com erros na recepção e falhas no ataque, a equipe de Renan Dal Zotto acabou levando a virada, no Rio, por 3 a 1, parciais de 21/25, 25/19, 25/19 e 28/26 e ficou em situação delicada na competição.

Com a perda da invencibilidade, sem somar pontos, os brasileiros caíram para somente o quarto lugar na chave - os dois primeiros garantem vaga nos Jogos Olímpicos de Paris - com somente cinco pontos. Os italianos lideram com 9, mesma pontuação dos alemães, e atrás de Cuba, que subiu para seis.

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Sem mais possibilidades de desperdício de pontos, os brasileiros terão de ganhar seus últimos quatro jogos, a começar pela Ucrânia, nesta quarta-feira. No caminho, ainda terá Cuba, Irã e a Itália. Além de ganhar, ainda terá de torcer por tropeços dos rivais em sua frente.

Destaques na dura vitória sobre a República Checa em cinco sets, Darlan e Honorato foram escalados desde o início, com Alan e Adriano na reserva. Além das duas novidades que eram previstas, a seleção brasileira entrou em quadra com o levantador Bruninho, Lucarelli, Lucão, Flávio e líbero Thales.

O confronto direto valia a segunda posição do Grupo A, então com os alemães, já que a Itália já havia vencido seu terceiro jogo neste Pré-Olímpico, mantendo a liderança isolada. Além de quebrar a invencibilidade dos rivais, os comandados de Renan Dal Zotto precisavam fazer os três pontos.

E o começo foi animador. Após dois saques para fora dos alemães, Darlan foi para o serviço e ajudou o Brasil a abrir logo 4 a 1. Depois de ótimo início, a seleção começou a sofrer com a recepção e permitiu a igualdade por 12 a 12 em momento de instabilidade verde e amarelo.

Brehme, em contragolpe, até virou o placar, mas após desafio e erro da arbitragem, o ponto que havia sido dado à Alemanha, acabou voltando ao Brasil. Os europeus, irritados com a anotação equivocada, se perderam na parcial e ficaram quatro pontos atrás.

Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

Forçando o saque, sobretudo em Karlitzek, o Brasil não permitiu nova reação e fechou o primeiro set por 25 a 21. O ponto decisivo veio em mais um saque dos alemães para fora. Foram seis pontos de Darlan e cinco de Lucão.

A Alemanha voltou melhor no segundo set e teve o contragolpe para abrir 4 a 1, mas Flávio subiu no bloqueio para manter a diferença mínima. Após dois ataques desperdiçados por Darlan, os europeus abriram 7 a 4, sua melhor vantagem no jogo. Com 11 a 7 contra, Dal Zotto pediu tempo para cobrar "calma" para a equipe.

Deficiência do primeiro set, o saque alemão começou a entrar e fez estragos na recepção brasileira. Schott anotou dois pontos seguidos no quesito. Adriano entrou para melhorar a recepção e o bloqueio. Renan mexeu em outras posições também para descansar os titulares com a parcial complicada. No fim, derrota por 25 a 19.

O Brasil parecia disposto a reassumir o controle do jogo ao abrir 4 a 2 no terceiro set. Mas acabou levando quatro pontos seguidos, com erros bobos de ataque e até na recepção. Sem conseguir virar as bolas, ficou para trás com 11 a 6. A diferença se manteve até o fim e virada alemã com 25 a 19.

Necessitando reagir, Renan voltou com Otávio, Alan e Adriano. Já havia trocado o líbero Thales por Maique. E duas missões: parar Grozer, virando todas as bolas e com saque preciso. O começo foi ruim, com os adversários abrindo logo 6 a 2. Sob gritos de "eu acredito", o Brasil fez três pontos seguidos e encostou, com 11 a 9. O levantador Cachopa também foi lançado em última alternativa para buscar o empate.

Vendo seu camisa 9 bem marcado, a Alemanha começou a investir na bola pelo meio. Desta maneira, conseguiu cravar três ataques seguidos, evitando o empate e se mantendo com dois pontos de frente. Sem desistir jamais, o Brasil chegou à igualdade em ataque de Lucarelli e 21 a 21. Com 24 a 24, Lucarelli mandou um contra-ataque para fora em chance de virar. No quarto match point, a Alemanha fechou em 28 a 26.

