Milton Mendes declara preferência pela Copa do Brasil

Com a possibilidade de disputar a Sul-americana, técnico cita elenco enxuto e planejamento do clube para escolher seguir no torneio nacional

por Rodrigo Malveira qua, 20/07/2016 - 09:21
Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo Milton Mendes avisa que entrará em campo para ganhar na partida contra o Vasco no Arruda Paulo Uchôa/LeiaJáImagens/Arquivo

Copa do Brasil ou Sul-americana? A dúvida dos tricolores será tirada nesta quarta-feira (20), às 21h45, no Arruda, diante do Vasco da Gama. No entanto, o técnico Milton Mendes já deu uma prévia de qual será o principal objetivo dos corais. Mesmo com a possibilidade do clube disputar a primeira competição internacional da história, o comandante da equipe destaca a preferência por seguir no torneio nacional. E avisa, na partida da volta, colocará o time em campo para ganhar.

“Quem viu nosso time lá no Rio, se tinham alguma dúvida se a gente queria ganhar ou não, foi dissipada lá mesmo. Quando entramos em campo, entramos para ganhar. Sabemos da dificuldade de enfrentar o Vasco, mas vamos entrar para ganhar o jogo, até porque o clube tem objetivos, tem uma cota financeira, têm milhões de coisas envolvidas”, destacou Milton, apontando alguns dos motivos da preferência na Copa do Brasil.

Porém, o principal deles para lutar pelo prosseguimento no torneio nacional é o elenco reduzido, que, segundo ele, poderia ter problemas de desgaste físico fazendo viagens internacionais. “Será que temos um plantel para estar numa competição internacional? Será que temos um grupo para fazer uma viagem internacional e voltar e jogar o brasileiro? Falávamos há pouco tempo atrás que o plantel era curto. Geralmente competições internacionais demandam dias viajando e não é tão simples”, pontuou.

O técnico, contudo, não descarta completamente a Sul-Americana, já que se o tricolor for eliminado pelos cariocas, estará automaticamente no torneio internacional. Porém, mais uma vez destaca que no atual momento não seria o melhor para o planejamento. “Claro que há possibilidade de pensarmos na sul-americana. Como digo, sonhar grande e pequeno dá o mesmo trabalho, mas também tem a questão do possível e do ideal”, concluiu.

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