Paysandu dispensa três jogadores do elenco

Os meias Bruno Smith e Vélber e o atacante Jhon Cesar não tiveram o contrato renovado pela diretoria bicolor para a Série B do Brasileirão

sex, 20/05/2016 - 10:37
Divulgação/Fernando Torres Bruno Smith disputou 12 jogos pelo Papão Divulgação/Fernando Torres

O Paysandu anunciou a rescisão contratual de três jogadores: os meias Bruno Smith e Vélber, além do atacante Jhon Cesar. A informação foi confirmada pelo presidente do clube, Alberto Maia, durante o evento de lançamento do terceiro uniforme do Papão, na quarta-feira (18), em Belém.

Bruno Smith disputou 12 jogos com a camisa bicolor. Fez um gol e três assistências – neste quesito, só ficou atrás de Celsinho. Apesar disso, não convenceu nas ocasiões que entrou em campo, mas ficou lembrado positivamente pelo passe decisivo para o gol de Leandro Cearense, na vitória do Papão por 2 a 1 contra o Remo, pela primeira partida da Copa Verde.

Jhon Cesar jogou cinco partidas pelo Paysandu. Em nenhuma começou como titular. A contratação dele foi considerada a grande surpresa do Paysandu na temporada e, de certa forma, a mais inusitada. O atacante, de 28 anos, teve passagens discretas por todos os clubes que esteve na carreira e, no Papão, não foi diferente. Não fez gols e assistências.

Vélber, o Risadinha, atuou em quatro jogos nesta temporada. Um número considerado razoável devido às circunstâncias em que a aquisição do veterano se deu, em dezembro do ano passado. O meia não jogava desde 2013 e chegou a estar preso em 2015 por causa de uma dívida de pensão alimentícia no valor de R$ 57 mil. Como uma forma de gratidão pelos serviços prestados ao Paysandu, clube pelo qual conquistou quatro títulos, a diretoria ofereceu um contratado de quatro meses para ele.

“Pé-quente”, como ele se considera, o Papão faturou dos títulos em 2016 com Vélber no grupo: o Campeonato Paraense e a Copa Verde. Vélber atuou em ambas as competições e ainda colaborou diretamente para um gol de Betinho, na goleada por 4 a 0 do Paysandu diante do Fast-AM, na Copa Verde.

Por Mateus Miranda.

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