Público se revolta com filme natalino do Porta dos Fundos

Descontente com o conteúdo da produção, parte do público está sugerindo um boicote à plataforma Netflix

por Paula Brasileiro seg, 09/12/2019 - 09:06

Dessa vez o Porta dos Fundos foi longe demais, é o que está sugerindo parte do público que não gostou do novo especial de Natal do grupo. No filme A primeira tentação de Cristo, o coletivo de humor traz personagens bíblicos, inclusive Jesus e o próprio Deus, em situações inusitadas que acabaram ofendendo alguns espectadores. Na internet, as reações negativas estão surgindo nas redes sociais e até o levante de um boicote à plataforma Netflix já está sendo ventilado na web. 

O especial estreou na última terça (3) e, aos poucos, o público está compartilhando suas impressões a respeito da produção. O humor do Porta dos Fundos parece ter ofendido parte da audiência que não se agradou de ver Jesus como homossexual entre outras situações abordadas na trama. No Twitter, os comentários negativos se acumularam: "O Porta dos Fundos, fez um ‘filme’ exibido na Netflix, que nitidamente não foi para fazer comédia, mas sim um ataque à fé cristã"; "Você que é cristão, não cuspa na cara de quem morreu por nós. Demonstre seu respeito a Cristo, cancele sua Netflix, não veja vídeos do Porta dos Fundos"; "Mais uma vez Netflix e Porta dos Fundos se unem para profanar Jesus Cristo";  "Cancelem suas assinaturas na Netflix e não assistam o Porta dos fundos. Não podemos aceitar essa blasfêmia contra Deus".

Em Pernambuco, parlamentares também se manifestaram contra o filme afirmando que vão tomar medidas judiciais a respeito. Os pastores e deputados estaduais Cleiton Collins e Eurico, além da deputada Clarissa Tércio, repudiaram a produção. "Desligue a Netflix da sua vida, até que eles se retratem", sugeriu o pastor Collins. O deputado Eurico endossou o colega: "Não vamos baixar a guarda frente a esses instrumentos do diabo, elementos satânicos que buscam  cada vez mais denegrir a imagem dos evangélicos, das igrejas, dos símbolos religiosos, e é claro, da nossa fé". 

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