Última rodada marcou retorno dos arqueiros Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Na 26ª rodada da Série A, O Náutico foi a campo com Gideão no gol e o Sport teve Saulo guardando a meta rubro-negra. Pela Série C, Fred era o camisa 1 do Tricolor. Uma semana depois, tudo mudou. Felipe voltou ao time titular do Náutico, Magrão se recuperou de lesão e tentou, mesmo que em vão, ajudar o Sport contra o Corinthians. Já Tiago Cardoso retornou de lesão após quatro meses na vitória do Santa por 1x0 contra o Cuiabá.

Essa reviravolta no gol dos clubes pernambucano teve influências físicas, técnicas e até psicológicas. Em cada situação, os treinadores procuravam explicar o porque da rotativididade, obrigatória ou não, na posição que é conhecida por ser a de confiança máxima.

Magrão – Saulo – Magrão

A camisa 1 do Sport é de Magrão e ninguém tasca. Mas o goleiro que na vitória ou na derrota é alvo de elogios da torcida rubro-negra teve uma noite para se esquecer. Foi no dia 6 do último mês, na derrota por 3x1 contra o Palmeiras. O ídolo do Leão falhou no gol de Correa e ainda terminou a partida com fortes dores na coxa esquerda, desfalcando o Sport por três semanas.

Foi a chance de Saulo. O goleiro atuou em quatro jogos e teve desempenho elogiado pela torcida e companheiros de elenco. Mas foi só Magrão estar novamente apto, que o camisa 87 voltou ao banco de reservas. Mas sem rusgas. Saulo reconheceu importância do seu colega de posição mais experiente e se disse empenhado em aprender mais para um dia ser titular do Sport.

Tiago Cardoso – Diego Lima – Fred – Tiago Cardoso

No estadual, Tiago Cardoso era não só dono da posição como foi jogador chave para o título coral. Mas o pernambucano acabou e o goleiro foi parar no estaleiro. Foram quatro meses se recuperando de uma lesão até retornar no último fim de semana. Nesse tempo, dois goleiros ocuparam a função árdua de proteger o gol coral na Série C. Diego Lima começou como titular, mas não agradou Zé Teodoro. Veio Fred, que mesmo sem substituir a altura Tiago, conseguiu ficar mais tempo como titular. Tiago agora retoma a camisa 1 e luta para levar o Santa a Série B do ano que vem.

Gideão – Felipe – Gideão

Está virando rotina no gol Timbu. Em toda a temporada, dificilmente o clube consegue começar e terminar com apenas um goleiro. Eduardo/Fabiano, Eduardo/Glédson, Glédson/Gideão e agora Gideão/Felipe.

Titular durante todo o estadual, Gideão começou como titular na Série A. Mas o técnico Alexandre Gallo preferiu testar Felipe, vindo de empréstimo do Santos. Só que a aposta de Gallo não deu certo e após falhas que prejudicaram diretamente o Timbu, como na derrota por 4x3 para o Coritiba, Gideão ganhou novamente a camisa 1. Quando a gangorra parecia ter acabado, mais uma vez sobrou para os goleiros. Gideão pecou em alguns jogos e, mesmo não assumindo culpa pelos gols sofridos, foi ele quem pagou o pato. Felipe, que segundo Gallo está num “momento melhor” é o novo titular do time. Só não se sabe até quando.