Sasha Meneghel fala sobre aparência, feminismo e sexo
Após crescer, de certa forma, longe da fama, Sasha conta que se sua exposição era inevitável
Aos 20 anos de idade, morando e estudando em Nova York, Estados Unidos, Sasha Meneghel não esconde ser muito mais do que apenas a filha de Xuxa Meneghel. Ela é capa da mais nova edição da revista Ela, do O Globo, e decidiu abrir o jogo sobre algumas questões pessoais como feminismo, machismo, exposição e sexo.
Após crescer, de certa forma, longe da fama, Sasha conta que se sua exposição era inevitável. Assumidamente apaixonada por moda, ela abriu suas redes sociais em outubro de 2016, momento em que estreou nas passarelas durante o desfile da Coca-Cola Jeans, na São Paulo Fashion Week, e desde então não parou mais. Ainda assim, não nega que está em busca de suas próprias conquistas e espaço: - Damos valor se corremos atrás do nosso sonho, independentemente de qual seja ele.
Hoje, a jovem já tem uma linha de joias com seu nome para um grife de luxo, estuda numa das mais prestigiadas faculdades de design de Nova York, a Parsons, e faz parte do time de modelos da Way Model, agência que cuida das carreiras dos tops Carol Trentini, Alessandra Ambrosio, Candice Swanepoel e Marlon Teixeira. Questionada sobre sua fama de tímida, ela conta que nunca criou uma espécie de personagem na hora de modelar: - Não criei uma outra Sasha para poder fotografar. Em cada trabalho, tento encontrar uma atitude diferente. Não criei outra pessoa. É uma boa ideia... Poderia fazer isso, mas ainda não fiz!. Em seguida, ela também falou sobre sua relação com o espelho, afirmando que se sentir bem com nós mesmos é essencial: - Sendo sincera, claro que ainda há coisas que eu quero mudar aqui e ali. Mas o importante é se sentir confortável em nossa pele.
Sobre feminismo, ela foi clara: - Todo mundo deveria ser feminista. É sobre igualdade entre gêneros, respeito, admiração e carinho. Em Nova York, não é que seja melhor, acho que todo lugar ainda tem problemas em relação ao machismo, só que no Brasil é algo que acontece com muita frequência e de uma forma explícita, e, muitas vezes, a sociedade aceita. Na sequência, Sasha fala se já sofreu algum tipo de assédio e declara sua opinião sobre o ato: - Se passei, não deve ter sido algo exagerado. Mas imagino que eu provavelmente não teria dado muita bola, não deixar isso me atingir de nenhuma forma e sentiria pena da pessoa que ainda tem esse pensamento tão antigo e pequeno, que permite que ideias machistas guiem suas atitudes. Dá pena. Por fim, questionada sobre se acha que o sexo está muito banalizado hoje, disse: - Sexo é sexo, fazer amor é fazer amor. É isso!.