O ator Arnold Schwarzenegger em "O Exterminador do Futuro" (1984) Divulgação / MGM

No último fim de semana, durante entrevista ao The Hollywood Reporter, o roteirista Mattson Tomlin anunciou que a franquia de filmes "O Exterminador do Futuro" ganhará um anime na Netflix. A atração será produzida pela Skydance, em parceria com a Production I.G., mesma produtora de "Ghost in the Shell: SAC 2045" (2020).

Tomlin, que assina o roteiro do aguardado "The Batman" e é conhecido por narrativas sombrias, assumirá a produção da série. Ele declarou que se sente honrado em abordar a franquia de uma maneira diferente, e que os fãs podem esperar por muitas reviravoltas no roteiro.

O primeiro filme de "O Exterminador do Futuro" (1984), dirigido por James Cameron, trazia o ator Arnold Schwarzenegger no papel de um robô do futuro enviado ao passado para assassinar a garçonete Sarah Connor (Linda Hamilton) e impedir o nascimento do herói futurista John Connor. O soldado Kyle Reese (Michael Biehn), também é enviado no tempo para proteger a moça da máquina assassina.

O sucesso do primeiro filme garantiu a sequência "O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final" (1992), considerado o melhor da franquia por muitos fãs, e um clássico dos anos 1990. No filme, Schwarzenegger assume o papel do herói e é enviado mais uma vez ao passado para proteger a vida do pequeno John Connor (Edward Furlong) do robô T-1000 (Robert Patrick). O longa-metragem foi concebido para ser o final da série cinematográfica, mas, com o tempo, outras continuações vieram que dividiram a opinião do público.

O mais recente título, "O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio" (2019), segue uma linha do tempo que continua os eventos do segundo filme, e desconsidera a história dos outros longas-metragens. A história traz de volta Linda Hamilton, no papel de Sarah Connor, e, mais uma vez, Schwarzenegger encarna o robô do futuro em uma versão mais velha. Durante as primeiras semanas de lançamento, a obra arrecadou mais de US$ 243 milhões em bilheteria e foi considerada por muitos críticos como um fracasso comercial.