Alvo de denúncias, Murilo Falcão não deu entrevista

Acusado de atrasar a evolução do ciclismo em Pernambuco e de não utilizar de forma devida o dinheiro dado para a organização de um grande evento, presidente da federação foi procurado pelo LeiaJá em duas ocasiões, mas não deu entrevista

por Clauber Santana ter, 06/08/2013 - 09:24
Divulgação Murilo Falcão, de camisa branca, é alvo da várias queixas e acusações. Falcão completou dez anos á frente da Federação Divulgação

As críticas do ciclista Enoque Filho foram endereçadas à Rua Dom Bosco, número 871, na sala 209, sede da Federação Pernambucana de Ciclismo (FPC), presidida por Murilo Falcão. Um leitor mais atento vai perceber que este é o mesmo endereço da Federação Pernambucana de Futebol (FPC), entidade em que Murilo é diretor de competições.

A reportagem do LeiaJá tentou por duas vezes entrar em contato com o mandatário do ciclismo pernambucano. Porém, não obteve êxito. Na primeira tentativa, no final da tarde última quinta-feira (1), Murilo Falcão afirmou que só dá expediente na FPC pela manhã e por isso solicitou um agendamento da entrevista para a semana seguinte pela manhã.

Já nesta segunda-feira (05), mais uma vez entramos em contato com Murilo Falcão. Contudo, ele disse que estava no hospital com um problema de saúde. Apesar de não conseguir contato com o presidente da FPC, o Portal LeiaJá vai abrir espaço para que as explicação sejam dadas, caso solicitadas.

Denúncias e queixas contra Murilo Falcão, presidente da Federação de Ciclismo de Pernambuco         

 - Não existe calendário de corridas.

- Não existe divulgação, não sabem do ranking, site fora do ar, não pode filiar ou cadastrar na federação.

- Atletas não são comunicados das competições.

- Suspendeu o Campeonato Pernambucano de ciclismo desde 2009.

- Volta Ciclística de Pernambuco ou Tour Pernambuco 2011: valor liberado pelo Ministério do Esporte foi de R$ 725.730,00

- R$ 200 diária dos árbitros e R$ 2 mil para os técnicos (um técnico indicado foi o Presidente da Federação Pernambucana de Karatê).

- R$ 31 mil gastos em ambulância e as usadas foram do Samu.

- R$ 81 mil em grades de proteção.

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