O ex-BBB Marcos Harter falou abertamente sobre a polêmica envolvendo seu relacionamento com Emilly Araújo no reality. Na ocasião, ele foi acusado de ter agredido a sister, mas, no Programa do Porchat desta terça-feira (1°), apesar de reconhecer que passou dos limites, ele nega que tenha cometido algum tipo de agressão.

"Não bati, não teve agressão física, ela me segurou também, eu estava todo arranhado, tenho várias marcas de unha. Não via isso como normal, mas acontecia", relatou o médico. De acordo com ele, a gêmea o denunciou tanto no confessionário quanto na delegacia, onde Emilly teria dito que ele a agredia todos os dias.

"Deveria ter mostrado como eu saí. A iniciativa da Globo de me tirar do programa foi correta, mas a forma como aconteceu não foi… A Globo poderia ter aberto o jogo”, disse, se mostrando insatisfeito com a postura da emissora na sua saída. "Tem a fita. A Globo mostra a gravação do Temer, porque não mostra a da Emilly?", indagou.

Questionado sobre o fato de ser machista ou não, o ex-BBB nega: "Tenho colegas cirurgiãs excelentes, minha advogada é mulher... Se eu fosse machista não teria negócios com mulheres. Em muitas situações as maiores machistas são elas: procuram um cirurgião plástico, evitam ir a uma ginecologista, vão a um homem ginecologista..." 

O médico explicou ainda suas críticas ao movimento 'Mexeu com uma, mexeu com todas': "Acho [válido], mas perante uma situação de real agressão, ou que pelo menos fosse igual [o tratamento]", opinou, e disse ter sido alvo do movimento por ser um nome mais anônimo. "Por que não pegou com o Zé Mayer [o movimento], por que não fizeram com o Victor do Victor e Léo?", questionou, e ouviu Porchat explicar que o movimento surgiu em relação a acusação de assédio contra o ator global, e não ao ex-BBB. "Mas com ele não pegou tanto", insistiu Marcos.