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A pandemia do novo coronavírus e os acontecimentos na política mundial impactam diretamente na economia e, consequentemente, na gestão das empresas — sejam essas de pequeno, médio ou grande porte. Entender a influência desses fatos no universo corporativo e analisar as projeções futuras do mercado foram temáticas que permearam a palestra promovida pela startup pernambucana Clube de Compra em parceira com a XP Investimentos. 

Com protocolos de biossegurança, o evento aconteceu na noite dessa quinta-feira (12) no auditório JCPM, no bairro do Pina, Zona Sul do Recife, e reuniu fornecedores e clientes associados à Clube de Compra, startup acelerada pela Overdrives com apoio do Grupo Ser Educacional.

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Confira os detalhes na reportagem abaixo:

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O segundo caso confirmado de coronavírus no Brasil é de um executivo da XP Investimentos que voltou da Itália na semana passada. Segundo fontes próximas ao paciente, que atua há dez anos na empresa, ele tem quadro estável, sem sintomas e está em casa, monitorado pela equipe do Hospital Albert Einstein.

Outros dez funcionários da XP, que tiveram contato com o paciente, estão afastados - quatro já apresentaram teste negativo e ninguém tem sintomas. Desde quinta-feira (27), o clima na XP é de preocupação entre os funcionários. A empresa distribuiu álcool em gel para prevenir a transmissão.

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A confirmação também alterou a rotina no condomínio de edifícios que abriga a XP e outras grandes empresas, o São Paulo Corporate Towers, na Vila Olímpia, na zona sul da capital paulista. Nesta segunda, circularam comunicados nas empresas sobre o caso. Funcionários relataram que empresas ofereceram home office a quem preferir não frequentar o ambiente e recomendaram exames àqueles que voltaram de viagens a países com surto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A avaliação da população em relação ao governo de Jair Bolsonaro apresentou cenário de estabilidade entre janeiro e fevereiro, de acordo com levantamento da XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Dados divulgados ao jornal O Estado de S. Paulo apontam que 36% dos entrevistados consideraram o governo ruim ou péssimo, contra 39% em janeiro - mesmo porcentual desde outubro de 2019. Outros 34% avaliaram o governo como ótimo ou bom, contra 32% em janeiro, e 29% como regular (28% no mês anterior).

As variações estão dentro da margem de erro da pesquisa - de 3,2 pontos percentuais - e mostram a divisão de opiniões que tem marcado os levantamentos do tipo nos últimos meses.

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A expectativa da população para o restante do mandato de Bolsonaro também não variou. Para 40%, a perspectiva é ótima ou boa e para outros 33% é ruim ou péssima. São os mesmos porcentuais de janeiro. Outros 21% esperaram um resto de governo como regular, ante 20% em janeiro.

O levantamento teve abrangência nacional e ouviu mil entrevistados, por telefone, entre segunda-feira, 17, e quarta-feira, 19.

Em um ano, a avaliação negativa do governo Bolsonaro cresceu de 17%, em fevereiro de 2019, para 36% neste mês, enquanto a resposta de ótimo ou bom variou de 40% para 34%. O porcentual dos que consideraram regular o governo variou dentro da margem de erro, de 32% para 29% em um ano.

As expectativas ruim e péssima para o restante do governo Bolsonaro saíram do piso de 15% em fevereiro de 2019 para 33% este mês, enquanto a perspectiva ótima e boa saiu de 60% para 40%. Já a perspectiva regular para o resto do mandato segue praticamente estabilizada e dentro margem de erro desde o início da série de levantamentos, e variou de 20% para 21% em um ano.

Congresso

De acordo com o levantamento da XP Investimentos/Ipespe, 44% dos entrevistados avaliaram o Congresso Nacional como ruim ou péssimo, contra 35% no mesmo período de 2019 e 45% em janeiro.

O desempenho do Congresso foi considerado ótimo e bom por apenas 10%, ante 9% em janeiro e 19% em fevereiro de 2019. Outros 39% dos entrevistados consideraram o Parlamento como regular - 41% no mês passado e 36% há um ano.

