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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o teto de gastos e a defender uma reforma trabalhista que seja adaptada à realidade do mercado de trabalho atual. Em entrevista coletiva para youtubers e membros da mídia independente, o petista declarou que o teto, instituído pelo governo de Michel Temer (MDB) como uma âncora fiscal no País, "foi feito para garantir que os banqueiros tivessem o deles no final do ano".

"Nós não aceitamos a lei do teto de gastos. Essa coisa do teto de gastos, ela foi feita para garantir que os banqueiros tivessem o deles no final do ano. E nós queremos garantir que o povo terá o seu todo dia, todo mês e todo ano. Fazer política social não é gasto, fazer política social é investimento", disse o petista, ao declarar que a saúde terá "um capítulo especial" na sua gestão.

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Lula também voltou a defender uma reforma trabalhista que seja adaptada à realidade atual do mundo do trabalho, sem retornar aos anos 40. "A gente quer uma mudança na estrutura patrão e empregado em que seja levado em conta os direitos que a sociedade brasileira tem que ter", disse. O ex-presidente declarou, mais uma vez, a necessidade de criar uma mesa de negociação entre empresários, trabalhadores, governo e universidades para discutir sobre direitos trabalhistas.

Lula falou, ainda, sobre a necessidade de implantar no País uma política econômica distributiva e de transferência de renda. "É preciso que o povo tenha recursos. Na hora que o povo tem recursos, temos capacidade de produzir, temos tecnologia, temos agricultura familiar altamente produtiva", declarou aos jornalistas.

Procedentes da Colômbia, do Reino Unido ou de Singapura, um exército de internautas estrangeiros usa seus canais de sucesso no YouTube para defender ruidosamente seu novo lar, a China, das "conspirações" e "preconceitos" dos países e da mídia ocidentais.

"Estou me dirigindo a pessoas que sofreram lavagem cerebral" com artigos negativos sobre a China, garante o colombiano Fernando Muñoz Bernal, do canal "FerMuBe".

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Chegado ao gigante asiático em 2000, este professor de inglês da cidade de Dongguan (sul) tem 30 mil assinantes no YouTube e outros 18 mil na plataforma chinesa Bilibili, onde publica vídeos em inglês com legendas em chinês.

Como outros internautas estrangeiros, Muñoz Bernal ataca ONGs, meios de comunicação e pesquisadores estrangeiros que acusam Pequim de violar os direitos humanos em Xinjiang (noroeste), uma província da minoria muçulmana uigur.

A China é, de fato, acusada de criar "campos de internamento", esterilizações e trabalhos forçados ou mesmo genocídio nesta região, há muito palco de ataques sangrentos de separatistas e islamitas uigures.

Em um vídeo em abril, Bernal acusou a mídia estrangeira de distorcer a realidade de Xianjiang e atacou "as mentiras e rumores escritos por jornalistas".

"A mídia ocidental tenta esconder os problemas em seus países criando inimigos do nada" na China, declarou o colombiano à AFP.

 Iniciativa própria 

Ele e outros youtubers negam serem porta-vozes ou serem pagos pelo governo chinês, alegando que agem por iniciativa própria para esclarecer conceitos errados sobre um país que amam.

Suas trajetórias não costumam estar vinculadas à atualidade e à política. Em seus vídeos, retratam sua vida cotidiana com comentários apaixonados sobre a China.

Muñoz, que fala um pouco de chinês, diz ser motivado pelo medo de um conflito entre a China e o Ocidente causado pela "campanha de desinformação" contra Pequim.

"Se houver uma guerra, é minha vida que está em risco", disse.

O YouTube não é acessível na China sem um programa VPN especial, mas os vídeos legendados deste colombiano na plataforma local Bilibili recebem uma resposta calorosa dos internautas chineses e até da mídia estatal.

"Quando podem, o sistema de propaganda tenta integrá-los em seus próprios esforços de propaganda", assegura à AFP Florian Schneider, diretor da Leiden Asia Center.

Muñoz reconhece que ele e outros youtubers aproveitam "oportunidades para colaborar com a mídia estatal", mas insiste que não é um propagandista do partido comunista.

Suas produções apresentam roteiros patrocinados pela China Radio International, administrada pelo governo, em que ele entrevista outros youtubers e explora projetos de desenvolvimento rural.

Em um vídeo de 2019, definiu os protestos pró-democracia em Hong Kong como "terrorismo" e sugeriu que os Estados Unidos querem provocar uma guerra com a China apoiando esse movimento.

Em suas mensagens, tanto no YouTube quanto em outras redes, também há muitas referências a teorias da conspiração sobre os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos.

O colombiano não está sozinho. O britânico Jason Lighfoot, com 173.000 inscritos, também publica vídeos do gênero em seu canal.

"Isso soa como opressão para você? Dê uma olhada neste bufê", disse ele durante uma visita a um bar na província de Ghuizhou.

Muitos deles, como o próprio Lighfoot, começaram sua jornada com vídeos apolíticos mostrando comida chinesa ou pessoas cantando karaokê, mas nos últimos meses seu conteúdo se encaixa melhor na narrativa oficial.

No início do ano passado, por exemplo, começou a publicar frequentemente sobre "mentiras" ocidentais sobre a China, com exageradas paródias fictícias do noticiário da BBC apelidado de "noticiário BSB".

Este internauta britânico não respondeu ao pedido da AFP para uma entrevista. Outro youtuber famoso, Lee Barrett, com 300.000 assinantes, recusou a entrevista após aceitar inicialmente.

É difícil medir a influência internacional desse pequeno exército digital, já que muitos comentários vêm de chineses agradecidos.

Schneider questiona o público-alvo dos vídeos que "dificilmente convencerão alguém que não é crente".

No senso comum, o mundo dos games é visto majoritariamente como masculino. Mas, só no Brasil, as mulheres são 53% do público, segundo pesquisa realizada pelo grupo Sioux, Blend New Research e ESPM.

Pensando nisso e no Dia Internacional da Mulher. O LeiaJá apresenta cinco mulheres influentes no esporte eletrônico. Jogadoras, streamers e apresentadoras. O universo do eSports é delas também.

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Nyvi Estephan é apresentadora, repórter, influenciadora digital e atriz. Em 2019 foi indicada ao prêmio de melhor apresentadora gamer pela “Esports Awards”, a maior premiação de esportes eletrônicos do mundo. Ficou em terceiro, sendo a primeira mulher sulamericana indicada a categoria na história do evento.

Atualmente, Nyvi é contratada da Globo, tem um programa sobre games no canal do Youtube do Sportv e há três anos apresenta o Prêmio eSports Brasil, o maior da categoria na América do Sul.

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Camila Silveira Campos tem 25 anos e é conhecida profissionalmente como Camilota XP. É atriz, apresentadora e streamer. Hoje ela é “Caster” (apresentadora) da LBFF, Liga Brasileira de FreeFire, principal campeonato da modalidade no país, batendo recordes de campeonato mais assistido via youtube do mundo.

Ela também já passou pelo Circuito Desafiante de League of Legends, a série B do CBLOL. Camilota já venceu o prêmio de personalidade em 2019, no Prêmio eSports Brasil.