Um dos destaques da vitória da seleção brasileira masculina de vôlei sobre a República Checa por 3 sets a 2, o levantador Bruninho admitiu que a equipe sofreu com erros, mas destacou a importância de ter vencido um jogo cheio de emoções do início ao fim. O Brasil chegou a defender um match point do rival antes de confirmar dois pontos importantíssimos na busca por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Cada ponto foi como um gol. Uma vitória como essa dá moral para a sequência da competição. A gente não pode cometer erros, demos muitos pontos em erros para eles. A gente vai precisar melhorar nesse quesito para continuar firme na busca dos objetivos", disse Bruninho.

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O armador também falou sobre a importância de Darlan para a equipe. O camisa 28 foi o maior pontuador do Brasil, com 23, e foi essencial na "virada de chave" dentro da partida, tanto que teve o seu nome ovacionado pelos torcedores presentes no ginásio do Maracanãzinho neste domingo.

"Ele tem essa energia importantíssima para a gente. Ele tem uma bola diferente do Alan, com mais altura e força. Senti ele quente no terceiro set e foi fundamental para a gente hoje", afirmou.

Darlan entrou ainda no primeiro set, no lugar do irmão Alan e acabou liderando a seleção brasileira ao seu segundo triunfo no Pré-Olímpico. O primeiro veio sobre o Catar por 3 a 0. "Temos uma parceria muito forte, mas a equipe como um todo fez uma boa partida. É essencial termos essa troca. Um coletivo forte é primordial para esse tipo de competição", disse Alan.

O Brasil volta à quadra na próxima terça-feira, no Maracanãzinho, às 20h30, quando enfrenta a Alemanha. A seleção brasileira soma cinco pontos, na liderança do Pré-Olímpico.

A seleção brasileira de vôlei masculino não teve uma vida fácil, mas venceu a República Checa em uma partida recheada de emoções por 3 sets a 2, parciais de 22/25, 25/16, 25/20, 21/25 e 16/14, no Maracanãzinho. Com isso, conquistou o segundo triunfo consecutivo no pré-olímpico.

O principal destaque da partida foi Darlan, com 23 pontos. Ele substituiu o irmão Alan durante a partida e mudou o futuro da seleção brasileira. Ao final da partida, foi ovacionado pelos torcedores. Nas comemorações, fez um gesto característico do Naruto, um anime japonês de ninjas, muito assistido pelos brasileiro.

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"A torcida eleva muito o meu nível dentro de quadra, me faz sentir mais leve. Não tem explicação. É inacreditável tudo isso. Vou guardar na memória para sempre. Foi o jogo da minha vida", disse Darlan, claramente emocionado ao final da partida.

A República Checa não era vista como uma seleção que poderia complicar o caminho da seleção brasileira rumo à Olimpíada, mas não se deve julgar o livro pela capa. A equipe europeia fez um primeiro set impecável e se aproveitou de alguns erros brasileiros para vencer por 25/22.

A seleção brasileira chegou a evitar dois set points, mas não evitou a derrota no primeiro set. A história do Brasil, no entanto, já começava a mudar com a entrada de Darlan na vaga do seu irmão Alan. No segundo set, o fã de Naruto brilhou e carregou a seleção brasileira, que venceu por 25/16. Além da grande atuação de Darlan, que chegou, neste momento, a sete pontos na partida, destacou-se os erros da República Checa: oito no total.

No terceiro set, o Brasil voltou a dominar e sob a batuta de Darlan se colocou à frente da partida. Ele, inclusive, fez o ponto decisivo em um bonito ace, o que fez levantar as arquibancadas do Maracanãzinho.

A República Checa cresceu novamente no quarto set e nem mesmo Darlan foi o suficiente para evitar o empate, com boa atuação de Sotola. O Brasil ainda reagiu no fim, mas acabou perdendo por 25 a 21, após um erro de saque de Honorato.

No quinto set, mais emoção. A República Checa largou na frente e continuou assim até ter um match point a seu favor. Apoiado pelos torcedores, a seleção brasileira não desistiu, evitou a derrota e ainda virou em bloqueio de Flávio para confirmar a vitória.

