Com o Timbu já rebaixado, Rafael Ribeiro só pensa em 2018

O zagueiro alvirrubro ainda afirmou que há um lado positivo neste momento difícil vivido pelo Náutico para os atletas que vem da base

por Thayná Aguiar sex, 17/11/2017 - 08:27
Léo Lemos/Náutico Rafael Ribeiro veio da base alvirrubra Léo Lemos/Náutico

rebaixado para a Série C do Campeonato Brasileiro, o Náutico agora precisa lidar também com a saída de alguns atletas do clube. Com a necessidade de repor as peças do elenco, alguns jogadores da base vêm ganhando cada vez mais espaço dentro do time com o técnico Roberto Fernandes. E com o zagueiro Rafael Ribeiro, de 21 anos, não foi diferente. Com apenas três jogos pela equipe profissional, dois nas últimas rodadas, o defensor alvirrubro vê o fato como ponto positivo e já fala no próximo ano. "Foi assim que aconteceu, os jogadores saíram e surgiram as oportunidades. Se não houvesse tais acontecimentos, não teria tantas chances. Espero que as vitórias voltem para 2018 ser um ano repleto de vitórias", disse.

"É um ambiente complicado, pela fase que passamos. Mas quem vem da base vê nisso uma oportunidade de jogar. Vejo como um cenário que acaba favorecendo e a gente se esforça nos treinos para que nada fora de campo nos atrapalhe dentro", completou o jogador.

De acordo com Rafael Ribeiro, ainda existe dúvidas se ele vai permanecer no clube alvirrubro ou não. Mas o zagueiro garantiu que, por enquanto, está focado no Timbu. "Fico feliz pelas partidas que estou fazendo, todos sabem que o momento do Náutico não é bom. O Náutico é um clube ao qual eu devo bastante, tenho três anos já de casa e a procura da diretoria me deixa feliz. Se vou ficar ou não, depende do meu empresário. Espero que aconteça o melhor para mim, se ficar, quero ter um grande ano em 2018. No momento só penso no Náutico. Outras situações deixo com o meu empresário", afirmou.

Falando apenas em pontos positivos, Rafael preferiu evitar entrar no assunto da discussão entre a relação do treinador Roberto Fernandes com o elenco alvirrubro, depois da declaração do atacante William de que o time não gostava do técnico. "O Roberto sempre me passa confiança. Apesar do estilo temperamental, era assim, não tenho do que reclamar. Nesse último jogo ele confiou em mim para jogar na lateral e eu pude dar o meu melhor. Nunca ouvi falar dessa história, e se ouvisse, não iria falar em uma coletiva. Tenho que falar aqui das minhas atuações, esse assunto não cabe aqui, compete ao treinador e seus jogadores", finalizou.

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