Há uma divisão sobre a perspectiva para a corrupção nos próximos seis meses. Para 33%, a corrupção aumentará ou aumentará muito e para 35% a expectativa é de aumento ou muito aumento. Outros 28% dos entrevistados esperam uma diminuição ou uma grande diminuição na corrupção.

Dólar

A alta do dólar no início de 2020 impacta negativamente para a maioria dos entrevistados no levantamento XP/Ipespe. Para 56% dos entrevistados, o avanço da moeda norte-americana prejudica a vida das pessoas e famílias e para 62% prejudica a economia brasileira.

Para 28%, não há impacto negativo da alta do dólar na vida das pessoas e famílias e para 11% a economia não é prejudicada. Para 11%, o impacto da desvalorização do real é positivo à população e 18% para a economia.

Mesmo com a alta do dólar, 47% dos entrevistados consideram que a economia brasileira está no caminho certo, contra 40% que apontam o caminho errado.

Após um ano de mandato, o presidente Jair Bolsonaro perdeu capital político. Levantamento da XP Investimentos, em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), mostra que o presidente não conta mais com o mesmo apoio que tinha e a expectativa positiva para o restante do mandato caiu 23 pontos porcentuais em um ano. Neste mês, 40% dos entrevistados disseram ter expectativas "ótima e boa" para os três últimos anos de Bolsonaro no governo. Em janeiro de 2019, porém, essa avaliação positiva para o mesmo período era de 63% e, em dezembro, já estava em 43%.

Na prática, Bolsonaro inicia o segundo ano de sua gestão registrando oscilações negativas de popularidade, se o porcentual for comparado com 2019. A pesquisa mostrou que o governo foi classificado como "ruim e péssimo" por 39% dos entrevistados. Trata-se do mesmo índice desde novembro, mas há um ano apenas 20% tinham o mesmo julgamento.

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O primeiro ano do governo foi marcado pela votação da impopular reforma da Previdência, considerada necessária para o ajuste fiscal, e por dificuldades de relacionamento com o Congresso, além de forte bloqueio de recursos para áreas essenciais, como saúde e educação. Embora o desemprego tenha diminuído, ainda está elevado, atingindo 11,9 milhões de pessoas. A condução da política causou dissabores para Bolsonaro, muitos deles provocados por seus próprios filhos.

Na percepção dos entrevistados, o senador Flávio (sem partido-RJ), o vereador Carlos (PSC-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) exercem hoje "muita influência" sobre o governo do pai (55%), mais até do que os militares (53%) e as redes sociais (50%). As igrejas evangélicas, que ajudaram a eleger o presidente, aparecem com 41% no quesito influência. Os resultados da área econômica, comandada pelo ministro Paulo Guedes, também dividem opiniões. Para 45% dos consultados, a economia do País está no caminho certo. Outros 43%, no entanto, apontam que o rumo está errado.

Legislativo

O levantamento indicou, ainda, que 45% dos ouvidos consideram o Congresso ruim ou péssimo, embora o Legislativo tenha sido renovado em mais da metade nas eleições de 2018. Esse porcentual era de 37% no mesmo período do ano passado 2019 e de 44% em dezembro. O desempenho positivo do Congresso é o pior da atual legislatura, com apenas 9% de ótimo e bom, contra 13% em dezembro e 17% em janeiro de 2019. Outros 41% dos entrevistados avaliam o Parlamento como regular - 39% no mês passado e 34% há um ano. A pior avaliação é a da Câmara, pois 83% responderam que não confiam na instituição. Já no Senado, esse índice é de 79%.

Os partidos também enfrentam o descrédito da população. Entre os entrevistados, 89% dizem não confiar nas legendas. A pesquisa mediu, por outro lado, a percepção das pessoas sobre o grau de corrupção no País. Para 32%, a corrupção aumentará, mesmo porcentual dos que dizem acreditar que nada vai mudar. Outros 30% esperam que a corrupção diminuirá.

A pesquisa teve abrangência nacional e ouviu mil entrevistados, entre segunda-feira e quinta-feira. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. 