Semanalmente ela faz transmissões ao vivo de jogos eletrônicos em seu canal.

Júlia Mayumi já foi jogadora profissional de League of Legends e hoje é streamer e criadora de conteúdo. Iniciou sua carreira no competitivo na INTZ, se tornando a primeira mulher a jogar o cenário profissional de LOL, onde jogou poucas partidas pela SuperLiga, torneio secundário no Brasil.

Após longo tempo na reserva, se desligou da equipe e decidiu focar apenas em streaming, que foi onde realmente se destacou. Seu carisma junto com sua habilidade em jogo, trouxe frutos e Mayumi logo foi contratada por uma das maiores organizações americanas de E-sports, a Team Solo Mid (TSM).

Além do público brasileiro, Mayumi, por sua ascendência chinesa, também é muita querida no oriente, onde transmite seus jogos na plataforma chinesa DouYu.

Além de contar com mais de um milhão de seguidores no Weibo, o “facebook chinês”. Mayumi tem canal no youtube e streama na Twitch com o user: JuMayumin.

Pamella “Pan” é ex-jogadora profissional de Counter Strike e, hoje, além de streamer, é comentarista do Circuito Brasileiro de Counter Strike (CBCS).

Mas seu talento não se limita apenas ao jogo que a consagrou, transmitindo também League of Legends, GTA RP e um dos seus quadros principais, a “PanChef”, onde prepara um prato e explica o preparo da comida para quem está assistindo. Pan tem canal no youtube e faz suas transmissões ao vivo na Twitch com o user: Pannshi.

Rafaela Tomasi é jornalista e apresentadora, já tendo trabalhado no canal da HyperX. Hoje é repórter do CBLOL, o Campeonato Brasileiro de League of Legends, onde entrevista e produz matérias com os jogadores e organizações do campeonato.

Sua representatividade e conhecimento sobre o jogo é de grande importância para o cenário gamer e ela é peça importante do quadro de funcionários da Riot Games.

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As redes sociais abriram grandes espaços na sociedade atual. Atores, cantores, chefs de cozinha, celebridades em geral ou anônimos, recorrem a essas mídias para se aproximarem de fãs ou conhecer pessoas. 

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Youtubers se tornaram os novos digitais influencers. Como eles, muita gente sonha em fazer carreira na internet.

Em Belém, no momento em que o debate sobre o racismo ganha o mundo, influenciadores pretos estão fazendo a diferença na internet. Amanda Campelo, jornalista e influenciadora digital, traz em seu instagram conteúdos sobre moda, jornalismo e cultura paraense. “Eu comecei a produzir conteúdo mais porque eu sentia uma falta de inspiração e principalmente de representatividade. Eu não me via nas outras meninas que eu já sabia que estavam produzindo conteúdo”, disse. “Eu comecei a produzir para a internet por volta de 2011 e 2012, já fui blogueira, com um blog, e nessa época a maioria das meninas eram do sudeste, do sul. O meu primeiro grande projeto foi muito nesse sentido de querer fazer algo que tivesse a cara de alguém que mora em Belém.”

A jornalista relatou também algumas dificuldades enfrentadas por influenciadores digitais no Brasil e na sua própria cidade. “Falando do Brasil, a dificuldade é que a gente do Norte é invisível, é muito raro ter uma campanha em que chamem alguém daqui. Além da questão de eu ser uma pessoa negra, tem também a questão da quantidade de seguidores. Isso acaba pesando para muitas empresas. Tem muito de as pessoas daqui ainda não entenderem a importância ou simplesmente não ligam para se ter uma proporção nos casts que elas fazem de influenciadores”, assinalou.   

“Essa questão das pessoas acompanharem o conteúdo é uma preocupação que eu sempre tive mesmo quando eu tinha cem seguidores ou mil seguidores, é uma responsabilidade”, comentou Amanda ao ser questionada sobre a influência que ela tem sobre seu público.

“Às vezes de forma mínima a gente tá influenciando as pessoas e servindo de modelo", observou Amanda. "Para mim, o Instagram foi uma mudança de chave nesse requisito, porque quando eu comecei com o blog eu não via muitas meninas negras fazendo isso, ainda mais se tratando de moda que é um ambiente que acaba sendo mais fechado pra gente que é preto.”

“Além dessa questão de ter responsabilidade, de tentar ser um bom exemplo, eu tento também fazer com que outras pessoas também entrem nesse grupo para que cada dia mais a gente tenha não só representatividade mas que a gente tenha proporção nesse meio da produção de conteúdo”, disse a influenciadora .

O jornalista e influenciador digital Kadu Alvorada fala em suas redes sobre sua rotina e vivência diária e viagens e curiosidades do Pará. "Comecei a produzir conteúdo sobre cabelo crespo porque não via nenhum menino paraense fazendo esse tipo de conteúdo. Com o passar dos anos e a minha entrada no mercado de trabalho, fui amadurecendo minhas produções, comecei a falar sobre raça e sexualidade e atualmente falo da minha rotina, vida etc. O que me motiva a continuar é ser inspiração para outras pessoas semelhantes a mim”, relatou.

"Como um produtor de conteúdo que não fala somente de raça, tenho vários recortes e muitas vivências que perpassam a minha pele. Sou jornalista formado, mostro mil cidades e culturas do Pará, mas muitas vezes só se lembram de mim quando falo sobre raça ou quando vêm me cobrar posicionamentos sobre”, disse Kadu acerca dos entraves encontrados por influenciadores pretos.

O jornalista discutiu também um pouco sobre o alcance de seu conteúdo. “Meu conteúdo vai ser sempre pautado nas minhas vivências, seja raça, comunicação, cultura, reforma de casa ou sexualidade”, comentou.

O influenciador relatou também como se sente ao ser considerado referência para outras pessoas. “Fico muito honrado e feliz por estar sendo útil pra alguém. A produção de conteúdo é uma troca de conhecimento e todo dia aprendo e compartilho muita coisa. Amo muito”, disse.

Almir Bekko, estudante de Letras e influenciador digital, aborda assuntos como veganismo, plantas e autocuidados. “Eu acho que tem várias coisas que a gente tem que prestar atenção, uma delas é o fato das redes sociais terem um algoritmo problemático claramente racista. Só que o Instagram é usado por pessoas e essas pessoas são racistas, então obviamente o algoritmo vai reproduzir isso”, disse.

“Outra questão que me incomoda bastante é que as pessoas enxergam conteúdos produzidos por pessoas negras como conteúdos nichados. Eu já vi algumas pessoas falando sobre isso, como uma youtuber chamada Camila De Luccas, ela é negra, ela fala sobre racismo, obviamente porque se a gente não fala, quem vai falar? Só que esse não é o conteúdo dela, ela não fala só sobre racismo, ela fala sobre maquiagem, sobre roupas, sobre cabelo, mas ela sente que as pessoas só estão ali pra ouvir ela de verdade se ela estiver falando sobre racismo. As pessoas preferem seguir uma pessoa branca falando sobre looks e cabelo. Isso é muito complicado, é bem desconfortável na verdade. A gente tem que lutar pra mudar isso no final das contas”, completou Almir.

