Mané: "Para que 20 ferraris? Eu prefiro construir escolas"

Jogador é conhecido por suas ações beneficentes no Senegal, seu país de origem

por Luan Amaral qui, 17/10/2019 - 11:48 Atualizado em: sex, 18/10/2019 - 12:23
Reprodução/Facebook/BrasilLFC Mané tem um salário alto, mas as cifras não parecem iludir o jogador que não esquece suas raízes Reprodução/Facebook/BrasilLFC

O craque do Liverpool, e da seleção do Senegal, Sadio Mané, é conhecido por seus gols, mas também por suas ações beneficentes. Em uma entrevista concedida ao site ‘TeleDakar’ Mané lembrou dos momentos difíceis vividos por ele na sua infância.

Não é novidade que Mané tem essa preocupação em ajudar principalmente as pessoas da sua região no Senegal. No período de férias é comum ver o atleta visitando as benfeitorias que ele já realizou.

“Construí escolas, um estádio, proporcionamos roupa, sapatos e alimentos para pessoas em extrema pobreza. Além disso, dou 70 euros por mês a todas as pessoas em uma região muito pobre de Senegal para contribuir com sua economia familiar”, ressaltou em entrevista atribuída a publicações como o Tele Dakar e o Canal + Sport Afrique, que cobriram jogos da seleção senegalesa na data Fifa, e repercutida nesta quinta-feira (17), por grandes veículos de comunicação do Brasil, como a ESPN e a Veja e também em europeus, como o espanhol Marca e português Record.

Sendo um dos pilares do atual campeão das Liga dos Campeões, Mané tem um salário alto, mas as cifras não parecem iludir o jogador que não esquece suas raízes: “Para que quero dez Ferraris, 20 relógios com diamante e dois aviões? O que faria isso pelo mundo? Eu passei fome, trabalhei no campo, joguei descalço e não fui ao colégio. Hoje posso ajudar as pessoas. Prefiro construir escolas e dar comida ou roupa às pessoas pobres”, completou.

Erramos - No título da nossa matéria sobre a repercussão da entrevista, citamos que Mané teria dito que não precisava de 20 ferraris. Na frase que circulou o mundo, no entanto, ele diz que não precisa de 10 ferraris e 20 relógios.

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