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A agência de notícias oficial do governo chinês, a Xinhua, divulgou um vídeo da primeira âncora de telejornal criada por inteligência artificial. A robô, que é capaz de ler textos como se fosse humana, foi criada inspirada na jornalista Qu Meng e fará sua estreia diante das câmeras na abertura do ano legislativo da China, em março.

"Olá a todos. Eu sou a primeira apresentadora com inteligência artificial do mundo. Meu nome é Xin Xiaomeng", diz a nova apresentadora no vídeo de apresentação.

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Dentre as vantagens apontadas pelos desenvolvedores da jornalista robô, está a redução dos custos e aumento da produtividade, já que os apresentadores cibernéticos podem trabalhar 24 horas por dia em diferentes plataformas de mídia social. Por essa razão, a Xinhua está montando uma equipe de apresentadores de TV criados por inteligência artificial.

Uma segunda mulher está grávida de um bebê editado geneticamente após os experimentos do cientista chinês que afirmou ter criado os primeiros bebês do mundo com técnicas de edição de genoma, confirmaram nesta segunda-feira (21) as autoridades chinesas citadas pela agência Xinhua, acrescentando que o pesquisador será alvo de uma investigação policial.

He Jiankui provocou polêmica na comunidade científica mundial em novembro de 2018, ao anunciar o nascimento de gêmeas com o DNA modificado para que sejam imunes ao vírus da aids.

He Jiankui informou depois, em um fórum em Hong Kong, que havia "outra provável gravidez".

Uma investigação do governo provincial de Guangdong (sul) confirmou desde então a existência desta pessoa, que continua grávida, indicou a agência Xinhua.

Esta mulher, assim como as gêmeas da primeira gravidez, estarão sob observação médica, declarou um investigador ao meio estatal.

Segundo os resultados da investigação, He Jiankui "produziu falsos documentos de avaliação ética", montou "de forma privada" uma equipe de pesquisa que incluía cientistas estrangeiros e utilizou "tecnologia cuja segurança e eficácia são duvidosas".

Os investigadores afirmaram à Xinhua que o cientista "busca a fama" e que utilizou seus "próprios fundos" para realizar o projeto.

No total, havia oito casais voluntários para a experiência, segundo os pesquisadores, e um deles desistiu durante o processo.

Condenação internacional imediata

A condenação da comunidade científica chinesa e do mundo foi generalizada após o anúncio, em novembro. Os detalhes da experiência nunca foram verificados de forma independente.

O governo chinês tinha exigido a suspensão das atividades científicas do pesquisador dias depois de que o estudo foi anunciado publicamente.

Este tipo de edição genética aplicada a humanos é proibida na grande maioria dos países, inclusive na China.

He Jiankui será "tratado [...] de acordo com a lei" e seu caso "vai ser transferido aos órgãos encarregados da segurança pública", indicou a Xinhua nesta segunda-feira.

Na cúpula do genoma em novembro em Hong Kong, o cientista disse que estava "orgulhoso" de ter alterado os genes do bebê, dados os estigmas que afetam os pacientes com aids no país.

O protesto público contra seu experimento permitiu também trazer à luz a crescente epidemia de aids na China, que registrou um aumento drástico de novos casos nos últimos anos.

He Jiankui, formado na universidade americana de Stanford, disse ter utilizado a técnica CRISPR/Cas9, que atua como uma tesoura, retirando e substituindo partes indesejáveis do genoma.

As gêmeas nasceram, disse, após uma fertilização in vitro feita a partir de embriões editados antes de serem implantados no útero da mãe.

Esta técnica é extremamente controversa, principalmente porque as modificações poder ser transmitidas às gerações futuras e afetar o conjunto do patrimônio genético.

Depois da polêmica, a comunidade científica pediu um tratado internacional sobre a edição genética.

A agência de notícias chinesa Xinhua apresentou nesta semana um casal de apresentadores virtuais de noticiários televisivos, um passo que reflete os esforços de Pequim em termos de inteligência artificial.

