Tópicos | WTA 1000 de Toronto

Beatriz Haddad Maia se tornou a primeira brasileira a chegar a uma final de WTA 1000 em simples ao vencer a checa Karolina Pliskova por 2 sets a 0 (6/4 e 7/6) na semifinal do torneio de Toronto, no Canadá. A última vez que o Brasil foi representado em uma final de ATP ou WTA foi em 2003, quando Gustavo Kuerten disputou o título no Masters Series de Indian Wells. Bia comentou sobre o significado dos feitos que vem alcançando para o tênis brasileiro.

"É muito especial. Nós temos Maria Esther Bueno, Guga Kuerten. Eu não me comparo a eles, ambos são fenomenais. É muito importante e um prazer para mim não só como brasileira, mas como uma mulher sul-americana. Estou bastante orgulhosa de mim e do meu time", declarou Bia.

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Somente no WTA de Toronto, Bia Haddad eliminou a polonesa Iga Swiatek, atual número 1 do mundo, a suíça Belinda Bencic, atual campeã olímpica, e a checa Karolina Pliskova, ex-número 1 do mundo. Bia ainda passou pela canadense Leylah Fernandez, principal tenista da casa em Toronto. A brasileira ainda venceu a italiana Martina Trevisan, 26ª do ranking e que foi semifinalista de Roland Garros.

A paulistana terá mais uma ex-número 1 do mundo pela frente na decisão, a romena Simona Halep. As duas se enfrentam neste domingo, às 14h30 (de Brasília). Bia valorizou o momento de ambas e garantiu que será o momento de deixar tudo em quadra.

"A Halep é uma excelente jogadora. Vai ser um jogo duro, ela é uma competidora muito boa. Jogar numa quadra grande contra uma tenista top e em uma final de WTA 1000 é o momento de deixar tudo em quadra, jogar o meu melhor tênis e curtir. Nós duas estamos em um bom momento. Estou confiante, feliz e tive uma semana boa, mas também preciso trabalhar muito duro para ter as minhas chances", afirmou.

O WTA 1000 leva Bia Haddad a sua melhor posição no ranking. A partir da próxima segunda-feira, data da divulgação da WTA, Bia será a 16ª jogadora do planeta caso fique com o vice-campeonato. Em caso de título, ela subirá da 24ª para a 14ª colocação.

"Acho que rankings e resultados só refletem o quanto eu e o meu time trabalhamos nos últimos anos. Eu tinha traçado o objetivo de ser top 20 até o final do US Open e estou contente de ter alcançado. Objetivos servem de motivação para saber aonde queremos ir", finalizou.

Bia Haddad chegou ao 24º lugar do ranking da WTA por causa do crescimento de seu tênis, sobretudo com resultados impressionantes diante de rivais bem qualificadas. Nesta sexta-feira (12), pelas oitavas de final do WTA 1000 de Toronto, a brasileira tem pela frente a embalada líder do ranking, a polonesa Iga Swiatek. Sem medo do desafio, a tenista mostra confiança para o embate.

"A Iga (Swiatek) é, hoje, sem dúvidas, a favorita contra todas as jogadoras do circuito. Seria injusto não dizer isso. Ela mostrou o nível durante esse ano, nos resultados e na forma como ela lida com as coisas, tanto dentro quanto fora da quadra. Ela tem essa frieza e é muito racional", disse, antes de falar o que espera da partida.

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"Mas jogo de tênis é 50/50. Também trabalho duro, tenho a minha história e os meus momentos de dificuldade. Acredito bastante no meu tênis e amanhã (quinta-feira) vai ser um dia para me desafiar. Vou entrar em quadras e tentarei melhorar o meu tênis, testarei a minha convicção e o meu nível", afirmou, confiante. "Jogar em uma quadra grande contra a número 1 do mundo é o sonho de todo jogador, então vou deixar tudo em quadra e ver o que acontece."

Para avançar às oitavas, Bia Haddad passou bem pela canadense Leylah Fernandez, com vitória por 7/6 (7/4) e 6/1. Ela festejou sua apresentação contra a 13ª colocada do ranking.

"Fiquei bem feliz e satisfeita com meu trabalho. Acho que me entreguei mentalmente e fui muito disciplinada na parte tática. Venho trabalhando com a minha equipe para manter essa consistência. Fiquei feliz que nos momentos difíceis do jogo eu consegui aguentar e manter a disciplina", disse.

QUEDA NAS DUPLAS

Bia Haddad teve jornada dupla em Toronto nesta quarta-feira. Se festejou em simples, não teve a mesma sorte nas duplas, ao lado da checa Barbora Krejcikova. Depois de fazer 6/1 no primeiro set, permitiram a virada para Nicole Martinez e Ellen Perez, sofrendo 6/2 e 10/7.

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