Descubra o debate cultural da série Heartstopper

Segunda temporada está disponível na Netflix

por Camily Maciel qui, 03/08/2023 - 16:05
Divulgação/Instagram @netflixbrasil Pôster da segunda temporada Divulgação/Instagram @netflixbrasil

A segunda temporada da série britânica “Heartstopper” está disponível na Netflix hoje (3) com oito episódios. A série, no entanto, atingiu um recorde receptivo quando estreou no ano passado porque aborda as experiências juvenis e a exploração das cabeças dos personagens. Além do romance de Nick e Charlie, a nova temporada também segue com uma discussão envolvendo o obcecado por filmes Tao (William Gao) e uma garota trans Elie (Yasmin Finney) que pensa em uma carreira artística promissora além de seus dias de colégio. 

A primeira temporada, adaptada pelo diretor Euros Lyn e pela escritora da história em quadrinhos, Alice Oseman, focou principalmente no romance entre um tímido garoto abertamente gay chamado Charlie (Joe Locke) e uma estrela do rugby chamado Nick (Kit Connor) que está começando a lidar com sua sexualidade. Após a primeira temporada, houve a sugestão de que o programa havia “desmantelado” os estereótipos apenas por dispensar aquilo que passam a associar com histórias LGBT+. Na medida que a primeira temporada tratou de Charlie e Nick se apaixonando, a segunda parece visivelmente monótona. Eles estão juntos, mas em segredo, exceto por alguns amigos íntimos que sabem do romance, enquanto Nick luta para se assumir não apenas na escola, mas para seus parentes. 

A discussão que cada vez mais gira em torno do movimento pelos movimentos dos homossexuais fez com que a série parecesse estar inclinada para um debate cultural por abordar o amor jovem de maneira prática, o que diferencia da série “Euphoria”, por exemplo, tinha a ver com as ênfases em momentos tranquilos, a incerteza do primeiro amor e uma atitude de aceitação geral em relação a seus personagens LGBT+, incluindo pais que abraçam e apoiam seus filhos gays. A produção britânica “Heartstopper” se destaca por desviar para a luz em oposição à escuridão e encontra um caminho aberto entre os encantos da Disney Channel e as imagens brutais da “Euphoria” que chamaram a atenção da mídia.

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