Allan Aal reconhece problemas no setor ofensivo do Náutico

Timbu não saiu do empate sem gols diante da Maguary

por Felipe Holanda seg, 22/01/2024 - 15:56
Júlio Gomes/LeiaJá Allan Aal comanda o Náutico na beira do campo Júlio Gomes/LeiaJá

Apesar de ter a melhor defesa do Campeonato Pernambucano, com nenhum gol sofrido, o Náutico vem encontrando dificuldades em seu sistema ofensivo. Déficit que ficou escancarado no empate em 0 x 0 diante da Maguary, nesse domingo (21), nos Aflitos, pela terceira rodada do Campeonato Pernambucano.

Diante deste cenário, o comandante alvirrubro, Allan Aal, admitiu os problemas no ataque, mas adiantou que a equipe segue em evolução.

“O maior pecado foram as finalizações. Tivemos a oportunidade de abrir o placar com cinco minutos e não conseguimos. Foi praticamente o jogo de uma equipe só. Tivemos 14 finalizações, mas apenas seis com efetividade. Precisamos melhorar nesse quesito. A gente precisa ter mais tranquilidade nas tomadas de decisão e assumir mais o risco de entrar na área e buscar o gol. Detectamos tudo isso. As finalizações são muito pulverizadas. Também entra a questão do peso emocional e físico", iniciou.

“É saber aceitar a crítica do torcedor. Temos muito tempo no futebol e sabemos que essa mágoa, essa ansiedade é muito mais do que pelo que foi feito em anos anteriores do que agora. Tem que saber dar a resposta da melhor maneira, que é ganhando os jogos. Mas a gente está em processo de evolução. Se for analisar, alguns atletas estão até em final de pré-temporada. Eles podem e vão render muito mais. Nosso time se mantém organizado, variando as jogadas, mas a gente precisa evoluir desportivamente", concluiu.

O Náutico volta a campo na próxima quarta-feira (24), quando visita o Central, em Caruaru. O duelo é válido pela quarta rodada e quem vencer liderança o Campeonato Pernambucano de 2024. Enquanto a Patativa tem nove pontos, o Timbu soma sete.

“Vejo a competição equilibrada. Não vejo qualquer equipe destoando tecnicamente ou controlando completamente. Agora vamos enfrentar um adversário com característica diferente, de querer propor o jogo. Isso pode ser benéfico para nós”, comentou Aal.

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