PE lidera geração de empregos no Nordeste em agosto

Dados são do Novo CAGED, método de geração de estatísticas do emprego formal, e refletem o trabalho realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Profissional e Empreendedorismo

seg, 02/10/2023 - 18:47
Tony Winston/Agência Brasília Brasil gerou em agosto 220.844 vagas de emprego com carteira assinada Tony Winston/Agência Brasília

Em agosto, Pernambuco alcançou a maior criação de empregos formais no Nordeste, totalizando 15.566 novas vagas com carteira assinada. Esse desempenho posiciona o estado como o terceiro melhor do país, ficando atrás apenas de São Paulo e Rio de Janeiro, de acordo com os dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) nesta segunda-feira (02).

Este é o quarto mês consecutivo de saldo positivo no mercado de trabalho em Pernambuco. No acumulado dos oito primeiros meses deste ano, o estado registra a criação de 25.042 empregos.

"Ao analisar o resultado do Caged de agosto, podemos observar as mudanças que Pernambuco está começando a experimentar, resultado de uma transformação em curso desde janeiro. Pernambuco se destaca como o estado líder em criação de empregos no Nordeste e o terceiro no Brasil. Estamos no caminho certo para recuperar nossa liderança regional e nos tornar uma referência nacional", enfatizou a governadora Raquel Lyra.

Brasil

Os dados do Novo Caged, cadastro que mede o nível de emprego formal no país, demonstram que o Brasil gerou em agosto 220.844 vagas de emprego com carteira assinada, acumulando no ano (jan a ago) um total de 1,38 milhão de vagas. Com isso, o estoque de empregos formais no país chegou a 43,8 milhões de postos no mês, uma variação de 0,51% em relação ao mês anterior e novamente o maior valor já registrado na série histórica levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020).

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (2/10) pelo Ministério do Trabalho e Emprego em coletiva de imprensa. Segundo o ministro Luiz Marinho, “a expectativa é de crescimento e que até o fim do ano o país possa gerar cerca de 2 milhões de empregos formais”. O saldo do mês é o reflexo de 2.099.211 admissões contra 1.878.367 desligamentos. No ano, as admissões alcançaram 15.937.956 postos, sendo desligados 14.549.894 trabalhadores.

O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em agosto, chegando a 114.439 postos gerados no mês e 771.130 vagas no ano. O setor do Comércio gerou em agosto 41.843 empregos, a indústria 31.086, a Construção 28.359 e a Agropecuária 5.126. No ano, a Construção Civil ficou em 2ª lugar (222.925 postos gerados), seguido da Indústria (187.573), Agropecuária (105.422) e Comércio (101.032).

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