Campeã do BBB19 gera climão no Altas Horas

Apesar de ter saído vitoriosa da casa, Paula Von Sperling não agradou parte do público por conta de algumas falas polêmicas

dom, 09/02/2020 - 14:12
Reprodução/TV Globo Ao falar sobre a influência das redes sociais no reality, Paula citou o caso de Petrix Barbosa Reprodução/TV Globo

O Altas Horas do último sábado (8) deu o que falar. O programa de Serginho Groismann reuniu vários ex-BBBs para falar sobre o reality, dentre eles a campeã da edição de 2019, Paula Von Sperling. Apesar de ter saído vitoriosa da casa, a advogada não agradou parte do público por conta de algumas falas polêmicas.

Ao falar sobre a influência das redes sociais no reality, Paula citou o caso de Petrix Barbosa, que foi convocado a prestar depoimento para a polícia após supostamente assediar Bianca e Flayslane dentro da casa. No entanto, a advogada causou polêmica e climão entre os outros entrevistados ao citar a saúde mental do ginasta, que também já veio a público denunciar um caso de assédio que sofreu anteriormente.

"O Petrix, até fiz um comentário no Twitter, porque ele veio de uma infância [em que] ele foi abusado pelo técnico, ele denunciou isso e tudo, e agora eu vendo as pessoas massacrando ele aqui fora, é perigoso ele cair numa depressão profunda. Aí depois chega novembro amarelo (sic), todo mundo postando anti-suicídio. As pessoas tem que ter mais consciência em relação a isso".

Em meio a olhares confusos dos outros entrevistados, a advogada foi interrompida por Vanessa, que venceu a 14ª edição do reality. Ela disse:

"Mas ao contrário, o BBB é um programa de julgamento a gente está lá pra dar nossa cara a tapa. Então quando a gente assina pra estar lá no Big Brother, a gente tem que saber o que vai colher futuramente. A gente não consegue esconder o que a gente é. Eu concordo disso do Petrix, mas não justifica a pessoa que ele está sendo com as meninas, né?".

No Twitter, Paula explicou melhor a sua fala:

"Eu falei do Petrix porque eu estava falando do meu linchamento virtual e ele me veio na mente. Porque o povo paga de bom moço no setembro amarelo, anti-suicídio, mas fica aí linchando a gente quando sai da casa como se fôssemos assassinos em série, e numa dessas que as pessoas ficam depressivas".

Durante o Altas Horas, Paula também lembrou as acusações de racismo e intolerância religiosa, que foram até mesmo parar na Justiça. Ela disse:

"Teve muita coisa desnecessária que eu falei, mas o simples café preto que eu falava era tido como preconceito. Porque o café não é preto, é outra coisa. Então eram essas coisas que as pessoas me cutucavam lá dentro, e eu tinha medo de falar com essas pessoas, ficava pisando em ovos. Então, quando eu saí e vi que eram por essas coisas que estavam tentando me processar, o delegado não aceitou. Não teve nem inquérito disso, teve só de intolerância religiosa por uma coisa que os participantes me falaram e eu, como sou besta, inocente, já tenho histórico de minha vó, negra, que era de terreiro quando era mais nova, eu realmente tinha medo das coisas que ela contava, soltei uma expressão lá e isso levou ao inquérito de intolerância religiosa que também foi arquivado, graças a Deus".

Na internet, várias pessoas criticaram as falas de Paula e também a direção do programa por ter chamado a advogada como convidada. Um internauta escreveu:

"A expressão da plateia cada vez que a Paula abre a boca representa muito. Difícil entender porque o Serginho ou a produção a chamou. Pra ter polêmica? O programa nunca foi disso".

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