O Brasil volta à quadra na próxima terça-feira, no Maracanãzinho, às 20h30, quando enfrenta a Alemanha. A seleção brasileira soma cinco pontos, na liderança do Pré-Olímpico.

O mundo do vôlei teve um baque na última quinta-feira com a morte de Walewska de Oliveira, aos 43 anos, na cidade de São Paulo. Após parar de jogar em 2022, a atleta se dedicou a alguns projetos pessoais, lançou um documentário e um livro sobre sua vida. Autor da biografia da jogadora, Teco Condado conversou com exclusividade com o Estadão, e deu sua visão de como foram os momentos em que esteve com Walewska.

"O legado dela foi feito e vivido em vida, sendo essa pessoa pra frente, mostrando que queria viver. Me sinto um privilegiado por ter participado da vida dela neste momento importante. Ela queria o livro e se dedicou muito para isso. Foi um privilégio falar com ela nos momentos em que tivemos juntos, que foram mais de dez vezes. Comigo, ela sempre mostrou ser positiva, queria mais projetos, mais vida fora das quadras", comentou Teco ao relembrar os diversos encontros que teve com Walewska nos últimos meses.

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Após a morte da atleta, a questão do casamento com Ricardo Mendes passou a ter um pouco mais de atenção na mídia. De acordo com o depoimento de Ricardo para a polícia, o casal estava conversando sobre uma possível separação e isso poderia ter causado algumas crises no relacionamento. Questionado pela reportagem do Estadão se existia algum indício de qualquer problema entre o casal relatado por Walewska, o biógrafo explicou o que sabia.

"O que eu posso te falar (sobre divórcio) é que era algo já falado por eles há algum tempo. Ele (Ricardo) já tinha conversado sobre isso com ela algumas vezes muito antes da fatalidade. O único momento de todos os encontros que tive com a Walewska para o livro em que ela se emocionou foi ao comentar do casamento e dos mais de 20 anos de relacionamento com o Ricardo", se limitou a dizer Teco.

Em entrevista ao portal Uol, Ricardo explicou sua ausência no velório e enterro de Walewska, que aconteceu no último sábado. De acordo com o viúvo, a família da jogadora pediu que ele não estivesse presente para a preservação de todos. A reportagem do Estadão entrou em contato com a família da atleta e seu advogado e ambos preferiram não se manifestar neste momento.

INVESTIGAÇÃO POLICIAL

A morte de Walewska está sendo investigada pela polícia. De acordo com o boletim de ocorrência, a jogadora caiu do 17º andar em cima da sacada de um apartamento do primeiro andar. Uma unidade de resgate tentou reanimar a atleta, mas a morte foi constatada no próprio local. Ela estava na área de lazer, que fica no 17º andar do condomínio. O local é de uso exclusivo dos moradores e seu acesso se dá por meio da biometria facial. O sistema de monitoramento gravou Walewska entrando sozinha na área de lazer, às 16h50.

Nesta segunda-feira, policiais do 78º Distrito Policial (Jardins), que investiga a fatalidade, convocaram testemunhas e pessoas que tiveram contato com a vítima para ouvi-las e coletar mais detalhes que auxiliem na elucidação dos fatos.

A seleção brasileira feminina de vôlei está garantida nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Em jogo decisivo contra o Japão neste domingo, o Brasil fez um jogo coletivo muito forte para vencer por 3 sets a 2 e garantir vaga nas Olimpíadas. As parciais foram 25/21, 22/25, 27/25, 15/25 e 15/10. O duelo aconteceu no Yoyogi National Gymnasium, em Tóquio, pela sétima rodada do Pré-Olímpico.

Gabi Guimarães foi a grande líder do Brasil em quadra e anotou 23 pontos, a maior marca da partida. O time de José Roberto Guimarães passou por momentos delicados ao longo, como no quarto set, em que o Japão dominou, mas conseguiu superar o tenso duelo contra as donas da casa em conjunto.

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O Brasil fecha o Pré-Olímpico com seis vitórias e uma derrota, justamente contra a Turquia, que garantiu a primeira das duas vagas da chave, com 21 pontos. Com 16, o Brasil ultrapassa o Japão e fica com a outra vaga.

