'Tema perfeito', avalia professor de redação sobre o Enem

Violência contra a mulher é o eixo central da temática. Para o professor Eduardo Pereira, existem várias formas do fera escrever o texto

por Nathan Santos dom, 25/10/2015 - 12:58
Roberta Patu/LeiaJáImagens Professor Eduardo Pereira elogiou bastante o tema Roberta Patu/LeiaJáImagens

“A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Esse é o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. A divulgação, curiosamente, foi feita pelo Ministério da Educação (MEC) assim que os portões dos locais de prova foram fechados. O professor Eduardo Pereira elogiou bastante o assunto e afirmou que os candidatos têm várias maneiras de dissertar sobre a temática.

“Foi um tema muito bom. Considero até um tema perfeito. É um assunto que infelizmente aborda toda a população brasileira. Tanto as pessoas de classes sociais mais elevadas, quanto a parte pobre da sociedade conhecem histórias de violência contra a mulher. Não me surpreendi. É um tema maravilhoso”, disse Pereira. "Sempre digo aos meus alunos que enquanto Dilma for presidente do Brasil, existe uma forte chance do tema da redação abordar algo ligado às mulheres", comletou.

De acordo com o professor de redação, entre as diversas possibilidades que os feras podem usar para escrever o texto, fazer uma abordagem histórica da violência contra a mulher no Brasil pode ser uma ótima opção de escrita. “Por exemplo, o fera pode falar sobre tudo o que vem sendo cometido contra as mulheres. Por muito tempo a mulher não teve direito de voto, existia desigualdade de gênero. O candidatos também pode falar sobre a Lei Maria da Penha. É importante destacar o que pode ser feito para acabar ou diminuir a violência contra as mulheres e até mesmo buscar punições”, explicou Eduardo Pereira.

Sobre o fato de que o tema foi divulgado antes do início da prova, o professor não enxerga problemas. Segundo ele, pela logística do Enem e principalmente porque os feras já estavam nos locais de prova, não há do que reclamar.

 

 

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