Vinícius Eutrópio exalta empates recentes do Santa Cruz
Após dois empates nos dois primeiros jogos, técnico vê time em evolução e acredita que resultados serão importantes na sequência do time
Empates na maioria dos casos não são considerados como resultados positivos para uma equipe, porém no caso do Santa Cruz, os dois últimos são vistos com bons olhos pelo técnico Vinícius Eutrópio. Analisando as condições de jogo e a formação do time, o comandante coral acredita que os pontos conquistados dessas duas partidas farão a diferença futuramente após uma grande sequência que a equipe terá em casa.
“Tenho que dar meus parabéns à minha equipe e aos meus jogadores porque conseguimos dois resultados fora de casa fantásticos. Agora, daqui para frente, temos cinco jogos e desses cinco, quatro são em casa. Mostrei na minha palestra a importância que a gente possa jogar bem e demonstrar além de qualidade, essa garra para torcida. É fundamental que conquistemos o torcedor de forma positiva” analisa Eutrópio diante do empate em 1 a 1 com o Naútico.
O treinador ainda vê o time coral em evolução com relação ao jogo contra o Campinense. Segundo ele, o time já demonstrou qualidades e soube anular bem o sistema de jogo do Náutico, mesmo com dez atletas em campo. “Analiso como evolução que a equipe, com pouco tempo de espaço, amadureceu e soube compactar mais e diminuir os espaços. Trabalhamos hoje contra uma equipe muito bem treinada, que mostrou uma movimentação muito grande no último jogo com bolas longas e alternância entre os volantes. Mas hoje [ontem] eles não fizeram isso porque nossas linhas ficaram próximas e, com isso, eles tiveram poucas chances, somente algumas em contra-ataque e algumas que acontecem naturalmente. Ainda acrescento a qualidade do nosso time quando teve posse de bola mesmo com 10 jogadores. O Davi, o Eli e o Everton seguraram bem a bola”, observou.
Sobre a expulsão de Jaime, ocorrida ainda no primeiro tempo, o técnico viu o Santa Cruz mais prejudicado que o Náutico, que perdeu o atacante Dudu. Visando evitar novas situação como essa, o técnico revela uma orientação que costuma passar aos atletas. “Foi uma precipitação de todos. Brinco com meus jogadores que temos que ser argentinos, porque argentino quando joga com brasileiro e está em desvantagem conseguem nos irritar, nós somos expulsos, e eles deitam e rolam. Então, digo que temos que ser argentinos, ter sangue forte nas veias, mas sermos frios. Temos que entrar com 11 e sair com 11. Obviamente é um assunto que vou tratar internamente, mas tem que ser alertado a todos os jogadores para que não aconteça. Eu acredito que nosso time foi mais prejudicado. Primeiro porque tive que tirar um zagueiro e segundo porque vínhamos com um tempo de recuperação menor”, finalizou.
LeiaJá também
--> Leo Costa: "Estou numa fase iluminada"
--> Em jogo truncado, Náutico e Santa empatam no 1º clássico