O Paysandu enfrentou na quarta-feira (20), no estádio da Curuzu, em Belém, o time do Penarol-AM e venceu com uma goleada de 6 a 0. O clube entrou em campo com o time reserva e liderado pelo auxiliar técnico Wilton Bezerra, que assumiu o comando da equipe logo após a queda de Roberto Fonseca.

A vitória expressiva deu uma confiança a mais para os bicolores, que não vivem um bom momento no quadrangular de acesso à série B. Em três partidas disputadas pelo grupo A que garante o acesso à próxima divisão, o time alviceleste somou apenas dois pontos, e é o último colocado.

Os gols bicolores foram marcados por Ruy Franco, que balançou as redes duas vezes, Laércio, Rafael Grampola, Tcharlles e Thiago Santos. Agora o Paysandu enfrenta o Castanhal, que venceu o São Raimundo por 2 a 0, com gols de um velho conhecido da torcida bicolor, Leandro Cearense.

De acordo com o técnico Wilton Bezerra, a equipe teve uma postura diferente, que foi trabalhada ao longo da semana, o que garantiu o bom resultado no confronto. O comandante disse ,ainda, que a partida serviu para testar novas peças que podem ajudar na sequência da temporada.

Em situação complicada no Campeonato Brasileiro da Série C, o Paysandu tem a obrigação de vencer o próximo confronto contra o Ituano. “A mudança é de conceito e comportamento. O mais importante é a confiança, o comportamento diferente e a atitude que precisamos ter e que não vinha acontecendo nos últimos jogos. Isso é o que temos trabalhado e é o nosso maior foco”, assinalou o treinador.

O interino comentou ainda sobre as oportunidades dadas para os jogadores que tiveram pouco espaço nessa temporada. “A nossa intenção era dar ritmo e confiança para os atletas que vinham tendo pouco espaço para jogar. O objetivo foi alcançado, não por conta do placar expressivo, mas sim com o rendimento de alguns jogadores que com certeza vão nos ajudar em busca do acesso à série B”, completou.

A partida de sábado (23), contra o Ituano, às 17 horas, na Curuzu, define se o time bicolor continuará na disputa pelo acesso.

Por Rodrigo Moraes.