“No meu Instagram eu quero basicamente falar não sobre mim, mas sobre o que eu gosto. Tanto que eu abordo várias coisas além de racismo. Até porque é muito doloroso falar sobre racismo, eu não quero, não é saudável para mim. Óbvio que eu falo quando necessário mas é doloroso, não é uma coisa que eu quero ficar sentindo toda hora. Eu falo sobre veganismo, é um dos meus focos principais porque é comida e a gente come todo dia. Mas eu falo também um pouco sobre plantas, além de mostrar meus pratos eu mostro as receitas, eu falo um pouco sobre moda porque é uma coisa que eu gosto muito. Eu gosto dessa pluralidade”, relatou.

Por Yasmin Seraphico e Julia Pontes.

 

 

 

Produzir conteúdo para os meios digitais parece simples aos olhos do público, mas é uma tarefa que requer tempo, elaboração e investimento financeiro. O retorno não é imediato e, embora não seja algo novo, o material online ganhou ainda mais destaque na pandemia. Com todo o mundo de olho na internet, aqueles que atuam na área enfrentam diversos desafios para manter o engajamento.

Para os novatos, o desafio é fazer com que o conteúdo se destaque em meio a tantos outros oferecidos. "É preciso acertar o tema, momento e a forma de apresentá-lo. Relacionado a isso, há também os algoritmos de entrega de conteúdo das plataformas, em constante mudança, que 'forçam' os criadores de conteúdo a se adaptarem às novas regras, políticas e tendências", explica o youtuber Matheus Carpenedo, 24 anos, do canal "Carpenedo".

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O youtuber Matheus Carpenedo | Foto: Arquivo Pessoal

Nesse cenário, muitos influencers precisam dividir o tempo de produção com outra profissão. "A maioria dos produtores não consegue viver exclusivamente da internet. Criar bom conteúdo demanda tempo, então exige ainda mais disciplina e dedicação", comenta Carpenedo.

Aqueles que estão começando devem apostar em seus diferenciais, pois só assim terão chances de destaque na multidão. "Outra coisa importante é estudar o mercado antes de sair produzindo, ter boas referências e evitar erros que outros já cometeram", aconselha o youtuber.

A busca pela informação correta na internet também é um desafio, pois o ambiente digital coleciona registros não confiáveis. "Não digo só na questão de fake news. Tem muita informação que as pessoas realmente acreditam que estão corretas, mas na verdade estão erradas", aponta o youtuber Andrei Bedene, 30 anos, do canal "Andrei Bedene".

Ele recorda que em 2012 fez um vídeo contando a origem do desenho "He-Man" (Mattel), e falou que os brinquedos do personagem foram criados para concorrer com os produtos da franquia "Star Wars". Na época, muitos o criticaram dizendo que, na verdade, o boneco surgiu por causa do filme "Conan, o Bárbaro" (1982). "Essa era uma informação errada que se espalhou pela internet e todo mundo assumiu como verdade. Todo o meu vídeo foi feito com base no livro escrito pelo próprio Roger Sweet [um dos criadores de 'He-Man']".

O youtuber Andrei Bedene | Foto: Arquivo Pessoal

Essa situação ocorreu em outros vídeos produzidos por Bedene, que precisa driblar várias informações falsas para obter a verdadeira e compatilhá-la com o público. Por conta disso, o consumo de tempo na hora de pesquisar e escrever os roteiros é maior, o que resulta em menos vídeos publicados. "Escolhi esse caminho mais difícil porque quero um dia olhar pra trás e sentir orgulho de todos os vídeos que eu produzi", relata o youtuber.

Antes de criar um canal de vídeo, Bedene sugere que é importante entender o ecossistema da plataforma em que o produtor queira engajar o conteúdo, ou seja, estudá-la por alguns meses, entender as regras de monetização, roteiros e câmeras. "Depois disso, você precisa se perguntar qual é o seu objetivo com esse trabalho, por que você está fazendo isso e onde você quer chegar. Se não tiver isso em mente, provavelmente você não vai sair do lugar. Ou vai desistir na primeira dificuldade", orienta.

Também é necessário criar estratégias e organizar as ideias para garantir o objetivo. "Depois você precisa colocar em prática, ter disciplina e manter uma frequência de vídeos, ou posts seja no YouTube, em blog, Instagram ou outros", aponta o criador de conteúdo. "O segredo do sucesso no YouTube é persistência", finaliza.

O presidente Jair Bolsonaro recebeu na manhã deste sábado (23), no Palácio da Alvorada, um grupo de Youtubers de perfil pró-governo. O encontro contou com a presença das deputadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Bia Kicis (PSL-DF). A visita dos Youtubers, que não constava da agenda oficial do presidente, ocorre após a liberação pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), do sigilo da reunião ministerial do dia 22 de abril, apontada como prova pelo ex-ministro Sergio Moro de possível interferência de Bolsonaro na Polícia Federal (PF). O vídeo da reunião veio a público ontem, após a decisão do STF.

Ao Broadcast Político, Zambelli afirmou que os influenciadores comentaram sobre o vídeo no café da manhã com o presidente e apresentaram a impressão que seus seguidores tiveram. "Não teve uma impressão negativa sobre o vídeo na visão desses Youtubers porque o público deles é bolsonarista", disse. E acrescentou: "Assim, é o que todo mundo está falando. Esse vídeo praticamente reelegeu o presidente antecipadamente."

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O vídeo da reunião do dia 22 de abril mostra Bolsonaro cobrando mudanças no governo e fazendo pressão sobre Moro e demais auxiliares. No encontro, o presidente afirma que já havia tentado trocar "gente da segurança nossa no Rio de Janeiro", e que não teria conseguido. "E isso acabou. Eu não vou esperar foder a minha família toda, de sacanagem, ou amigos meu, porque eu não posso trocar alguém da segurança na ponta da linha que pertence à estrutura nossa. Vai trocar! Se não puder trocar, troca o chefe dele! Não pode trocar o chefe dele? Troca o ministro! E ponto final! Não estamos aqui pra brincadeira", disse o presidente da República na ocasião. O presidente ainda defendeu o armamento da população como uma forma de impedir a ditadura no País e criticou governadores pela política de isolamento social.

Os influenciadores devem participar de manifestação em apoio ao governo amanhã, 24, a partir das 10h. "Os Youtubers combinaram que nesta semana eles viriam (para a manifestação)." Atos pró-governo aos finais de semana têm sido comuns em Brasília. O presidente inclusive costuma comparecer às manifestações.

Como revelou o Estadão, no último domingo (17), Bolsonaro fez chegar aos líderes do ato de apoio ao seu governo um pedido para que evitassem faixas e palavras de ordem contra o STF e o Congresso. Em ocasiões anteriores, o chefe do Executivo foi criticado por participar de protestos que pediam o fechamento do Supremo e do Congresso.

Na saída do Alvorada, Zambelli e Bia Kicis pararam para falar e tirar fotos com apoiadores. No Twitter, Bia Kicis publicou uma foto do presidente com as parlamentares e sete Youtubers.

"Encontro do Presidente @jairbolsonaro com YouTubers de direita. Todos felizes por conhecerem finalmente o Presidente que apoiam DE GRAÇA", escreveu Bia Kicis. A parlamentar do DF, deixou o Palácio na companhia do Youtuber Allan Frutuoso, do canal Vista Pátria.

