Economia criativa em foco no FIG

Ambiente criativo reúne diversas atividades e exposições

por Felipe Mendes sab, 21/07/2012 - 13:14

A economia criativa teve, pela primeira vez, um espaço exclusivo no Festival de Inverno de Garanhuns. Conceito que vem ganhando visibilidade e prática cada vez mais comuns, o assunto tem muitas facetas e envolve desde inovações tecnológicas a redes de economia solidária e trabalhos artísticos. Diferentes ações envolvendo criatividade, inovação e sustentabilidade estão agrupadas no pavilhão Ambiente Criativo, localizado no Polo Euclides Dourado.

Uma das principais ações do Ambiente Criativo é o Papo Criativo, mesas com a participação de representantes de ONGs, Oscips, Pontos de Cultura e gestores públicos, para dar mais corpo ao debate do que é economia criativa e quais as consequências do reconhecimento de valor dessas atividades para o desenvolvimento econômico e social do país.

João Paulo Seixas, da rede de Pontos de Cultura Iteia, organizador dos papos, ressalta que já foram debatidos temas como moda, audiovisual, sustentabilidade ambiental e festivais de música. "O que surpreendeu é que o público do festival que estava apenas passando parou para conferir os Papos", diz João Paulo, complementando, "é muito bom colocar em pauta assuntos como a inclusão social".

Para Klayton Bessone, idealizador do Ambiente Criativo, "o FIG 2012 é economia criativa pura. Os três pilares desta edição: sustentabilidade, empreendedorismo e acessibilidade são princípios básicos da economia criativa, conceito que é um divisor de águas". Klayton avisa que várias secretarias estaduais estão envolvidas com a iniciativa, como as de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, e que está sendo articulada a criação do Criativa Birô, do qual é o representante por Pernambuco. A ideia e que todos os festivais do projeto Pernambuco Nação Cultural passem a contar com o Ambiente Criativo.

Empreendedorismo - Um dos espaços do Ambiente Criativo é ocupado pelo SEBRAE, que oferece informações sobre as pessoas jurídicas do Empreendedor Individual. "Garanhuns já tem 1.400 empreendedores individuais, e a maioria é de mulheres", avisa Yoná Fernanda, orientadora empresarial do SEBRAE. O espaço, além de orientar, viabiliza o registro de pessoas que já tenham seus pequenos negócios e ainda não se formalizaram. Basta ter RG, CPF, Título de Eleitor e comprovante de residência ou de localização do seu negócio.

Com as informações, qualquer empreendedor sai com um CNPJ para seu negócio em cerca de apenas dez minutos.

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