Golpista conversa com uma das vitimas. Reprodução

Cinco mulheres registraram boletim de ocorrência na última semana em virtude de um golpe no WhatsApp. Um homem, que se apresentavam como funcionário do marketing de CSA, abordava torcedoras e pedia para que enviasse fotos de biquínis ou roupas íntimas para serem avaliadas como possíveis modelos do clube.

O acusado, agia tentando ludibriar os torcedores e apresentava um portfólio com imagens oficiais do clube. Ao UOL, a polícia civil disse que o celular utilizado pelo golpista está registrado em São Paulo e pode ser fruto de clonagem.

O delegado de crime cibernéticos, Thiago Prado confirmou os cinco boletins de ocorrências. O delegado disse também que a investigação pode durar cerca de três e salientou que nenhuma das vitimas chegou a enviar fotos ao acusado.

"Quando houver esse tipo de conversa, nós alertamos para ter cuidado e não enviar fotos deste tipo para qualquer pessoa. Os criminosos usam isso para extorquir a vítima no futuro. Caso não consigam o que é desejado, divulgam as fotos na internet", comentou o delegado responsável pelo caso.

O CSA se pronunciou sobre o caso através do seu presidente, Rafael Tenório. Rafael disse que o “golpista não passa de uma pessoa que não tem nada melhor pra fazer e quer prejudicar o time” e afirmou abrir investigação interna por considerar as informações passados pelo acusado, restrita.

O gerente de marketing do clube comentou que nenhum tipo de seleção feita pelo clube através do WhatsApp e que todas campanhas realizadas pelo clube são divulgadas nas redes sociais do CSA.