Edisson Brittes, o Juninho, à direita, e sua esposa, à esquerda Reprodução/Facebook/Allana Brittes

Um dos principais suspeitos de assassinar o jogador Daniel Corrêa afirmou, em depoimento à polícia, na última quarta-feira (7), que mentiu em sua fala. Edson Brittes, mais conhecido como Juninho, afirmou que a atitude foi para proteger os rapazes envolvidos no espancamento do atleta. 

Um dos rapazes que teria dado socos e chutes em Daniel é filho de um casal de políticos de São José dos Pinhais, no Paraná. O jovem estava na casa de Allana Brittes com seu irmão gêmeo, que de acordo com Juninho, não participou das agressões. 

O UOL Esporte teve acesso ao depoimento de Juninho, em que ele afirma que reuniu os rapazes em um shopping para combinar uma versão que os protegeria da acusação pelo crime. De acordo com o depoimento, Juninho afirmou que não saberia identificar qual dos dois irmãos teria contribuido com o espancamento. 

Confira trechos do depoimento divulgado pelo UOL Esporte: 

Juninho diz "que no domingo pediu para que Allana fizesse contato com (nomes omitidos pela reportagem), na intenção de protegê-los, 'colocando-os debaixo do braço', e por isso decidiu se reunir com eles e pediu para que Allana combinasse com eles um encontro no shopping São José, e esse encontro, deu-se na segunda-feira." 

"Disse a eles que 'chamaria na responsa e os livraria', que 'bateria no peito tudo, tirando os demais da pedrada', livrando-os de qualquer imputação."