Defesa do Santa busca melhorias para time voltar a vencer

Lateral Nininho acredita que com Martelotte, principal problema do Tricolor será corrigido

por Rodrigo Malveira ter, 23/06/2015 - 09:53
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Nininho aponta diferença do posicionamento defensivo de Ricardinho e Martelotte Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

O setor defensivo do Santa Cruz vem falhando em quase em todas as partidas da Série B e já é o mais vazado da competição. Contra o Ceará, a equipe tomou três gols e pelo menos dois deles ocorreram por posicionamento errado da defesa. Problemas que já vinham acontecendo na era Ricardinho e se repetiram na partida de estreia de Marcelo Martelotte no comando. Atletas corais reconhecem que se o clube quiser voltar a vencer no brasileiro estes erros precisam ser corrigidos.

Para o lateral Nininho, a culpa pelos gols sofridos tem sido de toda a equipe, e a maioria ocorre por pequenas desatenções. O jogador reforça que o time vem procurando maneiras para consertar os problemas nos trabalhos diários. “A gente vem nos treinos tentando melhorar essa pegada na defesa. Temos ajudado os jogadores de frente a fazer gol e eles tem que nos ajudar a defender mais. Precisamos nos dedicar mais lá trás para não tomarmos os gols que estamos tomando”, comentou em coletiva. “Uma bola que poderíamos matar lá no ataque ou no meio estamos deixando para matar mais atrás. Aí já é tarde, por isso estamos tomando os gols”, acrescentou.

Com o novo técnico, o lateral direito que vem se consolidando na titularidade do clube Coral, destaca que os erros estão sendo corrigidos e o posicionamento da defesa realizado por Martelotte é diferente do ex-técnico. “Nesses últimos jogos já melhoramos bastante, não tomamos gol de bola área como escanteio e falta. Temos que estar atentos a cada jogada e isso vamos melhorar nos treinos com Martelotte. É diferente a marcação que ele pede na área da que o Ricardinho pedia”, pontua. “Ele (Martelotte) pede mais por zona. Com Ricardinho era mais individual. Com Martelotte cada um tem seu pedaço de área e pega quem vier”, concluiu.

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