"Sensação de que fizemos o que nos comprometemos a fazer. Foi um ano de muita luta. A gente sabia das dificuldades contra a Turquia, mas este jogo de hoje bateu qualquer um. A gente precisa estar muito bem mentalmente, estou muito feliz pela nossa postura e orgulhosa deste time", afirmou a levantadora Roberta após a partida, em entrevista ao Sportv.

"Tenho muito orgulho desta equipe. A gente não desistiu do jogo em momento algum, todas seguimos acreditando mesmo nos momentos mais difíceis. É esta garra que precisamos levar para Paris. O Pré-Olímpico foi de muita superação, sabíamos que este grupo tinha muito potencial. Temos que nos apresentar ano que vem melhor do que foi neste ano. Nos emocionamos no fim do jogo por causa da Walewska, então fica nossa homenagem por tudo que ela representou para a gente e sempre vai representar", disse a ponteira Gabi, também em fala ao Sportv.

O Brasil começou mais ligado em quadra e comandou os primeiros pontos do jogo, mas o Japão acertou o momento de fazer uma parada técnica e conseguiu equilibrar a partida. O primeiro set seguiu emocionante. Com protagonismo de Julia Bergmann, o Brasil conseguiu abrir vantagem para confirmar o set quando o duelo estava empatado em 21 a 21 e a seleção fechou com vitória por 25 a 21.

A situação se inverteu no segundo set. O Japão começou melhor, abriu 6 a 1 e o Brasil pediu uma parada. O Japão liderava a passos largos e chegou a abrir uma vantagem de 19 a 12 no set, mas o Brasil foi buscar para dar emoção ao torcedor, liderado por grande atuação de Gabi Guimarães. Com seis pontos em sequência, a diferença caiu para um ponto. O Brasil chegou a empatar o set logo, mas os grandes esforços não impediram o Japão de fechar o set por 25 a 22.

O terceiro set foi ainda mais disputado do que os anteriores. As seleções mediram força, ponto a ponto. O Japão conseguiu se manter na frente durante a maior parte do set, mas com o Brasil sempre igualando o marcador. O time de José Roberto Guimarães levou o set ao empate por 25 a 25 e conseguiu a virada, fechando em 27.

Diferente do que havia acontecido até então, o quarto set não teve nada de equilíbrio. O Japão dominou o Brasil do começo ao fim, manteve ao menos seis pontos de folga durante maior parte do set e fechou com 10 de vantagem, 25 a 15, levando o jogo para o quinto set.

O time brasileiro começou muito bem o set decisivo, mas o Japão logo mostrou que não daria vida fácil às adversárias. Com 10 a 10 no placar, Zé Roberto Guimarães pediu tempo para reorganizar o time para a reta final do jogo. A estratégia deu certo, o Brasil emendou quatro pontos em sequência, com direito a ace de Priscila Daroit. Em mais um saque dela, o match point veio logo depois após erro na recepção e cravou a vaga brasileira. O set fechou em 15 a 10.

Invicta no mesmo grupo de Brasil e Japão, a Turquia foi a primeira a conquistar a vaga nas Olimpíadas, com apenas três sets perdidos em sete partidas. Neste domingo, a vaga foi confirmada com vitória por 3 a 0 sobre a Bélgica. Também em qualificatório para as Olimpíadas, em outra chave, a República Dominicana venceu a Holanda por 3 a 2 e garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Paris.

A ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, de 43 anos, foi velada e enterrada na manhã deste sábado, 23, no cemitério Bosque da Esperança, na região norte de Belo Horizonte (MG). A antiga atleta, campeã olímpica com a seleção brasileira em Pequim-2008, morreu em São Paulo, na última quinta-feira, ao cair do 17º andar do prédio onde morava. A morte ainda é investigada. A polícia não descarta a hipótese de suicídio.

O velório iniciou por volta das 6h no horário de Brasília, quando os primeiros familiares e amigos começaram a chegar. Embora tenha sido informado que o marido de Walewska, Ricardo Alexandre Mendes, não iria ao velório, ele esteve no cemitério e acompanhou o cortejo. A pedido da família, os jornalistas tiveram que ficar distantes do local onde o corpo era velado.

