Marin: 'Felipão comanda seleção enquanto eu dirigir CBF'
O dirigente enfatizou que o treinador tem "carta branca" para tomar as decisões que considerar melhor para o time nacional
A confiança de José Maria Marin em Luiz Felipe Scolari segue inabalável. Nesta manhã de quarta-feira (12), o presidente da CBF voltou a reiterar o respaldo total que dá ao técnico da seleção brasileira e foi além ao dizer que o treinador seguirá à frente do time nacional enquanto ele presidir a entidade.
Embora a CBF esteja com eleições presidenciais marcadas para abril de 2014, Marin chegou a projetar a permanência de Felipão até mesmo para depois da Copa do Mundo, até porque o seu mandato irá até o final do próximo ano. "Ele não ficará só até a Copa do Mundo. Enquanto eu estiver na CBF, ele ficará à frente da comissão técnica. Está garantido o Felipão e toda sua comissão técnica", prometeu o dirigente, em entrevista para a Rádio Bandeirantes.
Marin também garantiu que uma possível campanha fracassada na Copa das Confederações, na qual o Brasil estreará neste sábado, contra o Japão, em Brasília, não mudará os seus planos em relação ao técnico da seleção. Ao falar sobre o assunto, o dirigente enfatizou que o treinador tem "carta branca" para tomar as decisões que considerar melhor para o time nacional.
"O Scolari, com sua experiência, certamente irá conduzir a seleção da melhor maneira possível. Tenho total confiança na comissão técnica, onde quero também destacar o Parreira. Estou tranquilo quanto a isso", enfatizou, repetindo que Felipão seguirá "sem dúvida nenhuma" no comando do Brasil após a Copa das Confederações.
O presidente da CBF também voltou a defender a troca de comando na seleção em meio ao ciclo que visa a Copa das Confederações e a Copa de 2014. Em novembro passado, a demissão de Mano Menezes se deu de forma surpreendente, mas Marin disse nesta quarta que a mudança ocorreu na "hora exata" para que o time nacional engrenasse rumo aos seus próximos maiores objetivos.
Para defender a volta de Felipão ao comando da seleção e a consequente saída abrupta de Mano do time nacional, o mandatário chegou a citar a demissão do consagrado José Mourinho do Real Madrid, de onde o treinador português saiu pela porta dos fundos antes de assumir o Chelsea.
"A substituição de qualquer técnico, sejam em clubes ou na própria seleção, faz parte da rotina do futebol brasileiro e do futebol mundial. Há pouco tempo, tivemos a saída do Mourinho de um dos maiores clubes do mundo, do Real Madrid. Isso é normal. O importante é a conclusão desse processo de substituição", projetou.