Youtubers e influenciadores digitais da rede bolsonarista entraram na mira do inquérito sigiloso do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga a autoria e o financiamento de atos antidemocráticos ocorridos no mês passado em todo o País - um deles teve a participação do presidente Jair Bolsonaro. Ao enviar o pedido de investigação das manifestações ao STF, o procurador-geral da República, Augusto Aras, também mencionou os nomes dos deputados Daniel Silveira (PSL-RJ) e Junio Amaral (PSL-MG).

O caso está sob a relatoria do ministro Alexandre de Moraes, que ainda é responsável por um outro inquérito, que se debruça sobre ameaças, ofensas e fake news disparadas contra integrantes do STF e seus familiares. Como Moraes é relator dos dois processos, um inquérito deve subsidiar as investigações do outro. O prazo para a conclusão do inquérito das fake news termina em 15 de julho, mas, segundo o Estadão apurou, o ministro avalia a possibilidade de prorrogar as investigações.

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Isso porque a apuração sobre ameaças a integrantes da Corte ganhou um novo fôlego após os atos do mês passado, marcados por faixas contra o tribunal e o Congresso e por pedidos de uma intervenção militar.

Até agora, ao menos 12 perfis - entre deputados e empresários - já entraram na mira da investigação das fake news. O caso é acompanhado com apreensão pelo Planalto por mirar a militância digital bolsonarista.

Em março, o Estadão revelou que o inquérito das fake news identificou empresários bolsonaristas que estariam financiando ataques contra ministros da Corte nas redes sociais. As investigações estão adiantadas e atingem até mesmo sócios de empresas do setor de comércio e serviços, todos apoiadores de Bolsonaro.

Procurado pela reportagem, o deputado Daniel Silveira disse que as manifestações foram pacíficas. "Não tem nada a ver com o que eles acusam. É constitucional a livre manifestação de pensamentos", afirmou. O gabinete de Junio Amaral não respondeu aos contatos da reportagem. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os três youtubers que invadiram o Centro de Observação Criminológica e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR), foram condenados pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE). Em abril de 2018, eles tentaram entrar no presídio fantasiados com trajes da série 'La Casa de Papel' e alegaram que tudo passava de uma 'pegadinha'.

Gerson Farias de Albuquerque, Mateus Kleber dos Santos de Oliveira e Wesllay Meireles Lopes Costa vão pagar caro pela tentativa de conquistar seguidores. Por conta da 'brincadeira', o trio foi condenado pelos crimes de atentado contra a segurança pública, desacato e corrupção de menores.

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Na soma, a pena prevista foi de dois anos de reclusão e seis meses de detenção além do pagamento de dez dias de multa. Entretanto, o juiz responsável pelo caso substituiu a reclusão por penas restritivas de direito e os youtubers terão que pagar o valor da fiança e prestar serviços comunitários.

Animações digitais fazem letras subirem e descerem da tela, enquanto o professor ensina o que são as palavras oxítonas. No fim, ele canta o "funk da acentuação". A professora jovem fala da 1.ª Guerra Mundial como se estivesse batendo um papo, mas com conteúdo na ponta da língua, em um cenário montado em um quarto de adolescente.

Professores youtubers - já chamados de edutubers - fazem sucesso aproveitando-se justamente do que os jovens sentem falta na educação formal: agilidade, linguagem fácil e próxima dos adolescentes, estratégias para entreter o aluno. Os canais com vídeoaulas chegam a ter 5 milhões de visualizações por mês. Nas redes sociais, os professores são tratados como estrelas e têm até fã-clube.

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Só com a receita dos vídeos, a chamada "monetização do Youtube", que leva em conta visualizações e publicidade, os mais conhecidos ganham cerca de U$ 2 mil (R$ 8,4 mil) por mês. O piso salarial do professor do ensino básico público é de R$ 2.455. O salário do docente de ensino médio na maioria das escolas privadas de São Paulo é de menos de R$ 6 mil, segundo dados do sindicato da categoria.

A popularidade dos vídeos faz com que eles vendam ainda cursos online, posts patrocinados nas redes sociais e sejam chamados para aulões pelo País por colégios e empresas. O cachê pela participação é de cerca de R$ 8 mil.

"A sala de aula ficou obsoleta, agora o aluno pode voltar, pausar, ouvir de novo a explicação que não entendeu", diz o curitibano Noslen Borges de Oliveira, de 40 anos, o professor Noslen. Recentemente ele se demitiu do último dos sete empregos que acumulava, em escolas e cursinhos. Hoje, só na internet, já ganha mais. "Na escola, o professor é aquele que foi colocado lá e pronto. O aluno gosta de mim porque me escolheu."

Seu canal de Português e Literatura tem 2,4 milhões de inscritos, que é como se chama quem o acompanha com frequência e recebe notificações quando um vídeo é publicado. São alunos de São Paulo, Rio e Nordeste, entre 17 e 24 anos. Bem-humorado, ele assoa o nariz no meio da explicação sobre orações subordinadas e não edita quando se confunde ao falar. No período da preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), foram 5,7 milhões de visualizações no canal. "As pessoas me param na rua para me agradecer, tiram fotos."

Carreira

"É a valorização do professor, acostumado a ser tão desprestigiado no Brasil", diz a pedagoga Joana Dourado, que pesquisa os "professores influenciadores" para seu doutorado na Universidade Federal da Bahia. Estudos mostram que só 2,4% dos jovens de 15 anos no País querem ser professores porque a carreira passa a impressão de pouca realização pessoal, baixos salários, condições de trabalho ruins. Mas, para Joana, a "sedução do aluno pelo espetáculo", que ocorre no YouTube, pode ajudar a abrir os olhos do professor tradicional para o digital.

Segundo dados do YouTube Brasil, nove entre dez usuários usam a plataforma para estudar e buscar conteúdos de educação. "Aula nem sempre é chata, as pessoas gostam de aprender se o conteúdo está associado ao entretenimento ou algo de interesse", diz Priscila Gonsales, fundadora do Educadigital, que faz projetos em educação na cultura digital. Para ela, não há prejuízo em usar a internet para reforçar o conteúdo aprendido em sala. "O perfil dos estudantes é outro e o mundo fora das escolas é tomado pelo contexto digital. Mas continua sendo importante a escola ser o espaço de debates e reflexões." Lívia Araújo, de 18 anos, não conseguia pagar um cursinho presencial e estuda pelo YouTube. "Parece que os professores estão aqui em casa. É descontraído, não sinto que é uma obrigação."

A youtuber mineira Débora Aladim, de 21 anos, foi uma das sensações de um aulão para o Enem com 6 mil alunos. Ela ainda cursa História na Universidade Federal de Minas Gerais e seu canal no YouTube, em que faz vídeos como "A revolução francesa em 5 minutos", tem 2,3 milhões de inscritos. Débora se forma professora em breve e não pensa em trabalhar em escolas. "Como professora online tenho liberdade, monto minhas aulas de acordo com a demanda." Com o dinheiro das redes, saiu da casa dos pais, alugou um apartamento e se sustenta. Débora grava os vídeos sozinha, em casa. Mas sua equipe inclui empresário e assessores.

