UFRPE: aluno lança documentário sobre saúde emocional
Evento de lançamento da produção 'Viver não cabe no Lattes' é nesta sexa-feira (5)
Com tema “Saúde Emocional na Universidade: Viver não cabe no Lattes”, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) irá promover um evento com o objetivo de estimular a reflexão sobre temas como ansiedade, depressão e importância da saúde emocional no espaço universitário. A ação será realizada nesta sexta-feira (5), das 14h às 16h, no auditório da Biblioteca Setorial Manuel Correia de Andrade, localizado no campus Dois Irmãos, no Recife.
O encontro contará com o lançamento do documentário "Viver não cabe no Lattes", produzido pelo aluno do curso de licenciatura em história da UFRPE Mário Emmanuel. A programação também contempla um roda de conversa sobre o tema central, com a participação da professora Anna Paula de Avelar, do Departamento de Educação (DED).
O documentário traz uma reflexão sobre a depressão e os problemas emocionais envolvendo o meio acadêmico. De acordo com nota divulgada no site da UFRPE, o autor da produção audiovisual decidiu fazê-la com base em sua própria experiência. “Eu sempre conversava com colegas de curso e percebia que esses relatos sobre as pressões da universidade se repetiam, eram constantes. Aí tive a ideia de gravar esses depoimentos e procurar saber também como era essa realidade em outras universidades de Pernambuco”, diz Mário Emmanuel.
As entrevistas foram colhidas desde julho deste ano. O autor disse ter percebido três importantes pontos em comum nos 30 depoimentos adquiridos de estudantes de universidade públicas e particulares da Região Metropolitana do Recife (RMR). O primeiro foi a falta de capacidade das instituições de ensino superior de lidar com problemas envolvendo a saúde emocional do aluno. O segundo trata dos preconceitos e das poucas informações sobre o tema. Já o terceiro se refere a uma crítica por parte dos entrevistados sobre a estrutura da produção acadêmica dentro das universidades, muitas vezes marcadas por serem excessivas, com falta de diálogo entre as disciplinas e com metodologias ultrapassadas.