Rugby em cadeira de rodas é destaque na Paralimpíada

Esporte, que começou no Canadá, mistura homens e mulheres em uma disputa de muito contato físico

por Renato Torres qui, 15/09/2016 - 09:16

Se o Rugby de 7, modalidade que estreou nos jogos olímpicos no Rio-2016, causou curiosidade, o Rugby em cadeira de rodas desperta ainda mais interesse do público. O esporte, que tem sua origem em Winnipeg, Canadá, na década de 1970, chega a sua quinta Paralimpíada ainda pouco conhecido.

Logo de cara, o Rugby em cadeira de rodas deixa claro que se trata de uma disputa intensa. Em uma quadra de 15m de largura por 28m de comprimento, dois times, com quatro atletas cada, disputam na força para chegar ao fundo do campo adversário em quatro períodos de oito minutos. A modalidade se divide em sete classes, definidas por grau de deficiência. As classes maiores são as que têm os atletas com maiores níveis funcionais em testes de tronco e de banco.

É curioso observar que, diferente do Rugby convencional, na versão adaptada homens e mulheres jogam juntos. As regras também são distintas, afinal, é preciso passar com bola e cadeira pela linha de fundo em uma pequena área, onde o atacante não pode passar mais do que 10 segundos. A defesa até pode ficar na pequena área, mas só três dos quatro atletas. Se o último integrante entrar, enquanto os outros estiverem, o juiz marca falta para o adversário. 

Os jogadores podem conduzir a bola sobre as coxas ou passá-la para o companheiro mas, se permanecer com a posse, deve fazê-la quicar a cada 10 segundos. Ainda por cima, um time não pode passar mais do que 12 segundos com a posse da bola em seu lado do campo, ou seja, haja velocidade para os atletas. A jogada inteira, do começo até o seu desfecho pode levar, no máximo, 40 segundos. Se, ao final dos quatro períodos o placar estiver empatado, são disputados três minutos de prorrogação. Haja fôlego!

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