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Grandes nomes do vôlei brasileiro estiveram no cemitério para o último adeus à atleta, como a líbero Suelen, do Praia Clube, além de Sheila, Anderson Rodrigues e Maurício Lima, ex-jogadores da Seleção Brasileira.

"Estou meio em choque ainda", comentou Anderson. "Era uma pessoa muito forte, como mulher, como pessoa, como atleta, ela tinha uma fortaleza mental, porque a vida de atleta não é fácil. O dia a dia é desafiador, e quando você se depara com essa tal situação você fica meio em choque. Ela vai fazer muita falta. Tanto como pessoa, como ser humano, como filha, como mulher, como ex-atleta. Uma pessoa do bem".

Amigo de infância aguarda investigações

O jornalista e ex-assessor de Walewska, Rafael Alves, era amigo de infância dela. Ele conversou com a imprensa durante o velório e ressaltou que aguarda o trabalho da polícia para descobrir o que realmente aconteceu. "A gente acredita nas investigações e vai ter uma descoberta do que realmente houve e do que está por trás de tudo isso. Ninguém, se opta por fazer isso, opta por um motivo desnecessário", disse.

Rafael, inclusive, garantiu que nem ele nem a família tiveram acesso a carta deixada pela atleta e frisou apenas que aguarda a investigação. Todavia, ao ser questionado se ela estava passando por momento de sobrecarga, ressaltou que as redes sociais geram pressão.

"E também uma necessidade de performance que tem gerado burnout, problemas em várias pessoas, não só nela, como em mim. Mas, talvez sim. A quantidade de demanda pode ter gerado uma grande pressão sim (sobre ela) e essa necessidade de performar", comentou o jornalista.

Amigos há 30 anos, Alves reconhece ainda que o será difícil assimilar a perda e lamenta não ter respondido a última mensagem de WhatsApp. "Ela era uma pessoa repleta de planos e tinha uma agenda lotada", relembrou.

"Eu recebi uma mensagem de WhatsApp dela que não tive tempo de responder, e que não vou poder responder nunca mais, que era me perguntando que dia eu iria para São Paulo. Nós teríamos reuniões para falar de projetos e justamente dessa nova transição que ela tinha assumido: ser uma liderança e de falar sobre as conquistas e as vitórias, mas infelizmente, não vai ser possível", finalizou Rafael.

A morte de Walewska Moreira de Oliveira, jogadora de vôlei e campeã olímpica com a seleção brasileira nos Jogos de Pequim-2008, é investigada como suspeita pela Polícia Civil do Estado de São Paulo. Boletim de ocorrência obtido pela reportagem do Estadão indica que ela caiu do 17º andar do condomínio Ciragan Home, no bairro Bela Vista, em São Paulo. Seu corpo será levado para Belo Horizonte, onde mora sua família.

O documento foi registrado pelo marido de Waleska, Ricardo Alexandre Mendes, e por duas testemunhas no 78º Distrito Policial, nos Jardins, zona oeste de São Paulo, e aponta que a ocorrência se deu às 18h09 de quinta-feira e foi comunicada às 20h19.

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Segundo o boletim, Walewska caiu do 17º andar e atingiu a sacada de um apartamento do primeiro andar. Uma unidade de resgate tentou reanimar a atleta, mas a morte foi constatada no próprio local. A área de lazer, que fica no 17º andar do condomínio, é exclusiva dos moradores e seu acesso se dá por meio da biometria facial. O sistema de monitoramento gravou Walewska entrando no condomínio sozinha, às 16h50.

Ainda de acordo com o boletim, o marido da jogadora não estava no local no momento do incidente e foi informado do fato por mensagens instantâneas no grupo do próprio condomínio. A gestora do prédio informou Mendes sobre a morte. Ele teria ficado muito chocado e permanecido "imóvel para não ter de ver sua mulher naquela situação".

A CARREIRA DE WALEWSKA

Natural de Belo Horizonte, Walewska começou sua carreira profissional no vôlei em 1995, atuando pelo Minas Tênis Clube, equipe na qual ficou até 1998, quando foi convocada pelo técnico Bernardinho pela primeira vez para a seleção brasileira. Ela tinha apenas 19 anos.