Uma pesquisa sobre a popularidade do presidente Jair Bolsonaro, realizada pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), aponta que 46% da população espera um governo "ótimo" ou "bom" até o fim do mandato. Já os pessimistas correspondem a 31% dos entrevistados. O estudo questionou aos entrevistados o que eles esperam para os próximos três anos de governo.

Há um mês, a expectativa positiva era de 43%, uma oscilação de três pontos porcentuais. A proporção de entrevistados que esperam uma administração "ruim" ou "péssima" foi de 33% a 31% no período. No início do ano, a expectativa positiva para o mandato correspondia a 63% dos entrevistados, e 15% deles eram pessimistas.

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A pesquisa também mostra uma oscilação positiva, dentro da margem de erro, de 3,2 pontos porcentuais, na avaliação atual do governo. O porcentual de entrevistados que consideram a administração "boa" ou "ótima" foi de 30% para 33% em relação a setembro. Já a desaprovação a Bolsonaro oscilou de 41% a 38%, e a porcentagem de entrevistados que consideram o governo "regular" se manteve estável em 27%.

O resultado ocorre após uma sequência de resultados que mostravam piora na avaliação do governo pela população, apontados pela pesquisa XP/Ipespe nos dois meses anteriores. Entre julho e setembro, a proporção de quem considerava a administração de Bolsonaro "ruim" ou "péssima" foi de 35% a 41% na pesquisa, enquanto a aprovação caiu de 34% a 30%.

Segundo a XP Investimentos, a pesquisa realizou mil entrevistas telefônicas em todo o País entre os dias 9 e 11 de outubro. A última vez que o levantamento apontou estabilidade na avaliação, com tendência positiva, havia sido entre maio e junho.

A avaliação do Congresso, também medida na pesquisa, oscilou no sentido contrário. A proporção de entrevistados que consideram o desempenho dos parlamentares "ruim" ou "péssimo" foi de 39% a 42%, e a avaliação positiva foi de 16% a 14%.

Privatizações

O estudo questionou pela segunda vez o apoio da população à política de privatizações, uma das principais bandeiras de Bolsonaro durante a campanha. Os resultados apontam aumento no número de pessoas que apoiam a venda de estatais ao setor privado. Aqueles que se declaram contra as privatizações, no entanto, ainda são maioria.

Entre julho e outubro, a porcentagem de pessoas que se declarou a favor de vender empresas públicas cresceu de 33% para 39%. Já a proporção de quem é contrário às propostas do governo para essa área caiu de 58% para 55%, enquanto o número daqueles que não sabem ou não responderam foi de 8% a 6%.

Na percepção sobre a relação entre Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, prevalece a avaliação de que os dois têm pouco ou nenhum entendimento entre si. Perguntados sobre a forma como o presidente e o ministro trabalham na maior parte do tempo, 35% disseram que eles têm "alguma sintonia" e 34% consideram que "não há sintonia" entre eles. A pesquisa não mostra avaliações anteriores sobre a relação entre os dois.

Já a percepção sobre a Operação Lava Jato teve leve piora ao longo dos últimos meses. De agosto a outubro, aumentou a proporção de entrevistados que tiveram a opinião alterada para pior após os vazamentos que mostraram trocas de mensagens entre o então juiz Sérgio Moro e procuradores. O número de pessoas que disseram não ter sua opinião alterada pelos vazamentos caiu de 49% para 45%.

Aqueles que consideram que a Lava Jato cometeu excessos e apoiam a revisão de decisões foi de 38% a 40%. Já os entrevistados que não veem nenhum abuso na operação foram de 38% a 36%. Aqueles que admitem ter ocorrido excessos, mas respondem que "o resultado valeu a pena" foram de 16% a 14% de agosto a outubro.

No entanto, aumentou o número de entrevistados que responderam não se lembrar dos vazamentos e não souberam opinar sobre o caso em questão. A proporção de pessoas que disseram não ter conhecimento do caso aumentou de 16% para 20% nos últimos dois meses.

