Professores de PE poderão se formar em Portugal

Formação deverá ser em institutos politécnicos

por Nathan Santos qui, 29/03/2012 - 16:31
Divulgação

Institutos Politécnicos de Portugal, numa parceria com a Universidade de Pernambuco (UPE), poderão formar professores de escolas técnicas estaduais, de acordo com a Secretaria de Educação de Pernambuco. De acordo com o órgão público, o acerto foi feito nesta quinta-feira (29), em uma reunião do secretário de educação, Anderson Gomes, do secretário executivo de Educação Profissional, Paulo Dutra, do gerente de Projetos Especiais, Aurélio Molina, do representante do Instituto Politécnico do Tomar, Manoel Coelho da Silva, e da pró-reitora de graduação da UPE, Izabel Avelar.



Segundo a secretaria, será formado um grupo de trabalho, cujo objetivo será debater a viabilização do projeto. Dentro dessa situação, é bem provável que a UPE abra um curso, por meio de vestibular, específico para a formação desses professores. A secretaria também informou que os docentes irão a Portugal, e os institutos politécnicos oferecerão a modalidade presencial do curso. A UPE terá a missão de realizar a educação à distância.



De acordo com Anderson Gomes, o país luso possui boas condições de formação. “Portugal tem grandes institutos politécnicos. Queremos oferecer aos professores a melhor formação”, comentou Gomes.



No que diz respeito a modalidade de educação à distância, o vestibular poderá ser feito em qualquer data do ano. Segundo a previsão da secretaria, as aulas do programa deverão ser iniciadas no mês de setembro deste ano, que corresponde o segundo semestre letivo em Portugal. Conforme previsão do órgão público, a estimativa é que o curso dure três anos e 60 vagas sejam abertas.



Estudantes da rede pública

Na ocasião, a Secretaria informou que houve debate sobre a possibilidade de estudantes da rede pública viajarem a Portugal, com o intuito de realizarem cursos tecnólogos em metal-mecânica. No entanto, para essa possibilidade, não haverá a necessidade de um novo processo seletivo. “A UPE deve chamar os alunos de escola pública que estão em seu banco de dados”, explicou o gerente de Projetos Especiais, Aurélio Molina.



Segundo a secretaria, aproximadamente 300 alunos deverão realizar o curso em Portugal, e a formação será voltada para suprir a necessidade de mão de obra industrial naval no Estado.

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