Tópicos | Zélia Gattai

Os 56 anos de vida compartilhados pelo casal Zélia Gattai e Jorge Amado são contados através de fotografias, cartas, vídeos, desenhos e depoimentos reunidos na exposição Amados – Zélia & Jorge, em cartaz no Centro Cultural Recife. O público tem até o próximo domingo (19), para conferir a mostra e fazer um passeio por essa história. 

A exposição começa a contar a história de Zélia e Jorge em 1945, quando se conheceram. Uma linha cronológica destaca acontecimentos fundamentais da trajetória do casal, mostrando suas viagens pelo mundo, a vida no exterior durante o exílio, o nascimento dos filhos, amigos, os trabalhos compartilhados e a volta à Bahia. 

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O público poderá conferir um rico acervo fotográfico além de vídeos e depoimentos de amigos próximos ao casal. Além disso, a mostra conta com ilustrações, cartas de amor e postais trocados em viagens. Uma árvore genealógica apresenta a 'linhagem' dos Amado, com seus filhos, netos e bisnetos. A visitação é gratuita. 

Serviço

Exposição Amados - Zélia & Jorge

Até domingo (19)

Quinta a sábado - 10h às 20h

Domingo - 10h às 17h

Centro Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505 - Marco Zero - Bairro do Recife)

Gratuito

 

De 27 de novembro a 19 de janeiro de 2020, a Caixa Cultural Recife vai homenagear os escritores Jorge Amado e Zélia Gattai. A exposição Amados - Zélia & Jorge reunirá fotos, vídeos, desenhos, cartas e depoimentos sobre os dois, que ficaram juntos por 56 anos. 

Nesta terça-feira (26), a mostra será inaugurada com uma visitação guiada por Paloma Jorge Amado, filha do casal, que é também a curadora. O público vai passear pela intimidade de Zélia e Jorge, começando em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, período quando eles se conheceram. A exposição destaca alguns acontecimentos que marcaram a trajetória de amor e cumplicidade dos escritores.

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Para Paloma, os pais lutaram lado a lado pela busca da liberdade e igualdade de direitos. Os visitantes terão a oportunidade de ouvir em uma das instalações frases dos famosos romances deles, sendo sussurradas em tubos. Com projeto expográfico assinado por Rose Lima, a mostra tem direção geral de Elaine Hazin. 

Serviço

Exposição Amados – Zélia & Jorge

27 de novembro de 2019 a 19 de janeiro de 2020 | Terça-feira a sábado, das 10h às 20h; aos domingos, das 10h às 17h

Caixa Cultural Recife – Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife

Entrada gratuita

Informações: (81) 3425-1915

Em uma noite de tempestade, Quincas Berro D´Água desapareceu no mar da Bahia. Com esse final, o personagem concretizava sua proposta enigmática -“Cada qual cuide de seu enterro, impossível não há”. Presentes não só em A Morte e a Morte de Quincas Berro D´Água, como em tantos outros livros de Jorge Amado, a mística e a beleza do mar que banha as praias baianas estão ilustradas por 1,8 mil garrafas de azeite de dendê na exposição que começa nesta terça (17) no Museu da Língua Portuguesa, na capital paulista.

“O dendê acaba decantando dentro dessas garrafas de 2 litros. Como é trifásico, então ele forma de fato algumas ondas”, explica a diretora de produção da exposição Jorge Amado e Universal, Ana Helena Curti, sobre os recipientes que contêm ainda citações de obras do escritor sobre o mar.

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O coração da exposição, no entanto, está no grande acervo disponibilizado pela mulher do escritor, Zélia Gattai. São imagens que mostram o escritor em diversas fases e em encontros com personalidades como Tom Jobim e Fidel Castro. Também estão disponíveis cartas originais que o escritor, morto em 2001, recebeu de amigos como Carlos Drummond de Andrade e François Mitterrand.

Uma sessão da mostra é dedicada à temática do erotismo e da malandragem. Nessa parte, o visitante encontra excertos da obra de Jorge Amado que vão versar sobre a malandragem e o jeitinho brasileiro. Ao conceito do [historiador] Sérgio Buarque de Hollanda da cordialidade [brasileira]”, ressalta Ana Helena.

Lembranças a personagens específicos do ficcionista baiano estão, entretanto, em outra parte da exposição. Em fitas do Senhor do Bonfim estão escritos os nomes de cada um dos mais de 5 mil personagens criados pela imaginação de Amado. Além disso, foram eleitos nove personagens que foram detalhados para o público.

As traduções para 49 línguas das obras escritas ao longo de 89 anos estão representadas em uma sala “onde as pessoas podem ter contato com essa amplitude, essa quase geografia expandida da edição da obra. Ali, tomam contato ainda com as primeiras edições ilustradas”, destaca a diretora.

Não faltam referências aos 25 anos de militância política (comunista) do escritor.  Em uma instalação que lembra as máquinas rotativas de jornais, estão  fotos de viagens a países comunistas e são mostrados trechos das obras escritas nesse período.

A exposição fica em cartaz até 22 de julho. O Museu da Língua Portuguesa fica ao lado da Estação da Luz, no centro de São Paulo.

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