Filha de um veterinário e uma dentista, ela virou youtuber por acaso. Aos 15, escrevia resumos de História para os colegas. Certo dia, seu computador quebrou e Débora fez o resumo em vídeo, no celular, e pôs no YouTube. O vídeo teve rapidamente mil visualizações e ela percebeu que podia fazer mais. Hoje, um dos campeões do canal, com 3 milhões de visualizações, chama-se "Escrevendo redação sem saber nada do tema", assunto que passou a ensinar. Débora é popular também no Instagram, onde publica viagens e faz posts patrocinados pela Uber Eats.

Mudança

O matemático Daniel Ferretto, de 44 anos, tem mais o estilo de professor de cursinho convencional. Foi como ele começou em Santa Catarina, em 1998, quando chegou a dar 65 aulas por semana em sete cidades. Em 2012, passou em um concurso para papiloscopista na Polícia Federal. Mas sentia falta das aulas e arriscou gravar um vídeo sobre adição. "Em um quarto de casa montei um estúdio, com cadeira, tripé e lousinha." Aprendeu sobre equipamentos de vídeo, edição e fez tudo sozinho. "No começo tinha quatro inscritos, achei que ia chegar a no máximo 300."

Hoje o canal tem 2,2 milhões de inscritos, com vídeos que vão do básico da porcentagem à matemática financeira. Trabalham com ele 17 pessoas, entre monitores e assessores. Além do YouTube, ganha com pacotes de R$ 22 mensais por cursos online. "Como está tudo na internet, o professor não é mais o detentor do conhecimento, não dá para continuar dando aulas como em 1920."

'Educação como entretenimento'

Ele não é professor, mas se tornou um dos campeões de audiência entre os canais de educação do Youtube. Também foi um péssimo aluno, mas hoje ensina História e Ciência. Felipe Castanhari, de 29 anos, criou o Canal Nostalgia, hoje com 13 milhões de inscritos, para "compensar o que deixou de aprender na escola", conta. Seus vídeos sobre a vida de Adolf Hitler ou sobre o desmatamento na Amazônia são praticamente documentários, com efeitos visuais, roteirista e supervisão de historiadores e cientistas.

"A ideia foi trazer conteúdo de qualidade, mas com a linguagem mais simples possível, para ultrapassar a barreira intelectual do brasileiro", conta Castanhari, que antes de ser youtuber trabalhava com animação 3D em publicidade. Recentemente, ele fechou um contrato com a Netflix para um programa de História e Ciência que deve estrear em abril. "Costumo dizer que quando eu entendo o vídeo, qualquer pessoa vai conseguir entender."

Castanhari conta que passou de ano na escola "sempre colando" até chegar ao ensino médio, quando de repente percebeu que não tinha nenhuma lembrança das aulas que havia assistido a vida toda. "Por alguma razão notei o quanto eu tinha perdido a oportunidade de aprender, então mudei completamente, virei um bom aluno, comecei a sentar na frente."

Foi aí que ele se identificou com um professor de História, que hoje é o historiador do canal e supervisiona todos os vídeos. O Nostalgia tem esse nome porque Castanhari começou contando histórias do que gostava na infância, como desenhos animados e ídolos, como Michael Jackson. Até que os assuntos se esgotaram, brinca o youtuber, e resolveu se voltar para a educação, como uma forma de compensar o que tinha perdido no passado.

Há dois anos, Castanhari se envolveu em uma polêmica ao apresentar um programa do History Channel que foi criticado por escritores como Laurentino Gomes e Lira Neto. A produção foi chamada de superficial e acusada de buscar o "polemismo fácil". Ele afirma que não teve ingerência no conteúdo e a produção cometeu erros.

Castanhari, que cresceu em Osasco, periferia de São Paulo, acredita que o sucesso dos professores youtubers vem do fato de a escola não ser mais interessante para o jovem. "Essa molecada não consegue ficar cinco segundos em um vídeo que acha chato, imagina sentada numa classe por 50 minutos? Temos de vender educação como entretenimento, como um filme."

Vídeo é visto como aliado

Professores de escolas particulares não veem rivalidade entre o trabalho em sala e vídeos com conteúdo escolar. Para educadores, se o formato atrai os jovens, pode ser um aliado, desde que haja acompanhamento e qualidade. "Temos de estar abertos ao menos para entender o que os atrai para esse tipo de aula", diz Renata Leão, coordenadora da Esfera Escola Internacional, que passará a ofertar aulas optativas de youtuber. A ideia é que alunos saibam fazer vídeos e aprendam a identificar conteúdos confiáveis.

Axé Silva, professor de Geografia do Colégio Dante Alighieri, dá aulas "analógicas" e mantém um canal no YouTube. "É uma ferramenta que pode agregar ao aprendizado, desde que bem utilizada." Ele convida alunos a assistir vídeos após as aulas - no canal, aborda temas com ajuda de convidados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dois militares têm agitado as manhãs na portaria do Palácio da Alvorada. O major da Aeronáutica Emílio Kerber e o capitão da reserva da Marinha Winston Lima decidiram virar youtubers. Ao longo da semana, eles se revezam na tarefa voluntária de fazer gravações ao vivo da saída do presidente Jair Bolsonaro da residência oficial e animar o público presente no local - mas também têm conseguido aumentar os problemas políticos do Planalto.

Disfarçada de turista, a dupla tem conseguido registrar sussurros e frases ditas ao pé do ouvido por Bolsonaro aos simpatizantes e assessores. Kerber e Lima chegam nas primeiras horas do dia para registrar quem abraça e tira fotos com o presidente, sempre transmitido ao vivo, sem cortes.

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Na quarta-feira passada, dia 9, Lima gravou o momento em que o estudante Diogo Araújo, de 19 anos, disse, com a câmera do celular ligada, que era pré-candidato do PSL a vereador no Recife e o presidente, no ouvido dele, cochichou para "esquecer" o partido. De frente para o celular, o apoiador afirmou: "Eu, Bolsonaro e Bivar (Luciano Bivar, presidente do PSL), juntos por um novo Recife".

A câmera do capitão da Marinha ainda registrou o presidente reclamar com o estudante: "Cara, não divulga isso, não. O cara (Bivar) está queimado para caramba lá. Vai queimar o meu filme também, entendeu? Esquece esse cara, esquece o partido". Aparentemente, Bolsonaro não sabia que estava ao vivo na "live" dos youtubers. Os ajudantes de ordem do presidente também costumam gravar estes encontros, que chegam às mídias sociais da Presidência depois de editados.

No dia 27 de setembro, foi a vez de Kerber gravar um outro vídeo que gerou polêmica. Um visitante insistia para entregar o currículo ao presidente. "Me ajuda, Bolsonaro, por favor", apelou o homem, que não ouviu o presidente dizer a um dos segurança: "Só pelo bafo não vai ter emprego". A câmera do militar youtuber, mais uma vez, flagrou uma inconfidência de Bolsonaro que viralizou nas redes e obrigou o presidente a se explicar.

