ASA se mostrou adaptado às péssimas condições do campo e venceu Rudney Melo

Se dentro do Arruda o ASA já havia batido o Santa Cruz, a dose se repetiu no estádio Municipal de Arapiraca. O time da casa se adaptou mais rapidamente às péssimas condições do gramado e conseguiu impor seu ritmo e abrir o placar, segurar o ímpeto coral após ficar com um jogador a menos e matar o jogo em um contra-ataque no fim do segundo tempo.

O ASA começou amassando o Santa. Com o campo esburacado, o time alagoano tentava as bolas longas, nas costas da defesa. Se não foram muitas as chances claras construídas, os donos da casa também não deram espaço para o ataque tricolor, que deixou o goleiro adversário como mero espectador.

Nas bolas paradas, o meia Anderson Feijão mostrou por que veste a camisa 10. Na primeira, ele carimbou a trave de Jefferson. Depois, aos 28, cobrou o escanteio que Ermínio desviou e Benne completou para o fundo das redes.

Os pernambucanos chegaram a reagir depois que ficaram com um homem a mais, com a explusão de Roger Gaúcho. Com dois centroavantes, Rafael Furtado e Raphael Macena, Martelotte tentou, mas não conseguiu empatar.

Anderson Ceará ainda se meteu em uma confusão e foi expulso, acabando com a vantagem numérica do Santa Cruz.

Os tricolores foram castigados nos minutos finais com mais um gol, que classificou o time de Alagoas.

Agora, o time de Martelotte precisa vencer o Lagarto, na última rodada, para cravar a ida ao mata-mata. Uma coisa já é certa. O Santa não atingirá mais o G2 e, com isso, caso se classifique, jogará a segunda partida do primeiro confronto eliminatório, fora de seus domínios.