Roberto, sobre a Série B: 'O Náutico não morreu ainda'

Timbu entra em campo neste sábado (11) podendo ser matematicamente rebaixado

por Renato Torres sex, 10/11/2017 - 18:01
Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo Timbu recebe o Londrina na Arena de Pernambuco Chico Peixoto/LeiaJáImagens/Arquivo

Praticamente rebaixado, o Náutico pode concretizar a queda à Série C caso seja derrotado neste sábado (11), em casa, pelo Londrina, e caso ocorra uma combinação de resultados. Entretanto, não é certo achar que o Timbu já desistiu. De acordo com o treinador alvirrubro, os paranaenses vão ter que suar a camisa se quiserem sair da Arena de Pernambuco com os três pontos. 

"Ninguém me enterra vivo, o Náutico não morreu ainda. O Londrina tem que jogar, vencer e os outros resultados acontecerem, para então haver o rebaixamento. Até lá, é obrigação do Náutico jogar para vencer. E mesmo que caia, tem que jogar para vencer. Existe uma história muito bonita no clube, então quem joga aqui precisa saber disso", afirmou Roberto Fernandes.

Apesar do ímpeto na busca por um milagre, o comandante vê os últimos jogos como a chance de testar jogadores para a próxima rodada. Além dos 12 atletas pendurados no elenco, ele se preocupa em dar chances aos que ficaram escanteados na temporada. "Vamos fazer mudanças substanciais na equipe, primeiro porque alguns atletas correram, mas não conseguiram algo diferente. Segundo, até para que a diretoria, o clube possa avaliar melhor as peças para a próxima temporada. Alguns tiveram poucas oportunidades porque buscamos manter uma base na equipe desde meu primeiro jogo", contou.

Roberto sabe que não será fácil enfrentar o Londrina. Visitante que costuma complicar, o Tubarão ainda está vivo na disputa pelo acesso à Série A, algo que o técnico já está ciente. "Coloco como o visitante mais difícil após o Internacional. Tem uma boa campanha, um treinador de longa data, com filosofia implantada. Tudo isso são pontos que precisamos superar e buscar a vitória", disse.

Existe no Timbu uma preocupação com o próximo ano. Principalmente porque a temporada 2018 vai precisar começar cedo, ainda em dezembro. A diretoria está quebrando a cabeça para conseguir dar conta das renovações, ainda por cima com os prata da casa ameaçados de deixar o clube também. 

"O grupo de 2018 tem poucas definições. Tem muitos jogadores da casa em fim de contrato. Tudo na vida tem dois lados, e todo mundo tem responsabilidade. Os empresários estão trabalhando para tirar esses meninos do Náutico e ficar na B. Precisamos trabalhar, mas já pensar na próxima temporada. Deve voltar a trabalhar já em dezembro e, em virtude disso, jogadores que querem permanecer e têm contratos longos, entram de férias de forma antecipada para voltar mais cedo e começar 2018", revelou Fernandes.

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