Veja os países mais baratos para se fazer intercâmbio

Reunimos uma lista de países com os menores custos para se estudar fora do Brasil

sab, 03/09/2022 - 08:00
Marcelo Camargo/Agência Brasil Pessoa levando mala em aeroporto Marcelo Camargo/Agência Brasil

Viajar para estudar em outro país é o sonho de grande parte dos estudantes brasileiros, afinal, agregar conhecimento para robustecer seu currículo é importantíssimo para quem deseja ser bem-sucedido financeiramente. Esse tipo de viagem, no entanto, envolve custos financeiros por muitas vezes alto.

Pensando nisso, reunimos uma lista de países com os menores custos para se estudar fora do Brasil. Confira:

Irlanda

Uma das maiores cidades irlandesas, como Dublin, tem um custo de vida muito mais barato que o de Londres, por exemplo. Ao optar por cidades do interior, como Cork e Galway, os gastos podem ser ainda menores.

Outra vantagem é que as universidades e cursos de idiomas disponíveis na Irlanda costumam ter preços inferiores aos do Reino Unido. Além disso, o país oferece várias opções para bolsas de estudos exclusivas para brasileiros, como a Haddad Fellowship.

Outra vantagem é que se você se matricular em curso com mais de 25 semanas de duração você consegue um visto de trabalho, o que te permite estudar e ainda fazer uma renda extra, o que ajuda nos custos da viagem.

Malta

Ainda não muito conhecida no Brasil, esse pequeno país fica no meio do Mar Mediterrâneo, entre os continentes europeu e africano.

Apesar de ter o Euro como moeda oficial, Malta tem um custo de vida mais baixo se comparado a outros lugares do Velho Continente. Segundo a calculadora de custos de vida Expatistan, viver em Malta é mais barato que em 56% dos países da Europa Ocidental.

Estudantes de idiomas, por exemplo, podem trabalhar no país, o que não é tão comum em outros países, porém é necessário que o estudante esteja em Malta há 90 dias para solicitar uma permissão de trabalho e estudo.

Canadá

O Canadá é um dos destinos mais procurados pelos brasileiros. Uma das maiores razões para isso é que o país tem um excelente custo-benefício tanto para quem quer viajar a turismo quanto para fazer um intercâmbio.

No país, existe uma grande diversidade de cursos oferecidos tanto por escolas particulares quanto pelas universidades locais. Os preços de cursos assim são um pouco mais baixos do que aqueles encontrados na Irlanda, porém no Canadá estudantes de idiomas não têm direito a uma permissão de trabalho.

Outro ponto positivo para ir para o Canadá é que existem muitos voos entre o Brasil e as cidades canadenses, o que diminui o preço das passagens aéreas. Além disso, os cursos superiores no país são mais acessíveis que nos Estados Unidos ou no Reino Unido.

Argentina

O país conta com cursos a preços acessíveis, como os da Universidade de Buenos Aires (UBA). Essa universidade, aliás, assim como as outras instituições públicas da Argentina, não cobram nada para quem quiser fazer uma graduação. A UBA é uma das 100 melhores universidades do mundo e muitos brasileiros vão fazer medicina lá.

Colômbia

Segundo o Expatistan, o nosso vizinho tem um dos custos de vida mais baixos do mundo. Além disso, as passagens aéreas para a capital, Bogotá, podem sair por cerca de 2.500 reais.

A capital é apenas uma entre muitos destinos fantásticos do país, como Cartagena, Santa Marta e Medellin, cidade com a melhor qualidade de vida da Colômbia. Todos esses lugares são incríveis não só para fazer um curso de espanhol como para se aventurar em um intercâmbio voluntário.

O país também pode ser uma boa opção para quem busca por uma oportunidade de graduação sanduíche. Várias universidades brasileiras têm parcerias com instituições colombianas.

México

Além de ser um destino popular entre os intercambistas, a Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) é a segunda melhor da América Latina. Segundo estimativas do governo mexicano, cerca de 45 mil estudantes internacionais estão matriculados em alguma das universidades do país.

Uma das principais categorias de intercâmbio no México é o aprendizado de espanhol. Por lá ,existe uma grande variedade de opções, já que o país tem uma forte tradição turística e recebe pessoas de vários lugares do mundo para aprender espanhol.

Com custo de vida similar ao do Brasil, viajar para o México não vai custar mais do que uma viagem para outro Estado.

Países europeus

Portugal

Um dos principais atrativos de Portugal é o seu custo de vida mais baixo. É claro que cidades como Lisboa seguem sendo mais caras que São Paulo. Porém, ao ir para Coimbra, os valores podem ser menores que os gastos na maior cidade do Brasil. 

Além da economia com os gastos do dia a dia, a educação em Portugal não é tão cara. Na Universidade de Lisboa, por exemplo, as anuidades não costumam passar dos 15 mil euros. Outra vantagem é que é possível estudar em muitas universidades portuguesas utilizando apenas a sua nota do Enem.

Espanha

A Espanha é um dos países europeus que mais disponibiliza oportunidades para brasileiros. Seu custo de vida é um pouco maior do que o de Portugal, porém, os espanhóis seguem tendo o 3º menor custo entre todos os países da Europa Ocidental.

Ainda que o preço para se manter na Espanha seja superior ao de Portugal, os cursos superiores na Espanha cobram valores menores dos brasileiros.

Outra grande vantagem do país espanhol são as possibilidades de bolsas de estudo. Lá, é possível estudar idiomas sem pagar nada, através de programas como o Bolsas Santander, que oferecem auxílios para quem quer aprender castelhano nas universidades espanholas.

Alemanha

As universidades alemãs estão entre as poucas do mundo que são gratuitas também para estudantes estrangeiros.

A gratuidade vale para cursos de graduação e doutorado, enquanto os cursos de mestrado cobram tarifas dos alunos. Além de cursos gratuitos, a Alemanha tem muitas bolsas para alunos internacionais, o que torna o país uma opção ainda melhor para quem quer economizar.

Ao contrário do que possa parecer, a Alemanha também não tem um custo de vida tão caro quanto a dos demais países europeus. Segundo o Expatistan, os alemães pagam menos do que 61% dos europeus com suas despesas do dia a dia.

Por Joice Silva

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