Juntos, Kerber e Lima já têm um canal com 2.540 inscritos e mais de 200 mil visualizações. Eles conseguem os "furos de reportagem" (jargão para designar as reportagens com conteúdo exclusivo) porque se posicionam no local reservado aos turistas e de acesso proibido à imprensa. A meta é, por meio de polêmicas de Bolsonaro, aumentar o número de seguidores. "Todos os dias que sabemos que ele estará lá, nós vamos e fazemos a live", disse Lima. Ele diz que se considera um "ativista político". Na última eleição, os dois youtubers apoiaram Bolsonaro e tentaram a sorte na política, mas terminaram derrotados. Kerber tentou uma vaga de deputado federal, enquanto Lima se candidatou a deputado distrital em Brasília.

No início da última semana, o major da Aeronáutica foi confundido como jornalista pelo próprio Bolsonaro, ao ser questionado sobre a importância da reforma da Previdência. "Você não é repórter, né?", devolveu o presidente. "Não. Sou youtuber", apresentou-se, entregando um folheto do seu canal na internet - chamado Cafezinho com Pimenta. "É um canal de direita para endireitar o Brasil. 100% Bolsonaro", anunciou Kerber ao vivo. No caso do major, ainda na ativa, essa função de youtuber é vetada pelo regulamento militar. Procurado, o comando da Aeronáutica não respondeu até a publicação desta matéria.

'Rinoceronte'

A ação dos dois militares não seria possível se, na cidade de construções modernistas, o próprio Bolsonaro não tivesse virado uma atração turística a mais. Diariamente, cerca de cem pessoas chegam de carro ou ônibus, pela manhã e à tarde, ao Palácio da Alvorada na esperança de conhecer de perto, cumprimentar e tirar fotos com o chefe do Executivo. "Eu virei ponto turístico. Eu costumo dizer, é o zoológico. Quando você vai no zoológico, você vai sempre na jaula do rinoceronte. Eu sou o rinoceronte da política. O chifre é no nariz, não é na testa não, tá?", disse o presidente, bem-humorado, numa conversa.

Na semana passada, Cristiano Moutinho, sua esposa Patrícia e sua filha, Isabela, de 11 anos, a Miss Taubaté Infantil 2019 e candidata a Miss São Paulo Teen, esperaram quase quatro horas para tirar uma foto com o presidente e saíram de lá "realizados". Os pais divulgaram no Instagram foto da menina com coroa ao lado de Bolsonaro. "A expectativa era muito, muito grande e a felicidade quando tudo deu certo, maior ainda", contou Patrícia, que estava com a família em Caldas Novas, de férias, quando resolveram arriscar a viagem a Brasília.

O presidente também atendeu a pedido do secretário de Saúde de São Gabriel da Cachoeira (AM), Fábio Sampaio, a quem deixou em uma saia justa. "Presidente, queremos tirar uma foto com o senhor. Eu sou secretário de Saúde de São Gabriel da Cachoeira", disse Sampaio. "Conheço", respondeu Bolsonaro, que perguntou qual era o partido do secretário. Ele respondeu que era PHS. "E o prefeito, qual o partido dele?", insistiu o presidente. Sampaio hesitou e Bolsonaro, rindo, disse: "Sou macaco velho. Qual o partido dele? Me conta. É PT" , gargalhou o presidente. O secretário ainda pediu para repetir a foto porque as primeiras não ficaram boas. "Claro que podemos", disse Bolsonaro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nos próximos meses, as terras brasileiras estarão repletas de jogadores de futebol. Isso porque, a competição envolvendo o esporte, Copa América de Futebol, terá início na próxima sexta-feira (14). Aproveitando isso, a Copa América de youtubers também será sediada aqui, com a presença de oito países.

A competição, que está sendo organizada pelo aplicativo de notícias Onefootball, será realizada no dia 22 de junho, no Ginásio do Pacaembu, em São Paulo, e terá seu torneio definido em dia único, por meio de partidas mata-mata estre as "seleções", até a grande final.

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O time brasileiro, contará com o apoio dos influenciadores ja confirmados Júlio Cocielo, Fred Desimpedidos, Alê Oliveira, Juninho Manella, Arthur Balan, JuKanalha, Vitor e Caio Lo e Tulinho. Além dela, algumas seleções gringas também já divulgaram parte de seus elencos, como a Argentina, que contará com os youtubers participantes do canal "Los Displicentes". A Bolívia, terá Edson FDB, enquanto que a equipe colombiana tem Alejo Suarez. Por fim, Wallas da Silva contribuirá no elenco da seleção equatoriana. Os ingressos para a competição poderão ser comprados através do site brilheteriadigital.com, com valores variavéis para inteira e meia-entrada.

O torneio terá seus portões abertos as 9h, contudo, só terá início as 10h. O estádio terá capacidade para 2 mil pessoas assistir o evento.

Por Gabriela Ribeiro

Solteira e à procura de um "boy bem gato", a apresentadora Luciana Gimenez encara as perguntas feitas por Viih Tube, T3ddy, Giovanna Chaves e Christian Figueiredo no quadro "Youtubers Querem Saber", que vai ao ar neste sábado (2), às 15h15, no "Programa Raul Gil" (SBT).

Durante sua participação no programa, Luciana, que se separou do apresentador Marcelo de Carvalho, confessou que está solteira e que nunca entrou em aplicativos de namoro. "Ninguém casa para separar. Foi muito difícil separar. Esse ano foi um ano de muito aprendizado. E eu sou muito reservada e fiquei sozinha. Eu sinto falta sim de viajar [com alguém]. Agora tô querendo achar um boy bem gato", diz.

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Ela também comentou fatos de sua carreira, como a entrevista com o presidente dos EUA, Donald Trump, além de explicar o que aconteceu na noite em que desmaiou durante seu programa na RedeTV!, o "SuperPop".

Luciana ainda falou sobre sua relação com o cantor Mick Jagger, líder da banda The Roling Stone, pai de seu filho, Lucas. "Eu sempre tive uma relação boa com o Mick. Nós namoramos por um tempo. Ele é uma pessoa incrível, um grande amigo. Ouso em dizer que é um dos meus melhores amigos. A gente tem um relacionamento maravilhoso".

Nesta sexta-feira (19), é comemorado o Dia do Índio. A data foi instituída em 1943 no governo de Getúlio Vargas e proposta por lideranças indígenas no Congresso Indigenista Interamericano, realizado no México em 1940. A data serve como recurso para que a população reflita sobre a situação dos povos indígenas na sociedade atual, além de incentivar a preservação da cultura e criação de medidas públicas efetivas que amparem os povos originários.

De acordo com estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010 a população brasileira indígena somava 817.963 pessoas. O censo também revelou que em todos os Estados da Federação, inclusive no Distrito Federal, há populações indígenas. Apesar da cultura indígena ser difundida desde o ensino fundamental nas escolas, a representatividade desta população nos meios de comunicação ainda é limitada.

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No entanto, nos últimos anos, youtubers indígenas estão surgindo e conquistando espaço nas redes sociais. Eles endossam a luta e ressaltam a importância dos povos indígenas na construção de uma sociedade igualitária. Conheça alguns canais:

Denilson Baniwa

Criado em 2007, o canal do publicitário indígena Denilson Baniwa é pioneiro na criação de conteúdo para o Youtube. Em um vídeo publicado em 2014, Denilson falou do choque ao perceber a falta de representatividade na plataforma.