A jogadora conquistou medalha de ouro com a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999. No ano seguinte, a central ajudou o Brasil a ficar com o bronze na Olimpíada de Sydney.

Depois de um período longe da seleção, ela voltou a ser convocada pelo técnico José Roberto Guimarães e fez parte do time que ficou com o quarto lugar nos Jogos de Atenas, em 2004. Ela trabalhou com os dois grandes treinadores do vôlei brasileiro: Zé Roberto e Bernardinho. Ambos lamentaram a morte da atleta nesta sexta-feira.

Wal, como era chamada, tinha 61 mil seguidores no Instagram, onde se descrevia da seguinte maneira: atleta, campeã olímpica de vôlei, especialista em liderança e alta performance, dona da biografia "Outras Redes", do documentário "O Último Ato e?" do podcast OlympicMind. Tinha uma vida ativa. Dias antes de morrer, ela postou fotos com o técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, quando o conheceu o clube e pôde trocar livros com o português.

Dois dos principais técnicos do vôlei nacional, José Roberto Guimarães e Bernardinho disseram estar chocados com a morte de Walewska, campeã olímpica com a seleção brasileira nos Jogos de Pequim-2008. A jogadora de 43 anos faleceu na noite de quinta-feira de forma surpreendente.

Zé Roberto, que treinou Walewska no Campinas e também na seleção, disse ter ficado "sem chão" com a notícia. "A gente fica sem chão para saber e entender as coisas. Mas é difícil falar sobre isso. Abalou todo mundo", declarou o treinador, em entrevista à TV Globo, após a derrota da seleção brasileira feminina para a Turquia no Pré-Olímpico, em Tóquio.

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"É um momento muito difícil, muito complicado. Um pouco antes do jogo é que falamos sobre o assunto com as jogadoras. Colocarmos a tarja... É um momento de muita tristeza e dificuldade para todo mundo. Conhecendo a Walewska como conhecemos, ela foi um exemplo de dedicação e comprometimento, tinha tudo de bom que uma jogadora e uma atleta, uma pessoa, pode ter. Ela sempre se cuidou muito, sempre ajudou o time, sempre tentou fazer tudo certo, da melhor maneira possível desde muita pequena."

Walewska jogou sob o comando de Zé Roberto por diversos anos ao longo de sua carreira. "Sabe aquela atleta que todo técnico gostaria de ter, de disciplina, comprometimento, de foco e preocupação com as outras jogadoras do time. Ela se preocupava em fazer os fundamentos bem feitos, da melhor maneira possível, de tudo convergir para o time. Ela deixou um legado como atleta, é um dos maiores exemplos que já vi. E pude vivenciar com ela todos os momentos em que tivemos juntos no clube e na seleção."

Para Zé Roberto, a ex-jogadora vai deixar saudades também na seleção atual. "Ela vai deixar muita saudade para essa meninas, que jogaram com ela, participaram com ela de várias etapas e jornadas. E vai deixar o exemplo para estas meninas mais novas sobre o significado de ser uma grande atleta."

Bernardinho, que também foi técnico da seleção feminina, disse não acreditar no episódio triste. "Uma menina que eu vi se transformar em uma mulher incrível. Uma pessoa com uma energia lá em cima, dentro de quadra uma guerreira, amiga... Sempre demonstrou um carinho enorme com todos, aquele abraço que acolhia a todos. Uma aspirante que se tornou uma campeã", comentou.

Assim como Zé Roberto, Bernardinho exaltou a trajetória de Walewska. "Eu realmente participei da transformação daquela 'lagartinha' numa borboleta linda, que voou pelo mundo, conquistou tantas coisas, mas nos deixou tão jovem, tão cheia de energia. Difícil demais de acreditar."

Morreu nesta quinta-feira, aos 43 anos, a ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei Walewska Oliveira. Ela foi campeã olímpica nos Jogos de Pequim-2008 e estava aposentada desde a temporada 2021/2022. A ex-atleta estava em São Paulo para participar da gravação de um podcast para contar a sua trajetória no esporte e divulgar o lançamento de seu livro. A causa da morte ainda não foi informada pela família.