A pesquisa ainda perguntou sobre a decisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado na Lava Jato, de recusar o regime de prisão semiaberto. A maior parte, equivalente a 37%, diz que ele deve seguir preso em regime fechado. Outros 30% dizem que ele deve passar ao semiaberto apenas se desejar. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A aprovação do governo Jair Bolsonaro entre os agentes do mercado financeiro caiu entre abril e maio, segundo levantamento da XP Investimentos com 79 gestores de recursos, economistas e consultores, realizado entre os dias 22 e 24 deste mês. Enquanto o porcentual daqueles que consideram o governo bom ou ótimo caiu de 28% para 14% e a fatia dos que avaliam o governo como regular recuou de 48% para 43%, a avaliação negativa (ruim ou péssimo) subiu para 43%, de 24% na pesquisa anterior.

A expectativa em relação à administração também declinou. A soma de bom ou ótimo cedeu de 60% para 27% entre abril e maio. Ruim e péssimo aumentou de 13% para 23%, mas a avaliação regular subiu de 28% para 51%.

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Por outro lado, a análise do mercado financeiro do Congresso Nacional melhorou em relação a abril. O porcentual de agentes que consideram como ótima ou boa a atuação do Congresso avançou de 15% para 32%. Já o grupo que avalia o Parlamento como ruim ou péssimo caiu de 40% para 25%.

Em relação à aprovação da reforma da Previdência, a confiança continua elevada. Dos 79 agentes consultados, 80% afirmaram que acreditam que a proposta será aprovada em 2019, mesmo porcentual registrado desde a pesquisa de fevereiro. Da mesma forma, a expectativa mediana de economia com a reforma segue em R$ 700 bilhões em dez anos, uma desidratação de R$ 537 bilhões do projeto original.

A maioria dos agentes acredita que a reforma será votada na comissão especial entre junho e julho (80%), enquanto 20% avaliam que deve ocorrer entre agosto e dezembro. A primeira votação na Câmara deve ficar para entre agosto e setembro para 85% dos entrevistados, enquanto 6% acreditam que deve acontecer antes do recesso e 9% no quarto trimestre.

Já a aprovação final no Congresso acontecerá no quarto trimestre para 71% dos participantes, enquanto 19% veem a reforma sendo aprovada no terceiro trimestre e 10% em 2020 ou depois.

Impactos no mercado

Segundo o levantamento da XP, se uma reforma da Previdência com impacto de 50% da proposta inicial for aprovada, a bolsa pode subir 7% para 100 mil pontos e o câmbio teria 3% de apreciação, para R$ 3,90. Caso seja aprovada a proposta como enviada pelo governo, a bolsa poderia subir 28%, para 120 mil pontos, e o câmbio poderia apreciar 10%, para R$ 3,60. Por outro lado, sem a aprovação da reforma da Previdência, a bolsa cairia 20% para 75 mil pontos e o câmbio subiria 12%, para R$ 4,50.

Dados de cerca de 29 mil clientes da corretora de valores XP Investimentos, uma das maiores do país, foram roubados por hackers. Os criminosos também são acusados de tentar extorquir os sócios da empresa para obter R$ 22,5 milhões para não expor as informações roubadas. Segundo comunicado, a investida ocorreu ao longo de 2013 e de 2014. 

Informações como nome, CPF, números de telefone, e-mail e número da conta na XP foram roubadas. A corretora vinha tentando manter o vazamento dos dados sob sigilo, mas, na tentativa de aumentar a pressão sobre os sócios, os hackers passaram a enviar mensagens diretamente a alguns dos 29 mil clientes afetados relatando o ocorrido.

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Em 2013, a mesma quadrilha conseguiu desviar cerca de R$ 500 mil das contas de três investidores da XP. O caso mais recente atinge cerca de 15% da base de clientes da corretora. Em resposta ao ocorrido, a empresa notificou as autoridades e iniciou uma investigação interna para lidar com o assunto.

"O vazamento das informações é uma ação criminosa e a empresa está tomando todas as medidas legais cabíveis", diz em nota. Além disso, a XP diz estar investindo mais em segurança para que isso não volte a se repetir.

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