 

Ysani Kalapalo

Natural de Parque Indígena do Xingu, Mato Grosso, Ysani é dona de uma dos canais indígenas mais ‘badalados’ da internet. A indígena acumula mais de 50 mil inscritos e em seus vídeos aborda questões culturais, além de compartilhar suas primeiras experiências na ‘cidade grande'.

 

Wariu

Com pouco mais de 16 mil inscritos, o canal Wariu desconstrói a visão do brasileiro sobre os povos indígenas através de vídeos explicativos.

 

Índia Atualizada

Já a índia Angélica, da tribo Anacé, tradicional do Ceará, cria conteúdo com base nos acontecimentos presenciados na aldeia.

Milhares de usuários das redes sociais demonstraram o seu pesar nesta sexta-feira (6) pela morte de três youtubers especializados em viagens que caíram de uma cascata no oeste do Canadá.

Os três amigos de infância, Ryker Gamble, Alexey Lyakh e Megan Scraper, faleceram na terça-feira quando faziam uma viagem à cascata Shannon, de 335 metros de altura, a 50 quilômetros de Vancouver, cidade da costa pacífica do Canadá.

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"Sentiremos muito a falta deles", publicou Melissa Devane no Facebook. "O grupo 'High on Life' me inspirou a viajar e alcançar os objetivos que antes pareciam impossíveis".

A Polícia Real Montada do Canadá informou que os três estavam "nadando em uma das piscinas na parte superior das cataratas Shannon" quando "escorregaram e caíram em outra piscina, 30 metros abaixo".

Lyakh e Gamble perderam o equilíbrio quando tentavam ajudar Scraper, despois que a correnteza da catarata a levou, segundo a versão de uma testemunha ao Vancouver Sun.

As vítimas eram canadenses de entre 20 e 30 anos, e ficaram famosos em 2011 depois de criarem um cananl no YouTube chamado "High on Life", que tem mais de 500.000 inscritos, além de mais de um milhão de seguidores no Instagram.

 

A capital pernambucana recebe o primeiro festival, no Nordeste, de youtubers musicais. O Play Tube reunirá cinco artistas no próximo domingo (6), às 16h, no Itaipava Catorze, no Bairro do Recife.

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Entre as atrações estão Banda Melim, que foi finalista do programa Super Star, da Rede Globo, Ana Gabriela, o músico e compositor Gabriel Elias, a banda UM44K e Day, finalista do The Voice. Os ingressos custam, a partir, de R$ 52 e estão à venda na Central da Folia, lojas Figueiras Calçadas e pela internet.

Serviço

Play Tube 2018

Domingo (8)| às 16h

Itaipava Catorze (Avenida Alfredo Lisboa, s/n, Bairro do Recife)

R$ 52.

 

 

 

Ana Gabriela, Gabriel Elias, Melim, UM44K e Day, são alguns dos escalados para o Play Tube, primeiro festival de youtubers musicais no Nordeste. O evento será na capital pernambucana, Recife, no dia 6 de maio. Os seguidores dos youtubers serão contemplados com uma maratona de shows, começando às 16h nesta desta.

O objetivo do Play Tube é oferecer um evento voltado ao público jovem com youtubers que se consolidaram nacionalmente através de seus canais na internet. Entre eles estão Day, goianense que foi finalista do The Voice Brasil; a banda fluminense Melim, finalista do Super Star; o grupo UM44K, que foi atração do Rock in Rio; Gabriel Elias, de Minas Gerais; e Ana Gabriela, a paulista que tem mais de um milhão de seguidores. Os ingressos estão à venda pela internet. 

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Serviço

Play Tube 2018

6 de maio - 16h

Itaipava 14 (Bairro do Recife)

R$ 52

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O Ministério da Educação (MEC) pagou R$ 295 mil para seis youtubers fazerem uma campanha publicitária sobre a reforma do ensino médio, sancionada nesta quinta-feira, 16, pelo presidente Michel Temer (PMDB). Os vídeos explicam as mudanças e fazem elogios à proposta, sem identificar que o conteúdo foi patrocinado pelo ministério.

A pasta informou ter pago os "influenciadores digitais" porque eles estão incluídos nas mídias digitais e complementam a estratégia de comunicação institucional para divulgação e esclarecimento sobre a reforma. "No caso do ensino médio, o público alvo da campanha de divulgação e esclarecimento é jovem. Pesquisas apontam que 92% de jovens de 15 a 25 anos, de todas as classes sociais, utilizam este tipo de mídia para se informar." A contratação da campanha publicitária foi publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

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Um dos vídeos foi publicado no canal "Voce Sabia?", comandado por dois jovens, que tem mais de 7,1 milhões de assinantes. Os youtubers Luka Marques e Daniel Mologni explicam os benefícios da reforma. "Convenhamos galera, essas mudanças são realmente boas para vocês", dizem após explicarem alguns pontos da mudança.

O vídeo foi publicado no dia 31 de outubro de 2016, quando estudantes ainda ocupavam escolas contra a reforma. Os youtubers inclusive dizem para os jovens não darem atenção para algumas das críticas que a proposta recebeu. "Acabou gerando uma polêmica também porque tem muita gente reclamando que artes e educação física foram retiradas do currículo básico. Galera, se alguém falar isso para você, nem dê atenção, porque isso nem rolou. O povo fala demais, nem sabe", dizem.

A proposta original apresentada pelo MEC não explicitava a obrigatoriedade dessas duas disciplinas, além de Filosofia e Sociologia, no ensino médio, o que motivou críticas de especialistas e entidades. Foi apenas em dezembro, com uma emenda protocolada na Câmara, que a obrigatoriedade dessas disciplinas voltou a ser fixada.

Outro vídeo foi publicado no dia 5 de janeiro no canal do youtuber Pyong Lee, que tem mais de 3,3 milhões de assinantes. O jovem também reduz as críticas recebidas pela reforma. "É um tema que está gerando bastante discussão e até polêmica, mas muita gente nem sabe do que se trata e como vai ser feita essa reforma", diz.

Depois de explicar os pontos da reforma, ele diz que as mudanças são um "caminho, uma luz". "O fato de haver uma preocupação em relação à educação, o que há muito tempo a gente não vê , é positivo e motivador", afirma.

Digital Stars

O MEC informou que os contratos foram centralizados pela agência Digital Stars, dentro do âmbito de licitações de serviços e comunicação. "As mídias digitais são uma realidade e a campanha institucional do MEC nestes canais é adequada, legal, barata e eficiente para atingir o público-alvo do ensino médio", diz a pasta.

Para informar sobre as mudanças, o governo federal também investiu em propagandas oficiais em televisão, rádios e internet.

Em nota, Luiz Felipe Barros, CEO da agência, disse que a campanha segue as normas do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) por notificar que se trata de material publicitário. Nos dois vídeos, há apenas uma notificação do próprio YouTube nos primeiros 5 segundos, com o aviso de "contém promoção paga" e a hashtag #publi na descrição. No entanto, não há nenhuma informação de que o conteúdo foi patrocinado pelo MEC.