Natural de Belo Horizonte, Walewska começou a sua carreira profissional no vôlei em 1995, atuando pelo Minas Tênis Clube, equipe na qual ficou até 1998, quando foi convocada pelo técnico Bernardinho pela primeira vez para a seleção brasileira.

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A jogadora conquistou a medalha de ouro com a seleção brasileira nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg, no Canadá, em 1999. No ano seguinte, a central ajudou o País a ficar com o bronze na Olimpíada de Sydney-2000. Depois de um período longe da seleção, ela voltou a ser convocada por José Roberto Guimarães e fez parte do time que ficou com o quarto lugar nos Jogos de Atenas-2004.

Walewska viveu seu grande momento no esporte no ano de 2008, quando conquistou o tricampeonato do Grand Prix de vôlei (antigo nome da Liga das Nações) e foi um dos destaques da seleção brasileira na campanha da medalha de ouro nos Jogos de Pequim-2008. O lugar mais alto do pódio também marcou a sua despedida da seleção, que voltou a servir em 2013 para a Copa dos Campeões antes da aposentadoria.

Além do Minas Tênis Clube, a jogadora atuou por Rio de Janeiro, São Caetano, Perugia, Murcia, Odintsovo, Vôlei Futuro, Campinas, Praia Clube e Osasco. Ela foi duas vezes campeã da Superliga Brasileira, três vezes da Supercopa e uma vez do Troféu Super Vôlei e do Campeonato Mineiro.

LANÇAMENTO DO LIVRO

Walewska estava em São Paulo para gravar um podcast nesta quinta-feira sobre sua carreira no vôlei e divulgar seu livro, contando sua trajetória na carreira. Durante sua passagem por São Paulo, Walewska esteve no centro de treinamento do Palmeiras e se encontrou com o técnico Abel Ferreira. Na oportunidade, a jogadora e o treinador trocaram seus livros e tiveram um momento de conversa sobre esporte e vida, carreira e gestão.

"Quando me disseram (de sua morte), eu não acreditei. Não vale a pena me chatear com o futebol, vários treinadores me disseram isso. Tem de aprender a desfrutar e dar o seu melhor. A verdade é que estamos na fila. Mesmo sem saber quando é a nossa vez, mas estamos todos na fila. Não vale a pena. Temos que ser gratos e eu sou grato por tudo. Quando recebo uma notícia dessas, te faz pensar sobre o significado da vida. Nestes momentos em que falamos da morte, pensamos e questionamos qual é a missão quanto homem, pessoa, cidadão. É duro. Tive uma oportunidade em particular com ela e foi espetacular. Tivemos uma hora e ela foi espetacular. Ela era capitã da equipe e foi extraordinária", disse Abel Ferreira ao ser questionado sobre o ocorrido em sua coletiva após a derrota para o Grêmio em jogo em Porto Alegre

O treinador do Palmeiras estava visivelmente emocionado. "Perguntei como era a transição de atleta para aposentado e ela reconheceu que era um luto. Há muitas coisas que os atletas ganham, mas todos tem que se preparar para a próxima etapa. Foi uma honra extraordinária e quando me disseram a notícia, eu não quis acreditar. Infelizmente, é preciso. Às vezes temos medo de fazer as coisas em campo, mas comparado a isso? Para mim foi uma notícia muito triste. Dou minhas condolências à família e a sensação que tenho é de que não é verdade".

Nas redes sociais, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) publicou uma nota de pesar lamentando a morte da jogadora. "Waleska era uma jogadora especial, sua trajetória no esporte será para sempre lembrada e reverenciada", disse o presidente da CBV, Radamés Lattari.

O Praia Clube, equipe profissional de vôlei feminino de Uberlândia, Minas Gerais, onde Walewska foi capitã e campeã da Superliga 17/18 e do Sul-Americano 2021, também declarou pesares. "O vôlei brasileiro e a comunidade esportiva perderam uma verdadeira lenda", afirma em nota. "Que sua memória e legado continuem a brilhar como uma fonte de inspiração para as gerações futuras".

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