Britânicos prestaram homenagens a Philip

Devido ao coronavírus, os britânicos foram recomendados a não ir a Windsor, mas muitos ignoraram o pedido

sab, 17/04/2021 - 14:19
Glyn KIRK Britânicos fazem silêncio por um minuto do lado de fora do pub The Duke of Edinburgh, que transmitiu ao vivo o funeral do príncipe Philip Glyn KIRK

Alguns deixaram flores em frente ao Castelo de Windsor ou ao Palácio de Buckingham, outros preferiram beber uma cerveja em um pub com seu nome.

À sua maneira, os britânicos prestaram homenagens neste sábado (17) ao falecido marido da rainha, o príncipe Philip.

Em uma cidade próxima à residência real de Windsor, onde o príncipe morreu e foi enterrado, o pub "Duke of Edinburgh" desejava "RIP Prince Philip" em uma placa na entrada, enquanto os clientes chegavam para assistir ao funeral pela televisão.

No jardim do bar, a única área aberta devido às restrições da pandemia, o som das marchas militares, os tiros de canhão e os sinos ao vivo do castelo logo começaram a ressoar.

De repente, houve um minuto de silêncio em que apenas se ouviu o canto dos pássaros.

Todos os convidados respeitaram religiosamente a ordem, inclusive uma mesa de jovens críticos ao príncipe, que faleceu no dia 9 de abril aos 99 anos.

Devido ao coronavírus, os britânicos foram recomendados a não ir a Windsor, mas muitos ignoraram o pedido.

“Nos deixou um homem extraordinário. O país inteiro está muito triste”, disse Maggy Kaplar, 45 anos considerando que o sentimento foi ainda mais forte em Windsor porque “é a despedida de um de nossos vizinhos”.

Muitas empresas exibiram imagens do duque de Edimburgo em suas vitrines, junto com o apelo para que se respeitasse o minuto de silêncio.

- "Servo do Estado" -

Na opinião de Ieuan Jones, 37 anos, de Cardiff, o príncipe Philip era "um homem forte, um verdadeiro herói".

"Ainda não consigo superar isso, é uma pena que, por causa da pandemia, não possamos prestar uma homenagem mais ampla a este homem excepcional", disse ele.

O cartunista Kaya Mar, de 65 anos, que se levantou de madrugada para pegar o primeiro trem de Londres, carregava debaixo do braço um grande retrato de Philip pintado sem o menor sarcasmo.

“Quando soube da notícia, logo o pintei, porque o amava, ele foi servo do Estado por muito tempo. O país vai sentir falta dele, a instituição monárquica vai sentir falta dele”, considerou.

Chris Davies, 39 anos, que serviu na Marinha Real, está preocupado com o futuro da monarquia "quando a rainha partir".

Em sua opinião, “o respeito que a rainha desfruta em todo o mundo não pode ser reproduzido por mais ninguém”.

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