Direção da NBA confirma adiamento dos playoffs de hoje
Partidas não vão mais acontecer por conta do boicote dos jogadores
A direção da NBA confirmou no início da tarde desta quinta-feira que os três jogos marcados para esse dia pelos playoffs não vão mais acontecer por conta do boicote dos jogadores, que foi uma forma de apoiar os novos protestos antirracistas, reavivados depois que a polícia do estado de Wisconsin atirou sete vezes pelas costas em Jacob Blake, um homem negro, no último domingo.
O anúncio da NBA aconteceu através de um comunicado oficial de Mike Bass, vice-presidente executivo da liga, divulgado nas redes sociais e no site oficial. "Os jogos pelos playoffs de hoje (quinta-feira) não acontecerão como programados. Nós estamos esperançosos em retomar as partidas na sexta-feira ou no sábado. Haverá um encontro por videoconferência nesta tarde entre o grupo de jogadores da NBA e representantes dos 13 times que estão em Orlando, além de responsáveis pela NBA, para discutir os próximos passos", informou.
Nesta quinta-feira, as partidas que seriam realizadas são: Toronto Raptors x Boston Celtics, pelo jogo 1 das semifinais da Conferência Leste; Utah Jazz x Denver Nuggets e Dallas Mavericks x Los Angeles Clippers, ambos pelo jogo 6 da primeira rodada do Oeste. Na quarta, os adiamentos foram dos duelos Milwaukee Bucks x Orlando Magic, Los Angeles Lakers x Portland Trail Blazers e Houston Rockets x Oklahoma City Thunder.
Mas esse anúncio da NBA não diminuíram os protestos dos jogadores. O astro LeBron James, dos Lakers, perdeu a paciência e abriu "guerra" contra o presidente Donald Trump. Ele escreveu uma nota nas redes sociais na qual pede menos palavras e mais "ação", além de convocar as pessoas para que votem nas eleições presidenciais de 3 de novembro - voto nos Estados Unidos é opcional - em busca de "mudança", claramente se posicionando contra o atual comandante do país.
"Mudança não acontece apenas com palavras. Acontece com ação e precisa acontecer agora. Crianças e comunidades em todo o país, cabe aos Estados Unidos fazerem a diferença. Juntos. É por isso que o seu voto é mais do que um voto", disse o maior nome do basquete na atualidade.