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Dezenas de estrelas, como Taylor Swift, Paul McCartney e os Rolling Stones participaram no sábado de um espetáculo transmitido pela internet em homenagem aos profissionais da área da saúde que lutam contra o novo coronavírus, que deixa bilhões de pessoas confinadas em suas casas.

Jennifer Lopez, Lizzo, Stevie Wonder, Elton John, entre outros, também se uniram ao evento, que teve curadoria da cantora Lady Gaga e foi apoiado pela ONG internacional Global Citizen em colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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Antes de abrir o megaconcerto de duas horas, com o nome "One World: Together At Home" ("Um Mundo: Juntos em Casa"), Lady Gaga, que colabora há algumas semanas com a Global Citizen e a OMS para arrecadar dinheiro para a luta contra a COVID-19, afirmou que estava rezando pelos profissionais da saúde e também "pensando em todos que estão em suas casas, pensando sobre quando acabará tudo isto".

Em seguida, ela cantou "Smile" de Nat King Cole.

Stevie Wonder, que completará 70 anos em maio, tocou, no piano de sua casa, "Lean On Me" de Bill Withers, antes de continuar com "Love's In Need Of Love Today".

Mick Jagger, 76 anos, cantou o clássico "You Can't Always Get What You Want" ao lado dos demais integrantes dos Stones, cada um tocando de suas respectivas casas.

Taylor Swift também optou pelo piano para uma versão sóbria de "Soon You'll Get Better".

A Global Citizen classificou o evento - transmitido pelos principais canais de televisão americanos e apresentado pelos três principais nomes dos talk-shows noturnos nos Estados Unidos: Jimmy Fallon, Jimmy Kimmel e Stephen Colbert - não como uma campanha de arrecadação, e sim como um momento de união por meio da música.

A ONG afirmou que também buscava gerar "um grito mobilizador" para colaborar com os profissionais da área da saúde, no momento em que a pandemia mantém 4,5 bilhões de pessoas confinadas em casa.

Antes do evento, a organização pediu a filantropos e aos governos que apoiem a OMS em sua resposta contra o coronavírus.

Após o "One World: Together At Home", a ONG Global Citizen e a cantora Lady Gaga anunciaram nas redes sociais que o programa conseguiu arrecadar 127,9 milhões de dólares, que serão destinados aos profissionais que lutam contra a pandemia de COVID-19.

Sou daqueles que acredita que vários fatores definem a qualidade de um filme e que grande parte deles não está no filme em si, mas nas pessoas que os assistem e no como elas os assistem. Fui ao cinema com minha filha adolescente, que chorou horrores ao ler o livre e que estava ansiosa e com altíssima expectativa para ver o filme. Ela o adorou e eu, talvez um pouco sob influência de suas lágrimas, também adorei. 

Mas o filme é realmente extraordinário e conta a história de Auggie Pullman (Jacob Tremblay), um garoto que nasceu com uma deformação no rosto e que depois de 27 cirurgias plásticas chega, aos dez anos, ao seu primeiro dia de aula em escola regular. Se começar em uma escola nova nesta idade já é complicado normalmente, imagine para uma criança como ele e que nunca frequentou qualquer escola, sempre estudando em casa com sua dedicada mãe. 

ExtraordinárioO filme fala sobre os desafios dessa fase, fala sobre bullying, sobre família, amizade e principalmente sobre superação. É baseado no livro de mesmo nome, de autoria de R. J. Palacio, Best-seller que conquistou uma legião de fãs em todo o mundo, inclusive na minha casa. 

Confesso que não li o livro antes de entrar na sala de cinema, mas fiquei com vontade. Como em toda adaptação de obras literárias, ajustes são feitos para permitir que a trama se desenrole dentro do tempo de um longa metragem. Muita coisa é cortada, mas muita coisa também foi inserida, e tudo se encaixou com muita precisão.  

O elenco também é extraordinário. Além do brilhante Jacob Tremblay no papel principal, Julia Roberts, Owen Wilson, Izabela Vidovic e Noah Jupe lideram um time estelar, que conta com a participação da brasileira Sonia Braga. 

São muitos personagens ricos e com histórias que dariam vários filmes. Mas Stephen Chbosky roteirizou e dirigiu um só, que reuniu o melhor da obra de Palacio e ainda acrescentou elementos narrativos bem hollywoodianos (ou melhor, bem Nova-Iorquinos). E para entrar no clima do filme que chega ao circuito comercial brasileiro no próximo dia sete, pela Paris Filmes, confira o trailer. Só lembrem de levar um lencinho ao cinema pois  definitivamente a minha filha não foi a única a chorar na sessão. Se emocionar, inclusive, foi a regra. 

E você, já leu o livro? Já viu o filme? Deixe seu comentário! 

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