IML do Recife tem cinco dias para normalizar situação

Foi estabelecido o prazo de cinco dias para que a situação seja normalizada

por Naiane Nascimento qui, 03/03/2016 - 19:02
Victor Soares/LeiaJáImagens/Arquivo Corpos já começaram a ser retirados desde a última quarta (2) Victor Soares/LeiaJáImagens/Arquivo

Mau odor nos arredores, corpos além da capacidade e câmara fria quebrada. Este foi o cenário encontrado no Instituto Médico Legal (IML) por conta da falta do funcionamento dos equipamentos que mantêm os corpos em conservação. 

De acordo com a promotora de Justiça Ivana Botelho, após uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (3), foi apresentado pela Secretaria de Defesa Social (SDS) notas de compras de compressores e termostatos para o conserto da câmara fria do Instituto. 

Ainda, segundo Botelho, o problema foi agravado por haver um problema no contrato com a empresa responsável por recolher os corpos desta unidade, por conta disso, a capacidade de alocação foi superada e somada à quebra da câmara, o odor fétido e as más condições foram registrados. 

Após a reunião, a Vigilância Sanitária do Recife se prontificou a buscar uma empresa para realizar o aluguel das peças quebradas até que as novas cheguem. Por conta disso, foi dado pelo MPPE um prazo de cinco dias para que seja informado se as peças utilizadas são novas (prioridade) ou alugadas, mas que neste período o problema já esteja normalizado, tanto em relação à superlotação da câmara quanto ao odor. 

Caso as medidas não sejam cumpridas, serão verificados os motivos do não cumprimento e as medidas cabíveis serão tomadas. 

Botelho informa que os serviços do IML permanecem funcionando e parte dos corpos já começaram a ser retirados desde a última quarta-feira (2), o que deve amenizar os problemas encontrados.      

 

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