No entanto, os hologramas apenas leem na tela o texto introduzido no sistema informático, diferentemente de outros robôs com inteligência artificial, que são capazes de refletir e tomar decisões de forma autônoma.

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"É meu primeiro dia na agência Xinhua", afirma um dos personagens digitais, que se parece com um jovem apresentador chinês de carne e osso. Um dos robôs fala em chinês, e o outro, em inglês.

Segundo a agência, estes robôs virtuais foram criados com a colaboração de Sogu, uma empresa de Pequim especializada em reconhecimento de voz.

"A partir de agora é oficialmente um novo membro da redação da Xinhua", afirmou a agência, destacando que uma das vantagens destes robôs virtuais é que podem trabalhar 24 horas por dia.

A China desenvolveu um plano para se tornar a primeira potência mundial em termos de inteligência artificial, mas este projeto foi suspenso após as acusações de plágio tecnológico do presidente americano, Donald Trump.

A China permitirá que bancos estrangeiros qualificados negociem futuros de bônus soberanos, de acordo com um documento das reuniões entre o país e os EUA publicado pela agência de notícias Xinhua.

Os investidores institucionais, tanto do mercado doméstico quando do exterior, estão sendo encorajados a participarem da negociação de bônus soberanos e futuros de bônus soberanos, disse a Xinhua. As instituições financeiras estrangeiras qualificadas serão convidadas a subscreverem instrumentos de financiamento de dívida para empresas não financeiras no país.

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A negociação de futuros de bônus soberanos está sendo reintroduzida após um proibição de 18 anos por causa de um escândalo envolvendo vendas a descoberto. O órgão regulador de ativos mobiliários divulgou nesta sexta-feira um esboço das diretrizes para a participação de empresas de ativos mobiliários e fundos mútuos. As regras para bancos ainda serão divulgadas. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os países desenvolvidos devem monitorar os efeitos de políticas monetárias excessivamente frouxas, disse o vice-ministro das Finanças da China, Zhu Guangyao, segundo o site estatal Xinhua. Zhu afirmou também que o Brasil, a Rússia, a Índia e a China, grupo conhecido como Bric, devem prestar atenção às mudanças na situação financeira internacional.

"Os países que compõem o Bric pedem aos países mais desenvolvidos do mundo que monitorem os efeitos adjacentes de suas políticas monetárias, ou seja, os efeitos na economia global e especialmente nas nações em desenvolvimento da implementação de políticas monetárias excessivamente frouxas pelos maiores países desenvolvidos do mundo", disse Zhu.

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Os líderes dos Bric irão se reunir em março na África do Sul. Zhu afirmou que o encontro discutirá um estudo para a criação de um banco de desenvolvimento para os países do grupo, assim como um sistema de reserva de moedas e outras questões fiscais e financeiras.

As informações são da Dow Jones.

Equipes de resgate na China tentavam desobstruir estradas neste sábado para prosseguir com as buscas por sobreviventes e apressar a chegada de ajuda à remota área montanhosa do sudoeste do país, depois que dois terremotos ontem mataram pelo menos 80 pessoas.

Mais de 200 mil habitantes de vilarejos foram retirados da área, após várias casas terem sido atingidas. Os tremores começaram com um abalo de magnitude 5,6 no fim da manhã de sexta-feira, perto da fronteira entre as províncias de Guizhou e Yunnan, onde moram alguns dos habitantes mais pobres da China. Outro terremoto da mesma intensidade foi registrado cerca de 30 minutos depois, seguido de mais de 60 réplicas, segundo as agências sismológicas da China e dos Estados Unidos.

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A agência de notícias Xinhua citou oficiais locais, que teriam dito que o número de mortes pode aumentar, pois os tremores danificaram seriamente as rodovias e o sistema de comunicação, tornando mais difícil coletar informações. Os danos também tornam mais lento o processo de resgate. "Estradas estão bloqueadas e as equipes de resgate tiveram que escalar montanhas para chegar a vilarejos de mais difícil acesso", disse um oficial. As informações são da Associated Press.

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