Atacantes do Santa Cruz vivem seca de gols pós-pandemia

Dos setes jogos da equipe desde o retorno do futebol quatro foram 0 x 0

por Luan Amaral seg, 10/08/2020 - 17:20
Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo Dos setes jogos da equipe desde o retorno quatro foram 0x0 Rafael Bandeira/LeiaJáImagens/Arquivo

Se antes da parada do futebol o Santa CRuz vivia um momento, até certo ponto tranquilo, o retorno das atividades acabou mudando um pouco o cenário no clube. Eliminação na Copa do Nordeste e o vice no estadual, perdendo para o Salgueiro, pesam negativamente. Outro detalhe que interfere diretamente nos resultados da equipe é a falta de gols. São apenas quatro em sete jogos.

E piora. Depois que Pipico marcou duas vezes contra o Sport, na última rodada da primeira fase do estadual, nem ele, nem qualquer outro atacante balançou as redes. Contra o River-PI, na Copa do Nordeste, o 1 x 0 foi com um gol de Paulinho (volante). Danny Morais (zagueiro) marcou no empate contra o Salgueiro no jogo de ida da final. De resto. quatro 0 x 0: contra Náutico, Confiança, Salgueiro e, no sábado (8), na estreia da Série C, contra o Paysandu. 

 

Na coletiva após o jogo contra o Papão, o LeiaJá questionou o treinador Itamar Schulle sobre a situação. O técnico reconheceu de que fato a seca de gols é um problema. "Não temos feitos muitos gols, os números mostram isso". Entretanto o treinador ressaltou que no apanhado geral do ano o Santa Cruz mantém média de 1 gol por jogo. O que se comprova. São ao todo 22 jogos e 26 gols: "Isso as vezes é suficiente para ganhar jogo", disse. 

"Claro que a gente precisa evoluir. É treinamento, não tem que chegar e tentar algo mais, existe treinamento, repetição, chutes, finalização da direita, finalização da esquerda, cruzamento da direita, cruzamento da esquerda...", ressaltou Itamar. 

COMENTÁRIOS dos leitores