Presidente coral questiona: 'Quarta será assim novamente?'

Constantino Júnior prometeu apoio aos feridos e espera um menor planejamento em algo que considera 'recorrente'

por Renato Torres qui, 08/03/2018 - 01:29
Chico Peixoto/LeiaJáImagens Dezenas de tricolores foram atendidos pela equipe médica presente na Ilha Chico Peixoto/LeiaJáImagens

Confusão antes, durante e depois. Esse foi o retrato do caótico empate entre Sport x Santa Cruz pelo Campeonato Pernambucano. Nesta quarta-feira (7), o episódio mais marcante aconteceu justamente em um momento de alegria para os tricolores, após o gol de empate. Vários torcedores se acidentaram e se iniciou um tumulto sem fim, entre parte dos visitantes e a polícia militar. Para o presidente coral, era possível evitar as sequelas.

"Não quero apontar culpado, é um esforço coletivo. Estamos pedindo que haja planejamento para que não aconteça. Foi uma forma brutal. Pessoas indignadas, talvez esses nunca voltem a campo. Ninguém sai de casa para apanhar. É recorrente, toda vez acontece isso aqui na Ilha do Retiro. Imagina uma mãe que deixa o filho ir para o jogo e vai buscar no hospital com fraturas. Teremos outro clássico quarta que vem. Será assim de novo?", indagou Constantino Júnior.

Sem direcionar as críticas, Tininho questiona o espaço destinado aos torcedores do Santa que ficaram espremidos durante o tumulto. "Ali tem pais de família, amigos nossos, parentes com filho. O cara que vem aqui precisa ser respeitado. É um espaço muito curto. Se você sabe o número de ingressos visitantes, como não preparar efetivo e espaço para essas pessoas. É o que gera esse tipo de confusão", disse.

Além de prometer auxílio aos tricolores que foram hospitalizados, Constantino quer que o departamento jurídico do clube avalie o episódio para apontar as falhas de planejamento aos órgãos competentes. "Talvez isso não acontecesse com mais espaço. Todas as questões serão levadas ao nosso departamento jurídico para tratar com muito cuidado e levar isso para o TJD, a FPF. O clube vai dar assistência aos feridos, pois o futebol precisa trazer pessoas para junto, e não afastar", afirmou.

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