Com problemas particulares, Lucho não vai para o Timbu

O representante do jogador e diretor alvirrubro explicaram os motivos pela desistência

por Clauber Santana qui, 13/06/2013 - 19:58
Assessoria de Imprensa do Náutico Vinícius Labanca lamentou o desfecho das negociações Assessoria de Imprensa do Náutico

A precipitação do colegiado do Náutico custou caro. O vice-presidente de futebol, André Campos, anunciou na quarta-feira, pelo Twitter, a contratação do atacante argentino Lucho Figueiroa. Porém, a negociação não se concretizou e jogador não vai mais vestir a camisa alvirrubra. A informação foi confirmada pelo próprio dirigente, outra vez pela rede social.

“Lucho Figueiroa desistiu de ficar no Náutico. Alegou problemas familiares. Atitude lamentável. Pedimos desculpas à torcida”, disse André Campos.

Em nenhum momento a contratação foi confirmada pela a Assessoria de imprensa do clube, que não sabia nem da chegada do atleta aos Aflitos. Em contrapartida, os dirigentes anunciaram pelo Twitter, mesmo sem ter assinado contrato com o atacante.

Na tarde desta quinta-feira, nos Aflitos, o representante do jogador, Geraldo Nolan, explicou o motivo de o acerto não ter se concretizado. “Havíamos chegado a um acordo, mas surgiram problemas familiares e que, lamentavelmente, não puderam ser solucionados. E por isso, ele tomou a decisão de voltar à Argentina. Foi uma decisão difícil para ele, mas a família foi colocada como prioridade”, contou, reafirmando que a parte financeira estava acertada. “Ele estava satisfeito com o acordo. Foi exclusivamente uma questão pessoal e familiar”, concluiu.

O diretor do Náutico, Vinícius Labanca, explicou toda a negociação e lamentou o desfecho. “Começamos a negociar com ele há 20 dias. Mandamos uma pessoa à Argentina, para convencer o jogador a disputar a Série A pelo Náutico. O jogador fez um esforço para vir a Recife e chegou na noite de quarta-feira. Nos reunimos, deixamos tudo acertado, inclusive com a liberação do Panathinaikos-GRE, clube que ele tem contrato até 30 de junho. Mas, infelizmente, por razões pessoais a negociação não pôde ir à frente”, contou o dirigente.

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