Barros e os youtubers disseram que uma das condições incluídas no contrato é de que eles teriam "total liberdade" quanto ao teor de suas opiniões sobre a reforma do ensino médio, sem seguir um roteiro ou diretriz política a respeito do tema.

Repercussão

Nos dois canais, muitos assinantes criticaram o fato de o conteúdo ter sido publicitário, sem explicitar quem os patrocinava. No entanto, Marques, Mologni e Lee negam que a repercussão tenha sido negativa.

O MEC também informou que as posições defendidas pelos youtubers são de "foro privado e não refletem o pensamento do MEC e nem do governo".

Os outros quatro canais que receberam dinheiro para divulgar a reforma não foram informados pelo MEC ou pela agência.

Nesta quarta-feira (4), à noite, 800 adolescentes e pré-adolescentes vão participar em São Paulo do YouTube Fanfest - evento disputado por uma geração que tem entre seus principais ídolos e influenciadores nomes como Christian Figueiredo, Malena Nunes e Felipe Castanhari. Todos têm mais de 4 milhões de seguidores no Youtube.

A estrela, Kéfera Buchmann, que ficou famosa ao falar sobre seu cotidiano, ainda não confirmou presença. Até terça-feira, 4, ela estava em turnê pelo País para divulgar seu primeiro longa-metragem, que estreia nos cinemas nesta sexta-feira (7). Por mês, Kéfera fatura R$ 300 mil só com o porcentual de publicidade comercializada pelo Google, dono do YouTube, e veiculada dentro de seus vídeos. Mas, segundo fontes próximas do staff da moça, essa é apenas uma fração de seus rendimentos, que envolvem publicidade, participação em eventos e, de agora em diante, contratos de licenciamento de produtos.

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"A Kéfera vai ser um fenômeno do licenciamento", projeta Ana Maria Kasmanas dona da Kasmanas Licencing. Assim como outros empresários do ramo, Ana entrou no segmento para representar estúdios estrangeiros que até então não atuavam diretamente no Brasil, mas que hoje cuidam de todo o processo de gestão de suas marcas, um mercado que movimentou R$ 17 bilhões no ano passado segundo a Associação Brasileira de Licenciamento (Abral). Esse movimento de autonomia dos grandes estúdios foi fundamental para que as agências locais começassem a experimentar novas opções, como aconteceu com a Galinha Pintadinha (que no ano passado faturou R$ 300 milhões com o pagamento de royalties) e, agora, os youtubers.

"Acho que ainda é cedo para projetar números para os youtubers, mas o interesse do mercado sugere que encontramos um grande negócio", conta Fernanda Abreu, que dirige o recém-criado departamento de licenciamento da Endemol, hoje com 16 youtubers no casting. "A gama de produtos vai desde linhas de life style até livros, brinquedos e eventos", diz Luiz Felipe Barros, da Digitalstars, uma agência criada em abril do ano passado exclusivamente para cuidar das novas personalidades que surgem no canal de vídeos pela internet do Google.

Lançamentos

Com um ciclo de venda, produção e comercialização de aproximadamente 1 ano, os primeiros produtos licenciados começaram a chegar ao mercado em julho. Foi quando a italiana Panini fechou com a Digitalstars para produzir um álbum de figurinhas com 16 dos youtubers da agência.

No mês passado, a fabricante média de cadernos Jandaia também apresentou uma coleção de capas com seis youtubers para o volta às aulas de 2017 e, no dia 18 de outubro, a Riachuelo começa a vender uma coleção assinada por Christian Figueiredo, que já ultrapassou a marca dos 6 milhões de inscritos em seu canal "Eu Fico Loko". A rede também negocia com Kéfera. Aliás, tanto Kéfera quanto Christian Figueiredo devem inaugurar nas próximas semana uma loja virtual para a venda dos produtos.

A solução do e-commerce, aliás, já é bastante disseminada entre os youtuber, que inicialmente bancaram do bolso a confecção de algumas linhas, como roupas e acessórios, e agora começam a trocar o portfólio por produtos licenciados. "Na Loja Virtual tivemos uma experiência prévia em 2013/2014, quando morávamos em Curitiba", conta Nilce Moretto, que toca com o marido Leon Oliveira Martins o canal Coisa de Nerd (com mais de 5 milhões de inscritos) e, agora, já tem cinco projetos fechados de licenciamento. "As áreas já engatilhadas são life style, não só roupas, também acessórios utensílios de casa."

Em geral, os contratos envolvem pagamento de participação de venda. Em todos, há uma cláusula de valor mínimo garantido que parte de R$ 50 mil e pode chegar a R$ 300 mil, dependendo do alcance do youtuber (medido em número de seguidores e em tempo de vida do canal). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Se a televisão era o principal veículo de entretenimento visual para as gerações anteriores, é possível falar que o YouTube é o grande substituto da vez. Os canais sem fim, com vídeos de todas as durações possíveis e sobre os mais variados temas conquistaram públicos de todas as idades e não parecem perder o fôlego. 

Para quem está curioso ou em busca de indicações, selecionamos os oito principais youtubers do Brasil. O ranking foi criado pela Social Blade, rede especializada em análise de conteúdos. Confira abaixo.

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O primeiro dia do Game Festival 2015 levou o público jovem para o Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, neste sábado (2). Até amanhã o evento oferecerá uma série de campeonatos de vídeo game, concurso de cosplay, área livre de jogos, além da apresentações de youtubers, criadores de conteúdo em vídeo para a internet.

Uma das apresentações mais aguardadas do evento é a do youtuber conhecido como Cellbit. Ele conta com impressionantes 918 mil inscritos no seu canal, no qual publica vídeos jogando diversos games. A estudante Alyce Gadryelly foi ao evento para poder ver o ídolo. “Ele entende a gente. Eu sou fã de vários youtubers porque eles conseguem fazer a gente rir”, comenta.

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Como presente de aniversário, o operador Rogério Andrade, de 46 anos, decidiu levar o filho Ian Andrade, que agora completa 10. “Ele joga muito videogame. E ele quer ver o Cellbit, a quem ele sempre assiste”, disse o pai.

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Cellbit se apresentará nos dois dias de festival. Além dele, o evento também trouxe outras cinco celebridades do mundo dos games, entre elas Pato Papão e JVNQ. Neste sábado ocorreram os campeonatos de HearthStone, Counter-Strike: Global Offensive e Fifa 2015. No domingo será a vez do concurso de cosplay e dos torneios de League of Legends e Just Dance.

Na edição anterior, o Game Festival não trouxe convidados e havia apenas o campeonato de League of Legends. Já neste ano foram utilizados três teatros. De acordo com o organizador do evento, Thiago Ciarlini, a demanda tem crescido. “A gente já está pensando em uma segunda edição no Recife porque vem muita gente e aqui há um público carente”, destaca. 

A meia entrada para o evento custa R$ 35. Quem não for estudante poderá adquirir um ingresso pelo mesmo preço, bastando levar 1 kg de alimento não perecível. Os alimentos arrecadados serão doados para uma instituição beneficente. 

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